O médico Marcus Vinícius Malheiros Kalume aderiu à campanha internacional “Lots Of Socks”, que significa “Muitas Meias”, no Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março. A brincadeira envolve o uso de meias coloridas e, às vezes, com pés desiguais como alerta à necessidade de dar atenção às pessoas que têm essa condição.
“Foi um dia muito fez porque todos participaram e a integração foi total. É importante prestar atenção nas pessoas com Síndrome de Down para ampliar a inserção social e mostrar a necessidade de terem cuidados específicos”, disse.
Marcus Vinícius lembrou que o Hospital Clinicor adota todas as normativas da Política Pública da Pessoa com Deficiência. “Aqui há um tratamento diferenciado e humanizado para todos que nos procuram”, ressaltou.
A data de 21 foi escolhido internacionalmente para representar o movimento Down em referência à variação genética que caracteriza a síndrome: a trissomia que ocorre no cromossomo 21.
Alerta
Com base no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), foram notificados 1.978 casos de Síndrome de Down de 2020 a 2021. A prevalência geral da Síndrome no Brasil, neste período, foi 4,16 por 10 mil nascidos vivos.
Crianças, jovens e adultos com esta condição estão mais suscetíveis a problemas de saúde diversos, como doenças oculares, problemas de audição, excesso de peso, hérnias umbilicais, infecções, insuficiência cardíaca e renal.
A dificuldade de locomoção também está presente devido à fragilidade das articulações e do tecido muscular.
Há, ainda, a possibilidade de surgimento de doenças do aparelho digestivo, problemas circulatórios e disfunções endócrinas, daí a necessidade de acompanhamento médicos e de especialistas.
“Diante das características comuns às pessoas com Síndrome de Down, no Clinicor oferecemos várias possibilidades de acompanhamento e orientação para todos tenham qualidade de vida”, disse Marcus Vinícius Kalume.
Recomendações É importante ter uma rede de apoio para os cuidados das pessoas com Síndrome de Down.
Neurologista: para monitorar o desenvolvimento das funções cerebrais e cognitivas;
Cardiologista: para monitorar o sistema de hemodinâmica
Pneumologista: para acompanhar o aparelho respiratório
Fonoaudiólogo(a): para acompanhar e desenvolvimento dos aspectos relacionados à fala e à comunicação;
Nutricionista: para orientações sobre alimentação saudável, manutenção do peso e nutrientes importantes para prevenir doenças comuns para crianças com essa condição;
Pedagogo: para facilitar o processo de aprendizagem;
Psicólogo: para ajudar a lidar com as emoções e com as possíveis dificuldades relacionadas à inserção social.
O uso prolongado de telas é um dos fatores de risco para a saúde da coluna, mostra estudo financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e publicado na revista científica Healthcare.
Entre os fatores de risco está o uso de telas por mais de três horas por dia, a pouca distância entre o equipamento eletrônico e os olhos, a utilização na posição deitada de prono (de barriga para baixo) e na posição sentada. O foco do estudo foi a chamada dor no meio das costas (thoracic back pain, ou TSP).
Foram avaliados 1.628 estudantes de ambos os sexos entre 14 e 18 anos de idade, matriculados no primeiro e segundo ano do ensino médio no período diurno, na área urbana do município de Bauru (SP), que responderam a questionário entre março e junho de 2017.
Desses, 1.393 foram reavaliados em 2018. A pesquisa constatou que de todos os participantes, a prevalência de um ano foi de 38,4%, o que significa que os adolescentes relataram TSP tanto em 2017 quanto em 2018. A incidência em um ano foi de 10,1%; ou seja, não notificaram TSP em 2017, mas foram encaminhados como casos novos em 2018. As dores na coluna ocorrem mais nas meninas do que nos meninos.
“A diferença entre os sexos pode ser explicada pelo fato de as mulheres relatarem e procurarem mais apoio para dores músculo-esqueléticas, estarem mais expostas a fatores físicos, psicossociais e de stress, terem menos força do que os homens, apresentarem alterações hormonais resultantes da puberdade e baixos níveis de atividade física”, diz um dos autores do artigo, Alberto de Vitta, doutor em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com pós-doutorado em saúde pública pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu. Pandemia
TSP é comum em diferentes grupos etários na população mundial. Estima-se que afete de 15% a 35% dos adultos e de 13% a 35% de crianças e adolescentes. Com a pandemia do covid-19, crianças e adolescentes têm usado celulares, tablets e computadores por um tempo maior, seja para atividades escolares ou para o lazer. Com isso, é comum adotarem posturas inadequadas por tempo prolongado, causando dores na coluna vertebral.
O tempo gasto com dispositivos eletrônicos (por exemplo ver televisão, jogar videogames, utilizar o computador e smartphones, incluindo comunicações electrônicas, e-games, e internet) pode ser classificado da seguinte forma: baixo (menos de 3 horas/dia), médio (acima de 3 horas/dia até 7 horas/dia) e alto (acima de 7 horas/dia), considera o pesquisador.
