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O exame de sangue usado para detectar câncer de próstata — o PSA — está sendo realizado com muito mais frequência do que o recomendado no Reino Unido. É o que mostra uma análise da Universidade de Oxford com dados de mais de 10 milhões de homens, publicada na revista científica "The BMJ" nesta quarta-feira (8).

Os pesquisadores britânicos descobriram que muitos pacientes são testados com mais frequência do que o previsto, inclusive aqueles sem sintomas registrados. Por isso, consideram urgente a realização de pesquisas para definir intervalos baseados em evidências, que maximizem os benefícios e reduzam o risco de testagem excessiva.

Taxas de teste mais altas em idosos As maiores taxas de teste ocorrem em homens com 70 anos ou mais, que têm menor probabilidade de se beneficiar da repetição do exame. Por outro lado, uma parcela significativa dos testes aconteceu em homens muito mais jovens (18 a 39 anos) do que o recomendado.

No Reino Unido, recomenda-se que os testes de PSA sejam limitados a pacientes com sintomas ou após consulta com um clínico geral. Mesmo assim, os resultados mostram que muitos homens são testados com mais frequência do que o indicado, inclusive aqueles sem sintomas ou com valores baixos de PSA em exames anteriores.

Segundo os autores, as descobertas refletem a falta de diretrizes internacionais consistentes. Eles observam que "aumentos imprevisíveis nos testes de PSA, testes excessivos e custos associados" podem ocorrer quando celebridades compartilham publicamente seus diagnósticos de câncer e defendem o rastreamento.

O teste de PSA continua controverso, pois pode levar ao diagnóstico e tratamento de tumores inofensivos em homens saudáveis.

Metodologia do estudo O objetivo dos pesquisadores era entender como os testes de PSA são utilizados na atenção primária na Inglaterra antes do diagnóstico de câncer de próstata. Para isso, analisaram dados de 10.235.805 homens com 18 anos ou mais, registrados em 1.442 clínicas gerais entre 2000 e 2018, sem diagnóstico prévio de câncer de próstata.

Os dados foram vinculados ao Registro Nacional de Câncer, às Estatísticas de Episódios Hospitalares e ao Escritório Nacional de Estatísticas, e os resultados foram analisados por região, privação, idade, etnia, histórico familiar de câncer de próstata, apresentação de sintomas e valor de PSA.

Durante o período do estudo, 1.521.116 homens realizaram pelo menos um teste de PSA, totalizando 3.835.440 exames. Os testes quintuplicaram, principalmente entre homens sem sintomas e com valores de PSA abaixo dos limites recomendados.

As taxas de teste variaram por região, nível socioeconômico, etnia, histórico familiar, idade, valor de PSA e sintomas, com as maiores taxas observadas em pacientes de etnia branca e em áreas menos carentes.

Reteste e intervalos de exames Quase metade dos homens (735.750) foi testada novamente. Desses, mais de 75% não apresentavam sintomas, e 73% nunca tiveram valores de PSA acima do limite recomendado.

O intervalo médio entre os testes foi de pouco mais de 12 meses, e de 17 meses para pacientes que nunca apresentaram valores de PSA elevados — menor do que o recomendado pela maioria das diretrizes. Após o teste, os pacientes tiveram intervalos de reteste mais curtos se fossem mais jovens, pertencentes a qualquer grupo étnico diferente da branca, tivessem histórico familiar de câncer de próstata ou valores de PSA elevados anteriormente.

Limitações e recomendações Os autores reconhecem limitações no uso de dados coletados rotineiramente na atenção primária. As análises de intervalos de reteste se limitaram a pacientes com pelo menos dois testes de PSA, o que pode gerar viés. No entanto, afirmam que os resultados foram consistentes após análises adicionais, sugerindo robustez.

Eles reforçam a necessidade de pesquisas para definir intervalos de repetição de PSA baseados em evidências, garantindo benefícios ao paciente e reduzindo exames excessivos.

