Trabalhar mais que 8 horas por dia também pode aumentar o risco de ataque cardíaco, de acordo com novo estudo.
Constatou-se que, muitas vezes, quando o funcionário faz horas extras as chances de ter um derrame aumentam, segundo o site Daily Mail.
Os investigadores acreditam que uma combinação de estresse, aumento da pressão arterial e dietas pouco saudáveis podem levar as pessoas a um problema cardíaco prematuro.
O estudo feito por uma equipe de cientistas do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional sugeriu que trabalhar mais que 11 horas por dia, levantou os riscos de doenças cardíacas em 67%.
Em um relatório sobre as conclusões do estudo, a Dra. Marianna Virtanen disse:
— Há vários mecanismos possíveis que podem estar subjacentes a associação entre longas horas de trabalho e doenças cardíacas. Uma delas é a exposição prolongada ao estresse psicológico.
Outros mecanismos também podem ser considerados como o aumento dos níveis de cortisol, maus hábitos alimentares e a falta de atividade física, devido ao tempo restrito para o lazer.
Em 2009, a mesma equipe descobriu que trabalhar demais aumentou o risco de demência.
O uso regular de analgésicos, incluindo ibuprofeno e paracetamol pode aumentar o risco da perda auditiva em mulheres, de acordo com um estudo.
Cientistas de Boston, Massachusetts, analisou dados de 62.261 mulheres com idade de 31 a 48 anos, de acordo com o site Daily News.
Este estudo, que durou 14 anos (1995-2009) teve, ao seu final, 10.012 mulheres em que uma em cada seis relatou a perda de audição.
Os pesquisadores concluíram que as mulheres que usaram ibuprofeno dois ou três dias da semana, mostraram um aumento de 13% em perda auditiva.
Além disso, a equipe relatou que aquelas que tomaram paracetamol mostraram um risco de 11% do problema. Este mesmo subiu para 21% entre as mulheres que tomaram o medicamento de quatro a cinco dias por semana.
A pesquisadora chefe Sharon Curhan explica:
— A perda da audição pode ocorrer pelo fato desses anti-inflamatórios reduzirem o fluxo de sangue para a cóclea (porção do ouvido interno) e, assim, prejudicar a sua função.
Sharon também disse que caso a mulher sinta a necessidade de tomar esses remédios, é necessário consultar um médico para discutir os riscos e benefícios destes.
Os pesquisadores notaram, durante o estudo, que não há uma relação entre o uso de aspirinas e a perda auditiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o início da perda auditiva em adultos é a sexta doença mais comum em países de alta renda.
Pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém dizem que uma dieta rica em gordura em horários controlados pode emagrecer. A prática também pode fazer com que o metabolismo não acumule a gordura ingerida e, sim, utilize-a para produzir energia. O estudo foi conduzido pelo Instituto de Bioquímica, Ciência da Alimentação e Nutrição da universidade e divulgado na publicação científica da Federação de Sociedades Americanas de Biologia Experimental (Faseb, na sigla em inglês).
'Aperfeiçoar o metabolismo pelo agendamento cuidadoso das refeições, sem limitar o conteúdo do cardápio diário, pode ser usado como ferramenta terapêutica para prevenir a obesidade nos humanos', afirmou professor Oren Froy, que conduziu o estudo.
Pesquisas anteriores afirmavam que alimentar mamíferos com uma dieta rica em gordura prejudica o metabolismo e leva à obesidade. No entanto, os cientistas israelenses queriam determinar o efeito de combinar os alimentos gordurosos com um controle rígido do horário e da duração das refeições.
A hipótese estudada era a de que comer sempre na mesma hora regularia o relógio biológico e reduziria os efeitos da gordura que, em circunstâncias normais, causaria obesidade.
Aproveitamento da gordura
Para comprovar a teoria, os pesquisadores alimentaram quatro grupos de ratos com dietas muito ou pouco gordurosas durante 18 semanas.
No grupo de controle, os animais comiam alimentos ricos em gordura na mesma hora e durante o mesmo período de tempo todos os dias.
Os outros ratos foram divididos em grupos que comiam pouca gordura em horários fixos, pouca gordura sem horários fixos (na quantidade e frequência que escolhessem) e muita gordura sem horários fixos. Ao concluir o experimento, a equipe do professor Froy percebeu que todos os quatro grupos de ratos haviam engordado, principalmente os que comiam gordura sem horários fixos.
No entanto, os ratos que comiam gordura em horários controlados ganharam menos peso até do que aqueles que tinham ingerido pouca gordura, apesar de ambos terem consumido a mesma quantidade de calorias totais.
Os ratos com horários controlados também desenvolveram um estado metabólico especial, em que as gorduras ingeridas não eram acumuladas, e, sim, utilizadas pelo organismo para produzir energia os períodos entre as refeições.
Prestar atendimento de qualidade ao paciente através de uma conjuntura de programas de apoio à saúde. É nesse critério que foram criadas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), um projeto para solucionar problemas históricos da saúde e de atendimento médico-hospitalar em todo o Brasil. No Piauí, os primeiros municípios atendidos serão: Bom Jesus, Floriano, Oeiras, Piripiri, Picos, Parnaíba, São Raimundo Nonato, Teresina e Uruçuí.
Em São Raimundo Nonato e Oeiras as obras foram concluídas, o próximo passo é o aparelhamento das Unidades. De acordo com Christianne Leal, coordenadora de UPAs no Piauí, o cronograma de inaugurações das obras segue até dezembro. “Estamos construindo unidades de Norte a Sul do Estado, temos propostas para outros municípios, vamos cumprir o calendário de entrega dessas unidades e trabalhar para trazer novas UPAs”, disse.
As UPAs funcionam 24 horas todos os dias da semana. O atendimento é focado no Acolhimento com Classificação de Risco, considerando a identificação do paciente que necessite de tratamento imediato, estabelecendo o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento em sala específica para tal atividade e garantindo atendimento ordenado de acordo com o grau de sofrimento ou a gravidade do caso.
O principal objetivo das UPAs é prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade.
As UPAs de acordo com o número de habitantes:
UPA de porte I: Abrange uma área de 50.000 a 100.000 habitantes. Possui 700 m² e atende de 50 a 150 pacientes por dia. Deve conter em seu quadro clínico dois médicos, sendo um pediatra e um clínico geral. A unidade possui, em média, de 5 a 8 leitos.
UPA de porte II: Abrange uma área de até 200.000 habitantes. Possuem 1.000 m² atendem até 300 pacientes. São necessários 4 médicos. O número de leitos pode chegar até 12.
UPA de porte III: Abrange uma área de 300.000 habitantes e atende cerca de 450 pacientes. No quadro de profissionais constam 6 médicos, distribuídos entre pediatras e clínicos gerais. Vinte leitos dão suporte aos pacientes.