Um estudo revolucionário da Universidade de Toronto está deixando médicos e cientistas boquiabertos! O consumo moderado de suco natural de frutas pode ser o segredo para reduzir a pressão arterial e melhorar a saúde cardiovascular. A pesquisa analisou diversos estudos e concluiu que a ingestão diária da bebida pode proporcionar uma queda significativa na pressão sistólica.
Mas, atenção! Não se engane: especialistas alertam que o melhor mesmo é consumir as frutas inteiras, já que elas preservam fibras essenciais para a digestão e o bem-estar do corpo. Embora o suco tenha benefícios impressionantes, ele não substitui as frutas em sua forma original. Então, que tal fazer uma escolha inteligente para o seu coração e sua saúde?
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica EMS firmaram dois acordos de parceria para a produção de liraglutida e de semaglutida, princípios ativos de medicamentos agonistas GLP-1, popularmente conhecidos como canetas emagrecedoras.
Em nota conjunta, a Fiocruz e a EMS informaram que os acordos estabelecem a transferência de tecnologia da síntese do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e do medicamento final para Farmanguinhos, unidade técnico-científica da Fiocruz.
Inicialmente, a produção dos medicamentos será realizada na fábrica da EMS em Hortolândia (SP) até que toda a tecnologia de produção seja transferida para o Complexo Tecnológico de Medicamentos de Farmanguinhos, no Rio de Janeiro.
Alta eficácia “As injeções subcutâneas oferecem uma abordagem de alta eficácia e são consideradas inovadoras para o tratamento de diabetes e obesidade, marcando mais um avanço significativo da indústria nacional no desenvolvimento de soluções de alta complexidade”, destacou o comunicado.
Para a EMS, os acordos representam um marco histórico para a indústria farmacêutica brasileira. A Fiocruz destacou que unir forças com parceiros públicos e privados permite somar excelência e inovação e ampliar seu portfólio de produção.
A Farmanguinhos citou que a produção inaugura a estratégia da Fiocruz de se preparar também para a produção de medicamentos injetáveis, com a possibilidade de incorporação de uma nova forma farmacêutica, além de fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde.
Controle Desde junho, farmácias e drogarias começaram a reter receitas de canetas emagrecedoras. Além da semaglutida e da liraglutida, a categoria inclui ainda a dulaglutida, a exenatida, a tirzepatida e a lixisenatida.
A decisão por um controle mais rigoroso na prescrição e na dispensação desse tipo de medicamento foi tomada pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril e entrou em vigor 60 dias após a publicação no Diário Oficial da União.
Em nota, a agência informou que a medida tem como objetivo proteger a saúde da população brasileira, “especialmente porque foi observado um número elevado de eventos adversos relacionados ao uso desses medicamentos fora das indicações aprovadas pela Anvisa”.
Uso indiscriminado A retenção do receituário de canetas emagrecedoras era defendida por entidades como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a Sociedade Brasileira de Diabetes e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
Em nota aberta, elas citam que o uso indiscriminado desse tipo de medicamento gera preocupações quanto à saúde da população e ao acesso de pacientes que realmente necessitam desse tipo de tratamento.
“A venda de agonistas de GLP-1 sem receita médica, apesar de irregular, é frequente. A legislação vigente exige receita médica para a dispensação destes medicamentos, porém, não a retenção da mesma [receita] pelas farmácias. Essa lacuna facilita o acesso indiscriminado e a automedicação, expondo indivíduos a riscos desnecessários”, destacou o documento.
Sistema Único de Saúde Em junho, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) abriu consulta pública para receber opiniões da população a respeito da inclusão da semaglutida nos serviços públicos de saúde. Manifestações sobre o tema foram recebidas até o dia 30 de junho.
As contribuições vão ajudar a embasar um parecer da comissão, recomendando ou não que o medicamento seja incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A avaliação da Conitec foi solicitada pela Novo Nordisk, farmacêutica fabricante do Wegovy. Em parecer dado em maio, a comissão recomendou a não incorporação do medicamento devido aos custos elevados para a compra, avaliados em até R$ 7 bilhões em cinco anos.
Um copo de suco natural de frutas diariamente pode ser um importante aliado no combate à hipertensão, também chamada de pressão alta. É o que descobriu um estudo conduzido pela Universidade de Toronto, no Canadá.
No entanto, os pesquisadores destacam que o consumo das frutas inteiras é uma escolha melhor, devido à presença de fibras, que acabam se perdendo com a extração do suco.
Detalhes da pesquisa A equipe de pesquisa analisou dados de 93 estudos anteriores para avaliar como várias bebidas e alimentos açucarados afetam a saúde cardiovascular.
Os pesquisadores descobriram que o suco de fruta, contendo apenas açúcares naturais, levou a “pequenas [mas] importantes reduções” na pressão arterial quando consumido com moderação.
No geral, beber suco de fruta todos os dias foi associado a uma queda média de 3,7 mm Hg na pressão arterial sistólica, a pressão dentro das artérias durante a sístole, que é o momento em que o coração se contrai e bombeia o sangue para todo o corpo.
A Catraca Livre no seu WhatsApp! Receba cultura, lazer e informações de forma rápida. 💡 Por outro lado, bebidas adoçadas artificialmente, como refrigerantes, foram associadas a um aumento médio de 6,9 mmHg na pressão arterial sistólica.