A principal preocupação é que testes não regulamentados:

resultem em altos custos e danos; aumentem a incidência de câncer de próstata não detectado; tenham baixa eficácia na identificação de câncer de próstata agressivo. Os pesquisadores apoiam o interesse da Comissão Europeia no rastreamento populacional do câncer, incluindo o de próstata, mas defendem que os esforços sejam baseados em ensaios clínicos randomizados de alta qualidade.

O estudo destaca a necessidade de melhores orientações do National Institute for Health and Care Excellence (NICE), especialmente para homens fora das idades recomendadas ou com sintomas do trato urinário inferior, disfunção erétil ou outras condições não relacionadas ao câncer de próstata.

G1

Pesquisas apontam que tanto homens quanto mulheres mais velhos têm maior probabilidade de ter filhos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A idade dos pais, embora não seja a única variável envolvida, vem sendo destacada por cientistas como um fator de risco significativo no desenvolvimento do autismo.

Idade paterna e autismo: o que dizem os estudos Estudos internacionais reforçam que pais mais velhos apresentam maior chance de ter filhos com autismo. Uma das pesquisas mais citadas, realizada em Israel com mais de 130 mil registros médicos, revelou que homens entre 30 e 39 anos têm 1,6 vezes mais probabilidade de gerar uma criança com TEA do que homens com menos de 30. Essa taxa sobe para quase seis vezes em homens com mais de 40 anos.

Segundo os especialistas, esse risco crescente pode estar relacionado ao acúmulo de mutações genéticas espontâneas no esperma com o passar dos anos. Essas alterações podem ser transmitidas para os filhos, afetando o desenvolvimento neurológico e contribuindo para o surgimento do autismo.

A idade materna também conta Embora as evidências sobre a influência da idade da mãe sejam menos consistentes, algumas pesquisas indicam que mulheres com mais de 35 anos também enfrentam um risco aumentado. O envelhecimento dos óvulos pode impactar a qualidade genética do embrião, influenciando o desenvolvimento cerebral do feto.

Porém, enquanto o impacto da idade paterna é mais bem documentado, os dados sobre a maternidade tardia ainda carecem de maior consenso científico.

Quando os dois têm mais de 35 anos O risco de autismo se torna ainda mais significativo quando ambos os pais têm idade mais avançada. Casais com 35 anos ou mais apresentam uma incidência maior de filhos diagnosticados com TEA. Apesar disso, a idade do pai costuma exercer uma influência ligeiramente superior em relação à da mãe.

Especialistas reforçam que a idade não é o único fator determinante. Genética, exposições ambientais e outros aspectos também entram na equação. No entanto, entender essa correlação pode ajudar casais em processo de planejamento familiar a tomar decisões mais informadas.

Cordão Umbilical pode ser chave para origem do autismo Pesquisadores identificaram possíveis ligações entre alterações no cordão umbilical e o desenvolvimento do autismo. O estudo, divulgado recentemente, aponta que fatores inflamatórios presentes no tecido umbilical podem afetar o cérebro fetal, oferecendo novas pistas sobre a origem da condição e caminhos para prevenção futura. Clique aqui para saber mais.

Catraca Livre

A ansiedade é como uma tempestade interna que pode trazer consigo tensão, palpitações, suor frio e boca seca. Mas não se preocupe.

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Existem técnicas incríveis para acalmar a mente e o corpo, aliviando sintomas agudos ou, melhor ainda, prevenindo que eles apareçam.

Vamos explorar alguns métodos eficazes e criativos para transformar momentos de ansiedade em oportunidades de reconexão com o presente.

  1. Respiração 4-7-8: O Ritmo da Tranquilidade Imagine que sua respiração é uma música calmante. Inspirar pelo nariz durante 4 segundos, segurar o ar por 7 segundos e expirar lentamente pela boca, enquanto conta até 8, cria um ritmo relaxante que alinha corpo e mente.

