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A doença inflamatória intestinal (DII) é um termo abrangente que engloba várias condições crônicas caracterizadas por inflamação persistente no trato gastrointestinal. As duas formas mais comuns de DII são a doença de Crohn e a colite ulcerativa.

A doença de Crohn pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus, e frequentemente se espalha para as camadas mais profundas do tecido intestinal. Por outro lado, a colite ulcerativa é limitada ao cólon e ao reto, afetando apenas a camada mais interna do revestimento intestinal.

Ambas as condições podem causar sintomas debilitantes, como dor abdominal, diarreia crônica, fadiga e perda de peso, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Os sintomas da DII podem variar de leves a graves e tendem a surgir em surtos, com períodos de remissão entre eles.

Além dos sintomas gastrointestinais, a DII pode causar manifestações extraintestinais, como artrite, problemas dermatológicos e inflamação ocular, entre outros. O diagnóstico geralmente envolve uma combinação de exames laboratoriais, endoscopia e imagem, além de uma avaliação cuidadosa do histórico clínico do paciente.

Embora não exista cura para a DII, tratamentos como medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores e terapias biológicas podem ajudar a controlar a inflamação e os sintomas, promovendo períodos de remissão e melhorando a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

A doença de Crohn atinge mais comumente o intestino delgado. No entanto, também pode afetar o intestino grosso e, raramente, o trato gastrointestinal superior.

A condição é crônica e ainda não se sabe a sua causa.

Os medicamentos disponíveis atualmente reduzem a inflamação e habitualmente controlam os sintomas, mas não curam a doença.

De acordo com a Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa se comportam de maneira semelhante, às vezes é difícil diferenciar uma da outra. Por isso as duas doenças são agrupadas na categoria de doenças inflamatórias intestinais (DII).

Essas condições afetam milhões de pessoas em todo o mundo, causando sintomas que variam de leves a graves e podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes.

Quais os sintomas da doença inflamatória intestinal? dor abdominal diarreia sangramento retal perda de peso diminuição do apetite fadiga Geralmente, as pessoas passam por períodos de doença ativa seguidos de períodos de remissão.

Gatilhos alimentares Certos alimentos podem desencadear ou exacerbar os sintomas da DII em algumas pessoas.

Isso pode incluir alimentos ricos em gordura, alimentos processados, laticínios, alimentos picantes, cafeína e álcool.

No entanto, os alimentos que desencadeiam sintomas podem variar de pessoa para pessoa, e é importante que os pacientes identifiquem seus próprios gatilhos alimentares por meio de tentativa e erro.

Catraca Livre

Foi o que constatou um estudo para avaliar o impacto pós-pandêmico sobre o estado emocional da população, realizado pelo Global Mind Project.

pospandemia

Como foi feito o Global Mind Report O relatório baseou-se em 420 mil entrevistas com pessoas de 71 países e utilizou um índice de saúde mental que avalia tanto as capacidades cognitivas quanto emocionais, incluindo a habilidade de lidar com o estresse e manter uma rotina produtiva, relatou a CNN.

Índices parecidos aos de 2021 Os pesquisadores chegaram à conclusão de que o bem-estar mental das pessoas manteve-se no mesmo nível observado durante a pandemia, sem alterações significativas entre 2021 e 2022.

Melhores e piores países Entre os países com as melhores pontuações estão República Dominicana, Sri Lanka e Tanzânia. Em contrapartida, Brasil, África do Sul e Reino Unido ocupam as últimas posições no ranking.

Todos estão cansados "Alguma coisa ainda está errada e vai além dos desafios usuais da vida no escritório. Todos estão cansados”, disse o cientista da computação e professor da Universidade de Georgetown, Cal Newport, citado pela revista Galileu.

No total, 27% das pessoas estão angustiadas Ao longo do espectro de bem-estar mental, 27% dos entrevistados estavam em estado de "angústia", enquanto 38% encontravam-se em condições de "prosperidade".

Brasil e Portugal No Brasil, 34% das pessoas que participaram da enquete disseram estar angustiadas. Já em Portugal, essa porcentagem é de 22%.

