• roma.png
  • vamol.jpg

Subir escadas em vez de usar o elevador é mais que um conselho: essa atividade simples e acessível pode reduzir os riscos de doenças cardíacas.

Uma análise de dados apresentada na Sociedade Europeia de Cardiologia indicou que subir escadas regularmente está associado a uma chance 39% menor de morrer por doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e derrame, em comparação com quem evita essa atividade.

Quantos lances de escada são necessários? Para quem deseja fortalecer a saúde cardíaca, a resposta é prática: subir cinco lances de escada diariamente já pode reduzir em 20% o risco de desenvolver problemas no coração. Isso segundo outro estudo de 2023, publicado na revista Atherosclerosis.

O efeito positivo foi confirmado mesmo em pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas, mostrando que a prática é benéfica para muitos perfis. Os participantes ficaram mais protegidos de doenças cardíacas ao longo de 12 anos.

Contudo, quem adquire o hábito e depois para de subir escadas pode ver o risco cardíaco subir novamente, evidenciando a importância da regularidade.

Por que essa atividade faz bem ao coração? Subir escadas se classifica como um exercício aeróbico, que eleva a frequência cardíaca e melhora a capacidade respiratória. Esse tipo de atividade ajuda a reduzir fatores de risco, como pressão e colesterol elevados.

Além disso, é uma prática que fortalece músculos das pernas e das costas, sendo útil especialmente para idosos, pois melhora a resistência e o equilíbrio, prevenindo quedas.

“Fiquei surpresa que uma forma tão simples de exercício pode reduzir a mortalidade por todas as causas”, disse a autora do estudo, Sophie Paddock, da Universidade de East Anglia.

Dicas para começar Para colocar essa atividade na rotina, o ideal é subir escadas em um ritmo moderado e aumentar gradualmente o esforço.

Estabelecer metas semanais, como recomendadas pela Associação Americana do Coração — 150 minutos de exercícios moderados por semana — é uma boa prática, com atividades que podem incluir caminhadas, exercícios leves e, claro, a subida de escadas.

catraca Livre

Se você sente dor nos olhos ou desconforto após passar muito tempo na frente do computador, você pode estar sofrendo da “síndrome da visão do computador”.

olhocomptdor

Alguns sintomas são ardência, visão embaçada e “olhos secos”. Esse é um problema cada vez mais comum, por estarmos muito tempo na frente das telas de computador, celular e televisão. A boa notícia é que é possível reduzir os sintomas e proteger a sua visão.

A principal causa da doença é o uso excessivo das telas, mas a dor nos olhos também pode ser resultado de fatores como a altura do monitor, a distância da tela e o brilho.

Em estudo publicado no site WebMD, a médica Whitney Seltman dá algumas dicas para cuidar dos olhos. Ela recomenda que o monitor deve ficar na linha dos olhos, ou um pouco abaixo, assim, você pode evitar tensão no pescoço e nos olhos. Outro ajuste é na distância da tela com o rosto, o recomendável é ter entre 60 e 100 cm.

Com relação ao brilho da tela, é bom evitar que a luminosidade fique muito alta. A correção pode ser feita manualmente ou ajustando a iluminação do ambiente para que a luz da tela não cause desconforto. Além disso, alguns monitores contam com a tecnologia “flicker-free”, que ajuda a diminuir os impactos da intensidade da luz emitida pelo computador.

Outra opção é o uso de monitores curvos, já que reduzem o movimento excessivo dos olhos e oferecem uma visão mais confortável.

Como dica, os monitores que possuem a certificação “TÜV Rheinland Eye Comfort”, garantem menos cintilação e melhores condições para a saúde dos olhos.

A longo prazo, esses pequenos ajustes vão ajudar a evitar o desconforto nos olhos além de proteger a sua visão.

R7

Reprodução/Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Nesta terça-feira, 12, o convidado do Jornal Piauí Notícias - JPN, para uma entrevista, foi o profissional da área da oftalmologia, o Dr. Lucas Nunes, maranhense que há cerca de dois anos se tornou um dos profissionais do Hospital de Olhos Bucar, com sede em Floriano-PI e, com uma boa referência nas suas ações nessa área da saúde humana. 

lucasdr

Dr. Lucas Nunes é especialista em retina, que é uma parte do olho dos vertebrados responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão.

É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Veja essa entrevista onde ele, de forma simples, destaca pontos importantes sobre a retina.

