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Os rins desempenham um papel fundamental na filtragem de resíduos e toxinas do sangue, além de regular os níveis de líquidos e eletrólitos. No entanto, certos hábitos cotidianos podem sobrecarregar e prejudicar a função renal, potencialmente levando a problemas de saúde graves.

Hábitos que prejudicam os rins

Consumo excessivo de sal e açúcar

Uma dieta rica em sal e açúcar pode sobrecarregar os rins, aumentando a pressão arterial e o risco de desenvolver doenças renais.

O consumo excessivo de sal pode levar à retenção de líquidos e hipertensão, enquanto o consumo excessivo de açúcar pode aumentar o risco de diabetes, uma das principais causas de doença renal crônica.

Baixa ingestão de água A desidratação crônica pode prejudicar a função renal, reduzindo a capacidade dos rins de filtrar resíduos e toxinas do sangue.

A água é essencial para manter os rins saudáveis, pois ajuda a diluir as substâncias nocivas e facilita sua eliminação do corpo. Portanto, é importante garantir uma ingestão adequada de líquidos ao longo do dia.

Consumo excessivo de álcool O consumo excessivo de álcool pode ser prejudicial aos rins, pois pode causar desidratação, pressão arterial elevada e danos aos tecidos renais.

O álcool também pode interferir na capacidade dos rins de filtrar o sangue e eliminar toxinas, aumentando o risco de doença renal crônica.

Fumar O tabagismo é um fator de risco conhecido para doenças renais, pois pode causar danos aos vasos sanguíneos e reduzir o fluxo sanguíneo para os rins.

Além disso, os produtos químicos presentes no cigarro podem danificar os tecidos renais e aumentar o risco de desenvolver doenças renais crônicas, como a nefropatia diabética.

Não urinar quando necessário Segurar a urina por períodos prolongados pode aumentar a pressão nos rins e na bexiga, potencialmente levando a infecções do trato urinário e danos aos órgãos.

Urinar regularmente ajuda a eliminar resíduos e toxinas do corpo, promovendo a saúde renal e prevenindo problemas urinários.

Uso excessivo de medicamentos sem prescrição O uso indiscriminado de medicamentos, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios, pode ser prejudicial aos rins.

Esses medicamentos podem causar danos aos tecidos renais e aumentar o risco de insuficiência renal aguda ou crônica.

É importante seguir as instruções do médico e evitar o uso excessivo de medicamentos sem prescrição.

Quais os principais problemas que afetam os rins? Insuficiência renal aguda: Também conhecida como lesão renal aguda, ocorre quando os rins param de funcionar repentinamente devido a uma lesão, infecção, obstrução ou redução súbita no fluxo sanguíneo para os rins.

Insuficiência renal crônica: é uma condição progressiva na qual os rins perdem gradualmente a capacidade de funcionar adequadamente ao longo do tempo. Pode ser causada por condições como diabetes, hipertensão arterial, glomerulonefrite, doença renal policística, entre outras.

Pedras nos rins: são formações sólidas que se desenvolvem nos rins a partir de cristais presentes na urina. Podem causar dor intensa, sangue na urina, dificuldade em urinar e infecções do trato urinário.

Infecções do trato urinário (ITU): são causadas por bactérias que infectam o trato urinário, incluindo os rins, a bexiga, os ureteres e a uretra. Se não tratadas, as ITUs podem levar a complicações nos rins, como pielonefrite.

Doença renal policística: é uma condição hereditária na qual cistos cheios de líquido se formam nos rins, interferindo em sua função normal ao longo do tempo. Pode levar à insuficiência renal crônica e necessitar de tratamento para gerenciar os sintomas e complicações.

Catraca Livre

O mês de abril é dedicado a conscientizar profissionais sobre a importância da segurança do paciente em ambientes hospitalares. Em comemoração ao Abril Laranja, o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER) organizou um evento nesta quarta-feira (17) para intensificar as discussões sobre práticas de segurança do paciente.

Com o tema “Comunicação e Trabalho em Equipe”, o evento visou incentivar os profissionais de saúde a trocar experiências e compartilhar práticas eficazes dentro da instituição. A programação incluiu músicas, brincadeiras e sorteios para enfatizar a importância de atender aos pacientes com carinho e dedicação.

