O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Floriano esteve presente nos dias 09 e 10 de outubro na II Oficina de Atualização do Manejo Clínico de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS, realizada em Brasília. O evento reuniu especialistas de várias regiões do país para discutir as novas diretrizes e práticas no cuidado às pessoas com HIV, promovendo uma troca de conhecimentos essenciais para o enfrentamento da epidemia no Brasil.
Representando o CTA de Floriano, Hérica Leal, diretora da instituição, participou ativamente das discussões e destacou a importância do encontro para a melhoria da assistência oferecida aos pacientes na região. "Esses momentos são fundamentais para que possamos atualizar as estratégias de cuidado e acolhimento às pessoas vivendo com HIV/AIDS, além de reforçarmos o compromisso com a humanização do atendimento", afirmou Hérica.
Durante a oficina, foram abordados temas como o uso de novas terapias antirretrovirais, o fortalecimento da adesão ao tratamento e a importância do acompanhamento integral de saúde dos pacientes. Além disso, a capacitação também trouxe reflexões sobre as políticas públicas vigentes e as necessidades de aprimoramento no sistema de saúde.
Quando alguém menciona depressão, logo a imagem que vem à mente é de alguém com um semblante triste ou desanimado. No entanto, muitas pessoas se surpreendem ao saber que existem outros sintomas igualmente importantes.
Um dos sintomas, infelizmente muitas vezes ignorado, é a anedonia, que é a perda do prazer pelas coisas que você costumava gostar.
A anedonia, termo que vem do grego e significa “sem prazer”, é uma sensação bastante comum, enfrentada por cerca de 75% dos adultos e jovens diagnosticados com depressão.
Embora seja comum, é muito difícil de ser tratada, uma vez que afeta a qualidade de vida do paciente de maneira significativa e direta.
O que é anedonia? Resumidamente, a anedonia pode ser caracterizada como uma redução no interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades que antes eram apreciadas por uma pessoa.
Isso significa que coisas que o indivíduo normalmente gostava não despertam mais nele sentimentos de satisfação ou contentamento.
Embora esteja primariamente associada à depressão, é importante ressaltar que a anedonia também pode ser um sintoma de outros distúrbios, como esquizofrenia e ansiedade. Portanto, é uma condição que precisa ser observada com cuidado para um diagnóstico e tratamento adequado.
O que o sintoma causa? Indivíduos com anedonia muitas vezes descrevem a condição não só como a perda da alegria, mas também como a redução da motivação para realizar atividades.
Para alguns, pode significar uma diminuição na vontade de fazer tarefas específicas, como ir para a escola ou encontrar amigos. No entanto, para outros, o quadro pode ser mais sério, ao ponto de não querer fazer absolutamente nada, nem mesmo viver.
É possível diagnosticar uma pessoa com depressão se ela sofrer de anedonia consistentemente por pelo menos duas semanas, mesmo que não se sinta triste ou desanimada. Isso mostra que a anedonia é um sintoma relevante e deve ser monitorado como tal.
Tratamento desafiador Apesar de ser um sintoma sério e que afeta muitas pessoas, a anedonia muitas vezes não é o foco principal do tratamento da depressão.
É estranho, mas em boa parte dos casos, o tratamento se voltará basicamente para lidar com outros sintomas comuns da depressão, o que pode deixar muitos pacientes com anedonia sem receber o tratamento adequado para sua condição.
Pesquisas recentes sugerem que eles podem ter dificuldades para se empenhar em terapias, mesmo as mais promissoras. Isso é mais provável por causa da própria natureza da anedonia – uma perda da motivação.
No entanto, embora complexa, isso não significa que não haja esperança para as pessoas afetadas pela anedonia. Já existem pesquisas para descobrir uma maneira de melhorar o tratamento.
Assim, busque ajuda profissional se você acha que pode estar sofrendo de anedonia ou se tiver sintomas de depressão.
Atenção: o Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail e chat, 24 horas todos os dias.
O Piauí tem avançado significativamente na melhoria da saúde pública, com a instalação de mais de 200 novos leitos hospitalares em diversas unidades de saúde só este ano. Além da ampliação da capacidade de atendimento, o estado investiu na modernização de hospitais e na descentralização dos serviços, permitindo que a população tenha acesso mais fácil e rápido aos cuidados médicos. Essas medidas visam não apenas aumentar a oferta de serviços, mas também garantir um atendimento de qualidade, refletindo o compromisso do governo com a saúde da população.
