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Ter colesterol alto é algo bastante comum após os 40 anos, especialmente na faixa dos 50. É ainda mais frequente entre mulheres na menopausa — embora, em geral, elas tenham níveis mais baixos do que os homens.

Ainda assim, como meu médico de família me disse ao dar o diagnóstico, isso não é uma sentença, e sim uma oportunidade para ajustar hábitos e cuidar melhor de nós mesmos. Algo que, aliás, faz muito bem na nossa idade.

O primeiro passo: não entre em pânico Ao receber o diagnóstico de colesterol alto, a primeira coisa a fazer é não se desesperar. E isso depende muito da forma como o médico conduz a conversa. No meu caso, tudo foi muito bem explicado: o que é o colesterol e como podemos controlá-lo. Nesse sentido, encarar o colesterol alto como um sinal de alerta pode ser o empurrão necessário para rever como estamos cuidando do corpo. A maioria das mudanças que ajudam a reduzi-lo também aumentam a energia, melhoram a forma física e até o humor. E tudo isso é positivo quando pensamos em envelhecer com saúde.

O colesterol é uma substância essencial para o funcionamento do organismo, mas nem todos os tipos se comportam da mesma forma. Existem dois principais: o colesterol “bom” (HDL) e o colesterol “ruim” (LDL), cada um com uma função diferente no corpo.

A nutricionista María Valero, do Departamento de Endocrinologia e Nutrição do Hospital Universitário Dexeus, explica que o HDL ajuda a limpar as artérias, transportando o excesso de colesterol para o fígado, onde é eliminado. Essa ação protetora é fundamental para manter as artérias desobstruídas e reduzir o risco de doenças cardíacas. Já o LDL pode se acumular nas paredes das artérias, formando placas que as estreitam ou até bloqueiam, aumentando significativamente o risco de infarto ou AVC. É aí que está o perigo.

Quando os níveis de LDL estão altos — geralmente acima de 180–190 mg/dL — ou quando há outros fatores de risco associados, como hipertensão ou diabetes, os médicos costumam recomendar o início de um tratamento medicamentoso, conforme indicado pela Quirón Salud. O objetivo é evitar que o colesterol “ruim” continue subindo e comprometa a saúde cardiovascular no longo prazo. Mas e se o problema for o HDL baixo? Felizmente, existem formas de aumentar esse colesterol “bom”, como praticar exercícios regularmente e adotar uma alimentação mais saudável.

O que fazer para diminuir os níveis de colesterol

Reduza o consumo de gorduras saturadas. Elas estão presentes principalmente em alimentos de origem animal (como carnes, leite integral e derivados), além de bolos, doces e ultraprocessados.

Entre os alimentos que devem ser evitados, estão: carnes gordurosas (bovina, suína, pato, miúdos, embutidos, linguiças, patês), leite e iogurte integrais, queijos gordurosos, batatas fritas, doces, bebidas alcoólicas fortes, peixes marinados e defumados, além de óleos como os de palma e coco.

Também entram na lista molhos prontos, sorvetes muito cremosos, frituras e bebidas açucaradas. Os alimentos que podem ser consumidos com moderação incluem frutos do mar (preferencialmente uma vez por semana, evitando as cabeças), queijos magros, laticínios semidesnatados, carnes com menor teor de gordura (como cortes magros de porco, frango e cordeiro), embutidos com baixo teor de gordura, presunto tipo serrano, massas com ovos e doces caseiros preparados com leite desnatado.

Os alimentos recomendados são: frutas e vegetais (desde que preparados sem manteiga ou molhos gordurosos), peixes (preferencialmente brancos como merluza, linguado ou tamboril, ou oleosos como sardinha, salmão, atum, cavala e anchova), leite e iogurte desnatados, carnes magras (peru, frango, coelho e carne bovina magra), arroz, massas, grãos integrais, leguminosas e batatas.

Também são indicados os óleos vegetais (como os de oliva, girassol, soja ou milho), chás de ervas e água, com ou sem gás. Exercícios físicos são fundamentais para reduzir o colesterol Além de melhorar a alimentação, abandonar o sedentarismo é essencial. A Sociedade Espanhola de Cardiologia afirma que a prática regular de atividade física ajuda a diminuir o LDL e o risco cardiovascular.

