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Um estudo conduzido por uma equipe internacional de pesquisadores identificou quatro fatores que podem ser os preditores mais confiáveis de declínio cognitivo em pessoas com Alzheimer.

De acordo com as análises, esses fatores são idade, sexo, ritmos cardíacos irregulares e níveis de atividade diária.

Detalhes do estudo Os pesquisadores começaram com um grupo de 500 pacientes de Alzheimer, acompanhando-os ao longo de dois anos.

A taxa de abandono foi relativamente alta, no entanto, com apenas 169 pacientes ainda envolvidos com o estudo ao final daquele período de dois anos.

A equipe do estudo coletou dados sobre diversos fatores demográficos, de saúde e funcionais, incluindo histórico de dor, depressão e sintomas neuropsiquiátricos.

Todos os participantes apresentaram medidas significativas de declínio cognitivo, embora a variação nos resultados tenha permitido a identificação de algumas relações.

Ser mais velho, do sexo feminino, ter dificuldades com atividades diárias e possuir histórico de fibrilação atrial (irregularidades no ritmo cardíaco) foram apontados pelos pesquisadores como preditores de maiores quedas na capacidade cognitiva.

Esses quatro fatores, avaliados no início do estudo, explicaram cerca de 14% da variação no funcionamento cognitivo dos pacientes durante o último trimestre do período de dois anos de acompanhamento.

Os impactos não afetam apenas os pacientes. Como esperado, a carga sobre os cuidadores aumentou conforme as habilidades cognitivas dos pacientes diminuíram.

Alzheimer é a forma mais comum de demência De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, mais de 55 milhões de pessoas têm demência no mundo todo, sendo o Alzheimer a forma mais comum de demência.

Demência é uma síndrome que pode ser causada por uma série de doenças que, com o tempo, destroem células nervosas e danificam o cérebro, geralmente levando à deterioração da função cognitiva (ou seja, a capacidade de processar o pensamento).

Sinais e sintomas Alterações no humor e no comportamento às vezes acontecem antes mesmo de problemas de memória ocorrerem. Os sintomas pioram com o tempo. Eventualmente, a maioria das pessoas com demência precisará de outras pessoas para ajudar com as atividades diárias.

Os primeiros sinais e sintomas são: perda de memória recente perder ou extraviar coisas se perder ao caminhar ou dirigir estar confuso, mesmo em lugares familiares perder a noção do tempo dificuldades em resolver problemas ou tomar decisões problemas para acompanhar conversas ou dificuldade para encontrar palavras dificuldades em executar tarefas familiares julgar mal as distâncias dos objetos visualmente.

Catraca Livre

A saúde do coração é bastante complexa, uma vez que envolve diversos fatores, como alimentação, exercício físico, medicamentos usados ao longo da vida, consumo ou não de álcool, tabagismo, entre outros. Contudo, um dos aspectos mais importantes é, muitas vezes, esquecido: o sono.

O sono é fundamental para prevenir doenças cardíacas. Isso porque um descanso de qualidade ajuda a reduzir o risco cardiovascular por promover um descanso ao corpo, reduzir o risco de AVC, de hipertensão arterial, regular o sistema cardiovascular, reduzir o estresse, ajudar a controlar o peso, recuperar o corpo, entre outras funções.

Pensando nisso fica claro que a insônia, por outro lado, sobrecarrega o sistema cardiovascular, colocando a saúde do coração em risco. Efeitos negativos da insônia na saúde do coração De acordo com o médico cardiologista Dr. Roberto Yano, a privação crônica de sono pode prejudicar bastante a saúde cardiovascular.

“A privação de sono por longos períodos contribui para um risco aumentado de doenças cardiovasculares, além de gerar distúrbios metabólicos, como aumento da inflamação e da resistência insulínica, que contribuem para doenças cardíacas”, alerta o médico.

Segundo ele, quando dormimos mal, nossa pressão arterial tende a ficar mais elevada, assim como a frequência cardíaca.

“Você libera mais fatores inflamatórios que vão prejudicar o seu corpo a longo prazo. Além disso, o seu nível de estresse e ansiedade piora pela privação do sono. Enfim, o risco de eventos cardiovasculares como infarto e derrame é maior naqueles que dormem mal, menos de 6 horas por dia”, explica.

Como melhorar a qualidade do sono? De acordo com o Dr. Roberto Yano, a higiene do sono ajuda a melhorar a qualidade do descanso. No entanto, se os sintomas de insônia persistirem é fundamental buscar ajuda médica.

“A higiene do sono é uma série de hábitos que contribuem para criar um ambiente acolhedor, afastar as distrações e criar rotinas que estimulem o sono”, explica o cardiologista.

Dentre os vários cuidados inclusos nela estão:

Evitar telas uma hora antes de dormir (então o ideal é não levar o celular para o quarto, e nem ter televisão no ambiente); Ter um ambiente escuro e com temperatura agradável; Ter o hábito de dormir no mesmo horário; Evitar cafeína após o almoço; Evitar jantar muito perto da hora de dormir.

