Os alimentos ricos em antioxidantes são amplamente reconhecidos por ajudarem na prevenção de doenças crônicas. Entre eles, os cogumelos brancos se destacam não apenas pelo sabor versátil, mas também pelos inúmeros benefícios que oferecem à saúde, como a redução do colesterol e níveis de açúcar no sangue.
Por que os cogumelos brancos são especiais? Tradicionalmente usados na culinária no mundo todo, esses fungos são uma verdadeira fonte de nutrientes. Eles contêm antioxidantes, vitaminas C, D e B12, além de fibras que auxiliam na saúde digestiva. Sua composição única tem despertado o interesse de cientistas.
De acordo com um estudo da Nutrition Research, os cogumelos brancos possuem compostos que ajudam a reduzir os níveis de glicose e colesterol no organismo.
Em testes com ratos com diabetes tipo 2 e ratos submetidos a uma dieta rica em colesterol, a suplementação com pó de cogumelos brancos por três semanas resultou em uma redução de até 39,1% nos níveis de açúcar no sangue e uma queda significativa nos triglicerídeos.
Após 4 semanas, houve uma diminuição significativa no colesterol total plasmático e lipoproteína de baixa densidade (LDL – colesterol ruim), de 22,8% e 33,1%, respectivamente.
Outros benefícios dos cogumelos Os cogumelos brancos também demonstram propriedades neuroprotetoras, contribuindo para a prevenção de doenças neurodegenerativas. Além disso, pesquisas apontam seu potencial na redução de riscos associados à doença hepática gordurosa, como observado pela mesma pesquisa da revista Nutrition Research.
Nove em cada 10 jovens afirmaram que a Inteligência Artificial (IA) os ajudou a reduzir o estresse em períodos mais intensos de estudo, principalmente em época de avaliações, provas e entregas de projetos, individual ou em grupo. A pesquisa é da Emy Education, plataforma de inteligência artificial.
“Descobrimos que nos últimos 6 meses, quase 96% dos nossos entrevistados usaram inteligência artificial para aprender algo novo”, disse José Messias Jr., CEO e fundador da Emy.
Uma das questões do estudo fez a seguinte proposta: “Qual o principal papel que a IA deve ter na aprendizagem de jovens?”. Segundo a pesquisa, 86,8% responderam que “a IA deve ser uma ferramenta de apoio e respostas rápidas”. Os outros dois principais anseios foram “uma IA que atue com um mentor personalizado” e “uma IA que ajuda a automatizar tarefas repetitivas”.
Quando perguntados sobre quais fatores os impedem de usar a IA com mais frequência, quase 60% indicou o “medo de receber respostas erradas ou muito distorcidas”. Outros 35% apontaram que o maior receio é a “falta de contexto e personalização das respostas”.
A pesquisa foi feita de março até o final de agosto deste ano e contemplou ao menos um período intenso de estudos, como a agenda do final do primeiro semestre.
O questionário ouviu individualmente mais de 500 jovens com idade entre 16 e 24 anos, todos estudantes de nível médio e superior. Na faixa do ensino médio, a maior parte é da rede pública. Na camada do ensino superior, quase 85% dos que responderam estão em instituições privadas.
“A maior parte dos respondentes, em torno de 32%, integra famílias com renda mensal abaixo de R$ 3.500 mensais, portanto, a classe D, segundo o IBGE. Na sequência estão os estudantes com renda familiar até R$ 8.000 por mês, com 31,40% dos respondentes. O contingente do topo da pirâmide social - renda familiar superior a R$ 25 mil por mês - foi pouco engajado e representou apenas: 1,60% das respostas”, explicou a organização da pesquisa Emy
“Nossa pesquisa revela uma dimensão ainda pouco explorada no debate público. Basicamente, os jovens nativos digitais conseguem lidar com a IA sem preterir dos professores ou mesmo de outras mídias em seu processo de estudo”, disse José Messias Jr..
Eles são vendidos como produtos saudáveis e muitas vezes surgem como opção para quem busca perder peso. Barrinhas de cereal, sanduíches naturais industrializados, iogurtes de fruta. Todos parecem boas alternativas em uma dieta.
Mas o que a aparência de saudável esconde é que esses alimentos são, sim, ultraprocessados e podem dificultar o processo de emagrecimento – ainda que eles se afastem do padrão do que se acredita ser ultraprocessado, como bolachas e salgadinhos, mais claramente ricos em sódio, gorduras e açúcar.
Um estudo de pesquisadores da University College London, publicado recentemente na revista científica "Nature Medicine", mostrou que o impacto dos ultraprocessados na dieta, mesmo os considerados "saudáveis", pode ser maior do que se imaginava.
O grupo comparou duas dietas: uma apenas com alimentos minimamente processados e outra com ultraprocessados, seguindo as diretrizes saudáveis do UK Eatwell Guide (guia britânico de alimentação saudável).
Os resultados mostraram que o grupo que consumiu somente alimentos minimamente processados teve uma perda de peso quase duas vezes maior do que quem comeu ultraprocessados.
Samuel Dicken, pesquisador do Centro de Pesquisa em Obesidade da University College London e autor principal do estudo, explica que os alimentos ultraprocessados tornam a dieta mais energeticamente densa, mesmo quando se analisa o consumo da mesma quantidade de calorias.
Camille Perella Coutinho, nutricionista e doutora em Ciências dos Alimentos pela USP, detalha melhor esse conceito.
