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Dados da 3ª etapa da pesquisa entomológica LIRAa/LIA de 2024 apontam que, dos 221 municípios piauienses que participaram da pesquisa, 190 atingiram o nível satisfatório contra a proliferação da dengue e chikungunya. O estado ainda possui 29 municípios em estado de alerta, dois em situação de risco, e três municípios não enviaram os dados solicitados pela pesquisa.

denguechicung

A pesquisa foi realizada nos meses de setembro e outubro. Os municípios em situação de risco para a ocorrência de surto ou epidemia de arboviroses são Alagoinha do Piauí e Morro Cabeça no Tempo, que apresentaram índice de infestação predial (IIP%) igual ou superior a 4%. A pesquisa verifica o índice de infestação predial dos municípios para a presença de larvas do Aedes aegypti e do Aedes albopictus.

Ocimar Alencar, supervisor de entomologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), destaca que os resultados da pesquisa ajudam a Sesapi a entender o perfil do estado em relação às larvas desses vetores, permitindo uma melhor tomada de decisão e apoio aos municípios.

"Manteremos esse suporte junto aos municípios, tanto para a manutenção dos trabalhos de enfrentamento aos vetores da dengue e da chikungunya, quanto para o reforço dessas atividades nas cidades que apresentaram situação de alerta e risco para a ocorrência de surto ou epidemia, buscando ajudar a identificar onde estão os criadouros dos vetores e eliminar esses focos", afirma o supervisor.

A coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, ressalta que a Sesapi já está planejando ações de fortalecimento junto aos municípios para um enfrentamento mais efetivo dos criadouros do mosquito da dengue.

"Precisamos que todos participem desse trabalho de forma conjunta para melhorar o combate aos transmissores dos mosquitos nas nossas cidades. Teremos mais uma etapa da pesquisa ainda este ano e esperamos melhorar ainda mais os índices do Piauí", afirma Amélia Costa.

A última etapa da pesquisa de infestação predial de 2024 terá início no próximo dia 11 de novembro, e os municípios terão até o dia 6 de dezembro para encaminhar as informações e os dados à Sesapi.

Sesapi

Um estudo trouxe uma descoberta inesperada sobre o comportamento de pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Diferente do que muitos poderiam imaginar, a pesquisa revela que alguns pacientes com TDAH tendem a se sair melhor em momentos de estresse, apresentando até melhora temporária nos sintomas.

O que o estudo descobriu? O objetivo inicial do estudo era avaliar se adultos conseguiam se recuperar do transtorno. Para isso, a pesquisa analisou dados de cerca de 600 adultos com TDAH, separando os participantes em grupos conforme suas experiências com o transtorno: um grupo experimentou períodos de recuperação completa, outro teve remissões parciais dos sintomas, e um terceiro grupo não relatou alívio significativo.

Surpreendentemente, aqueles que apresentaram uma recuperação mais significativa dos sintomas estavam geralmente vivendo sob alta demanda, isto é, em ambientes de maior pressão e estresse.

Maggie Sibley, autora principal e psicóloga clínica, contou que, inicialmente, ela acreditava que o alívio dos sintomas ocorreria em momentos de baixa tensão. Porém, os dados revelaram o contrário, sugerindo que prazos e situações de urgência podem contribuir para o foco e produtividade de pessoas com TDAH, que tendem a prosperar ao se desafiarem.“Pacientes com TDAH podem se sair melhor quando precisam se superar. E vemos isso em um nível micro… prazos podem parecer úteis, ou quando as coisas são mais urgentes, você consegue ser mais produtivo e focado”, afirmou Sibley.

Ansiedade e TDAH Outro ponto levantado no estudo foi a relação entre TDAH e ansiedade. Observou-se que pessoas com remissões parciais dos sintomas frequentemente apresentavam ansiedade, o que parecia agir como um fator de controle.

Segundo Sibley, essa ansiedade age como um “freio” na impulsividade do TDAH, permitindo um maior controle e foco, especialmente em situações onde é necessário “pisar no acelerador” para lidar com a pressão.

Sintomas de TDAH em adultos Impulsividade; Desorganização e problemas de priorização; Poucas habilidades de gerenciamento de tempo; Problemas para se concentrar em uma tarefa; Problemas com multitarefa; Atividade excessiva ou inquietação; Planejamento ruim; Baixa tolerância à frustração/temperamento explosivo; Problemas para dar continuidade e concluir tarefas; Dificuldade em controlar o estresse. Os sintomas são semelhantes em adultos e crianças, mas muitos adultos aprenderam a tornar seu TDAH menos óbvio.

