• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

A vitamina D, frequentemente referida como a “vitamina do sol”, desempenha um papel crucial para o bom funcionamento do nosso organismo, indo muito além da saúde óssea. Ela é essencial para a regulação do cálcio no sangue, um mineral vital. A deficiência dessa vitamina pode manifestar-se através de uma série de sintomas que, muitas vezes, são ignorados ou atribuídos a outras causas.

vitamid

Um dos sinais mais evidentes da carência de vitamina D é o cansaço persistente e a fadiga. Mesmo após uma boa noite de sono, a sensação de esgotamento pode ser constante, afetando a qualidade de vida e o desempenho nas atividades diárias. Outro sintoma que pode indicar níveis insuficientes é a queda de cabelo. A vitamina D está ligada ao ciclo de crescimento capilar, e sua falta pode desregular esse processo, levando a um afinamento ou perda excessiva dos fios.

Além disso, a deficiência pode impactar o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções e gripes. A vitamina D modula as defesas do organismo, e sua baixa concentração pode enfraquecer a resposta imune. Dores musculares e nas articulações, bem como um humor deprimido, também são indicadores que merecem atenção, pois a vitamina D tem receptores em diversas células do corpo, incluindo as cerebrais.

Para identificar a falta, é necessário um exame de sangue específico, que mede os níveis da vitamina D no organismo. A principal fonte dessa vitamina é a exposição solar, pois a pele a sintetiza a partir dos raios UVB. Contudo, fatores como uso de protetor solar, pouca exposição ao sol, alimentação deficiente e certas condições de saúde podem levar à carência. O tratamento geralmente envolve a suplementação, conforme orientação médica, e ajustes no estilo de vida.

Feed TV - Saúde|Do R7

(Foto: Freepik)

A ciclotimia é um transtorno de humor caracterizado por oscilações entre momentos de euforia e episódios de desânimo, mas de forma menos intensa que no transtorno bipolar.

Apesar de ser considerada uma versão mais leve da bipolaridade, a condição pode impactar a qualidade de vida e o equilíbrio emocional dos pacientes.

Como a ciclotimia afeta o humor? As alterações de humor na ciclotimia são marcadas por fases de hipomania e de depressão leve.

Durante a hipomania, a pessoa pode sentir-se mais animada, confiante e produtiva, além de apresentar maior sociabilidade e menor necessidade de sono. Já nos momentos de baixa, podem surgir sintomas como cansaço, baixa autoestima, desinteresse por atividades antes prazerosas e uma leve apatia.

Essas oscilações não chegam a ser tão extremas quanto as do transtorno bipolar, mas ainda assim podem afetar relações interpessoais e o desempenho profissional.

Fatores como estresse, perdas emocionais, abstinência de álcool e outras substâncias podem desencadear ou agravar os sintomas.

Diagnóstico e o tratamento O diagnóstico da ciclotimia é feito por um psiquiatra, que avalia a intensidade e frequência das mudanças de humor. Como seus sintomas podem ser confundidos com outras condições, como transtorno bipolar e transtorno de personalidade borderline, o acompanhamento profissional é essencial.

O tratamento normalmente envolve psicoterapia e, em alguns casos, estabilizadores de humor em doses menores do que as utilizadas para o transtorno bipolar.

Hábitos saudáveis, como sono regular, alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e a evitação de álcool, também são recomendados para ajudar na estabilidade emocional.

Quando procurar ajuda? Buscar ajuda profissional é importante quando as oscilações de humor começam a interferir na vida pessoal, social ou profissional, ou quando surgem sinais de tristeza constante e comportamentos impulsivos.

Identificar os sintomas precocemente e contar com o suporte de um especialista pode evitar a progressão do transtorno e melhorar a qualidade de vida.

Catraca Livre

© iStock/sdominick

A miopia, principal causa de perda de visão previsível, tem atingido cada vez mais pessoas em todo o mundo, com destaque para o aumento expressivo entre crianças. A condição provoca dificuldade para enxergar de longe e está ligada tanto a fatores genéticos quanto aos hábitos de vida modernos.

miopia

O que é a miopia? O problema ocorre quando o olho é um pouco maior do que o comum, fazendo com que a imagem se forme antes da retina. Isso resulta na dificuldade de visualizar objetos distantes. O distúrbio pode afetar um ou ambos os olhos e se manifesta em adultos e crianças.

