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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) iniciar testes clínicos em humanos do GB221, um produto de terapia gênica avançada voltado ao tratamento da AME (Atrofia Muscular Espinhal) Tipo 1 (SMA1), a forma mais grave da doença.

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Aprovado de forma ágil pela Anvisa em processo de análise prioritária, o estudo posiciona o Brasil na liderança do tema na América Latina.

A terapia GB221 foi desenvolvida pela empresa norte-americana Gemma Biotherapeutics, Inc. (GEMMABio).

A Fiocruz, além de participar do desenvolvimento clínico da terapia, firmou um acordo de transferência de tecnologia junto à empresa, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), abrindo caminho para que a produção nacional de uma terapia gênica seja realizada pela primeira vez.

A estratégia Fiocruz para Terapias Avançadas tem o objetivo de dotar o país das bases científico-tecnológicas, de produção e assistenciais necessárias à disponibilização de produtos no âmbito do SUS (Sistema Ùnico de Saúde).

Com a iniciativa, o MS (Ministério da Saúde) avança no apoio nacional à pesquisa e o desenvolvimento de terapias gênicas, uma das fronteiras mais inovadoras da saúde pública de precisão, com foco no SUS.

Desde a produção da vacina para Covid-19, Bio-Manguinhos/Fiocruz domina a tecnologia de vetores virais, usada para esta terapia gênica.

O projeto integra as iniciativas do Ministério da Saúde para fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e, ao mesmo tempo, é parte do esforço de ampliação da Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Raras.

Ao atuar nestas duas frentes, a iniciativa fortalece o SUS com um desenvolvimento tecnológico concreto, que pode superar os desafios impostos pelas novas tecnologias à sustentabilidade financeira da saúde pública.

“O estudo clínico que acaba de ser autorizado poderá transformar a vida de crianças com atrofia muscular espinhal de forma inédita a partir de técnicas de terapia gênica, um campo de ponta na ciência mundial”, afirmou o presidente da Fiocruz, Mario Moreira.

A diretora de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber, avaliou que essa parceria simboliza um passo decisivo para o país.

Atuamos sempre alinhados ao rigor regulatório e científico, porque sabemos que cada avanço representa esperança real para milhares de famílias brasileiras”.

Testes clínicos Considerada rara e com manifestação ainda nos primeiros meses de vida, a AME Tipo 1 é causada por uma alteração no gene SMN1, responsável por produzir uma proteína essencial para o funcionamento dos neurônios relacionados ao movimento.

A ausência dessa proteína provoca a perda progressiva da força muscular e pode comprometer a sobrevivência das crianças nos primeiros anos de vida.

Agência Brasil

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil/Arquivo

Nesta sexta-feira (21), uma equipe da Secretaria de Saúde de Floriano, acompanhada por representantes da clínica Medical Center e do Hospital João Paulo II, realizou uma visita técnica ao Hospital Marcos Bastos (HMB), em Parnaíba, com o objetivo de conhecer de perto o serviço de oncologia de alta complexidade oferecido pela unidade. A comitiva foi recepcionada por Mirócles Veras Filho, administrador do HMB, que apresentou as instalações e detalhou o trabalho desenvolvido no hospital.

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A visita técnica foi para entender como esse atendimento especializado vem sendo desenvolvido no litoral piauiense, com a intenção de implantar esse importante serviço também na região de Floriano. Assim, os pacientes oncológicos de Floriano e região centro-sul do Estado poderão receber tratamento mais perto de casa, com mais conforto e dignidade.

A implantação desse protocolo de tratamento deve acontecer por meio de uma parceria com o HMB — hospital filantrópico de grande credibilidade no Estado — e com o Hospital João Paulo II, outro aliado essencial para tornar esse projeto uma realidade.

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A secretária municipal de Saúde, Caroline Reis, ressaltou a importância da iniciativa: “Estamos trabalhando para que Floriano possa oferecer atendimento oncológico, garantindo que nossos pacientes não precisem se deslocar por longas distâncias para receber tratamento. Essa visita reforça nosso compromisso em ampliar e qualificar a rede de cuidados em saúde, com foco na humanização e na proximidade com a população.”

Ascom pmf

A pressão alta, ou hipertensão arterial, é uma condição crônica em que a força exercida pelo sangue nas paredes das artérias se mantém elevada de forma contínua. Apesar de ser muitas vezes silenciosa, ela é uma das principais causas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e AVC.

Dados do Ministério da Saúde revelam que a prevalência de hipertensão entre adultos brasileiros passou de 22,6% em 2006 para 26,3% em 2021. Já a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que 30% da população convive com a doença. A Organização Mundial da Saúde é ainda mais alarmante: 45% dos brasileiros entre 30 e 79 anos têm pressão alta, totalizando cerca de 50,7 milhões de pessoas.

Entenda como funciona a pressão arterial A pressão arterial é a força que o sangue exerce ao circular pelas artérias. Quando essa pressão se mantém alta por longos períodos, o coração precisa trabalhar mais, o que desgasta os vasos sanguíneos e pode levar a complicações graves.

A hipertensão é classificada como uma doença crônica e progressiva. Ela pode afetar órgãos vitais como coração, cérebro e rins. Por isso, mesmo sem sintomas aparentes, deve ser tratada com seriedade.