"Os ultraprocessados, mesmo quando formulados para seguir diretrizes nutricionais, costumam ter uma matriz alimentar mais pobre e concentrar muita energia em pouco volume. Isso dificulta a saciedade e facilita o consumo excessivo", afirma. E o estudo mostrou que esses alimentos têm influência direta no processo de emagrecimento, influenciando não só a qualidade nutricional, mas comprometendo o comportamento alimentar e o equilíbrio energético.
Em resumo, a análise dos pesquisadores mostra que:
Os ultraprocessados têm uma taxa de ingestão mais rápida e tendem a necessitar menos mastigações por mordida, o que pode promover um aumento no consumo calórico. A hiperpalatabilidade e o sabor – alimentos popularmente conhecidos como mais gostosos – podem aumentar o consumo dos ultraprocessados. O controle do desejo de comer é muito mais fácil em dietas ricas em alimentos naturais, em comparação a cardápios ricos em ultraprocessados. "Na prática, dar preferência a alimentos menos processados é um caminho mais natural e sustentável para emagrecer, já que ajuda a controlar a fome, melhora a qualidade da dieta e reduz o risco de consumir calorias em excesso", analisa Coutinho.
Ultraprocessados 'saudáveis' X ultraprocessados 'tradicionais' Os especialistas explicam que os ultraprocessados chamados de saudáveis costumam ser "menos piores" do que os ultraprocessados clássicos porque, em geral, têm menos açúcar adicionado, menos gordura saturada e mais proteínas ou fibras.
E foram justamente esses os utilizados no estudo para mostrar que, ainda assim, eles podem impactar o processo de emagrecimento.
"Os alimentos ultraprocessados analisados, apesar de serem nutricionalmente melhores [do que os ultraprocessados típicos], ainda são mais densos em energia e podem trazer prejuízos à saúde", analisa Dicken. Isso acontece porque, mesmo sendo considerados um pouco menos prejudiciais, os alimentos ainda compartilham características com os ultraprocessados "não saudáveis":
Matriz alimentar alterada, o que dificulta a saciedade e facilita o consumo em excesso. Uso de aditivos (corantes, emulsificantes, estabilizantes) que podem afetar o metabolismo, a microbiota intestinal e os sinais de fome e saciedade. Baixa densidade nutricional quando comparados a alimentos in natura ou minimamente processados. Alto grau de conveniência e palatabilidade, o que estimula o consumo frequente, às vezes em substituição a refeições mais completas. "Na prática, isso significa que um biscoito integral pode até ser melhor do que um recheado, mas ainda está muito distante do valor nutricional de uma fruta com aveia", compara a nutricionista Camille Coutinho. Ela ainda comenta que a normalização desses ultraprocessados vistos como saudáveis pode trazer prejuízos justamente porque eles passam a ser consumidos com menos crítica e em maior quantidade.
Além das calorias Uma vez que o estudo compara dietas nutricionalmente equivalentes, ele mostra que o processo de emagrecimento vai muito além de quantas calorias são consumidas por dia.
A mudança envolve alterações no padrão alimentar e o controle de desejos, pontos que também são influenciados pelo consumo de ultraprocessados.
"Houve reduções significativas no apetite hedônico (consumo de alimentos por prazer) na dieta com alimentos minimamente processados, assim como a melhoria do apetite subjetivo (percepção da fome e do desejo de comer)", analisa Dicken. Ainda que a diferença da redução de peso corporal tenha sido significativa entre as duas dietas – perda de 2% do peso na dieta com alimentos minimamente processados e de 1% na dieta com ultraprocessados, em um período de oito semanas – os pesquisadores relataram a melhoria também de outros indicadores.
Foi observada, por exemplo, a redução dos triglicérides (gordura presente na corrente sanguínea) e maior saciedade com a dieta mais natural.
Camille comenta que o estudo reforça o quanto a presença de produtos ultraprocessados, ainda que sejam da categoria "saudável", pode prejudicar o processo de emagrecimento e alterar marcadores importantes de saúde.
"O quanto um alimento é processado pode sim fazer diferença no processo de emagrecimento. Quando a base da dieta são alimentos in natura ou minimamente processados, o corpo recebe mais fibras, água e volume. Isso aumenta a sensação de saciedade e faz com que a gente coma menos calorias sem nem perceber", pondera.
A vacina contra o vírus sincicial respiratório, que responde por 60% das pneumonias em crianças menores de 2 anos, passará a ser oferecida pelo SUS em novembro deste ano. A distribuição da vacina na rede pública para a proteção de gestante e bebês começa na segunda quinzena de novembro.
O Brasil passará a produzir o imunizante, mas as primeiras 1,8 milhão de doses serão adquiridas por meio do acordo envolvendo o Instituto Butantan e a farmacêutica Pfizer, que serão entregues até o fim deste ano.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou, nesta quarta-feira (10), uma parceria de transferência de tecnologia da vacina.
O Brasil também passará a produzir por meio de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) o natalizumabe, medicamento biológico usado no tratamento da esclerose múltipla. A transferência de tecnologia será da farmacêutica Sandoz para o Instituto Butantan. O Ministério da Saúde, por meio de parcerias como essas, busca fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde e reduzir a dependência do país no setor.
A vulnerabilidade do país na oferta de insumos durante a pandemia de Covid-19 e os recentes episódios relacionados a aplicação de tarifas abusivas às exportações brasileiras, reforçam a importância da soberania do SUS para garantir o acesso da população a medicamentos e tratamentos.
A assinatura foi realizada durante a posse do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Leandro Safatle, e dos novos diretores da Agência, em Brasília (DF).