As dimensões do bem-estar mental Segundo o World Mind Project, o cansaço pós-pandemia está relacionado a seis dimensões do bem-estar mental: Eu Social, Humor e Perspectiva; Adaptabilidade e Resiliência; Impulso e Motivação; Cognição e Conexão Corpo-Mente.

Brasil tem boa pontuação em Adaptabilidade No Brasil, as áreas com melhor pontuação foram Adaptabilidade e Resiliência e Impulso e Motivação. Por outro lado, Humor e Perspectiva e Eu Social, apresentaram as pontuações mais baixas.

Muita resiliência e pouca perspectiva No geral, os países tenderam a seguir esse padrão, com melhores pontuações para Resiliência do que para Humor e Perspectiva.

Impacto da pandemia abala saúde mental da população Segundo o psiquiatra Elton Kanomata, do Hospital Israelita Albert Einstein, "o Brasil foi profundamente impactado pela pandemia, com elevadas taxas de infecção, mortalidade e crises econômicas. Esse impacto prolongado contribuiu para o aumento do estresse crônico e da ansiedade, comprometendo significativamente a saúde mental da população", publicou a CNN.

Burnout no mundo Pesquisas recentes indicam um aumento preocupante nos casos de burnout. Um estudo da Boston Consulting Group, realizado, em junho, com 11 mil trabalhadores de oito países, revelou que 48% deles sofrem desse distúrbio, relatou a Galileu.

Afastamentos por burnout aumentaram 1.000% No Brasil, a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT) estima que 40% da população economicamente ativa enfrente essa condição. Além disso, segundo relatado pela Galileu, os afastamentos por burnout aumentaram quase 1.000% em uma década, de acordo com o INSS.

Como é definido o burnout? ©Fornecido por The Daily Digest Anteriormente definido como um estado de exaustão extrema, o burnout foi oficialmente reconhecido em 2022 na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) como uma síndrome causada por estresse crônico no ambiente de trabalho, relatou a Galileu.

Quais as causas de tantos casos de problemas mentais? Diante desse cenário de angústia, luta e falta de perspectiva, quais outros fatores, além do trauma gerado pela pandemia, estão associados a esse alto nível de ansiedade e distúrbios de saúde mental?

Hiperconectividade De acordo com o relatório do Global Mind Project, a hiperconecividade é um dos fatores negativos da sociedade atual. Um estudo com 27.969 entrevistados revelou que quanto mais cedo uma criança ganha um smartphone, pior é sua saúde mental na vida adulta.

Alimentos ultraprocessados Outro aspecto determinante é a alimentação. O relatório mostrou que o consumo frequente de alimentos ultraprocessados está associado a um pior bem-estar mental em todas as idades, incluindo sintomas de depressão.

Alimentos saudáveis refletem em boa saúde mental Mais da metade das pessoas que consomem esses alimentos diariamente relatam estar angustiadas ou com dificuldades em seu bem-estar mental, em comparação com apenas 18% daqueles que raramente ou nunca os consomem.

Relações familiares Os vínculos familiares são outro ponto crucial para o equilíbrio e bem-estar emocional. Segundo o estudo, o risco de enfrentar problemas de saúde mental na vida adulta é quatro vezes menor quando se mantêm relacionamentos familiares próximos.

Regular o bem-estar coletivo Os autores do relatório do Global Mind Project ressaltam, que, agora, o desafio é compreender os fatores que impulsionam nosso bem-estar mental coletivo, de modo a alinhar nossas metas com a capacidade funcional e a verdadeira prosperidade dos indivíduos. 

The Daily Digest

Caracterizado por déficits na socialização, comunicação e comportamentos repetitivos, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um condição que costuma se manifestar ainda na infância. No entanto, em muitos casos o diagnóstico ocorre tardiamente, o que implica em diversos problemas para a vida adulta. A identificação dos sinais desde cedo permite a adoção de medidas que estimulem o desenvolvimento das habilidades sociais e de comunicação da criança. Segundo o psicólogo Fábio Coelho, tais fatores são fundamentais para a interação com o mundo ao seu redor.

