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gravi copyA gravidez é um período de inúmeras mudanças físicas no organismo da mulher. Mesmo com os ajustes que o corpo faz, as dores lombares são uma realidade para a maioria das gestantes. De acordo com Luciana Flor Cardoso, responsável pelo Programa Gestante da Cia Athletica Anália Franco, em São Paulo, e personal trainer de gestantes, praticar atividades físicas ajuda a aliviar as dores nas costas e a manter a futura mãe saudável.

 

A gestante que gostaria de iniciar uma atividade física deve conversar com seu obstetra e pedir uma liberação para dar início às aulas. As academias só autorizam a matrícula de mulheres grávidas mediante a apresentação do atestado do médico.

 

Segundo Luciana, a academia monta o plano de exercícios de acordo com o estilo de vida que a mulher levava antes de engravidar. "Se já for uma mulher ativa, que fazia musculação e praticava exercícios, nós vamos limitar a intensidade das atividades, mas ela pode dar continuidade", afirma. "Além de diminuir o ritmo, vamos limitar a frequência semanal e faremos um rigoroso controle cardiovascular. E as atividades de impacto serão evitadas", conta Luciana.

 

É indicado que a gestante faça atividades que enrijeçam os principais músculos que serão muito utilizados durante a gravidez, como a musculatura dorsal e a região das pernas. De acordo com Luciana, o estímulo na musculatura dorsal é fundamental para o alívio dos desconfortos de coluna que o período pode proporcionar.

 

Caso a mulher não esteja habituada a praticar atividades físicas, o programa é o mesmo, mas em menor intensidade. Segundo a profissional, os médicos, na maioria das vezes só liberam atividades físicas após o terceiro mês da gestação. O primeiro trimestre é considerado de risco, por isso os cuidados são maiores no período.

 

Além de estimular a musculatura, o segundo pilar do programa para as futuras mães deve ser exercitar a parte cardiovascular, com caminhadas, uso da esteira e bicicleta. O alongamento é essencial para fechar o ciclo. É com ele que a gestante vai exercitar sua flexibilidade.

 

Para Luciana, a futura mãe deve estender o hábito de se exercitar ao longo da vida. "Praticar atividades físicas é sinônimo de bem-estar e saúde. A estética é consequência."

 

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Terra

rim copyO Ministério da Saúde está dando mais um passo para a expansão do transplante de rim no país. A partir de agora, todos os hospitais habilitados para realização da cirurgia poderão usar o medicamento imunoglobulina em pacientes que apresentarem rejeição do órgão após a cirurgia. Esta iniciativa possibilita uma rápida recuperação, além da melhoria na qualidade de vida do paciente. A medida consta da Portaria n° 666, que cria o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas – Imunossupressão no Transplante Renal, publicada nesta sexta-feira, 20, no Diário Oficial da União (DOU).

 

Outra novidade é a incorporação do exame C4d na tabela de procedimentos, que possibilita a identificação da rejeição aguda provocada por anticorpo no organismo do transplantado. Quando identificada, logo após a cirurgia, o paciente passa a ser medicado com imunoglobulina o que aumenta as chances do órgão transplantado se adaptar ao organismo do paciente. Para isso, o Ministério da Saúde destinará, anualmente, R$ 10 milhões a mais para aquisição do medicamento e para a realização do exame.

 

Segundo o secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, esta medida significa uma ampliação na assistência ao paciente que necessita desses serviços por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “Cerca de 30% dos transplantes de rim realizados podem apresentar rejeição. Quanto mais cedo identificarmos esse problema, melhor será a recuperação do paciente”, pondera.

 

O medicamento estará disponível a partir de agosto em toda rede, afirma o secretário. “Com a publicação do protocolo, serão tomadas as providências para inclusão do exame C4d na tabela do SUS e o fornecimento da imunoglobulina para os pacientes que apresentem falência ou rejeição de transplante de rim”, acrescenta.

 

TRANSPLANTE- Estima-se que para 2012, sejam realizados 5.236 transplantes de rim, no SUS, 15% a mais que em 2011 (4.553 procedimentos). Levando em consideração esse dado, calcula-se que 1.571 dos pacientes podem apresentar rejeição aguda ao órgão recebido.

 

A incorporação destas novas medidas possibilita aos pacientes o acesso ambulatorial ao medicamento e ao exame, garantindo maior eficácia do transplante.

 

INVESTIMENTOS – Em abril, o Ministério da Saúde aumentou em até 60% o repasse de recursos para ampliação do número de transplantes no SUS. O impacto para 2012 é de R$ 217 milhões.

 

Os hospitais que fazem transplante de rim ainda terão um reajuste específico de 30% para estimular a realização dos procedimentos e a redução do número de pessoas que aguardam pela cirurgia.

 

O valor pago para transplantes de rim de doador falecido sobe de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor passa de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil.

 

RECORDE – Em 2011, o Brasil atingiu recorde mundial de transplantes no sistema público de saúde. No ano passado, foram realizadas mais de 23 mil transplantes no Brasil. Com relação ao número de pessoas à espera de cirurgia, houve redução de 23% em 2011 em relação a 2010. Para o transplante de rim houve uma redução de 14%.

 

O Brasil, pela primeira vez, ultrapassou o número de 10 doadores por milhão de habitantes. Atualmente, a média é de 11,4 doadores por milhão. Em 2003 esse número era de cinco por milhão.

 

Entretanto, o secretário Helvécio Magalhães considera ser necessário ampliar o número de doadores e adotar medidas e ações para incentivar que os hospitais façam transplantes, criem políticas que beneficiem o paciente.

