• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

No Mês da Mulher, a prevenção contra o câncer de mama ganha reforço no Piauí. O governo do estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesapi), está disponibilizando exames de mamografia em diversas cidades. A iniciativa acontece por meio de unidades móveis, levando atendimento gratuito e facilitando o acesso ao diagnóstico precoce. A ação busca incentivar a prevenção e ampliar o cuidado com a saúde da mulher. A programação inclui municípios de diferentes regiões do estado.

carretinhamamografia

Implantado em 2023, os Caminhões da Mamografia já realizaram mais de cem mil exames de Norte a Sul do Piauí.

“O câncer, quando diagnosticado precocemente, ele tem cura. As repercussões físicas e psicológicas na vida da mulher são menores. Então é importante que a gente esteja atenta para este cuidado. A mulher deve ter aquele autoconhecimento do seu corpo, olhar a sua mama, verificar se tem alguma alteração para que busque o serviço de saúde o mais rápido possível e realize seus exames a cada dois anos”, enfatizou a coordenadora de Saúde da Mulher, Alzenir Moura Fé.

Para ter acesso ao programa, mulheres de 40 a 69 anos precisam procurar a atenção básica de seu município para serem encaminhadas ao caminhão.

Os resultados dos exames são encaminhados às secretarias municipais para que os médicos dos municípios façam os encaminhamentos adequado de cada paciente que teve acesso ao serviço.

Veja a programação para o mês de março:

🔸 Região Norte:

10/03 a 14/03 – Boa Hora

17/03 a 24/03 – Cabeceiras do Piauí

25/03 a 27/03 – Assunção do Piauí

17/03 a 27/03 – Barras 

28/03 a 31/03 – Milton Brandão

28/03 a 16/04 – Pedro II

🔸 Região Sul:

06/03 a 07/03 – Coronel José Dias 

10/03 a 14/03 – Dirceu Arcoverde 

17/03 a 19/03 – São Julião 

20/03 a 22/03 – Caldeirão Grande 

24/03 a 04/04 – Picos

🔸 Região Centro-Sul:

06/03 a 11/03 – Itainópolis

12/03 a 15/03 – Isaías Coelho 

17/03 a 19/03 – Conceição do Canindé

21/03 a 22/03 – Bela Vista 

24/03 a 26/03 – São Francisco de Assis 

28/03 a 08/04 – Inhuma

Gov.pi

 

Uma nova pesquisa brasileira identificou genes capazes de prever quais pacientes com melanoma, o tipo de câncer de pele mais grave, não vão responder à imunoterapia – e pode representar um avanço importante no combate à doença.

cancerpele

O estudo, publicado na revista científica "Journal of Molecular Medicine", analisou amostras de tumor de 35 pacientes com melanoma avançado tratados com imunoterapia anti-PD-1 (que consiste no bloqueio da proteína PD-1, tratamento padrão nesses casos) e cruzou com dados de 579 genes relacionados ao sistema imunológico.

A partir disso, os pesquisadores identificaram quatro genes – CD24, NFIL3, FN1 e KLRK1 – que mostram resistência ao tratamento. (entenda mais sobre os genes abaixo)

Bruna Pereira Sorroche, engenheira biotécnica e pesquisadora do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular do Hospital do Amor, em Barretos, explica que o aumento da expressão desses genes está relacionado a mecanismos conhecidos de desenvolvimento de tumores e também do chamado escape imunológico.

"São as formas pelas quais o câncer consegue ‘se esconder’ do sistema de defesa do corpo. Isso explicaria por que alguns pacientes não se beneficiam da imunoterapia, mesmo quando o tratamento é tecnicamente indicado”, afirmou Sorroche, em entrevista à Agência Fapesp.

Segundo o estudo, pacientes com grande presença desses genes apresentavam um risco 230 vezes maior de não responder à imunoterapia em comparação com os que tinham baixa expressão dos genes.

Apesar de não ser o tipo de câncer de pele mais comum, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que esse tumor atinja mais de 8 mil brasileiros por ano, com quase 2 mil mortes anuais.

Mesmo sendo bastante agressivo, o melanoma é altamente imunogênico, isto é, responde bem à imunoterapia. O tratamento estimula o sistema imunológico a atacar o tumor.

Ainda assim, entre 40% e 60% dos pacientes não respondem bem a essa abordagem e podem ter efeitos colaterais.

