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A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) enviou médicos para participar da "Oficina de Atualização do PCDT de Manejo da Infecção HIV/AIDS em Crianças e Adolescentes" em Brasília. O evento reuniu profissionais de diversas partes do país com o objetivo de qualificar o atendimento prestado a pacientes infectados pelo vírus HIV, especialmente na faixa etária pediátrica e adolescente.

Entre os participantes da oficina estavam médicos de Teresina, do Hospital Natan Portella, além de representantes do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA/SAE) de Floriano e Piripiri. Os profissionais Dra Dennise Carvalho (SAE do Hospital Natan Portella), Dr. Vinicius Coelho (SAE Floriano) e Dra. Maria Das Dores (SAE Piripiri), foram selecionados pela Sesapi como parte de um esforço contínuo para investir na qualificação da equipe de saúde do estado.

De acordo com Dirceu Campêlo, superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, a capacitação dos profissionais de saúde é fundamental para garantir um atendimento de qualidade à população. "Capacitar nossos médicos é uma forma de assegurar uma assistência mais qualificada e ampliar o acesso dos usuários aos serviços de saúde", afirmou Campêlo.

Essa iniciativa faz parte do compromisso da Sesapi em melhorar os serviços oferecidos aos piauienses, investindo em treinamento especializado para que os profissionais estejam sempre atualizados com as melhores práticas de tratamento e manejo de doenças.

Sesapi

O uso de cannabis durante a gravidez pode proporcionar mudanças genéticas em bebês que podem ter impacto por toda a vida, alimentando a chance de efeitos colaterais da droga no desenvolvimento cerebral infantil.

Segundo estudos feitos na Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, foi sugerido que o consumo da substância pela mãe pode deixar marcas no código genético do bebê, influenciando seu futuro neurodesenvolvimento de maneiras que ainda não pode ser compreendida.

Pesquisadores de várias partes do mundo descobriram que a exposição pré-natal ao cannabis provoca mudanças na forma como certos genes se expressam. Tais alterações genéticas foram acompanhadas em bebês logo após o nascimento e, curiosamente, permaneceram até a vida adulta.

Os genes afetados estão envolvidos na construção das redes neurais e no crescimento das vias neurais durante várias etapas do desenvolvimento. Foi possível identificar um número significativo de modificações moleculares em genes relacionados ao desenvolvimento neurológico e a doenças neuropsiquiátricas.

Embora os dados – ainda – não possam provar que a cannabis ocasiona mudanças genéticas, as evidências são suficientes para justificar uma investigação profunda. Quando se considera que o consumo de maconha entre grávidas nos Estado Unidos aumentou para a marca de 8% – era em torno de 3,4% em 2002 -, há uma cautela maior.

BossaNews Brasil

Um novo estudo publicado no JAMA Neurology trouxe um alerta preocupante: o consumo de bebidas alcoólicas, a depressão e a deficiência de vitamina D podem ser gatilhos para o desenvolvimento de demência precoce.

alcool

A pesquisa, que analisou 15 fatores de risco, explorou desde predisposições genéticas até influências ambientais e hábitos de vida, revelando um cenário mais complexo do que se imaginava.

Ao contrário da crença anterior de que a genética seria a principal culpada, o estudo, que envolveu mais de 350 mil participantes do Reino Unido, sugere que uma combinação de fatores pode aumentar significativamente as chances de desenvolver demência antes dos 60 anos.

Fatores que ajudam a explicar a demência precoce Indivíduos afetados pela demência de início precoce começam a apresentar os primeiros sintomas entre os 30 e 60 anos. A condição afeta a capacidade de lembrar, pensar e tomar decisões, impactando diretamente as atividades diárias. Embora seja mais comum em pessoas idosas, a demência precoce está longe de ser um processo natural do envelhecimento, podendo atingir adultos ainda jovens.

Esse estudo, realizado em parceria entre a University of Exeter e a Maastricht University, desafia o entendimento tradicional e abre portas para novas estratégias de prevenção focadas em hábitos de vida.

Além dos já conhecidos fatores genéticos, os pesquisadores identificaram uma série de influências, como baixo nível de educação formal, status socioeconômico desfavorável, uso excessivo de álcool, isolamento social, além de problemas de saúde como depressão, deficiência de vitamina D, AVC, perda auditiva e doenças cardíacas, que aumentam consideravelmente o risco de desenvolver a doença.

Novas esperanças na prevenção Este é o primeiro estudo a estabelecer uma conexão clara entre problemas de saúde mental e o surgimento precoce da demência, apontando a possibilidade de que, ao se concentrar em mudanças no estilo de vida e em cuidados com a saúde, é possível reduzir os riscos. A pesquisa não só amplia a compreensão sobre o tema, como também oferece esperança: ao mirar esses fatores de risco modificáveis, podemos ajudar a prevenir a demência precoce em pessoas jovens.

Este alerta é um lembrete poderoso de que cuidar da mente e do corpo de forma integral pode ser a chave para manter a saúde cognitiva por mais tempo.

Catraca Livre

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) apresentou, nesta terça-feira (22), em reunião com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde e áreas técnicas da pasta, a Rede Alyne, estratégia de reestruturação da antiga Rede Cegonha, cujo objetivo é reduzir a mortalidade materna em 25%.

redealine

Os pontos apresentados serão levados para aprovação na Comissão Intergestora Bipartite e, em seguida, encaminhados ao Ministério da Saúde. Entre as ações estão a reestruturação dos serviços de urgência e emergência, o incentivo ao aleitamento materno, mais investimento em pré-natal, leitos canguru e modelo de financiamento por nascido vivo.

“Neste primeiro momento, apresentamos aos municípios como será essa reestruturação da rede e quais as estratégias adotadas. Após aprovação em CIB, enviaremos ao ministério, que fará sua análise e o repasse dos recursos, que serão para custeio, por meio de portaria”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé.

A Rede Alyne, que substitui a Rede Cegonha, tem o objetivo de reduzir a mortalidade materna em 25%. O novo programa busca diminuir a mortalidade materna de mulheres negras em 50% até 2027. A rede também conta com ações voltadas para a saúde materno-infantil.

“O novo modelo de financiamento será distribuído de forma equitativa, visando reduzir desigualdades regionais e raciais. O objetivo é triplicar o repasse para exames de pré-natal, incorporar novos testes rápidos e fortalecer a atenção à saúde da gestante”, reforça a superintendente da Atenção Primária e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

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