Segundo a oftalmopediatra do CBV-Hospital de Olhos, Mayra Melo, o tratamento é feito com o uso de lentes negativas. Atualmente, cerca de 30% da população já apresenta miopia, e a projeção é de que até 2050 metade das pessoas no mundo terá algum grau da condição.

Fatores de risco Entre os principais agravantes está o uso excessivo de telas, cada vez mais comum desde a infância. O tempo prolongado em frente a celulares, tablets e computadores estimula o esforço ocular e favorece o surgimento da doença. A genética também exerce forte influência.

“A gente sabe que se a criança tem um dos pais míopes, a chance dela ser míope é três vezes maior que a população. Se os dois pais forem míopes, a chance é sete vezes maior que a população geral.”, explica a especialista.

Saúde em Dia

Estima-se que a esclerose múltipla (EM) afete quase 3 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Sociedade Nacional de EM. A doença neurológica causa fraqueza muscular, problemas de visão, dormência, perda de equilíbrio e dificuldades de memória, segundo a Cleveland Clinic.

Agora, pesquisadores identificaram cinco sintomas como sinais de alerta precoce que podem aparecer até 15 anos antes do início típico da EM.

Transtornos de saúde mental e sintomas neurológicos estão ligados à EM precoce

Fadiga, dores de cabeça, tontura e distúrbios de saúde mental — incluindo ansiedade e depressão — foram identificados como “indicadores precoces” de esclerose múltipla em um estudo inovador publicado no JAMA Network Open, citado pelo portal Best Life.

De acordo com registros médicos dos pacientes, esses sintomas se tornaram “significativamente mais intensos” até 15 anos antes do “início clássico da EM”, sugerindo que a doença crônica “pode começar muito antes do que se imaginava”. Os autores destacaram a importância de uma intervenção precoce para acelerar o diagnóstico e o início do tratamento.

“A EM pode ser difícil de reconhecer, pois muitos dos primeiros sinais — como fadiga, dor de cabeça, dor e problemas de saúde mental — são bastante comuns e podem ser confundidos com outras condições”, afirmou Helen Tremlett, professora de neurologia na Faculdade de Medicina da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC) e pesquisadora do Centro Djavad Mowafaghian para Saúde Cerebral, em comunicado à imprensa.

“Nossas descobertas mudam drasticamente a linha do tempo de quando acreditamos que esses primeiros sinais começam, o que pode abrir oportunidades para detecção e intervenção mais cedo.”

Pacientes com EM procuraram atendimento médico até 15 anos antes do diagnóstico

Os pesquisadores da UBC analisaram 25 anos de históricos médicos e tipos de consultas para chegar às conclusões. Segundo a instituição, este foi o estudo mais profundo já realizado nesse sentido — em pesquisas anteriores, a análise cobria de cinco a dez anos.

A meta-análise incluiu 12.220 pacientes, dos quais 2.038 tinham esclerose múltipla. Comparados aos demais, os pacientes com EM procuraram mais consultas com psiquiatras e clínicos gerais, além de apresentarem mais casos de fadiga, tontura e dor ocular.

“Descobrimos que taxas elevadas de problemas de saúde mental e visitas a psiquiatras, assim como sintomas inespecíficos e consultas a médicos generalistas, começaram 15 anos antes do início dos sintomas da EM — antecedendo em cerca de sete a 11 anos o aumento nas consultas relacionadas a problemas neurológicos ou visitas a neurologistas”, escreveram os autores.

Os resultados mostraram o seguinte padrão nos anos que antecederam o início clássico da EM:

15 anos antes: mais consultas médicas gerais e aumento de fadiga, tontura, dores de cabeça, ansiedade e depressão; 12 anos antes: mais consultas com psiquiatras;

Até 9 anos antes: aumento nas consultas com neurologistas e oftalmologistas;

3 a 5 anos antes: disparo nas consultas de emergência médica e exames de radiologia; 1 ano antes: procura intensa por especialistas em neurologia, pronto-socorro e radiologia.

“Esses padrões sugerem que a EM tem uma fase prodrômica longa e complexa — em que algo já está acontecendo no organismo, mas ainda não se manifesta como EM”, disse a autora Marta Ruiz-Algueró.

“Estamos apenas começando a entender quais são esses primeiros sinais, e os problemas de saúde mental parecem estar entre os indicadores mais precoces”, concluiu.

Noticias ao Minuto