Dica extra: Comece com números menores se parecer desafiador, ajustando o tempo gradualmente. Repita o processo quatro vezes ou mais, até sentir seu corpo relaxar. Essa prática, além de aliviar a ansiedade, pode ser o segredo para adormecer mais rapidamente.

  1. Relaxamento Muscular Progressivo: Solte a Carga Já pensou em um diálogo com seus músculos? Nesta técnica, você convida cada grupo muscular a relaxar, começando pelos pés e subindo pelo corpo. Tensione os músculos por 5-10 segundos, depois libere e sinta a leveza por 20-30 segundos.

Siga a ordem: pés, panturrilhas, coxas, nádegas, abdômen, tórax, braços, mãos, pescoço e rosto. Ao terminar, faça algumas respirações profundas, aproveitando a serenidade.

Benefício bônus: Reduzir a tensão física ajuda a dissolver o estresse emocional.

  1. Aterramento Físico: Volte ao Presente Quando a ansiedade ameaça dominar, o aterramento físico é como ancorar-se em um porto seguro.

Como começar? Encontre um lugar tranquilo, respire fundo e conecte-se com seus pés tocando o chão. Sinta a textura, a temperatura, a pressão.

Experimente: Caminhar descalço na grama, na terra ou na areia. Conecte-se ao momento presente ao observar cores, sons e cheiros ao seu redor.

Essa técnica simples desvia sua mente de pensamentos ansiosos, promovendo calma instantânea.

  1. Visualização: Desenhando Cenários Positivos Ao invés de imaginar o pior cenário, que tal pintar um quadro mental do melhor desfecho possível? Feche os olhos e visualize com todos os detalhes: como a situação acontece de forma ideal, o que você sente, ouve, vê e até saboreia?

Quanto mais você praticar, mais o cérebro cria associações positivas, transformando antigos medos em novas possibilidades.

Evite os Inimigos da Calma Quando estiver ansioso, mantenha distância de:

Cafeína e açúcares: Eles podem alimentar a agitação. Álcool e drogas: Apenas mascaram os sintomas. Notícias e redes sociais: Evite sobrecarga de informações. Pensamentos negativos: Foque em possibilidades e soluções. Multitarefas: Priorize uma coisa de cada vez. Sono irregular: Um descanso de qualidade é a base para a saúde mental. Ao incorporar essas práticas ao seu dia a dia, você não apenas alivia a ansiedade, mas também constrói um arsenal de estratégias para cultivar equilíbrio e bem-estar. Transforme os desafios em oportunidades de autocuidado e viva com mais leveza.

Catraca Livre

Foto: © PeopleImages/istock

O Ministério da Saúde recebe nesta quinta-feira (9), às 13h, o primeiro lote do antídoto fomepizol, medicamento usado no tratamento de intoxicações por metanol.

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A remessa, inédita no Brasil, soma 2.500 ampolas adquiridas por meio do Fundo Estratégico da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e será incorporada ao estoque estratégico do SUS (Sistema Único de Saúde).

Participam do recebimento a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, o diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Leandro Safatle, e a coordenadora de Inovação, Acesso a Medicamentos e Tecnologias em Saúde da Opas, Ileana Fleitas.

Após a chegada da carga, as autoridades concederão entrevistas à imprensa.

Medida emergencial A Anvisa concedeu uma autorização de importação excepcional do fomepizol no último fim de semana, destravando os trâmites para o transporte rápido do produto.

A compra do antídoto é uma das medidas do governo para responder a uma série de internações hospitalares decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas contaminadas com metanol, substância que pode causar sequelas graves e até a morte.

Após a chegada e o desembaraço em Guarulhos, o Ministério da Saúde iniciará a distribuição imediata do fomepizol. A estratégia definida é concentrar o fomepizol nos CIATox (Centros de Informação e Assistência Toxicológica), presentes em todos os estados.

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Foto: Reprodução/Record