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Quando sente uma dor no peito, logo pensa que pode ser algo sério, como um ataque cardíaco? A verdade é que essa dor nem sempre indica problemas cardíacos, mas é importante estar atento, pois outros fatores também podem causar esse desconforto.

O site HealthShots conversou com o cardiologista Anand Ram para entender o que uma dor no peito pode significar. Veja alguns dos possíveis motivos:

Refluxo

“O refluxo pode causar uma sensação de aperto ou peso no peito.”

Depressão

“Apesar de ser uma condição mental, a depressão pode gerar sintomas físicos, incluindo dor no peito.”

Ansiedade

“A ansiedade é outra causa comum para dores no peito.”

Pneumonia

“É uma inflamação nos pulmões que pode provocar dor no peito, além de febre, tosse e dificuldade para respirar.”

Lesão muscular

“Tensões musculares podem intensificar a dor durante certos movimentos na região do peito.”

Estar atento às causas e buscar orientação médica são sempre as melhores formas de lidar com dores no peito.

Noticias ao Minuto

A sensação de coração acelerado ou palpitante, conhecida como palpitação, pode ser um alerta importante para problemas cardíacos. Quando esses episódios ocorrem com frequência, é fundamental buscar orientação médica para investigar as causas e prevenir complicações.

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O que é a doença cardíaca isquêmica? A doença cardíaca isquêmica, também chamada de doença arterial coronariana, ocorre quando o fornecimento de sangue ao coração é comprometido devido ao bloqueio das artérias coronárias. Esse bloqueio é causado pelo acúmulo de placas de gordura nas paredes arteriais. Embora muitas pessoas associem problemas cardíacos a sintomas evidentes, como dor no peito ou falta de ar, a doença pode se manifestar de maneira mais sutil, com sinais facilmente ignorados.

O professor Michael Miller, especialista em medicina cardiovascular da Universidade de Maryland, alerta para um sinal importante que pode passar despercebido: o som do coração batendo mais alto enquanto a pessoa está prestes a dormir. Durante o processo de adormecer, o corpo normalmente desacelera suas funções, e o ritmo cardíaco tende a diminuir. Se, no entanto, você ouvir o batimento do seu coração, isso pode indicar um problema cardiovascular.

Quando as palpitações são preocupantes? As palpitações — sensação de batimento acelerado, forte ou irregular do coração — podem ser causadas por diversos fatores, incluindo arritmias, insuficiência cardíaca, anemia, desidratação e até mesmo o uso de medicamentos. Contudo, em alguns casos, elas estão associadas a doenças mais graves, como arritmia, cardiomiopatia, ataques cardíacos ou doença das válvulas cardíacas.

Se as palpitações se tornarem frequentes, persistirem por mais tempo ou se agravarem, é essencial procurar um médico, especialmente se houver histórico de problemas cardíacos. Apenas um diagnóstico adequado pode esclarecer a causa e prevenir complicações futuras.

Catraca Livre

Foto: © yacobchuk1/DepositPhotos

No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, a Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER) reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento especializado do diabetes gestacional, uma condição que afeta cerca de 18% das gestantes no Brasil.

Diabetes na gravidez pode afetar mulheres que já convivem com o diabetes mellitus tipo 1 (DM1), diabetes mellitus tipo 2 (DM2) ou mesmo em mulheres sem diagnóstico prévio da doença, mas que desenvolvem intolerância à glicose apenas durante a gravidez. O diagnóstico precoce é fundamental. Se não tratado corretamente, o diabetes gestacional pode causar complicações sérias tanto para a mãe quanto para o bebê, como explica a médica obstetra da NMDER, Ana Maria Pearce.

“Entre os riscos para a mãe estão hipertensões, pré-eclâmpsia e parto prematuro, enquanto o bebê pode nascer com macrossomia (peso excessivo), o que dificulta o parto. Além disso, a condição aumenta o risco de a mãe desenvolver diabetes tipo 2 no futuro”, ressalta.

A médica acrescenta ainda que a melhor forma de evitar complicações é com o controle rigoroso da glicemia. Na Nova Maternidade, são priorizados o diagnóstico e o acompanhamento contínuo do diabetes gestacional para evitar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.

“Nosso foco é oferecer um tratamento personalizado com orientações sobre alimentação saudável e exercícios, além de acompanhamento médico contínuo, onde as pacientes são acompanhadas a cada 7 ou 15 dias por equipe multidisciplinar, que orienta desde os cuidados dietéticos, a checagem do perfil glicêmico diário, ao uso de insulina, a avaliação fetal adequada e a profilaxia de pré-eclampsia. Mesmo após o parto, reforçamos a importância de manter hábitos saudáveis e o acompanhamento regular para garantir o bem-estar da mãe e do bebê”, complementa.

Na NMDER, as gestantes com diabetes recebem atendimento no Ambulatório Especializado para Gestantes e Crianças de Alto Risco e no Ambulatório de Endocrinopatias na Gestação, realizado em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI). Neste último, o acompanhamento é realizado por uma equipe multidisciplinar formada por obstetras, endocrinologistas e nutricionistas.

