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Teresina registrou um aumento discreto de casos de Covid-19 nos meses de julho e agosto. Segundo a gerente de Epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Amparo Salmito, a alta pode estar relacionada a uma nova variante do vírus, que já circula em quatro estados do país, incluindo o vizinho Ceará.

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"Só houve um aumento discreto, não teve aumento de hospitalização, nem de mortes. Só um aumento de casos. Esses casos a gente já está esperando que aumente porque já ocorreu no Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina", explicou Amparo Salmito.

A gerente destaca que ainda é necessário confirmar a presença da nova variante no estado. "A gente ainda está aguardando o resultado do laboratório para saber se já chegou aqui, para saber se é a nova variante, mas é provável que seja porque estávamos com um número menor e agora deu esse aumento".

O médico infectologista Luciano Mourão acrescenta que o surgimento de novas variantes é esperado. "Essa nova variante é algo esperado porque o vírus SARS-CoV-2, que causa a Covid, é mutante e vai se modificando com o passar do tempo. Sempre vão surgir novas variantes, e essas que estão surgindo não são mais agressivas, nem mais fortes do que aquela no momento do auge da pandemia, especialmente porque as pessoas já se vacinaram", disse.

Sobre os sintomas, Mourão explica que são leves, podendo incluir cansaço, mal-estar, fraqueza, indisposição, desconforto ou dor na garganta e, em alguns casos, febre. Ele alerta para a importância de procurar atendimento médico para confirmar se há infecção por Covid-19 e receber o tratamento adequado.

"São sintomas leves, mas mesmo assim é preciso que as pessoas com esses sintomas procurem atendimento médico, principalmente idosos, crianças e pessoas com comorbidades. Muitas vezes a população confunde os sintomas da Covid com um resfriado ou gripe, às vezes com rinite ou sinusite, e acha que não é nada. É preciso buscar atendimento para ter certeza se é um caso de Covid e tomar as condutas adequadas", ressalta.

O infectologista ainda recomenda cuidados gerais. "Repouso, muita hidratação, evitar se automedicar porque alguns medicamentos podem trazer problemas e buscar atendimento médico para ter a certeza se é ou não um caso de Covid", finalizou.

Com informações do cidade verde

Foto: Freepik

Terminou na tarde de hoje, 22, na 10ª Coordenação Regional de Saúde-CRS, regional de Floriano, a oficina destinada aos profissionais ligados à saúde pública que são lotados nos municípios do Vale do Rios Piauí e Itaueiras.

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O público-alvo foi médicos, coordenadores APS-Atenção Primária em Saúde e enfermeiros.

Iniciada na quinta-feira, a oficina que se estendeu até esta sexta-feira, 22, contou com a presença de quatro palestrantes.

A Dra. Iris Amaral, que está na coordenação da Rede Alyne no Piauí, a florianense Dra. Ana Maria Coelho Holanda, que atua com a obstetrícia e como ginecologista, Dra. Rosane Santana e Dra. Ivanilde.

No final da tarde, o coordenador da Regional, o servidor Antônio José Barros, destacou a importância do evento. 

 

Da redação

É comum associarmos problemas bucais apenas à higiene deficiente, mas certas manifestações orais podem indicar algo mais sério. Entre elas, estão os sinais silenciosos da doença hepática gordurosa não alcoólica, também conhecida como esteatose hepática, um distúrbio que pode evoluir sem sintomas claros nos estágios iniciais.

Esse tipo de doença hepática ocorre devido ao acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, o que compromete suas funções ao longo do tempo. Embora os sintomas geralmente surjam tardiamente, a boca pode ser um dos primeiros locais a denunciar que algo está errado com seu fígado.