Segundo De Vitta, é possível que a incidência da TSP tenha aumentado com a pandemia, mas ainda não há estudos. “Podemos supor que aumentou, devido à atividade escolar em casa, no entanto não há dados sobre isso. Estamos organizando um estudo multicêntrico que será realizado em cidades de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e do Rio Grande do Sul”, informou o pesquisador, que atualmente leciona e pesquisa no Departamento de Fisioterapia da Faculdade Eduvale de Avaré (SP) e no programa de pós-graduação em Educação, Conhecimento e Sociedade da Universidade do Vale do Sapucaí (Pouso Alegre, MG). Fatores
A TSP tem tratamento, diz o professor. “Há vários tipos de tratamentos como, por exemplo, a reeducação postural global, o pilates e a fisioterapia baseada em recursos eletrotermofototerapêuticos: ultrasom, laser, entre outros”.
Fatores de risco físicos, fisiológicos, psicológicos e comportamentais ou uma combinação deles podem estar associados à TSP. “As dores musculoesqueléticas, como na coluna torácica, lombar e cervical, são multidimensionais”, explica o pesquisador.
“Os fatores físicos (carteiras inadequadas, mochilas com peso acima do recomendado e outros), comportamentais (utilizar os equipamentos eletrônicos acima de três horas por dia, posturas inadequadas) e os fatores de saúde mental (sintomas emocionais, stress etc) estão associados a essas dores”.
A conjugação de físicos e comportamentais gera um aumento da força de compressão dos discos intervertebrais, levando à desnutrição dos discos, comprometendo a integridade do sistema músculo-esquelético, predispondo o indivíduo à fadiga e a níveis de dor mais elevados.
“Parece haver uma relação entre sintomas emocionais e manifestações físicas, como o aumento da secreção do cortisol hormonal e alterações na regulação hormonal do glândulas supra-renais, que geram efeitos inibidores sobre o sistema imunitário, a digestão e sintomas de desgaste corporal excessivo, cansaço, fadiga, dores musculares e articulares. Todos esses fatores estiveram relacionados aos dados das nossas pesquisas relacionadas às dores lombares, cervicais e torácicas em estudantes do ensino médio”. Puberdade precoce
A puberdade é um estado natural do corpo humano que, por consequência de alterações hormonais, tende a se apresentar a partir dos 8 anos de idade em meninas e 9 anos em meninos
Entretanto, as crianças estão entrando nessa fase cada vez mais cedo. Ganho de peso, consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e sedentarismo estão entre as principais causas. Mas, outro fator tem chamado a atenção dos pesquisadores.
De acordo com o resultado de uma pesquisa apresentada durante a 60ª Reunião Anual da Sociedade Europeia de Endocrinologia Pediátrica, a puberdade precoce pode estar sendo estimulada pela alta exposição às telas, como tablets e celulares.
“Estudos mostram que a luz azul das telas diminui a produção de melatonina, hormônio relacionado ao ciclo do sono. A menor produção de melatonina pode ser um sinal para o corpo de que já está na hora de entrar na puberdade. Além disso, o ganho de peso e a ansiedade que podem estar associados ao excesso no uso de telas também alteram a produção de determinados hormônios como a leptina e a serotonina, que podem ocasionar a puberdade de forma precoce”, explica a endocrinopediatra do Sabará Hospital Infantil, Paula Baccarini.
A especialista afirma que, devido ao isolamento durante o período pandêmico, as crianças passaram a se alimentar de forma menos saudável, gerando outros efeitos colaterais que também alteram os hormônios: “O estresse e a ansiedade também são fatores que podem adiantar o início da puberdade, somados ao sedentarismo, à piora do padrão alimentar e ao ganho de peso”, acrescenta. Rotina
O ideal é que a criança mantenha uma rotina com hábitos saudáveis de vida, com atividade física, sono adequado e alimentação natural, com consumo reduzido de produtos industrializados, o que naturalmente já reduz o tempo livre para uso de telas, aconselha a médica. “É importante lembrar que a criança aprende com o exemplo dos pais. Então, é fundamental que o controle do tempo de tela seja de toda a família e não apenas da criança,” completa.
Outras atividades podem ajudar a dimunuir esse tempo. “Criar rotinas como hábito de leitura, brincadeiras recreativas, jogos de tabuleiro, desenho, quebra-cabeças. Além disso, usar o fim de semana para reunir a família fora de casa, se possível em contato com o sol e a natureza podem ajudar”, sugere a endocrinopediatra.
Caso os pais identifiquem sinais de puberdade precoce - como aparecimento do broto mamário, desenvolvimento de pelos pubianos, crescimento acelerado, acne, eles devem procurar um endocrinologista pediátrico para fazer o diagnóstico, identificar a causa e avaliar a necessidade de tratamento.