Para quem ainda não tem o hábito de se exercitar, caminhar 30 minutos por dia é uma das formas mais acessíveis e eficazes de começar. A própria sociedade médica recomenda a caminhada, que traz benefícios a curto e longo prazo, como a melhora da pressão arterial, do controle de peso e o aumento do HDL. Segundo a instituição, cada aumento de 1.000 passos por dia está associado a uma redução de 15% na mortalidade por todas as causas. Um acréscimo de apenas 500 passos diários pode reduzir em 7% o risco de morte por causas cardiovasculares.

Deixar o elevador de lado e subir escadas, além de trocar o carro por caminhadas ou bicicleta, também contribui para a redução dos níveis de colesterol.

Seguindo essas orientações, é possível reduzir os níveis de colesterol naturalmente, antes que eles se tornem um problema maior. De quebra, você reduz o risco de doenças do coração e melhora seu condicionamento físico, o que é essencial para envelhecer bem. Ainda assim, o ideal é contar com acompanhamento médico, que poderá indicar as estratégias mais adequadas para o seu caso.

Minha Vida

Se você ainda acha que pressão alta é um problema exclusivo da terceira idade, prepare-se para mudar de ideia. A vida moderna, com suas demandas constantes de trabalho, relacionamentos e projetos pessoais, está levando cada vez mais pessoas na faixa dos 30 anos a desenvolverem hipertensão.

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O estilo de vida acelerado, somado a escolhas nem sempre saudáveis, pode colocar sua saúde cardiovascular em risco antes mesmo de você perceber.

A hipertensão ocorre quando a pressão atinge 140/90 mmHg ou mais, ou quando é necessário fazer uso de medicamentos para controlá-la.

  1. Sedentarismo e ganho de peso Se você passa a maior parte do dia sentado e não pratica atividades físicas regularmente, seu corpo sente as consequências. Sim, a falta de movimento pode elevar gradativamente sua pressão. Segundo a American Heart Association (AHA), cada hora extra sentado pode aumentar a pressão arterial em 0,06 mmHg (sistólica) e 0,20 mmHg (diastólica).

O que fazer? Incorpore exercícios aeróbicos, musculação ou treinos de alta intensidade (HIIT) à sua rotina. Pequenas mudanças, como subir escadas e caminhar durante o dia, já fazem diferença.

  1. Dieta desbalanceada Alimentos processados, ricos em gorduras trans e saturadas, como carnes vermelhas e industrializados, são vilões da pressão arterial. O excesso de açúcar também entra nessa equação negativa. Por outro lado, a falta de potássio, presente em frutas, vegetais e grãos integrais, também pode contribuir para o problema.

O que fazer? Priorize alimentos naturais e frescos, reduza o consumo de sal, açúcar e gordura e aposte em opções mais saudáveis para suas refeições diárias.

  1. Estresse e noites mal dormidas A pressão do dia a dia é um fator crítico. Se você vive estressado com o trabalho, prazos e problemas pessoais, seu corpo responde aumentando os níveis de pressão arterial. É ainda pior se você dorme pouco ou tem um sono de baixa qualidade. De acordo com a AHA, trabalhadores de turno noturno têm um risco maior de desenvolver hipertensão devido aos impactos negativos do sono irregular.

O que fazer? Encontre formas de relaxar! Pratique meditação, ioga ou apenas respire fundo e faça pausas ao longo do dia. Invista em uma rotina de sono saudável, dormindo entre 7 e 8 horas por noite.

  1. Fumo e álcool em excesso Se você fuma, seu corpo está exposto a substâncias químicas que danificam os vasos sanguíneos, dificultando a circulação e elevando a pressão arterial. O álcool, quando consumido em excesso, também prejudica o organismo, causando ganho de peso, alterações no sono e picos de pressão. Um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC) revelou que tanto bebedores moderados quanto pesados têm um risco maior de hipertensão do que aqueles que não bebem.

O que fazer? Se você fuma, considere buscar apoio para parar. Quanto ao álcool, moderação é a chave: limite-se a uma dose por dia (para mulheres) ou duas (para homens).

Como manter sua pressão arterial sob controle aos 30 anos: Monitore sua pressão regularmente com exames periódicos; Pratique atividades físicas pelo menos 150 minutos por semana; Alimente-se de forma equilibrada, evitando ultraprocessados e excesso de sal; Gerencie o estresse com técnicas de relaxamento; Priorize o sono e busque dormir de 7 a 8 horas diárias; Pare de fumar e procure programas de apoio; Beba com moderação e evite excessos. Cuidar da pressão arterial é manter um estilo de vida equilibrado e saudável. Por isso, pequenas mudanças hoje podem evitar grandes problemas amanhã. Seu coração agradece!