“O diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista possibilita intervenções mais rápidas e eficazes. Quanto mais cedo identificamos os sinais, maior é a chance de apoiar o desenvolvimento da criança nas áreas social, comunicacional e comportamental, promovendo sua autonomia e bem-estar”, explica o sócio-diretor da Academia do Autismo.

Diagnóstico é importante para o acolhimento O diagnóstico precoce do autismo também oferece um impacto positivo para as famílias, permitindo que elas procurem suporte especializado desde o começo. Entender o diagnóstico e os desafios que ele pode trazer permite aos pais ajustar expectativas e construir uma rede de apoio. Isso beneficia não apenas a criança, mas todo o núcleo familiar.

“Normalmente, os pais e cuidadores próximos são os primeiros a notarem os sinais do espectro, uma vez que convivem diariamente com a criança e podem observar comportamentos atípicos ao que é normalmente esperado em cada faixa etária. Quando esses sinais são identificados cedo e um profissional é consultado, conseguimos traçar um plano de intervenção que pode mudar o futuro dessa criança”, alerta Fábio.

De acordo com o especialista, entender e identificar o Transtorno do Espectro Autista em indivíduos desde o começo de suas vidas pode ajudar na criação de um ambiente mais inclusivo e solidário, onde cada criança tem a oportunidade de florescer e alcançar seu pleno potencial.

“Crianças diagnosticadas precocemente com TEA tendem a ter melhores resultados na escola e nas interações sociais, pois recebem intervenções e suporte adequados. Isso pode incluir desde terapias comportamentais até estratégias educacionais personalizadas que ajudam a criança a se desenvolver de forma mais equilibrada e confiante”, conclui.

Alto Astral

Estudo realizado pela Escola de Saúde da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revela que tomar cinco ou mais copos de água por dia pode reduzir em até 53% o risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Os benefícios da água no organismo vão além e ainda de acordo com a pesquisa, publicada pela revista Harvard Health, manter-se hidratado favorece melhores condições de saúde àqueles que já sofreram um AVC.

Beber água para diminuir risco de AVC e muito mais Esse não é, no entanto, o primeiro levantamento já realizado sobre o assunto. Em 2015, levantamento divulgado pelo Hospital Johns Hopkins advertiu que a falta de hidratação aumentava quase quatro vezes mais o risco de sofrer complicações relacionadas a doenças cardiovasculares. “A desidratação torna o sangue mais viscoso, aumentando a formação de trombos, que podem causar AVC. Por isso, é sempre indicado que os pacientes se mantenham bem hidratados”, completa o médico neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, especialista em doenças cerebrovasculares que atuou no estudo.

Segundo o especialista, a hidratação traz benefícios apenas quando o líquido ingerido é água – sucos e refrigerantes não proporcionam o mesmo efeito. Para obter uma quantidade considerada saudável, o estudo aponta que a média de ingestão é de seis copos de água por dia, equivalente a cerca de 1.800 ml a 2 litros. “Destacamos a importância da ingestão de água para prevenir o AVC e as evidências mostram que os pacientes vítimas de AVC bem hidratados têm uma recuperação melhor”, afirma Espíndola.

O que é AVC? O AVC ocorre quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou diminuído, levando as células cerebrais a serem privadas dos nutrientes e oxigênio necessários que o sangue carrega consigo.

Como resultado, as células cerebrais começam a morrer em poucos minutos. É uma condição que exige atendimento médico imediato.

Os fatores de risco incluem pressão alta, excesso de peso, sedentarismo, histórico familiar, colesterol alto, diabetes e outros. Por isso, é importante realizar consultas regulares no médico para evitar esse tipo de complicação.

Os sinais mais comuns O AVC pode acontecer sem gerar qualquer sintoma visível, sendo descoberto em exames que são realizados por um outro motivo qualquer. Portanto, é importante saber os sinais que indicam o derrame, como:

enfraquecimento repentino ou a paralisia do rosto, do braço ou da perna, especialmente em um lado do corpo; boca torta; dificuldade para levantar o braço ou segurar objetos; repentina e grave dor de cabeça sem causa aparente; confusão, dificuldade na fala ou na compreensão; tontura repentina ou uma súbita dificuldade em caminhar.

Catraca Livre

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