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O excesso de açúcar no sangue, conhecido como hiperglicemia, pode muitas vezes passar despercebido até que sintomas graves se manifestem. Isso ocorre porque os sinais de alerta costumam ser discretos e difíceis de identificar.

Muitas pessoas convivem com o diabetes tipo 2 durante anos sem sequer suspeitar da condição.

Quais são as consequências do açúcar elevado no sangue? Níveis altos de glicose podem afetar os vasos sanguíneos, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, ataques cardíacos e derrames.

O acúmulo de açúcar no sangue provoca inflamações e estreitamento das artérias, elevando a pressão arterial e o risco de problemas cardíacos. A hiperglicemia prolongada pode também afetar os nervos, causando neuropatia diabética.

Isso pode se manifestar como formigamento, dormência, dor e fraqueza, especialmente nas extremidades, como mãos e pés.

Em casos extremos, pode ocorrer perda de sensibilidade, o que aumenta o risco de ferimentos e infecções, podendo, eventualmente, levar à necessidade de amputação.

9 sintomas que indicam açúcar elevado no sangue sede excessiva aumento da frequência urinária fadiga e apatia fome intensa mudanças de humor visão turva infecções recorrentes perda de peso sem causa aparente pele seca formigamento e dormência, especialmente nas pernas e pés Por que os níveis de açúcar no sangue aumentam? A hiperglicemia é frequentemente associada ao diabetes mellitus, uma condição crônica que interfere na produção e utilização eficaz da insulina pelo corpo.

No diabetes tipo 1, o organismo não produz insulina suficiente, enquanto o tipo 2 envolve resistência à insulina e produção insuficiente. Além do diabetes, a síndrome metabólica — caracterizada por resistência à insulina, pressão alta e colesterol elevado — pode também contribuir para o aumento dos níveis de glicose.

Outros fatores que podem elevar o açúcar no sangue incluem estresse, infecções, certos medicamentos, dieta inadequada e sedentarismo.

Como controlar o açúcar elevado no sangue? Monitoramento constante Para quem tem diabetes, acompanhar regularmente os níveis de glicose é fundamental. Dispositivos de monitoramento e visitas regulares ao médico são essenciais.

Dieta equilibrada Manter uma alimentação rica em fibras e com baixo índice glicêmico ajuda a estabilizar os níveis de açúcar. Evitar açúcares refinados e carboidratos simples também é recomendado.

Exercício físico A prática regular de atividade física ajuda a reduzir o açúcar no sangue, melhora a sensibilidade à insulina e promove o bem-estar.

Medicação Em alguns casos, medicamentos ou até mesmo insulina podem ser necessários para controlar os níveis de glicose. Seguir as recomendações médicas é essencial para obter bons resultados.

Catraca Livre

Um estudo recente trouxe uma possível explicação para a diferença de prevalência do autismo entre meninos e meninas.

Realizado pelo Geisinger College of Health Sciences, na Pensilvânia, o estudo sugere que fatores de risco ligados ao cromossomo Y podem estar relacionados ao desenvolvimento de transtornos do espectro autista (TEA).

A pesquisa representa um avanço significativo no entendimento dos fatores genéticos que podem influenciar o diagnóstico de autismo, condição que afeta cerca de uma em cada 100 crianças no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Diferenças de diagnóstico entre meninos e meninas Há muito tempo, cientistas observam que meninos têm cerca de três vezes mais chances de serem diagnosticados com autismo do que meninas.

Diversas causas possíveis para os transtornos do espectro autista têm sido sugeridas, incluindo fatores ambientais e genéticos.

Uma hipótese comum é que o cromossomo X pode oferecer uma camada de proteção contra o autismo, explicando parcialmente a menor incidência em meninas.

No entanto, a nova pesquisa foi além e focou no impacto que o cromossomo Y pode ter no aumento desse risco entre meninos.

O estudo e a aneuploidia dos cromossomos sexuais A equipe do Geisinger College conduziu o estudo analisando indivíduos com aneuploidia dos cromossomos sexuais — uma condição em que uma pessoa nasce com uma quantidade anormal de cromossomos X ou Y.

Os cromossomos sexuais, XX para mulheres e XY para homens, determinam o sexo biológico, mas variações como XXY ou XYY permitem que os cientistas estudem como a quantidade adicional desses cromossomos afeta condições de saúde, incluindo o TEA.

Aproximadamente 1 em cada 450 bebês nasce com mais de dois cromossomos sexuais, o que permitiu à equipe investigar o impacto dessas variações específicas sobre o risco de autismo.

A relação do cromossomo Y com o aumento de risco Publicado na revista Nature Communications, o estudo investigou 350 pessoas com diferentes variações de cromossomos sexuais.

Os resultados indicaram que indivíduos com um cromossomo X extra não apresentavam alteração no risco de desenvolver autismo. Em contraste, aqueles com um cromossomo Y adicional mostraram uma probabilidade duas vezes maior de receber o diagnóstico.

Estes achados sugerem que a presença de um cromossomo Y extra pode estar associada a fatores de risco para o TEA, em vez de qualquer proteção vinda do cromossomo X.

Segundo Alexander Berry, cientista do Geisinger College e um dos coautores do estudo, os resultados incentivam novas pesquisas direcionadas ao cromossomo Y.

“Embora pareçam dois lados da mesma moeda, nossos resultados nos encorajam a buscar fatores de risco para o autismo no cromossomo Y, em vez de focar apenas na proteção oferecida pelo cromossomo X,” afirmou Berry.

