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O mês de outubro traz campanhas de conscientização do câncer de mama e, apesar de muitas pessoas buscarem incorporar hábitos de prevenção dessa e de outras doenças em suas vidas, uma parte básica da rotina de todos pode trazer o risco do desenvolvimento desse tipo de câncer – o uso de produtos de limpeza.

 

Poucas pessoas sabem que algumas das substâncias que compõe produtos de uso cotidiano podem causar danos ao organismo. Assim, elas podem estar se protegendo ao adotarem uma alimentação saudável, a prática de exercícios físicos e outras atitudes preventivas, mas ao mesmo tempo elas se colocam em risco através do uso desses produtos.

 

As toxinas são armazenadas na gordura do corpo, o que faz com que as mulheres sejam mais suscetíveis a esses danos. Elas naturalmente possuem mais células de gordura do que os homens.

 

“Milhares de químicos são colocados em produtos convencionais para o lar para criarem fragrâncias. Quanto mais gordura você tiver, mais químicos você terá no seu corpo”, explica Jeanne Rizzo, do Breast Cancer Fund dos Estados Unidos.

 

A comunidade médica destina uma grande parte dos seus recursos para a descoberta de novos tratamentos e para a cura do câncer. Rizzo defende que, em grande parte, a própria sociedade pode ser a causadora dessa doença, e que a prevenção seria mais eficiente.

 

“É um ciclo muito vicioso. Nós precisamos focar a pesquisa na prevenção. Uma mudança de paradigma é criticamente (necessária)”, ela diz.

 

Outra medida interessante seria que os fabricantes fossem obrigados a declarar que os produtos incluem substâncias nocivas. Dessa forma os consumidores estariam cientes dos riscos que correm e poderiam fazer escolhas mais benéficas para si mesmos e suas famílias.

 

 Fonte: Metro US

tomateUm estudo feito na Finlândia apontou que, num grupo de mil homens monitorados por 12 anos, aqueles que tinham maior índice de licopeno no sangue tiveram menor incidência de acidente vascular cerebral (AVC).  O trabalho será publicado nesta terça-feira, 9, na edição impressa do jornal científico “Neurology”, da Academia Americana de Neurologia.

 

O antioxidante licopeno é responsável por dar a cor avermelhada ao fruto. A investigação científica mostrou que homens com uma quantidade mais alta de licopeno no sangue tiveram 55% menos chances de sofrer um AVC do que aqueles que apresentaram níveis mais baixos. A estimativa foi apresentada por pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental, localizada em Kuppio.

 

A pesquisa envolveu 1.031 homens na Finlândia, com idades entre 46 e 65 anos. O nível de licopeno no sangue foi testado no início do estudo e acompanhado durante 12 anos. Durante este período, 67 homens sofreram um AVC.

 

A partir deste número, os cientistas separaram 517 homens em dois grupos: aqueles com níveis mais baixos de licopeno e os que tinham os níveis mais altos. Do grupo que apresentou as taxas menores do antioxidante no sangue, 25 sofreram um AVC. Já no grupo oposto, apenas 11 tiveram registro de derrame cerebral.

 

De acordo como autor do estudo, Jouni Karppi, a pesquisa se soma a outras evidências de que uma dieta rica em frutas e vegetais está associada a um menor risco de AVC. Segundo ele, os resultados fortalecem a recomendação de que as pessoas devem consumir mais de cinco porções de frutas e vegetais diariamente.

 

 

G1

O ganhador do Nobel de Medicina de 2012 Shinya Yamanaka, que dividiu o prêmio com o britânico John B. Gurdon, alertou pacientes nesta terça-feira, 9, sobre as "terapias com células-tronco" não comprovadas que são oferecidas em clínicas e hospitais de vários países. Segundo o pesquisador japonês, essas técnicas são altamente arriscadas e exigem precaução das pessoas.

 

Além disso, a internet está repleta de propagandas que prometam curas com células-tronco para qualquer doença – como diabetes, esclerose múltipla, artrite, problemas de visão, Alzheimer, Parkinson e até lesões na coluna vertebral –, em países como China, México, índia, Turquia e Rússia.

 

"Esse tipo de prática é um problema enorme, é uma ameaça. Muitas das chamadas terapias com células-tronco estão sendo conduzidas sem nenhum dado, usando animais com checagens pré-clínicas de segurança", disse Yamanaka, que é professor na Universidade de Kyoto.

 

"Os pacientes devem entender que, se não houver dados pré-clínicos sobre a eficiência e a segurança do procedimento que ele ou ela esteja submetido, pode ser muito perigoso", disse o pesquisar à Reuters durante entrevista por telefone. Yamanaka e Gurdon compartilharam o Prêmio Nobel de Medicina pela descoberta de que células adultas podem ser reprogramadas para voltarem a ser células-tronco, as quais, por sua vez, podem se transformar em qualquer tipo de tecido do corpo.

 

"Espero que pacientes e pessoas leigas entendam que há dois tipos de terapias com células-tronco. Uma é a que estamos tentando estabelecer, unicamente baseada em dados científicos. Temos conduzido trabalhos pré-clínicos, experimentos com animais, como ratos e macacos", afirmou o cientista.

 

Yamanaka, que chamou as células-tronco que ele criou de "células-tronco pluripotentes induzidas" (iPS), espera ver os primeiros testes clínicos em humanos em breve.

 

"Há muitas pesquisas promissoras acontecendo", disse.

 

Reuters

Uma análise de sangue pode ajudar a diagnosticar o câncer de próstata, já que permitiria aos médicos rastrear a marca genética que o tumor deixa sobre as células afetadas, informou nesta terça-feira a revista médica "The Lancet Oncology". Com este teste, os pesquisadores podem observar se os genes do paciente sofreram alguma alteração atribuível à presença de um tumor de próstata, uma doença que em muitas ocasiões demora anos para manifestar seus sintomas.

 

Na atualidade, os médicos realizam uma biópsia para determinar a agressividade do tumor, mas os cientistas esperam que no futuro este tipo de análise proporcione dados mais precisos que a biópsia. Uma equipe de cientistas do Institute of Cancer Research de Londres fez este teste em 94 pacientes e foi capaz de dividi-los em vários grupos a partir dos resultados da análise. Os pesquisadores conseguiram assim diferenciar o grupo de pacientes com pior previsão e maior mortalidade, que sobreviveram nove meses em média em comparação com os 21 meses dos demais participantes do estudo.

 

O teste voltou a ser aplicado depois em outros 70 pacientes, e foram encontrados nove genes com os quais identificar com precisão àqueles que tinham menos probabilidade de sobreviver ao câncer. Nos Estados Unidos, cientistas do Dana-Farber Cancer Institute e do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center averiguaram uma análise similar, também para casos de câncer de próstata, e descobriram seis genes com os quais dividir os pacientes em dois grupos segundo o nível de gravidade.

 

Segundo Malcolm Mason, pesquisador da organização beneficente britânica Cancer Research UK, estes resultados são "importantes" porque a análise não só ajudará a identificar os pacientes com pior previsão, mas servirá para escolher o tratamento mais eficaz para cada um deles.

 

EFE