Sintomas e sinais de alerta da pressão alta Na maioria dos casos, a pressão alta não apresenta sintomas perceptíveis, o que aumenta o risco de complicações. No entanto, em situações de pico hipertensivo, alguns sinais podem surgir, como:

Dores de cabeça intensas Tontura e visão embaçada Dor no peito Zumbido nos ouvidos Falta de ar Sensação de peso na nuca Fraqueza generalizada A única maneira confiável de diagnosticar a pressão alta é por meio da medição regular. Indivíduos com fatores de risco como obesidade, histórico familiar, sedentarismo e consumo elevado de sal devem monitorar a pressão com frequência.

Alimentação e hábitos saudáveis ajudam no controle Mudanças simples no estilo de vida podem ajudar significativamente no controle da pressão alta. Reduzir o sal na alimentação, aumentar o consumo de frutas, legumes e alimentos ricos em potássio são medidas recomendadas por especialistas.

Além disso, evitar o sedentarismo, reduzir o estresse e fazer consultas médicas regulares são atitudes fundamentais para manter a saúde cardiovascular e evitar complicações da hipertensão.

Reduza pressão alta com mudanças alimentares eficientes Adotar uma alimentação equilibrada pode ser decisivo no controle da hipertensão. Reduzir o sal, incluir frutas, vegetais e alimentos ricos em potássio são passos simples e eficazes. Com escolhas corretas, é possível melhorar a saúde cardiovascular e diminuir a dependência de medicamentos para pressão alta.

Catraca Livre

Cerca de 42% dos adultos australianos — mais de 8 milhões de pessoas — passaram por algum trauma ainda na infância, segundo um estudo liderado pela Universidade de Sydney e publicado no Australian and New Zealand Journal of Psychiatry. A pesquisa mostra que esses indivíduos têm 50% mais risco de desenvolver transtornos mentais ou problemas relacionados ao uso de substâncias ao longo da vida, além de maior probabilidade de sofrer ansiedade, depressão, transtorno do pânico e até tentar suicídio.

trauma

Os pesquisadores analisaram dados de 15.893 entrevistados do Estudo Nacional de Saúde Mental e Bem-Estar de 2020 a 2022, conduzido pelo Departamento Australiano de Estatística. Ao todo, foram avaliados 26 tipos de experiências traumáticas, como abuso, negligência, agressão sexual, exposição à violência doméstica, acidentes graves, desastres naturais, doenças, lesões, guerra e morte inesperada de um ente querido. Metade dos registros ocorreu antes dos 10 anos de idade, em alguns casos com crianças de seis anos.

“Alerta nacional” Para a Dra. Lucy Grummitt, pesquisadora do Centro Matilda de Pesquisa em Saúde Mental e Uso de Substâncias, os números exigem resposta imediata.

“A dimensão e o impacto do trauma infantil na Austrália pedem atenção urgente dos formuladores de políticas, prestadores de serviços e da comunidade”, afirma.

O estudo indica ainda que mulheres relatam traumas infantis com maior frequência. O impacto total pode ser ainda maior, já que pessoas em situação de rua, encarceradas ou de comunidades indígenas isoladas não entraram na amostra.

Efeitos que duram toda a vida Além da saúde mental, os traumas também aumentam o risco de doenças crônicas na vida adulta, como asma, artrite, câncer e doenças renais.

“O trauma não é apenas um problema da infância, mas um problema de saúde para toda a vida”, diz Grummitt.

Estimativas apontam que traumas não resolvidos geram um custo anual de 9,1 bilhões de dólares aos contribuintes australianos. Para os pesquisadores, o atendimento sensível ao trauma precisa estar presente em toda a rede de assistência — não só na saúde mental, mas também em hospitais, unidades de atenção primária, escolas, justiça e proteção infantil.

Impactos também na escola Segundo os autores, dois em cada cinco jovens terão vivenciado um trauma até o ensino médio. Esses estudantes têm mais chance de apresentar comportamentos que resultam em suspensão ou expulsão, muitas vezes consequência direta do sofrimento.

“Professores estão na linha de frente e precisam de ferramentas para reconhecer sinais de trauma”, explica Grummitt.

Ela reforça que punições podem agravar o problema ao aumentar sentimentos de vergonha e isolamento:

“As crianças muitas vezes reagem mal porque estão sofrendo. Responder com cuidado pode mudar o rumo da vida de uma criança.”

O que os especialistas pedem Pesquisadores defendem ações nacionais para:

reconhecer o trauma infantil como um fator de risco central para problemas de saúde física e mental; garantir treinamento e recursos às escolas para identificação de sinais de trauma; implementar atendimento informado sobre trauma em todos os sistemas que lidam com crianças e adolescentes. Panorama ampliado O novo levantamento complementa o recente Estudo Australiano sobre Maus-Tratos Infantis, que apresentou pela primeira vez estimativas nacionais de abuso e negligência. Ao incluir outras formas de trauma, o trabalho amplia a compreensão sobre como experiências adversas moldam a saúde física e emocional ao longo da vida.

G1

Foto: Adobe Stock