“Quando descobri o diabetes, fiquei muito ansiosa. Mas, graças aos cuidados e orientações que recebi aqui na maternidade, estou melhor e minha diabetes está controlada. Eu mudei meus hábitos, cortei o açúcar e as gorduras, e estou me cuidando. Além disso, o atendimento que recebo aqui, com o obstetra, nutricionista, endocrinologista e até psicólogo, tem sido fundamental. Estou com 17 semanas e, apesar da preocupação, agora me sinto mais segura. É um cuidado que faz toda a diferença”, relatou Marinalva Ferreira Gomes, paciente do ambulatório com diabetes gestacional.

O Dia Mundial do Diabetes tem como objetivo conscientizar sobre a importância do diagnóstico e do controle da doença, bem como a redução dos fatores de risco associados. Mulheres com obesidade, idade acima de 35 anos, histórico familiar de diabetes ou que já tiveram diabetes gestacional devem redobrar a atenção e buscar orientação médica desde o início da gestação.

A Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), em Teresina, referência em cuidado materno-infantil, segue com atendimento humanizado e especializado para gestantes com diabetes gestacional. Informações sobre o ambulatório especializado e agendamentos, podem ser realizados através do telefone (86) 3142-0574.

Sesapi

Recentemente, um estudo conduzido pela Faculdade de Medicina da USP e por Universidades Federais do Brasil revelou uma ligação preocupante entre maus-tratos na infância e o desenvolvimento de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ao final da adolescência.

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A pesquisa foi realizada no âmbito da Coorte de Nascimentos de 2004 de Pelotas, um dos maiores estudos longitudinais do país. Segundo os pesquisadores, as crianças que sofrem maus-tratos, sejam eles físicos ou psicológicos, apresentam maior risco de manifestar sintomas de TDAH na adolescência.

Além disso, foi observado que crianças geneticamente mais propensas ao TDAH podem também estar em maior risco de sofrer maus-tratos.

A Coorte de Pelotas e a pesquisa de longo prazo sobre o desenvolvimento do TDAH O estudo analisou dados de mais de quatro mil pessoas nascidas em Pelotas, no Rio Grande do Sul, desde 2004. Esse acompanhamento permitiu aos pesquisadores observarem o desenvolvimento físico e psicológico dos participantes desde a infância até o início da vida adulta.

Os sintomas de TDAH foram relatados tanto pelos responsáveis durante a infância quanto pelos próprios adolescentes ao completarem 18 anos, permitindo uma análise abrangente do impacto dos maus-tratos ao longo do tempo.

A professora Luciana Tovo-Rodrigues, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e uma das autoras do estudo, explicou que os resultados indicam um “mecanismo evocativo”.

Em outras palavras, a genética que predispõe ao TDAH pode fazer com que as crianças manifestem comportamentos, como agitação e desatenção, que, por sua vez, geram reações negativas e maus-tratos dos responsáveis.

Maus-tratos e sua influência no desenvolvimento dos sintomas de TDAH Os pesquisadores ressaltam que os maus-tratos durante a infância podem ser tanto físicos quanto emocionais, e ambos parecem agravar os sintomas do TDAH.] A professora Alicia Matijasevich, da USP, uma das autoras do estudo, destaca que qualquer tipo de maus-tratos aumenta o risco de desenvolvimento de sintomas de TDAH. Esse dado reforça a importância de um ambiente acolhedor e seguro para o desenvolvimento das crianças, pois o estresse e o trauma na infância podem ter consequências a longo prazo.

Além disso, dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 7,6% das crianças brasileiras apresentam sintomas de TDAH, com sinais como desatenção, impulsividade e hiperatividade, normalmente identificados na infância.Compre vitaminas e suplementos

Esses sintomas podem interferir significativamente no desempenho escolar e na convivência social, impactando o desenvolvimento geral e a qualidade de vida da criança.

A influência da genética no desenvolvimento do TDAH Outro ponto relevante abordado no estudo é o papel da genética no TDAH. Foram feitas análises genéticas a partir de amostras de saliva dos participantes ainda durante a infância.

Os pesquisadores identificaram variantes genéticas específicas que já foram associadas ao TDAH em estudos internacionais. Esses dados indicam que fatores genéticos desempenham um papel significativo na predisposição ao transtorno.

Esse é um dos primeiros estudos desse tipo realizado no Brasil e se destaca por ter sido conduzido em um país de renda média, o que traz um panorama único e diverso em comparação com a maioria dos estudos anteriores, realizados principalmente em países de alta renda.

A importância de um ambiente seguro e de apoio para as crianças O estudo da USP e das Universidades Federais do Rio Grande do Sul e de Pelotas oferece evidências robustas de que a presença de maus-tratos durante a infância pode agravar os sintomas de TDAH.

Além disso, indica que o transtorno pode estar relacionado a uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais, sugerindo que crianças com predisposição genética para o TDAH podem enfrentar ainda mais dificuldades se expostas a um ambiente desfavorável.

Diante desses achados, é essencial que pais, responsáveis e educadores estejam atentos aos sinais de maus-tratos e busquem criar um ambiente seguro e estimulante para as crianças.

Afinal, o apoio emocional e o cuidado na infância podem fazer uma diferença significativa no desenvolvimento psicológico e na saúde mental de um indivíduo a longo prazo.

Saude Lab

Foto: Canva PRO

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