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A vitamina D é amplamente reconhecida por seu papel na saúde óssea, mas estudos recentes têm destacado também sua importância para o bem-estar mental. Especialistas apontam que a deficiência dessa vitamina pode estar relacionada ao agravamento de condições como a depressão e a ansiedade. Neste artigo, vamos explorar como a vitamina D pode afetar esses distúrbios psicológicos e como sua suplementação pode contribuir para a melhora do quadro de saúde mental.

A relação entre vitamina D e a depressão Pesquisas científicas têm indicado uma ligação entre baixos níveis de vitamina D e o aumento dos sintomas de depressão. A luz solar é uma das principais fontes dessa vitamina, mas, em muitas regiões, a exposição ao sol é limitada, o que pode causar deficiências. Além disso, fatores como idade avançada e o uso excessivo de protetor solar também contribuem para a redução dos níveis de vitamina D no organismo.

A deficiência dessa vitamina tem sido associada à queda da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Isso pode levar ao desenvolvimento de transtornos depressivos, tornando a suplementação de vitamina D um aspecto relevante no tratamento e controle dessa condição.

Vitamina D e ansiedade: existe uma conexão? Embora a relação entre vitamina D e ansiedade ainda seja objeto de estudo, evidências sugerem que a deficiência dessa vitamina pode agravar quadros ansiosos. Pacientes com níveis baixos de vitamina D frequentemente relatam maior sensibilidade ao estresse e maiores níveis de preocupação constante. Especialistas acreditam que a vitamina D pode ajudar a regular o sistema nervoso e reduzir a resposta exagerada ao estresse, sendo, portanto, um possível aliado no tratamento da ansiedade.

A suplementação de vitamina D, aliada a outros tratamentos, pode se mostrar eficaz na diminuição dos sintomas tanto da depressão quanto da ansiedade. Contudo, é importante que a suplementação seja acompanhada por um profissional de saúde, visto que o excesso de vitamina D também pode causar complicações.

A vitamina D como aliada na saúde mental Portanto, a vitamina D desempenha um papel crucial não apenas na saúde física, mas também na saúde mental. Manter níveis adequados dessa vitamina no organismo pode ser uma estratégia eficaz no combate à depressão e à ansiedade. Consultar um médico e realizar exames periódicos para avaliar os níveis de vitamina D é fundamental para garantir uma saúde mental equilibrada.

Quando tomar vitamina D no dia? Especialistas recomendam tomar vitamina D pela manhã ou após o almoço, quando o corpo está mais propenso à absorção. Evite ingerir à noite, pois pode interferir no sono. A suplementação ideal depende de fatores como idade e exposição solar, e deve ser ajustada conforme orientação médica. 

Catraca Livre

Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde mostra que 18,9% das pessoas que já foram infectadas pela covid-19 relatam sintomas persistentes da doença, como cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e perda de cabelo. Os sintomas pós-covid aparecem com mais frequência entre mulheres e indígenas.

sintomaspersistentes

A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, apresentada nesta quarta-feira (18), mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença.

Vacina De acordo com o estudo, a vacinação contra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entrevistados, que receberam pelo menos uma dose e 84,6% completou o esquema vacinal com duas doses. A vacinação foi maior na Região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.

Entre os entrevistados, 57,6% afirmaram confiar na vacina contra a convid-19, mas a desconfiança das informações sobre o imunizante foi relatada por 27,3% da população. Outros 15,1% disseram ser indiferente ao assunto.

Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% não acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% informou já ter pego covid-19 e 1,7%, outros problemas de saúde.

Pesquisa O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.

Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getulio Vargas (FGV).

Catraca Livre/História de Agência Brasil

Foto: © MarianVejcik/istock

Pesquisadores ampliaram a lista de possíveis culpados por trás da demência, destacando dois novos suspeitos: problemas de visão não corrigidos e níveis elevados de colesterol. A boa notícia? Simples hábitos, como usar óculos, podem ajudar a proteger o cérebro.

Um estudo publicado na renomada revista médica The Lancet revelou que 2% dos casos de demência podem estar ligados à falta de cuidado com a saúde visual.

Quando a visão é comprometida, a conexão com o mundo ao redor enfraquece. Pessoas com dificuldade para enxergar tendem a se isolar de atividades sociais, diminuindo estímulos mentais essenciais para a saúde cognitiva.