Outras dicas de Saúde na Catraca Livre O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), não afeta apenas crianças. Muitos adultos convivem com a condição sem sequer saberem, já que os sinais podem ser confundidos com traços de personalidade ou hábitos.

Catraca Livre

Foto: © Getty Images

 

Nesta segunda-feira, 14 de julho, a diretora geral do Instituto Afeto, Lorena Moema (à esquerda), e a neuropsicopedagoga Claudete Cardoso participaram de uma entrevista no Piauí Notícias, onde compartilharam detalhes sobre a implantação e funcionamento do Instituto em Floriano.

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Durante cerca de meia hora, elas abordaram:

  • A proposta do Instituto: oferecer atendimento humanizado e multidisciplinar em diversas áreas da saúde.
  • A equipe envolvida: composta por profissionais de psicologia, fisioterapia, nutrição, enfermagem e outras especialidades.
  • Os planos futuros: expansão dos serviços e fortalecimento do acolhimento à comunidade.

O Instituto Afeto foi aberto recentemente e já se destaca como um espaço de cuidado integrativo e acolhedor, pois de ser numa estrutura totalmente nova, conta com um grande número de profissionais. Veja a entrevista: 

Da redação

Embora os sintomas menstruais possam ser muito desconfortáveis para algumas mulheres, eles não se comparam à intensidade dos efeitos colaterais enfrentados durante a menopausa.

Desde o acúmulo persistente de gordura abdominal até as ondas de calor frequentes e o envelhecimento da pele, a lista de sintomas da menopausa parece interminável. No entanto, não cuidar do corpo nesse período de transição pode prejudicar seriamente a saúde — especialmente a do coração.

Um novo estudo publicado no periódico Menopause e citado pelo site Best Life aponta que mulheres na menopausa correm mais risco de sofrer um evento cardiovascular quando apresentam pontuação baixa no Life’s Essential 8 (LE8) — um sistema que avalia fatores e comportamentos de saúde cardíaca.

Segundo os pesquisadores, apenas uma em cada cinco mulheres nessa fase atinge pontuação considerada ideal no LE8.

O LE8 considera oito componentes: alimentação, prática de atividade física, exposição à nicotina, qualidade do sono, índice de massa corporal (IMC), níveis de colesterol, glicose no sangue e pressão arterial.

“Já havíamos demonstrado que a transição para a menopausa é um período em que o risco cardiovascular se acelera”, afirmou em nota o pesquisador sênior do estudo, Samar R. El Khoudary, professor de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Pittsburgh. “Este novo estudo reforça que esse também é um momento de oportunidade para que as mulheres assumam o controle da saúde do próprio coração.”

Pesquisas anteriores já haviam ligado a privação de sono — dormir menos de seis horas por noite — ao aumento no risco de doenças cardiovasculares. Um estudo de 2024 também mostrou que mulheres na pré-menopausa e no início da perimenopausa que dormem menos de sete horas e acordam com frequência à noite são mais propensas a sofrer AVC, infarto ou ataque cardíaco.

De acordo com as diretrizes do Life’s Essential 8, adultos devem dormir entre sete e nove horas por noite. Problemas no sono podem aumentar o risco de depressão, ansiedade, demência, doenças cardíacas, pressão alta, níveis elevados de açúcar no sangue e colesterol alto.

“Como as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre mulheres, os dados mostram a importância de intervenções médicas e mudanças no estilo de vida para melhorar a saúde do coração durante e após a menopausa”, concluiu El Khoudary.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram 2.924 registros de saúde de mulheres de meia-idade que participaram do Study of Women’s Health Across the Nation (SWAN). A saúde cardiovascular das participantes foi avaliada com base nos critérios do Life’s Essential 8, desde o início do estudo — por volta dos 46 anos — até os anos seguintes, ao longo da evolução da saúde de cada uma.

Os autores fizeram uma análise comparativa para verificar a incidência de doenças cardiovasculares subclínicas, como o espessamento da artéria carótida, além de eventos clínicos como infarto, AVC e até óbitos por outras causas.

Como era esperado, quanto melhor a pontuação no LE8, melhores eram os desfechos de saúde. No entanto, apenas 21% das participantes apresentaram pontuação considerada ideal. Pontuações mais baixas se associaram a um risco cardiovascular significativamente maior.

Entre os oito componentes do LE8, quatro se destacaram como os mais impactantes nos riscos cardíacos: glicemia, pressão arterial, qualidade do sono e uso de nicotina.

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