“O tratamento é indicado nos casos em que a puberdade ocorre precocemente ou evolui em ritmo muito acelerado, com risco de a primeira menstruação acontecer cedo ou de ocorrer parada do crescimento antes da idade prevista, com perspectiva da criança crescer menos do que a previsão genética. Consiste em um tratamento hormonal que bloqueia a produção desses hormônios associados ao desenvolvimento da puberdade”, explica a especialista.
Uma vez iniciada a puberdade, não há como reverter o quadro, apenas tratar com o bloqueio puberal quando indicado, aponta a médica. “Por isso, a importância do estabelecimento de hábitos saudáveis de vida durante a infância, como forma de tentar reduzir o risco de a puberdade ocorrer precocemente. Importante dizer que essas mudanças do hábito de vida também estão relacionadas à diminuição de outras condições, como a obesidade”.
É considerada precoce a puberdade que surge antes dos 8 anos em meninas e dos 9 anos em meninos; e atrasada, a puberdade que tem início após os 13 anos em meninas e após os 14 anos, em meninos.
A médica considera o risco de adiantamento da menstruação e da parada precoce do crescimento, com prejuízo da altura final da criança, além dos riscos psicossociais associados à puberdade precoce. Se necessário, indicará tratamento para bloquear, por um tempo, o desenvolvimento puberal.
Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Indiana (EUA) desenvolveram um exame que permite diagnosticar a ansiedade. O teste, feito por meio da coleta de sangue, examina biomarcadores capazes de identificar o risco de alguém desenvolver ansiedade, a gravidade do quadro atual e quais as melhores abordagens terapêuticas para o tratamento.
O estudo foi publicado na terça-feira (7), no periódico científico Molecular Psychiatry.
“Muitas pessoas sofrem de ansiedade, que pode ser incapacitante e interferir na vida diária”, disse em comunicado o professor de psiquiatria Alexander Niculescu, autor do estudo.
Ele alega que a abordagem atual é a análise clínica, que direciona ao receituário medicamentoso. Porém, alguns fármacos podem gerar dependência e originar outros problemas.
"Queríamos ver se nossa abordagem para identificar biomarcadores sanguíneos poderia nos ajudar a associar as pessoas aos medicamentos existentes que funcionariam melhor e talvez fossem uma escolha não viciante”, completa.
Anteriormente, Niculescu foi o responsável por desenvolver exames de sangue para a detecção de dores, assim como de depressão, transtorno bipolar e transtorno de estresse pós-traumático, o último com métodos semelhantes aos utilizados para identificar a ansiedade.
O estudo foi realizado em três etapas, cada uma de forma independente: descoberta, validação e teste.
Os participantes fizeram coletas de sangue com intervalos entre três e seis meses ou sempre que ocorresse uma nova internação psiquiátrica.
Ao examinar os biomarcadores de RNA no sangue, os pesquisadores puderam identificar o estado atual de ansiedade dos pacientes e tratá-los com medicamentos e nutracêuticos (alimentos e suplementos que proporcionam benefícios à saúde), para mostrar como as diversas opções poderiam ser eficazes, com base em seu perfil.
“Além dos medicamentos, existem outros métodos para tratar a ansiedade, como terapia cognitivo-comportamental ou mudanças no estilo de vida. Mas ter algo objetivo como este teste, em que podemos saber qual é o estado atual de alguém, bem como seu risco futuro e quais opções de tratamento correspondem ao seu perfil, é muito poderoso para ajudar as pessoas”, afirma o pesquisador.
Ele diz que, com a possibilidade de mudanças dos biomarcadores individuais, o teste permitiria avaliar o risco de uma pessoa desenvolver níveis mais altos de ansiedade no futuro, bem como outros fatores que podem afetar sua ansiedade, como alterações hormonais.
Niculescu afirma que sua descoberta poderá ajudar a evitar as consequências da ansiedade, que, muitas vezes, ocasiona ataques de pânico, passíveis de ser confundidos com ataques cardíacos, e encaminhar os pacientes para um tratamento mais adequado a cada perfil.
O autor acredita que o novo teste possa ser combinado com os demais, também desenvolvidos por ele, para permitir uma visão mais abrangente do estado da saúde mental do paciente e de riscos, além de ter a possibilidade de usá-lo para desenvolver novos tratamentos para ansiedade mais direcionados a biomarcadores individuais.
A origem do Sars-CoV-2, o vírus que causa a Covid, há muito tempo é um tema de debate acalorado. Enquanto muitos acreditam que o Sars-CoV-2 se espalhou para humanos a partir de um animal no Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, outros argumentaram que o vírus vazou acidentalmente de um laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan.