De acordo com os especialistas, os benefícios do suco de frutas naturais estão relacionados aos nutrientes e compostos bioativos presentes na fruta, como seu conteúdo de vitaminas e flavonoides, que oferecem um efeito protetor no sistema cardiovascular e podem reduzir a inflamação.
Pressão alta Basicamente, a pressão arterial é responsável por empurrar o sangue bombeado pelo coração, pelas artérias, levando o suprimento a todo o organismo.
Quando a pressão está alta, o coração faz mais força para bombear o sangue pelas artérias, que, por sua vez, oferecem certa resistência a esse trânsito. Com o tempo, se a pressão arterial se mantiver muito alta, pode fazer com que as artérias fiquem duras e espessas (aterosclerose). Isso pode aumentar o risco de derrame ou ataque cardíaco.
Valores de Referência A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e expressa por dois valores:
Pressão sistólica: é a pressão durante a contração do coração (sístole). Pressão diastólica: é a pressão durante o relaxamento do coração (diástole). Valores considerados normais: 120/80 mmHg.
Valores acima de 140/90 mmHg indicam hipertensão.
A condição, muitas vezes, é assintomática. Os sintomas costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito. É quando a pessoa pode apresentar dor no peito, dor de cabeça, dor na nuca, tonturas e falta de ar.
A hipertensão pode ser influenciada por diversos fatores, como genética, hábitos de vida inadequados, sedentarismo, sobrepeso e obesidade, consumo excessivo de álcool e cigarro, estresse crônico, diabetes e outros problema de saúde.
Para prevenir a hipertensão, especialistas sugerem mudanças no estilo de vida, como adotar uma alimentação equilibrada, rica em frutas e vegetais, além da prática regular de atividades físicas.
Se você é do time que não começa o dia sem uma xícara de café, aqui vai uma boa notícia: além de espantar o sono, a cafeína pode estar ajudando suas células a viverem mais. Um estudo recente da Queen Mary University of London revelou que essa substância tem um papel direto na desaceleração do envelhecimento celular.
A pesquisa, publicada na revista científica “Microbial Cell“, investigou como a cafeína afeta mecanismos biológicos essenciais para a longevidade. E não estamos falando de efeitos superficiais: os cientistas descobriram que ela ativa um sistema celular antigo e poderoso, capaz de melhorar a resposta ao estresse e à escassez de energia.
O achado reforça o potencial da cafeína como aliada da saúde —não apenas como estimulante, mas como agente protetor contra os danos do tempo. E tudo isso a partir de testes com leveduras de fissão, organismos unicelulares surpreendentemente semelhantes às células humanas.
AMPK: o “interruptor” que protege suas células O estudo britânico mostrou que a cafeína ativa uma enzima chamada AMPK (proteína quinase ativada por AMP), conhecida como “medidor de combustível celular”. Essa enzima entra em ação quando as células estão com pouca energia, ajudando a manter o equilíbrio metabólico e a lidar com situações de estresse.
Segundo o professor Charalampos Rallis, autor sênior da pesquisa, “nossos resultados mostram que a cafeína ajuda a acionar esse mecanismo”, o que pode explicar seus efeitos positivos na saúde celular. Curiosamente, a AMPK também é alvo de medicamentos como a metformina, usada no tratamento de diabetes tipo 2 e estudada por seu potencial antienvelhecimento.
As melhores dicas direto no seu WhatsApp! Participe do canal da Catraca Livre. A ativação da AMPK está associada a benefícios como:
Melhora na reparação do DNA; Controle do crescimento celular; Aumento da resistência ao estresse oxidativo; Redução de danos relacionados à idade Cafeína e longevidade: o que a ciência está descobrindo Antes desse estudo, os pesquisadores já haviam identificado que a cafeína influenciava o regulador de crescimento TOR (Target of Rapamycin), um “interruptor biológico” que controla o crescimento celular conforme a disponibilidade de nutrientes. Agora, com a descoberta do papel da AMPK, o impacto da cafeína se mostra ainda mais profundo.
A pesquisa abre caminho para novas abordagens em saúde preventiva e envelhecimento saudável. De acordo com o pesquisador John-Patrick Alao, líder do estudo, “essas descobertas ajudam a explicar por que a cafeína pode ser benéfica para a saúde e a longevidade”.
Além disso, os cientistas destacam que substâncias naturais como a cafeína podem ser exploradas em intervenções dietéticas ou farmacológicas mais eficazes. Isso significa que o café –e outras bebidas que contêm cafeína, como chá e energéticos– podem ter um papel mais relevante na medicina do que se imaginava.
Café, chá ou cápsula: como aproveitar os benefícios A boa notícia é que a cafeína está presente em diversos alimentos e bebidas acessíveis. O café continua sendo a principal fonte, mas o chá verde, o chá preto e até o chocolate também oferecem doses da substância. A recomendação é consumir com moderação: cerca de 200 a 400 mg por dia (equivalente a 2 a 4 xícaras de café) são consideradas seguras para adultos saudáveis.
Vale lembrar que o excesso de cafeína pode causar efeitos indesejados, como insônia, ansiedade e taquicardia. Por isso, o ideal é buscar equilíbrio e, se necessário, conversar com um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.
E embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores alertam que mais estudos são necessários para entender completamente os efeitos da cafeína em humanos. Ainda assim, os dados já apontam para um futuro onde o café pode ser mais que um hábito — pode ser parte de uma estratégia de longevidade.