“Este é o mês em que realizamos a campanha pela segurança do paciente e celebramos o Programa Nacional de Segurança do Paciente no Brasil. Nosso objetivo é conscientizar e mobilizar todos os colaboradores sobre práticas seguras para a segurança do paciente. Trabalhar com segurança do paciente é um esforço contínuo, e, ao priorizarmos essas práticas, podemos ver melhorias na qualidade da assistência de uma maneira geral”, afirmou Cilene Crizóstomo, coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente.

Durante a ação, as seis metas internacionais de segurança do paciente foram abordadas: Identificação Correta do Paciente, Comunicação Assertiva, Melhoria da Segurança dos Medicamentos, Cirurgia Segura, Redução do Risco de Infecções Associadas aos Cuidados e Redução do Risco de Danos aos Pacientes Resultantes de Lesões por Pressão e Quedas.

A auxiliar de farmácia, Joana Dar´c do Nascimento, considerou o evento essencial para aprimorar os processos em seu setor. “Achei a palestra de hoje muito interessante e dinâmica. Um dos temas abordados foi a comunicação assertiva, que é crucial para nós na farmácia, pois trabalhamos como uma equipe e precisamos manter uma boa comunicação para o nosso trabalho ser efetivo", comentou.

Sesapi

As consequências do estresse vivido na meia-idade podem ser mais significativas do que muitos imaginam, com potenciais implicações no desenvolvimento de Alzheimer e outras demências mais tarde na vida.

descobertalzheimer

No Brasil, um país já reconhecido por seus altos níveis de estresse, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse estudo ressoa com uma urgência.

O que leva alguém a ter Alzheimer? Um estudo recente, divulgado na renomada revista científica Annals of Neurology, aponta para uma correlação preocupante entre eventos estressantes significativos nesse período da vida e o aumento no risco de condições neurológicas, como o Alzheimer.

A pesquisa, realizada em Barcelona, contou com a participação de mais de mil indivíduos. Eles foram avaliados tanto a quantidade quanto o impacto de eventos estressantes vividos, além de testes para identificação de biomarcadores ligados ao Alzheimer. Então, como o estresse afeta a saúde mental? A pesquisa busca entender como determinados eventos, como crises financeiras, desemprego, luto e separações, podem contribuir para o desenvolvimento futuro de desordens como o Alzheimer, dada a presença de neuroinflamação e acúmulo de proteínas betamiloide no cérebro, fatores chave no avanço de tais doenças.

Apesar da hipótese inicial dos pesquisadores não ser plenamente confirmada – a relação direta entre estresse generalizado e neuroinflamação –, o estudo revelou que o acúmulo de eventos estressantes na meia-idade é particularmente nocivo, potencializando o risco de declínio cognitivo e demências.

A análise revelou que tanto na meia-idade quanto na infância há susceptibilidade ao impacto negativo do estresse no risco de doenças neurológicas futuras.

Mulheres e pessoas com histórico de doenças neurológicas se mostraram mais vulneráveis, acentuando a importância do gerenciamento de estresse.

O que mais devemos fazer para evitar o Alzheimer? Segundo os especialistas, atenção à saúde mental e um estilo de vida que reduza o estresse são estratégias vitais na prevenção de demências.

Atividades físicas, suporte social, práticas de meditação e atenção plena, além de terapias e medicação também podem ajudar na prevenção.

O estudo enfatiza a busca por um equilíbrio que possibilite a redução de riscos associados à depressão e estresse crônico, fatores que, somados, potencializam significativamente o risco de desenvolvimento de Alzheimer e outras demências.

Afinal, qual é o exame que detecta o Alzheimer? O exame mais comum para detectar o Alzheimer é a avaliação clínica realizada por um médico especializado. Ela inclui histórico médico completo, exame físico, testes cognitivos e neurológicos.

Além disso, exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem servir para detectar mudanças no cérebro associadas à doença.

Atualmente, exames de sangue e testes de biomarcadores também estão sendo desenvolvidos para auxiliar no diagnóstico precoce do Alzheimer.