Em Floriano, o Hospital Regional Tibério Nunes recebeu 80 novos leitos após a entrega da ampliação da unidade de saúde, que é referência na região Sul do Piauí. Atualmente, o hospital conta com 289 leitos. Na segunda etapa da ampliação serão entregues mais 68 leitos. "A expansão proporciona uma melhor gestão do fluxo de pacientes oriundos da UPA de Floriano que necessitam de internação", afirma o superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo.
O município de Picos também passou a contar com mais leitos de internação com a inauguração do novo hospital regional. Funcionando de forma gradativa, a nova unidade de saúde já conta com 60 leitos de enfermaria e 10 de UTI. Ainda em Pìcos, o Hospital Regional Justino Luz ganhou 18 novos leitos pediátricos, totalizando 28 em operação. O litoral do estado também foi beneficiado com a ampliação de leitos na região. O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba, recebeu uma nova enfermaria com 39 leitos. "A ampliação de leitos garante o atendimento com mais qualidade e evita a transferência de pacientes para outras cidades", disse o secretário de saúde, Antonio Luiz.
Novos leitos também foram entregues no Hospital da Polícia Militar (HPM), em Teresina, que passa a se tornar referência no atendimento de ortopedia, dermatologia, planejamento familiar e odontologia para pessoas com TEA e Deficiência Intelectual, além de cirurgia geral. Além de leitos, o Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), tem investido na modernização de equipamentos nos hospitais e implantação de novos serviços. Em Simplício Mendes, por exemplo, o novo centro cirúrgico do Hospital Estadual José de Moura Fé já possibilitou a realização de quase 300 procedimentos este ano.
"Para isso, instalamos lá 7 leitos de enfermaria cirúrgica, garantindo a retaguarda dos procedimentos", destaca Dirceu Campelo.
A otorrinolaringologia é uma especialidade médica que lida com diagnósticos e tratamentos de problemas relacionados ao ouvido, nariz e garganta, além das estruturas da cabeça e pescoço. O médico otorrinolaringologista, ou simplesmente otorrino, é o profissional especializado para cuidar desses aspectos da saúde.
Otorrinolaringologia A otorrinolaringologia é uma especialidade médica que se concentra no diagnóstico e tratamento de condições que afetam o ouvido, nariz e garganta, além de estruturas relacionadas da cabeça e pescoço. O termo vem da junção das palavras gregas “oto” (ouvido), “rino” (nariz) e “laring” (garganta), junto com “logia” (estudo).
Essa especialidade médica abrange uma série de problemas de saúde, como:
Ouvidos: Infecções, perda auditiva, zumbido, tontura, entre outros distúrbios relacionados à audição e equilíbrio. Nariz: Sinusite, rinite, desvios de septo, problemas respiratórios e alergias nasais. Garganta: Faringite, amigdalite, rouquidão, distúrbios da deglutição e problemas nas cordas vocais. Cabeça e pescoço: Tratamento de tumores, problemas com glândulas salivares e doenças da tireoide. O médico otorrinolaringologista é o profissional especializado em tratar essas áreas e pode atuar tanto em cuidados clínicos quanto em procedimentos cirúrgicos.
O que faz o otorrinolaringologista? O otorrinolaringologista é responsável por prevenir, diagnosticar e tratar doenças que afetam o ouvido, nariz, seios da face, garganta, laringe e estruturas relacionadas, como as amígdalas e as adenoides.
As funções desse médico vão desde o tratamento de infecções de ouvido e rinite alérgica até a realização de cirurgias mais complexas, como a correção do desvio de septo ou remoção de tumores na cabeça e pescoço.
Além disso, esse profissional é capacitado para tratar distúrbios de equilíbrio, que estão frequentemente relacionados ao funcionamento do ouvido interno, e problemas de apneia do sono, que afetam a respiração durante o sono e podem causar complicações sérias para a saúde.
O que o médico otorrinolaringologista trata? O otorrinolaringologista lida com uma ampla gama de doenças e condições, que incluem:
Distúrbios do Ouvido: Infecções de ouvido (otites), zumbido, surdez, perfuração de tímpano, vertigem e outros problemas que afetam a audição e o equilíbrio.