Saúde em Dia

Desde o começo deste ano, o Brasil registrou 945 casos de mpox e ultrapassou o número registrado em 2023, que teve 853. Foram 109 casos confirmados ou prováveis em uma semana, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3).

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São Paulo é a unidade da federação com a maioria dos registros, sendo que 487 do total de casos (51,5%) foram no estado. Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 216 (22,9%), seguido por Minas Gerais, com 52 casos e Bahia, com 39. Três UFs não tiveram registros de casos: Amapá, Tocantins e Piauí.

Em 2024, ainda não houve mortes por mpox. Em 2023, foram duas (em Minas Gerais e no Pará), e em 2022, 14 (foram cinco no Rio de Janeiro, três em São Paulo e três em Minas Gerais, enquanto Maranhão, Mato Grosso e Santa Catarina registraram um óbito cada).

Separando por município, a cidade de São Paulo é a que mais tem casos neste ano, com 343 (36,3%). Rio de Janeiro está atrás, com 160 (16,9%), seguido por Belo Horizonte, com 43 (4,6%), Salvador, com 28 (3%) e Brasília, com 20 (2,1%).

A grande maioria dos casos confirmados e prováveis é em pessoas do sexo masculino, com 897 ocorrências (94,9% do total). A faixa etária mais afetada é a de 18 a 39 anos, com 679 registros (75,7%). Apenas um caso foi registrado na faixa etária de 0 a 4 anos, e não houve registro de que gestantes tenham sido infectadas neste ano.

Entenda a doença A mpox é uma doença viral e a transmissão para humanos pode ocorrer por contato com uma pessoa infectada com vírus, com materiais contaminados ou animais silvestres (roedores) infectados.

A transmissão entre pessoas ocorre principalmente quando há contato físico direto com indivíduos que apresentam sintomas, como lesões, fluidos corporais e gotículas respiratórias.

Os sintomas são erupções cutâneas ou lesões na pele, ínguas, febre, dor de cabeça, dor no corpo, calafrios e fraqueza. O período de incubação, que é o intervalo entre o primeiro contato com o vírus e o inícios dos sinais, pode variar de três a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.

R7

Foto: Reprodução/Comunicação CFF - Arquivo

De acordo com pesquisadores da Stony Brook University, nos Estados Unidos, a posição em que dormimos pode ter um impacto significativo na qualidade do sono e na saúde do cérebro.

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Publicado no Journal of Neuroscience, o estudo analisou como as diferentes posições de sono afetam o sistema glinfático, que é responsável por eliminar resíduos no sistema nervoso central.

Qual a melhor posição para dormir? Os pesquisadores descobriram que dormir de lado, ao contrário de dormir de costas ou de bruços, pode ativar o sistema linfático, ajudando a remover “resíduos cerebrais” de forma mais eficiente.

Utilizando modelos de roedores, eles observaram que a posição lateral facilitava um transporte mais eficiente desses resíduos, incluindo proteínas β amiloide e tau, que estão associadas ao desenvolvimento de doenças neurológicas como o Alzheimer.

Por que a posição de dormir é importante para a saúde cerebral? A pesquisadora Helene Benveniste explica que o estudo reforça a ideia de que o sono não apenas restaura o corpo, mas também “limpa” os resíduos acumulados durante o estado de vigília.

Distúrbios do sono estão ligados a várias formas de demência, e a posição em que dormimos pode influenciar esse processo de limpeza cerebral.

“O estudo, portanto, acrescenta mais suporte ao conceito de que o sono serve a uma função biológica distinta do sono e que é ‘limpar’ a bagunça que se acumula enquanto estamos acordados. Muitos tipos de demência estão ligados a distúrbios do sono, incluindo dificuldades para adormecer. É cada vez mais reconhecido que esses distúrbios do sono podem acelerar a perda de memória na doença de Alzheimer. Nossa descoberta traz novos insights sobre este tópico ao mostrar que também é importante em que posição você dorme”, afirma Benveniste.

O que fazer para ter uma boa noite de sono? Mantenha uma rotina regular: vá para a cama e acorde no mesmo horário todos os dias, mesmo nos fins de semana. Crie um ambiente propício para o sono: mantenha seu quarto escuro, silencioso e com uma temperatura confortável. Evite telas antes de dormir: a luz azul emitida por celulares, tablets e computadores pode interferir no sono. Tente evitar essas telas pelo menos uma hora antes de dormir.

Cuidado com a alimentação: evite refeições pesadas, cafeína e álcool nas horas que antecedem o sono. Exercite-se regularmente: a atividade física pode ajudar a adormecer mais rápido e a ter um sono mais profundo, mas evite exercícios intensos perto da hora de dormir.

Gerencie o estresse: técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, podem ajudar a acalmar a mente antes de dormir. Limite cochilos durante o dia: cochilos longos ou muito próximos da hora de dormir podem atrapalhar o sono noturno. Estabeleça uma rotina relaxante: ler um livro, tomar um banho quente ou ouvir música pode ajudar a dormir. Então, adotar essas práticas pode melhorar significativamente a qualidade do seu sono.

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Foto: © iStock/bymuratdeniz

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