Fuga do sistema imune A pesquisa também trouxe uma análise mais aprofundada da ação de cada um dos genes no organismo.

A conclusão foi que os quatro estão relacionados a mecanismos de evasão do sistema imune e supressão da resposta inflamatória.

Esses genes cumprem as seguintes funções no corpo:

CD24: atua como um ponto de checagem imunológico, ajudando o tumor a escapar da ação do sistema de defesa do corpo. NFIL3: tem papel importante na resposta imunológica, contribuindo para o escape tumoral. FN1: está relacionado à progressão do tumor e à formação de estruturas que favorecem o crescimento do câncer. KLRK1: está normalmente envolvido na ativação de células imunes e pode ter sua função comprometida quando desregulado, enfraquecendo a resposta do organismo ao tumor. Vantagem para o SUS Ainda que a pesquisa tenha sido realizada com um número reduzido de pacientes, os autores acreditam que os resultados podem representar um caminho promissor na personalização do tratamento de melanoma.

Além de poupar os pacientes de efeitos colaterais de uma terapia que pode não ser eficaz em alguns casos, a análise pode ajudar a direcionar os recursos públicos com mais eficiência.

"Nosso achado é inédito porque a pesquisa foi feita com base no perfil genético da população atendida pelo SUS, o que garante uma maior aderência às realidades da saúde pública no Brasil”, afirma Lídia Maria Rebolho Batista Arantes, professora que orientou a pesquisa.

Os achados podem ajudar a criar maneiras de identificar pacientes elegíveis ao tratamento e, assim, reduzir os custos na rede pública.

Apesar da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) ter recomendado a inclusão da imunoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS), o acesso ainda é muito restrito por conta do alto custo do tratamento.

G1

Foto: Freepik

Você chega em casa e percebe que esqueceu de preparar o almoço. É hora de descongelar algo que você tem no congelador. Mas deixá-lo descongelando do lado de fora é a pior coisa que você pode fazer. E não somos nós que estamos dizendo isso, é a ciência.

descongelrcarne

Pode parecer inofensivo, mas se você deixar um bife em temperatura ambiente ou no parapeito da janela, exposto ao sol, estará colocando sua saúde em risco. Embora não pareça, ocorrem mudanças nesses alimentos (e em qualquer outro alimento) que podem levar à intoxicação alimentar. Esse comportamento estimula o crescimento e a proliferação de bactérias perigosas à saúde.

Benefícios do congelamento Quando congelamos alimentos, independentemente do tipo, transformamos a água presente neles em gelo. A explicação é simples, mas é clara. O congelamento paralisa a atividade metabólica das bactérias responsáveis ​​pela deterioração. Durante o congelamento, os alimentos praticamente não sofrem alterações significativas.

De fato, alguns alimentos, como alguns vegetais, às vezes congelados, retêm suas propriedades melhor do que os frescos. Isso é ideal quando a chegada ao ponto de venda na cadeia de distribuição pode levar muito tempo.

Como o congelamento adequado mantêm os alimentos seguros por longos períodos, os tempos de armazenamento recomendados baseiam-se exclusivamente em critérios de qualidade. Estes são os tempos de armazenamento para cada alimento.

Como descongelar com segurança Nem tudo no congelamento é positivo. Esse processo também tem desvantagens: mesmo em alimentos que resistem bem ao congelamento, frequentemente ocorre perda de água, levando à liberação de alguns nutrientes armazenados nas células. O problema do descongelamento.

Vimos que o congelamento impede o crescimento de microrganismos presentes nos alimentos, mas não os elimina. Isso significa que, quando descongelados, eles se reativam, como se despertassem de um longo sono, e não exatamente com boas intenções.

Se "acordarem" em um ambiente favorável — uma combinação perfeita de temperatura e umidade, aumentada pelo processo de descongelamento —, começam a se reproduzir rapidamente.

Naqueles vegetais que você deixou expostos ao ar livre ou naquele bife no balcão, mesmo que tudo pareça normal à primeira vista, mudanças invisíveis, mas potencialmente perigosas, já estão ocorrendo lá dentro. E o ambiente ideal para isso acontecer é fora da geladeira: um meio ideal para o crescimento deles.

Microrganismos presentes nos alimentos antes de serem congelados podem ser reativados durante o descongelamento. Por isso, ela alerta que os alimentos nunca devem ser descongelados fora da geladeira.

