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Médicos do Hospital Geral de Massachusetts afirmam ter concluído com sucesso o primeiro transplante mundial de um rim geneticamente modificado de um porco para um ser humano vivo. O procedimento foi liderado pelo médico brasileiro Leonardo V. Riella, diretor médico de Transplante Renal do hospital em Boston e pesquisador da universidade de Harvard.

O paciente é Rick Slayman, um homem de 62 anos, de Weymouth, Massachusetts, que foi diagnosticado com doença renal em estágio terminal.

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Em uma declaração escrita do paciente fornecida pelo hospital, Slayman disse que era paciente do programa de transplantes do hospital há 11 anos. Este não é o primeiro transplante de rim de Slayman. Ele recebeu um rim anterior de um ser humano em 2018, depois de conviver com diabetes e pressão alta por muitos anos. Esse rim começou a apresentar sinais de insuficiência cinco anos depois e ele retomou a diálise em 2023.

Quando ele foi diagnosticado com doença renal terminal no ano passado, ele disse que seus médicos sugeriram que ele experimentasse um rim de porco.

“Eu vi isso não apenas como uma forma de me ajudar, mas também como uma forma de dar esperança às milhares de pessoas que precisam de um transplante para sobreviver”, disse Slayman no comunicado por escrito.

Tatsuo Kawai, diretor do Centro de Tolerância Clínica ao Transplante de Legorreta e cirurgião que realizou a operação, disse que o órgão era exatamente do mesmo tamanho de um rim humano.

Por Metrópoles

O Plano Estadual de Saúde (PES), elaborado pela Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) para o quadriênio 2024-2027, definiu todas as prioridades e estratégias da saúde na esfera estadual e explicitados os compromissos do governo. O documento reflete as necessidades de saúde da população em função das características regionais e microrregionais do estado.

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“Será a base para a execução, acompanhamento e avaliação da gestão do sistema de saúde estadual, buscando garantir a integralidade do cuidado, a equidade, à participação social, inovações, regulação do acesso e a gestão por resultados, que é o objetivo final da ação de planejamento em saúde”, destaca Antônio Luiz, secretário estadual de Saúde.

O PES é o principal instrumento de Planejamento no âmbito da Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no Piauí. Ele também incorpora as diretrizes do Plano Plurianual do Estado (PPA) 2024-2027, assim como as deliberações da 9ª Conferência Estadual de Saúde, considerando-se para tal finalidade a harmonização e compatibilização instrumental.

O Plano está estruturado através de diretrizes, objetivos, metas e indicadores que foram pautados nos condicionantes e determinantes do processo saúde-doença, no Planejamento Regional Integrado (PRI), na definição de prioridades e princípios do SUS – universalidade, integralidade, equidade, descentralização, regionalização e participação da sociedade.

“Nos orientamos pelas necessidades da população piauiense, a partir da análise dos indicadores de saúde e das prioridades sanitárias levantadas no PRI pactuadas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), levando em conta a realidade do sistema de saúde, a organização da Rede de Atenção à Saúde e a capacidade instalada do estado”, reforça Clécio Lopes, diretor de Planejamento da Sesapi.

A meta é alcançar os objetivos e diretrizes estratégicas que respondam ao desafio de cuidar bem das pessoas em todos os níveis de atenção e ciclos de vida, contemplando de forma significativa o 3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se desdobra em metas e indicadores focados em “Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”.

Clique no link https://saude.pi.gov.br/uploads/warning_document/file/1021/Plano_Estadual_de_Sa%C3%BAde_do_Piau%C3%AD_2024_-_2027.pdf

Sesapi

O universo da medicina está em constante evolução, e um recente desenvolvimento no campo da oncologia promete mudar a forma como o câncer colorretal é diagnosticado.

Um estudo, publicado no The New England Journal of Medicine, revelou um novo exame de sangue capaz de detectar a doença com uma taxa de precisão de 83%. Esse é um avanço significativo que pode facilitar e incentivar mais pessoas a realizar o rastreamento da doença.

No Brasil, a estimativa do INCA (Instituto Nacional de Câncer) é de 45.630 novos casos para cada ano do triênio 2023-2025.