 

Ascom/MS

 

Os municípios que já estão com senhas ativadas no Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec), e aderiram ao Programa Saúde na Escola (PSE), já podem atualizar todas as informações no novo modelo de monitoramento do Ministério da Saúde.

 

O novo modelo de senha e cadastro de informações sobre o PSE está sendo repassado a todas as cidades do Piauí, através de nota técnica e e-mail, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), de modo a possibilitar a inserção de informações das ações executadas pelo município, nos componentes I, II e III do Programa Saúde na Escola, no ano de 2012, na aba da semana saúde na escola.

 

De acordo com a coordenadora estadual do PSE, Márcia Alcioneide, o novo modelo de monitoramento visa dar mais agilidade e eficácia no desenvolvimento das ações do PSE. “Esse programa é importante para os municípios, pois tem a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica, por meio de ações de prevenção, promoção, diagnóstico e recuperação da saúde, e formação à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino público básico”, destacou a coordenadora.

 

 

Ainda de acordo com a coordenadora, o monitoramento é feito pelo Ministério da Saúde, por meio da Sesapi, no âmbito das escolas e unidades básicas de saúde, realizado pelas equipes de saúde da atenção básica e educação de forma integrada.

 

As ações serão divididas em três etapas. O módulo de monitoramento está dividido em componentes, conforme o Termo de Compromisso: Componente I - Avaliação Clínica e Psicossocial, Componente II - Promoção e Prevenção à Saúde e Componente III - Educação Permanente.

 

Como atualizar o cadastro e senha

 

Para se cadastrar ao novo sistema, os gestores municipais precisam acessar a página do Simec na internet, solicitar o cadastro e ligar para o MEC, para que suas senhas sejam liberadas, pois será através delas que as senhas dos demais perfis serão liberadas.

 

Definidas as pessoas e suas atribuições, todas as equipes de saúde informadas no termo de compromisso deverão acessar o site: simec.mec.gov.br, no lado direito inserir CPF  e solicitar cadastro com o perfil saúde.

 

As equipes da saúde e da educação também deverão preencher a aba da Semana Saúde na Escola, que também deverá ser validado pelos diretores. As informações registradas só serão contabilizadas para o alcance das metas pactuadas pelos municípios após a validação pelos diretores.

 

A Sesapi também informa que está disponível no site www.dab.saude.gov.br, no link PSE/Destaques, os instrutivos com o passo a passo para todos os perfis. Quaisquer esclarecimentos a Sesapi estará à disposição nos telefones (86) 3216 3623 e 3216 3619 ou através do email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


sesapi

 

Enquanto a demanda pela vacina contra influenza continua alta nas clínicas particulares, o País inteiro deve receber mais 100 mil doses este ano. A informação é do médico Ricardo Cunha, responsável pelo setor de vacinas do laboratório Delboni. Ele acrescenta que, em muitas dessas unidades, não há mais imunizantes disponíveis.

 

Um dos laboratórios que fornece a imunização para o mercado privado brasileiro, a GlaxoSmithKline, informou que já distribuiu no País toda a quantidade que havia sido encomendada para o ano, o que totaliza mais de 1 milhão de doses. Em nota, a farmacêutica disse:

 

— Neste ano houve um aumento significativo da demanda do mercado privado, além das necessidades habituais, e, por causa disso, a vacina da GSK possivelmente encontra-se indisponível em alguns locais.

 

Quem garante a entrega das 100 mil doses para os centros privados nos próximos dias é o laboratório Sanofi Pasteur, que deve priorizar as regiões com maior incidência da gripe suína. A empresa afirma que aumentou em 30% o volume inicialmente previsto por causa da alta demanda.

 

Cunha observa que a corrida pela vacina começou há um mês, quando os casos de gripe passaram a ser divulgados.

 

— As pessoas se sensibilizam pelo risco.

 

Por outro lado, Estados como São Paulo e Rio de Janeiro não atingiram a meta de imunizar 80% da população de risco na campanha de vacinação, que terminou em 1.º de junho. Para a médica Rosana Richtmann, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), durante a campanha as pessoas não estavam convencidas da necessidade de se vacinar.

 

— É preciso entender a importância da prevenção. Não adianta sair correndo enquanto aos casos estão ocorrendo.

 

O ideal seria ter se vacinado em abril ou maio.

 

O diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, David Uip, observa que o organismo começa a produzir anticorpos cerca de duas semanas após a imunização.

 

— Quando o indivíduo toma na época em que há grande circulação do vírus e os sintomas começam logo em seguida, ele pode achar que a vacina não funciona ou que ela levou à gripe.

 

Pico

Na percepção de alguns infectologistas, o pico de casos de gripe já foi atingido. Uip avisa:

 — A impressão é que o número de casos está diminuindo.

 

A infectologista Michelle Zicker, do Hospital Beneficência Portuguesa, concorda.

— Estamos observando, nas duas últimas semanas, menos procura no pronto-socorro, menos suspeitas e menos solicitação de exames.

 

Apesar disso, quem ainda não foi vacinado ainda pode se beneficiar da imunização, de acordo com o médico Ícaro Boszczowski, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

— Se considerarmos que os casos se concentram até agosto, a pessoa ainda vai estar se protegendo em uma fase de grande transmissão de vírus.

 

Para quem não tomou a vacina, continuam valendo as medidas de prevenção amplamente divulgadas na pandemia de 2009. A infectologista Sumire Sakabe, do Hospital 9 de Julho, lembra que é preciso conter as secreções de espirros e tosses com um lenço descartável e lavar as mãos com frequência.

 

— É importante lembrar que nenhuma vacina oferece 100% de segurança. Mesmo quem tomou, deve adotar as medidas de prevenção.


Agência Estado

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