Distúrbios do Nariz: Rinite alérgica, sinusite, desvio de septo, polipose nasal, sangramentos nasais frequentes e dificuldades respiratórias.
Distúrbios da Garganta: Amigdalites, faringites, laringites, problemas nas cordas vocais e dificuldades de deglutição.
Distúrbios Relacionados ao Sono: Apneia obstrutiva do sono, ronco e distúrbios respiratórios durante o sono.
Esse médico também é um aliado importante no diagnóstico precoce de doenças graves, como câncer de cabeça e pescoço, sendo um dos profissionais mais indicados para investigar alterações na voz ou nódulos no pescoço.
Quais são as especialidades do otorrinolaringologista? Dentro da otorrinolaringologia, existem subespecialidades que permitem ao médico atuar em áreas ainda mais específicas.
Entre as principais, destacam-se:
Otologia: Focada em doenças do ouvido, como infecções, surdez e problemas de equilíbrio.
Rinologia: Área que cuida de doenças do nariz e seios da face, como sinusite crônica e desvio de septo.
Laringologia: Voltada para doenças da garganta e das cordas vocais, como laringite e problemas de voz.
Cirurgia de Cabeça e Pescoço: Focada em tumores e outras doenças que afetam essa região, incluindo tireoide e glândulas salivares.
Cada uma dessas subespecialidades permite que o otorrino ofereça um atendimento mais detalhado e focado nas necessidades específicas de cada paciente.
Qual a diferença entre Otorrino e Otorrinolaringologia? A otorrinolaringologia é a especialidade médica, enquanto o otorrino é o médico especializado nessa área.
Em outras palavras, otorrinolaringologia refere-se ao campo de estudo e atuação médica, enquanto “otorrino” é o termo popular usado para designar o profissional que se especializa em tratar problemas de ouvido, nariz e garganta.
O que falar numa consulta com o otorrino? Durante uma consulta com um otorrino, é importante que o paciente descreva com detalhes todos os sintomas que está enfrentando, como dor de ouvido, dificuldades para respirar, alterações na voz, zumbido ou tontura.
Além disso, é útil mencionar se há histórico de doenças respiratórias, alergias, apneia do sono ou problemas de audição na família.
O médico também pode perguntar sobre a frequência dos sintomas, situações que agravam ou melhoram a condição e possíveis tratamentos já tentados anteriormente.
Quanto mais informações forem fornecidas, mais precisa será a avaliação e o diagnóstico do otorrino.
Otorrinolaringologista cirurgião: quando a cirurgia é necessária? Nem todos os tratamentos realizados por um otorrino envolvem cirurgia.
No entanto, em casos mais complexos, a intervenção cirúrgica pode ser a melhor solução para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Entre as cirurgias realizadas por otorrinolaringologistas estão:
Septoplastia: Corrige desvios no septo nasal, melhorando a respiração.
Timpanoplastia: Repara perfurações no tímpano, restaurando a audição e prevenindo infecções recorrentes.
Amigdalectomia: Remoção das amígdalas em casos de amigdalites recorrentes que comprometem a qualidade de vida do paciente.
Cirurgias de Sinusite Crônica: Para melhorar a drenagem dos seios da face e reduzir infecções e inflamações persistentes.
Mastoidectomia: Indicada para tratar infecções crônicas do osso mastoide, que podem se espalhar e causar problemas mais graves.
Cirurgia Endoscópica Nasal: Utilizada para remover pólipos nasais, corrigir problemas de sinusite crônica e tratar tumores benignos na cavidade nasal ou nos seios da face.
Turbinectomia: Procedimento para redução dos cornetos nasais, estruturas que podem crescer excessivamente e causar obstrução respiratória.
Microlaringoscopia: Realizada para retirar nódulos ou lesões das cordas vocais, especialmente em casos que afetam a voz.
Implantes Cocleares: Para pacientes com perda auditiva severa que não obtêm resultados satisfatórios com o uso de aparelhos auditivos tradicionais.
O otorrino avalia cada caso para determinar a necessidade de cirurgia, levando em conta os benefícios para a saúde e bem-estar do paciente.