Na semana passada, houve intensa atividade em torno do surgimento de novos dados relevantes para esta questão. Em particular, surgiram relatos de que as origens da pandemia podem estar ligadas a cães-guaxinim que estavam sendo vendidos ilegalmente no mercado. A empolgação resultou de uma reanálise dos dados brutos gerados como parte das investigações oficiais sobre o papel do mercado no surto.
A equipe de cientistas internacionais que trabalha nesta reanálise (da América do Norte, Europa e Austrália) alertou a OMS (Organização Mundial de Saúde) e discutiu o tema num artigo publicado no The Atlantic. E os próprios cientistas já divulgaram um relatório sobre o assunto, trazendo mais detalhes.
Então, o que podemos fazer com suas descobertas? Esse desenvolvimento mudará o curso do debate em andamento? Vamos dar uma olhada. Em janeiro de 2020, escrevendo sobre o surgimento do que hoje chamamos de Sars-CoV-2, afirmei a importância de entender como essa pandemia começou.
Continua sendo importante determinar as origens do vírus porque esse conhecimento pode nos ajudar a impedir a ocorrência da próxima pandemia.
Mesmo no início de 2020, ficou claro que a cidade central chinesa de Wuhan (uma grande metrópole e centro de viagens) era o epicentro do surto.
Dentro de Wuhan, o mercado de frutos do mar de Huanan se destacou, pois estava associado a muitos – mas não a todos – os primeiros casos. De fato, o mercado foi fechado em 1º de janeiro de 2020, os animais foram abatidos e o local foi desinfetado.
Surgiram suspeitas devido ao papel que o comércio e os mercados de animais desempenharam no surgimento do vírus Sars-CoV-1 intimamente relacionado (que causou Sars, um surto generalizado de doença respiratória viral) quase duas décadas antes.
Surgiram evidências de que o mercado de frutos do mar de Huanan também vendia mamíferos vivos, incluindo um mamífero parecido com uma raposa conhecido como cão-guaxinim, que agora sabemos ser suscetível ao Sars-CoV-2.
Análises epidemiológicas e genéticas posteriores focaram ainda mais no mercado, e até em barracas específicas dentro dele, como sendo a origem da pandemia.
Como parte das investigações oficiais do mercado, foram coletados swabs de várias partes do mercado nos dois meses após seu fechamento no início de 2020.
Os cientistas que realizaram esta pesquisa, do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, publicaram sua análise como uma pré-impressão (um estudo ainda a ser revisado por pares) em fevereiro de 2022.
Nisso, a equipe concluiu que o mercado provavelmente desempenhou um papel significativo na disseminação inicial do Sars-CoV-2, mas não conseguiu detectar o vírus em amostras coletadas diretamente de animais.
Eles relataram que todas as evidências de vírus encontradas estavam associadas a humanos e, portanto, era provável que o vírus tivesse sido trazido ao mercado por humanos, não por animais, e talvez a pandemia tenha começado em outro lugar.
No entanto, antes de qualquer publicação oficial revisada por pares, os dados brutos deste trabalho foram divulgados em um banco de dados científico aberto chamado Gisaid. E o grupo de cientistas que reanalisou esses dados realmente encontrou uma associação entre Sars-CoV-2 e animais, em particular cães-guaxinim no mercado.
Eles encontraram DNA de animais misturado com Sars-CoV-2 em várias amostras do mercado. Algumas amostras positivas não continham DNA humano e principalmente DNA de cachorro-guaxinim.
Essa mistura de vírus e material animal é consistente com um animal infectado – não um humano – espalhando o vírus, que é o que você poderia esperar se o Sars-CoV-2 se originasse de animais trazidos para o mercado. Infelizmente, amostras de um cão-guaxinim vivo não foram coletadas ou não foram relatadas, e a investigação oficial não faz menção a cães-guaxinim.
Embora esses dados mais recentes sejam uma peça adicional do quebra-cabeça que apoia a origem da pandemia ligada ao comércio de animais de Wuhan, é improvável que forneçam evidências irrefutáveis. É importante observar que também é uma pré-impressão (não revisada por pares).
Idealmente, gostaríamos de amostras de animais do início de dezembro de 2019 e comparar os genomas dos vírus animais com os humanos.
Também será crucial acompanhar os eventos de trás para frente nos sistemas de comércio e criação de animais para descobrir de onde os animais pegaram o vírus em primeira instância.
Além disso, devemos ter em mente que o vírus pode ter sido facilmente transmitido a um cão-guaxinim por um humano infectado, ou que a associação entre o DNA do cão-guaxinim e o Sars-CoV-2 pode ser coincidência.
No entanto, estão se acumulando evidências de que as investigações oficiais deixaram uma lacuna em suas pesquisas – particularmente em torno do papel que animais como cães-guaxinins e o comércio de animais selvagens desempenharam nas origens da pandemia.