Então, o que torna o novo exame de sangue uma opção viável? O novo teste, conhecido como Guardant’s Shield, é projetado para identificar sinais de câncer colorretal através da detecção de DNA tumoral circulante (ctDNA) no sangue.

A facilidade deste exame, comparado aos métodos de detecção tradicionais, como a colonoscopia, abre portas para uma maior aceitação entre os pacientes.

De outra forma, eles poderiam hesitar em se submeter aos procedimentos de rastreamento existentes.

Quais foram os resultados do estudo? O estudo ECLIPSE, que testou quase 8 mil indivíduos com idades entre 45 e 84 anos, comparou a eficácia do exame Guardant’s Shield com a colonoscopia.

Entre os participantes previamente diagnosticados com câncer colorretal por colonoscopia, 83,1% tiveram resultados positivos para ctDNA quando submetidos ao novo exame de sangue, enquanto 16,9% apresentaram resultados negativos.

A sensibilidade do teste foi notavelmente maior para detecção de câncer em estágios iniciais e avançados e mostrou-se menos eficaz para lesões pré-cancerosas avançadas.

Afinal, a colonoscopia ainda seria necessária? Apesar dos avanços, o estudo aponta que a colonoscopia ainda se mantém como o método mais preciso de rastreamento para câncer colorretal.

No entanto, a promessa do novo exame de sangue reside na sua capacidade de oferecer uma alternativa menos invasiva. O que pode acabar facilmente incorporada às consultas médicas de rotina, aumentando assim as taxas de rastreamento.

O futuro com o exame de sangue Com a introdução desse novo exame de sangue e a continuidade da pesquisa na detecção precoce do câncer colorretal, o futuro parece promissor.

A possibilidade de realizar o teste durante consultas de rotina pode ser um grande passo para aumentar as taxas de rastreamento e, consequentemente, de prevenção.

As diretrizes atuais recomendam o início do rastreamento regular a partir dos 45 anos, uma medida crucial para conter o avanço da doença.

Encorajar as pessoas a escolherem a opção de rastreamento que melhor se adéqua às suas necessidades é uma estratégia chave para combater essa doença comum, porém altamente evitável.

Catraca Livre

O Brasil registrou no ano passado o menor número de mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis nos últimos 28 anos. O levantamento exclusivo do R7, por meio do painel de monitoramento do Ministério da Saúde, mostra que houve 20,2 mil mortes de bebês até um ano de idade em 2023, 61,9% a menos do que as 53,1 mil de 1996, quando começou o monitoramento. Os dados do ano passado são preliminares, mas indicam o menor registro dos últimos 28 anos. Desde a década de 1990, os índices estão em queda, reduzindo gradativamente ao longo dos anos.

mortalidade

Os números motram que os estados que registraram mais casos em 2023 foram:

• São Paulo (3.757);

• Bahia (1.615);

• Minas Gerais (1.576);

• Rio de Janeiro (1.554);

• Pará (1.252); e

• Pernambuco (965).

Segundo o manual de vigilância do Ministério, os índices são importantes porque revelam as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura, além do acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para a atenção à saúde materna e da população infantil.

Desde o começo desta semana, a reportagem pede um posicionamento do Ministério sobre as ações realizadas para a redução da mortalidade infantil. No entanto, até a publicação desta reportagem, não houve resposta.

Mortalidade materna também reduziu No mesmo caminho de redução está a mortalidade materna de mulheres em idade fértil (até 49 anos). O índice apresentou o menor número desde 2020. Nos últimos três anos, segundo levantamento feito pelo R7, os dados caíram de 71,8 mil mortes para 62,6 mil no ano passado.

Veja estados que mais registraram ocorrências em 2023:

• São Paulo: 12.899;

• Minas Gerais: 5.820;

• Rio de Janeiro: 5.799;

• Bahia: 5.014;

• Paraná: 3.344;

• Rio Grande do Sul: 3.140;

• Pernambuco: 2.984;

• Pará: 2.648;

• Ceará: 2.639; e

• Maranhão: 2049.

R7

Foto: Andre Borges/Agência Brasília

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