Catraca Livre

A perda de peso e o controle da diabetes têm sido apenas o começo para medicamentos como Ozempic, Wegovy, Mounjaro e Zepbound. Novos relatórios sugerem que eles podem ter outros benefícios de longo prazo no tratamento de diversas condições, como doenças cardíacas, hepáticas, Parkinson e ansiedade. Esses dados têm estimulado a pesquisa entre as empresas que competem na mais recente corrida do ouro da indústria farmacêutica.

O Ozempic e o Wegovy, da Novo Nordisk, assim como o Mounjaro e o Zepbound, da Eli Lilly — nomes comerciais para medicamentos que tratam diabetes tipo 2 e obesidade — são os mais conhecidos de uma classe crescente de medicamentos agonistas do GLP-1. Eles imitam a função de um hormônio intestinal envolvido na regulação do açúcar no sangue e do apetite.

Inicialmente, esses medicamentos foram aprovados para tratar diabetes e, mais recentemente, obesidade. No entanto, à medida que mais pessoas os utilizam, estão surgindo novos sinais de outros benefícios. A Novo reuniu dados comprovados e aprovados pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), agência federal dos Estados Unidos, em março para adicionar benefícios cardiovasculares ao rótulo do Wegovy. Na quarta-feira (17), a Lilly também anunciou que estava considerando uma expansão do rótulo para o Zepbound após um estudo de fase avançada descobrir que o medicamento “melhorou significativamente os sintomas da apneia do sono”, o que significa que o medicamento “tem o potencial de ser o primeiro tratamento farmacêutico para a doença subjacente”, de acordo com o vice-presidente sênior de desenvolvimento de produtos da Lilly, Jeff Emmick.

Empresas como Novo e Lilly, assim como concorrentes Boehringer e Zealand Pharma, estão explorando os medicamentos GLP-1 como um possível tratamento para a doença hepática gordurosa. A FDA autorizou pesquisas que envolvem tratamento com paciente para comprovar se eles podem ser eficazes no tratamento da doença renal. Os estudos também indicam que eles poderiam potencialmente ajudar em uma variedade de distúrbios cerebrais, melhorando o humor, a função cognitiva e aliviando os sintomas de condições, incluindo Parkinson, Alzheimer, depressão, transtorno bipolar e ansiedade, áreas que há muito tempo são conhecidas como pontos críticos para o desenvolvimento farmacêutico.

Transtornos relacionados ao uso de substâncias e dependência são outra via promissora, após relatos de redução dos desejos entre pessoas que estão tomando medicamentos GLP-1, embora os cientistas ainda estejam trabalhando para entender o motivo — o medicamento poderia atuar em partes do cérebro e do sistema nervoso, já que também produzem o hormônio GLP-1 ou têm receptores de hormônios relevantes para ele.

Novo e Lilly já arrecadaram bilhões com os medicamentos para obesidade e diabetes e se tornaram algumas das empresas mais valiosas do mundo graças a esses medicamentos. Os analistas estima que esse mercado de medicamentos para perda de peso pode valer US$ 100 bilhões (R$ 527 bilhões) até 2030.

Riscos Embora os ensaios clínicos necessários para levar um medicamento ao mercado sejam extensos, rigorosos e garantam que os produtos sejam seguros e eficazes, eles raramente fornecem um quadro completo de um medicamento. O grande número de pessoas que tomam um medicamento após sua aprovação, especialmente os populares para diabetes e obesidade, pode ser muito maior do que o número de pessoas envolvidas em um ensaio, e tanto as empresas quanto os reguladores monitoram como elas se saem no mundo real. Embora seja empolgante quando relatos e dados reunidos de mais pessoas usando medicamentos indicam novos possíveis benefícios, especialmente em áreas como saúde mental e doenças hepáticas, que há muito escapam dos esforços dos pesquisadores farmacêuticos, também existe a possibilidade de que novas informações sobre efeitos negativos possam surgir. Para medicamentos para perda de peso e diabetes como Ozempic e Wegovy, problemas de saúde mental e um aumento nos pensamentos suicidas têm sido objeto de estudo, embora revisões recentemente divulgadas por agências como a FDA e a Agência Europeia de Medicamentos tenham lançado dúvidas sobre a conexão e afirmado que tal ligação é improvável.

Forbes Brasil

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