 

Da redação

Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil voltou a receber da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.

sarampo

Durante cerimônia em Brasília nesta terça-feira (12), o diretor da Opas, Jarbas Barbosa, avaliou que, quando se consegue reunir capacidade técnica e liderança política comprometida com a causa, “as coisas acontecem”. “Ver um presidente liderando uma retomada do programa de imunização, usando broche do Zé Gotinha, sendo vacinado e dizendo às pessoas que se vacinem faz uma diferença tremenda”.

Antes do evento, Jarbas Barbosa se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, e entregou o certificado pessoalmente a Lula. “Esse diploma é resultado da força da retomada e da competência do sistema de vacinação brasileiro”, destacou o presidente em comunicado.

“É muito importante que se reconheça isso, até para que sirva de exemplo a outros chefes de Estado da região para terem o mesmo compromisso e darem o impulso que os programa de imunização precisam”, disse presidente da Opas.

Em seu discurso, Jarbas lembrou que as Américas figuram, atualmente, como a região do mundo que mais recuperou a cobertura vacinal após a pandemia de covid-19. “Isso é importante porque a pandemia foi um golpe. A gente estima que 23% ou 24% das crianças deixaram de se vacinar durante a pandemia”.

“Mas a verdade é que, nas Américas, por vários fatores, desde 2015, as coberturas vacinais já vinham num processo de declínio – lento, mas extremamente preocupante. Então, o fato de ter não só recuperado [coberturas vacinais], mas ter sido a região que recuperou com mais força nos dá um alento muito grande. Em breve, estaremos com os 95% [de cobertura vacinal] que a gente precisa.”

“Não nos esqueçamos de que o sarampo continua a existir no mundo – na Europa, na Ásia, na África, em todos os outros continentes. Teremos casos importados de sarampo. O preocupante é quando não tivermos esses casos – provavelmente porque a vigilância não teve capacidade de detectar. Precisamos manter o binômio vacinação elevada e homogênea e vigilância sensível.”

Ao receber o certificado, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, classificou o status de país livre do sarampo como uma conquista importante. “Uma conquista que vem do compromisso da capacidade técnica, sem dúvida, mas essa capacidade está no nosso país. Ela precisava ser mobilizada junto com a sociedade, com a excelente cooperação com a Opas”.

“É um movimento que se traduz em um movimento nacional, de gestores, da comunidade científica, da comunidade de vigilância, do Parlamento”, disse. “É uma conquista, mas não podemos descansar. A luta continua”, completou.

Para o presidente da Câmara Técnica Nacional de Especialistas, Renato Kfouri, a recertificação brasileira é resultado da retomada dos investimentos em vacinação e na vigilância epidemiológica. “Tive a oportunidade de presidir essa câmara técnica e vi um trabalho sendo feito neste Brasil afora com propósito e compromisso – duas palavras que têm todo significado nesse dia de hoje”.

Análise Em nota, a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, comemorou a recertificação, mas alertou que a manutenção do status depende de mobilização constante, já que o vírus continua a circular. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que, em 2023, mais de 320 mil casos foram confirmados em todo o planeta.

“Perder o certificado, algo que o histórico recente mostra não ser impossível, seria um grande retrocesso. Estamos no caminho certo, mas precisamos estar atentos e redobrar os nossos esforços, até porque o sarampo não é a única doença com a qual devemos nos preocupar”, disse. “Evoluímos bastante, mas boa parte das vacinas, a exemplo da que previne a pólio, permanece com a cobertura aquém do desejado.”

Linha do tempo Após o registro dos últimos casos de sarampo no ano de 2015, o Brasil recebeu, em 2016, a certificação da eliminação do vírus. Nos anos de 2016 e 2017, não foram confirmados casos da doença no país. Em 2018, entretanto, com o grande fluxo migratório associado às baixas coberturas vacinais, o vírus voltou a circular e, em 2019, após um ano de franca circulação do sarampo por mais de 12 meses, o Brasil perdeu o status.

Dados do ministério indica que, entre 2018 a 2022, foram confirmados 9.329, 21.704, 8.035, 670 e 41 casos de sarampo, respectivamente. Em 2022, os estados que confirmaram casos foram: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado foi registrado no Amapá, com data de início do exantema (erupções cutâneas) em 05 de junho.

Em 2024, o Brasil chegou a registrar dois casos confirmados, mas importados, sendo um em janeiro, no Rio Grande do Sul, proveniente do Paquistão; e um em agosto, em Minas Gerais, proveniente da Inglaterra.

Sarampo A pasta define o sarampo como uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças e pode causar complicações graves, como diarreias intensas, cegueira, pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro). “A maneira mais efetiva de evitar o sarampo é por meio da vacinação”, ressaltou o ministério.

Agência Brasil

Foto: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Subcategorias