A solução? Exames oftalmológicos regulares, uso de lentes corretivas e medidas para prevenir lesões oculares podem ser aliados poderosos na preservação da visão e, indiretamente, da mente.

O risco silencioso do colesterol “ruim” Outro vilão silencioso apontado pela Comissão Lancet é o colesterol de baixa densidade, popularmente conhecido como “colesterol ruim”. Este fator, aparentemente invisível, pode estar ligado a 7% dos casos de demência, segundo o estudo.

Embora o colesterol alto geralmente não apresente sintomas evidentes, sua presença pode ser um sinal de alerta para futuros problemas de saúde, incluindo o declínio cognitivo. A prevenção passa por um equilíbrio entre medicina e escolhas pessoais: medicamentos podem ajudar, mas mudanças no estilo de vida são indispensáveis.

Catraca Livre

Adotar uma dieta saudável, reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, evitar cigarros e consumir álcool com moderação são passos simples, mas impactantes, para manter tanto o coração quanto o cérebro saudáveis.

Em suma, cuidar da mente vai além de jogos de memória ou palavras-cruzadas: envolve enxergar o mundo com clareza e manter o colesterol sob controle. Um olhar atento à saúde pode ser a chave para um futuro mais lúcido.

Catraca Livre

Você pode não saber, mas a frutose provavelmente faz parte da sua dieta, mesmo que você nunca coma frutas. Por ser barata, ela é usada como adoçante (seja pura ou no “HFCS”, xarope de milho com alta concentração de frutose) em refrigerantes, sorvetes, barras de cereal, biscoitos, pães, iogurtes, molhos, ketchup e muitos outros. Agora, uma nova pesquisa revela que o consumo de frutose pode influenciar no desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

O estudo, realizado pela Universidade de Washington e publicado em dezembro pela revista Nature, revela que a frutose pode influenciar no crescimento de tumores de melanoma, câncer de mama e câncer cervical. Em vez de alimentar os tumores diretamente, a frutose é transformada pelo fígado em lipídios, que podem ser absorvidos pelas células cancerígenas e servem como nutrientes para elas.

“Quando pensamos em tumores, tendemos a focar nos componentes da dieta. Você põe algo para dentro do corpo e imagina que o tumor consome aquilo”, afirma Gary Patti, professor de genética e medicina e um dos autores do estudo, em comunicado. “Mas os humanos são complexos. O que você coloca no corpo pode ser consumido por um tecido saudável e então convertido para outra coisa que os tumores usam”, explica.

“Nossa expectativa inicial era que as células de tumores metabolizassem a frutose do mesmo jeito que a glicose, utilizando diretamente os átomos para construir novos componentes celulares, como DNA. Ficamos surpresos que a frutose mal foi metabolizada nos tipos de tumor que testamos”, afirmou o autor principal do estudo, Ronald Fowle-Grider. “O fígado transforma a frutose nos nutrientes que os tumores podem usar”, disse.

A frutose costuma ser preferida pela indústria alimentícia em relação à glicose porque é mais doce. As duas substâncias são açúcares comuns, encontradas naturalmente em frutas, vegetais, laticínios e grãos. No entanto, são recebidas pelo corpo de formas diferentes: enquanto a glicose é processada pelo corpo inteiro, a frutose só consegue ser metabolizada no intestino delgado e no fígado.

Segundo estimativas dos pesquisadores, antes dos anos 1960, uma pessoa comum consumia entre 2,2 e 4,5 kg de frutose por ano. Atualmente, esses valores saltaram para 15 vezes mais. “Quase tudo tem ela. Não são só doces e bolos, mas também molhos de salada, molhos de macarrão e ketchup”, afirma Patti. “A menos que você ativamente procure evitar, ela provavelmente é parte de sua dieta”.

Ao mesmo tempo em que o consumo de frutose aumentou nesses últimos 50 anos, vários tipos de câncer também viram seus índices crescerem. Atualmente, Patti e outros cientistas (que não estão ligados a este estudo) estão pesquisando se há uma relação entre os dois fatos — mais especificamente, a ligação entre o consumo de frutose e a incidência de câncer colorretal.

“Será interessante entender melhor como a frutose na dieta influencia a incidência de câncer. Mas uma mensagem a se levar deste estudo atual é que, se você tiver o azar de ter câncer, então provavelmente vai querer pensar em evitar frutose. Infelizmente, é mais fácil falar do que fazer”, declarou o cientista.

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