O que a boca revela sobre o estado do seu fígado Quando o fígado perde a capacidade de exercer suas funções básicas — como a produção de fatores de coagulação —, algumas alterações na região bucal podem surgir. Entre os sinais mais comuns estão:

Gengivas inchadas e sangrando – decorrentes de alterações na coagulação do sangue; Lábios e gengivas pálidos – indicam possível anemia causada por mau funcionamento hepático; Língua avermelhada – toxinas não filtradas pelo fígado afetam a cor e a textura da língua; Mau hálito persistente – sinal de que o órgão não está eliminando adequadamente substâncias químicas; Boca seca – associada à redução da saliva por dificuldades na digestão.Esses sintomas, muitas vezes ignorados, podem ser indícios de um quadro mais complexo e devem ser investigados por um profissional de saúde. Outros sintomas que indicam alerta para o fígado Segundo o Ministério da Saúde, em fases iniciais, a esteatose hepática pode passar despercebida. Contudo, à medida que o quadro evolui para inflamação e fibrose, surgem sinais mais intensos:

Dores abdominais, cansaço crônico e perda de apetite; Aumento do fígado e sensação de inchaço; Em casos avançados: ascite (líquido no abdômen), confusão mental, icterícia (pele e olhos amarelados), sangramentos e baixa contagem de plaquetas.Portanto, estar atento a manifestações incomuns na boca pode ser essencial para diagnosticar precocemente um problema hepático que, se negligenciado, pode comprometer seriamente a saúde.

Álcool moderado: perigo oculto ao fígado Mesmo em pequenas quantidades, o consumo regular de álcool pode causar danos silenciosos ao fígado. Especialistas alertam que o “uso moderado” não é inofensivo. Estudos revelam alterações celulares e inflamações hepáticas precoces, desmentindo a ideia de segurança em doses reduzidas. A atenção deve ser redobrada. 

Catraca Livre

Foto: © iStock/:magicmine

 

Lançada em fevereiro, a campanha do Ministério da Saúde para vacinar adolescentes de 15 a 19 anos contra o HPV avança em ritmo lento. Apenas 1,5% do público-alvo foi imunizado até agora — cerca de 106 mil jovens, de um total estimado em 7 milhões.

A iniciativa, que termina em dezembro, tenta alcançar quem perdeu a vacinação no período de rotina do Sistema Único de Saúde (SUS), entre os 9 e 14 anos. A imunização contra o vírus é fundamental para conter o avanço do câncer do colo do útero, uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) demonstra preocupação com os resultados parciais. O temor é de que o país não consiga avançar a tempo de cumprir o compromisso assumido com a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2020, ao lado de outros 194 países, de eliminar o câncer do colo do útero nas próximas décadas.

Para isso, seria necessário atingir taxas de cobertura vacinal acima de 90%. Hoje, o índice brasileiro entre 9 e 14 anos é de cerca de 77%.

Doença que pode ser evitada O HPV é responsável por 99,7% dos casos de câncer do colo do útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença é o terceiro tipo mais incidente entre mulheres no Brasil, atrás apenas dos tumores de mama e de cólon e reto. A estimativa é de 17 mil novos diagnósticos por ano até 2025. Em 2024, 6.853 mulheres morreram em decorrência da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.

Além disso, o HPV pode provocar verrugas genitais e câncer em outras regiões, como vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe. Por isso, a SBIm reforça que a vacinação em meninos também é fundamental para proteger os próprios adolescentes e reduzir a circulação do vírus.

Falta de informação e mitos Um estudo da Fundação Nacional do Câncer revelou que a desinformação ainda é um dos maiores entraves. Entre os adolescentes pesquisados:

Até 37% não sabiam que a vacina previne o câncer do colo do útero. Entre 36% e 57% acreditavam que ela poderia ser prejudicial à saúde. 82% achavam que protegia contra outras infecções sexualmente transmissíveis, o que não é verdade. Pais e responsáveis também apresentaram desconhecimento: 17% não sabiam da relação com a prevenção do câncer e 22% acreditavam que a vacina poderia incentivar a iniciação sexual precoce.

O levantamento apontou ainda fragilidades entre profissionais de saúde: um terço declarou não se sentir seguro para orientar pacientes sobre a vacinação, e menos da metade se considera responsável por ações educativas.

Mundo avança, Brasil fica para trás Enquanto o Brasil luta para ampliar sua cobertura vacinal, países como Austrália, Escócia, Suécia e Reino Unido já registram avanços significativos.

A Austrália está perto de se tornar o primeiro país do mundo a eliminar o câncer do colo do útero como problema de saúde pública, graças à combinação de vacinação em massa e rastreamento eficiente.

G1