O objetivo é sempre melhorar a qualidade de vida, seja aliviando sintomas persistentes ou corrigindo problemas que comprometem o funcionamento adequado do sistema auditivo e respiratório.
Otorrinolaringologista Pediatra: Cuidando da saúde dos pequenos O otorrinolaringologista pediatra é especializado no atendimento de crianças e adolescentes, tratando desde infecções de ouvido até problemas respiratórios crônicos, como a rinite alérgica.
As doenças infantis mais comuns tratadas por esse especialista incluem:
Otites: Infecções de ouvido frequentes em bebês e crianças pequenas. Adenoidites e Amigdalites: Inflamações que podem dificultar a respiração e causar apneia do sono. Rinite Alérgica: Um problema comum na infância, especialmente em ambientes urbanos. A consulta com um otorrino pediatra pode ser indicada quando a criança apresenta sintomas persistentes que não melhoram com o tratamento clínico tradicional ou quando há suspeita de problemas auditivos.
Quando Procurar um Otorrino Infantil? Os pais devem buscar um otorrino infantil sempre que observarem queixas persistentes de dor de ouvido, dificuldades de audição, ronco frequente, respiração pela boca ou problemas de fala na criança.
Quanto mais cedo o problema for diagnosticado, maiores são as chances de um tratamento eficaz e sem complicações a longo prazo.
Além disso, crianças que sofrem de infecções de garganta repetitivas ou que apresentam nódulos no pescoço podem precisar de uma avaliação especializada para garantir que não há problemas mais graves.
Clínica Otorrinolaringologista: Como escolher a melhor opção? A escolha de uma clínica de otorrinolaringologia pode fazer toda a diferença na qualidade do atendimento.
Ao buscar uma clínica especializada, é importante verificar se os profissionais são qualificados, se a estrutura do local é adequada para exames específicos, como audiometria e nasofibroscopia, e se há boas referências de outros pacientes.
Outro ponto relevante é verificar se a clínica oferece atendimento a pacientes de diferentes faixas etárias, desde crianças até idosos, pois isso demonstra a capacidade de adaptar o atendimento às necessidades de cada perfil de paciente.
Como escolher um otorrinolaringologista de confiança? Para escolher um otorrinolaringologista de confiança, comece verificando as credenciais do médico, como o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e sua especialização na Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. Avalie também a experiência clínica, especialmente em relação ao seu problema específico. Médicos com maior prática em certas condições ou cirurgias podem oferecer melhores resultados.
Busque recomendações de amigos, familiares ou de outros médicos e consulte avaliações de pacientes em plataformas confiáveis, para entender a experiência de outros pacientes com aquele profissional.
Agendar uma primeira consulta é fundamental para avaliar se o médico é atencioso, explica bem o diagnóstico e o tratamento, além de tirar suas dúvidas de forma clara. Um bom otorrinolaringologista deve ser acessível e demonstrar empatia no atendimento.
Verifique também a infraestrutura da clínica, observando se há equipamentos adequados para exames e procedimentos. A localização e a disponibilidade de horários são importantes para facilitar o acompanhamento, além de verificar se o profissional atende pelo seu plano de saúde ou oferece opções de pagamento flexíveis.
Por fim, é essencial que você se sinta confortável e confiante com o médico. A relação de confiança e a empatia demonstrada pelo profissional são aspectos que ajudam no sucesso do tratamento e no seu bem-estar ao longo do processo.
A importância de consultar um otorrino A saúde dos ouvidos, nariz e garganta é fundamental para a qualidade de vida, e negligenciar problemas nessas áreas pode resultar em complicações sérias.
Consultar um otorrinolaringologista ao primeiro sinal de problemas pode ser crucial para evitar o agravamento de doenças e garantir um tratamento mais eficaz.
Desde uma simples consulta para tratar uma rinite até uma cirurgia para melhorar a respiração, o otorrinolaringologista é um parceiro essencial na manutenção de uma boa saúde respiratória e auditiva.
Lembrar-se de procurar esse especialista em situações de desconforto ou mudanças nos hábitos respiratórios é um passo importante para uma vida mais saudável e com menos complicações.
Com uma abordagem multidisciplinar, o otorrino colabora diretamente com outros profissionais de saúde, garantindo um cuidado integral ao paciente, especialmente em casos de doenças mais complexas.