A hiperatividade mais marcante no período escolar tende a desaparecer com o tempo. Mas a impulsividade e os altos e baixos da desregulação emocional podem persistir.

Catraca Livre

Com base em dados do Ministério da Saúde, a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) informou que o câncer de próstata matou, em média, 47 brasileiros por dia em 2023. A associação alerta para os riscos de crescimento dos casos da doença, em meio à campanha do Novembro Azul. A revista científica internacional Lancet, em um texto publicado no primeiro semestre, prevê que o número de novos casos deve aumentar nos próximos anos.

As informações nacionais mostram que 17 mil homens morreram da doença no ano passado, e o diagnóstico tardio aumenta a letalidade da enfermidade, reduzindo as chances de cura. O presidente da SBU, Luiz Otávio Torres, ressalta que os homens tendem a buscar menos atendimento médico do que as mulheres. “Ele fica totalmente sem alguém para cuidar dele, até que chegue a idade adulta e, muitas vezes, sem estar informado sobre tudo o que pode acontecer, acaba desenvolvendo tumores oncológicos em estágios mais avançados”, explica.

Torres também ressalta que o acompanhamento deve começar cedo e levar em conta a saúde geral. “Não estamos falando apenas de urologia; a saúde geral do homem, como diabetes, hipertensão, colesterol alto, vida sedentária e obesidade, são fatores associados a tumores como o câncer de próstata. A importância de o homem fazer os exames e cuidar da sua saúde é diagnosticar doenças em fases iniciais e poder tratá-las, aumentando a sobrevida”, diz Torres.

Casos em alta Segundo a comissão de câncer de próstata da Lancet, os casos da doença devem duplicar até 2040, passando de 1,4 milhão em 2020 para 2,9 milhões em 2040, devido ao aumento da expectativa de vida global. A previsão é que também haja um aumento de 85% no número de mortes (de 375 mil em 2020 para 694 mil em 2040).

Sintomas Entre os principais sintomas do câncer de próstata estão:

Dificuldade para urinar; Sensação de bexiga cheia mesmo após ir ao banheiro; Diminuição do jato de urina; Dores na região pélvica; Presença de sangue na urina ou no sêmen. Porém, os especialistas alertam para os casos assintomáticos, principalmente nas fases iniciais, tornando o acompanhamento ainda mais importante. O câncer de próstata, quando detectado precocemente, tem grandes chances de cura.

Exames Segundo o Ministério da Saúde, a recomendação médica é que, a partir dos 50 anos, homens realizem exames anuais de toque retal e dosagem de PSA (Antígeno Prostático Específico). Para aqueles com histórico familiar da doença, recomenda-se iniciar o acompanhamento a partir dos 45 anos.

Agência Brasil

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) orienta a população sobre a mudança no esquema vacinal contra a poliomielite. Desde a última segunda-feira (4), as duas doses de reforço com vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), conhecida como gotinha, foram substituídas por uma única dose de vacina inativada poliomielite (VIP) que é injetável.

polio

"É importante ressaltar que essa mudança não representa nenhum tipo de prejuízo, a eficácia é mesma de quem completou o esquema com a gotinha. A orientação é que pais ou responsáveis levem as crianças às unidades básicas de saúde para continuar ou iniciar o esquema vacinal com a VIP”, enfatiza Luciane Leal, supervisora da Rede de Frios da Sesapi.

A mudança no esquema vacinal foi estabelecida pelo Ministério da Saúde, com base em critérios epidemiológicos, evidências científicas sobre a vacina e recomendações internacionais para deixar o esquema vacinal ainda mais seguro. Países como os Estados Unidos e nações europeias já utilizam esquemas vacinais exclusivos com a VIP.

Agora, o esquema vacinal será:

2 meses – 1ª dose 4 meses – 2ª dose 6 meses – 3ª dose 15 meses – dose de reforço

A alteração do esquema vacinal no Brasil foi amplamente discutida em Reunião da Câmara Técnica Assessora em Imunizações (CTAI) e recebeu aval do colegiado. A decisão contou com a participação dos representantes de sociedades científicas, com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e acompanhamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Sesapi

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