Próximos passos: investigações em curso Embora as descobertas abram novas possibilidades para entender o papel dos cromossomos sexuais no autismo, a equipe ressalta a necessidade de estudos adicionais para identificar os fatores de risco específicos associados ao cromossomo Y.

A pesquisa oferece uma base sólida para futuras investigações sobre como elementos genéticos podem contribuir para o aumento da prevalência do TEA em meninos, enquanto reafirma a importância de estudos que abordem também fatores de proteção no cromossomo X.

Esses avanços podem eventualmente auxiliar no desenvolvimento de métodos de diagnóstico mais precisos e de intervenções personalizadas, que levem em conta a genética de cada indivíduo, criando um futuro promissor para o entendimento e o tratamento do autismo.

Catraca Livre

Dados da 3ª etapa da pesquisa entomológica LIRAa/LIA de 2024 apontam que, dos 221 municípios piauienses que participaram da pesquisa, 190 atingiram o nível satisfatório contra a proliferação da dengue e chikungunya. O estado ainda possui 29 municípios em estado de alerta, dois em situação de risco, e três municípios não enviaram os dados solicitados pela pesquisa.

denguechicung

A pesquisa foi realizada nos meses de setembro e outubro. Os municípios em situação de risco para a ocorrência de surto ou epidemia de arboviroses são Alagoinha do Piauí e Morro Cabeça no Tempo, que apresentaram índice de infestação predial (IIP%) igual ou superior a 4%. A pesquisa verifica o índice de infestação predial dos municípios para a presença de larvas do Aedes aegypti e do Aedes albopictus.

Ocimar Alencar, supervisor de entomologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), destaca que os resultados da pesquisa ajudam a Sesapi a entender o perfil do estado em relação às larvas desses vetores, permitindo uma melhor tomada de decisão e apoio aos municípios.

"Manteremos esse suporte junto aos municípios, tanto para a manutenção dos trabalhos de enfrentamento aos vetores da dengue e da chikungunya, quanto para o reforço dessas atividades nas cidades que apresentaram situação de alerta e risco para a ocorrência de surto ou epidemia, buscando ajudar a identificar onde estão os criadouros dos vetores e eliminar esses focos", afirma o supervisor.

A coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, ressalta que a Sesapi já está planejando ações de fortalecimento junto aos municípios para um enfrentamento mais efetivo dos criadouros do mosquito da dengue.

"Precisamos que todos participem desse trabalho de forma conjunta para melhorar o combate aos transmissores dos mosquitos nas nossas cidades. Teremos mais uma etapa da pesquisa ainda este ano e esperamos melhorar ainda mais os índices do Piauí", afirma Amélia Costa.

A última etapa da pesquisa de infestação predial de 2024 terá início no próximo dia 11 de novembro, e os municípios terão até o dia 6 de dezembro para encaminhar as informações e os dados à Sesapi.

Sesapi

Um estudo trouxe uma descoberta inesperada sobre o comportamento de pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Diferente do que muitos poderiam imaginar, a pesquisa revela que alguns pacientes com TDAH tendem a se sair melhor em momentos de estresse, apresentando até melhora temporária nos sintomas.

O que o estudo descobriu? O objetivo inicial do estudo era avaliar se adultos conseguiam se recuperar do transtorno. Para isso, a pesquisa analisou dados de cerca de 600 adultos com TDAH, separando os participantes em grupos conforme suas experiências com o transtorno: um grupo experimentou períodos de recuperação completa, outro teve remissões parciais dos sintomas, e um terceiro grupo não relatou alívio significativo.

Surpreendentemente, aqueles que apresentaram uma recuperação mais significativa dos sintomas estavam geralmente vivendo sob alta demanda, isto é, em ambientes de maior pressão e estresse.

Maggie Sibley, autora principal e psicóloga clínica, contou que, inicialmente, ela acreditava que o alívio dos sintomas ocorreria em momentos de baixa tensão. Porém, os dados revelaram o contrário, sugerindo que prazos e situações de urgência podem contribuir para o foco e produtividade de pessoas com TDAH, que tendem a prosperar ao se desafiarem.“Pacientes com TDAH podem se sair melhor quando precisam se superar. E vemos isso em um nível micro… prazos podem parecer úteis, ou quando as coisas são mais urgentes, você consegue ser mais produtivo e focado”, afirmou Sibley.

Ansiedade e TDAH Outro ponto levantado no estudo foi a relação entre TDAH e ansiedade. Observou-se que pessoas com remissões parciais dos sintomas frequentemente apresentavam ansiedade, o que parecia agir como um fator de controle.

Segundo Sibley, essa ansiedade age como um “freio” na impulsividade do TDAH, permitindo um maior controle e foco, especialmente em situações onde é necessário “pisar no acelerador” para lidar com a pressão.

Sintomas de TDAH em adultos Impulsividade; Desorganização e problemas de priorização; Poucas habilidades de gerenciamento de tempo; Problemas para se concentrar em uma tarefa; Problemas com multitarefa; Atividade excessiva ou inquietação; Planejamento ruim; Baixa tolerância à frustração/temperamento explosivo; Problemas para dar continuidade e concluir tarefas; Dificuldade em controlar o estresse. Os sintomas são semelhantes em adultos e crianças, mas muitos adultos aprenderam a tornar seu TDAH menos óbvio.

A hiperatividade mais marcante no período escolar tende a desaparecer com o tempo. Mas a impulsividade e os altos e baixos da desregulação emocional podem persistir.

Catraca Livre

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