Temos pressa, mas existem outras soluções. Como se costuma dizer, a pressa não faz sentido e, nesse sentido, descongelar ao ar livre é um erro, pelo menos do ponto de vista científico e de saúde. Se estivermos com pressa e quisermos descongelar alimentos, existem outras soluções muito mais higiênicas e saudáveis. Conselho de especialistas.

É melhor descongelar os alimentos lentamente e de forma controlada na geladeira. Especialistas recomendam levar os produtos à geladeira pelo menos 12 horas antes do consumo. Este método é a maneira mais segura de prevenir intoxicações alimentares causadas por bactérias como salmonela, E. coli ou Campylobacter.

Como descongelar de forma rápida e segura Se você não tiver tempo para usar a geladeira para descongelar, pode sempre usar um método que garante o processo e o faz em pouco tempo. Envolve usar o micro-ondas e aplicar o truque do copo d'água.

Embora usar o micro-ondas para descongelar seja uma opção rápida e segura, é essencial fazê-lo corretamente para evitar riscos à saúde. Portanto, é uma boa ideia seguir uma série de orientações básicas.

Primeiro, você deve sempre selecionar o programa de descongelamento específico do micro-ondas. Este modo foi projetado para operar em baixa potência, permitindo um descongelamento mais controlado dos alimentos.

Para obter um bom resultado, recomenda-se colocar o alimento em um recipiente com tampa, o que ajuda a reter o vapor e promove um descongelamento uniforme. Há também uma dica muito útil: coloque um copo d'água ao lado do alimento; isso ajuda a distribuir melhor o calor e evita que certas áreas superaqueçam ou comecem a cozinhar.

Também é aconselhável descongelar em intervalos de dois minutos, virando ou mexendo o alimento entre cada pausa para garantir um descongelamento uniforme. Para pedaços grandes, essa técnica ajuda o calor a penetrar uniformemente. Para itens em porções, como filés ou croquetes, é preferível separá-los durante o processo para facilitar um descongelamento mais eficiente.

Como congelar corretamente Dito isso, após analisar os benefícios do congelamento e a maneira correta de descongelar alimentos, há um aspecto importante que não devemos ignorar. Ao congelar qualquer produto, é essencial ter em mente uma série de recomendações importantes: é preciso ter cautela ao congelar.

Para um congelamento seguro, é preciso seguir uma série de diretrizes: use um freezer e certifique-se de que a temperatura esteja abaixo de -18°C.

Congele os alimentos o mais rápido possível, antes da data de validade. Divida em porções para facilitar o uso e evitar desperdício. Não congele alimentos quentes nem congele novamente produtos previamente descongelados, a menos que sejam cozidos em temperaturas acima de 70°C por pelo menos dois minutos.

Minha Vida

Foto: © Ralf/Pixabay

Você sabia que cerca de 4 em cada 10 brasileiros adultos têm colesterol alto? Essa condição, silenciosa na maioria das vezes, é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares — que ainda são a principal causa de morte no Brasil.

colesteroll

Segundo o DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), o colesterol elevado está associado a mais de 300 mil infartos e cerca de 100 mil AVCs por ano no país.

A boa notícia é que mudar a alimentação pode ser um passo simples e poderoso para equilibrar o colesterol e proteger o coração.

Neste 8 de agosto, Dia Nacional do Combate ao Colesterol, o blog conversou com a naturopata Andrea Ávila e com a doutora Rafaela Penalva, chefe da Seção de Cardiometabolismo do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, para entender como a alimentação natural e alguns suplementos podem ajudar nessa missão.

O colesterol é uma substância essencial para o nosso corpo. Ele participa da formação de células, da produção de hormônios e até da síntese de vitamina D. O problema é quando o colesterol LDL, conhecido como “ruim”, está em excesso. Ele pode se acumular nas artérias e formar placas que dificultam a circulação do sangue, aumentando o risco de infartos e derrames.

“O colesterol alto geralmente não apresenta sintomas perceptíveis, sendo conhecido como uma condição “silenciosa”. Ele pode passar despercebido por anos, até que complicações como aterosclerose, infarto ou AVC ocorram. Por isso, exames regulares de sangue, como o perfil lipídico, são essenciais para detectar alterações precocemente, especialmente em pessoas com fatores de risco (histórico familiar, obesidade, diabetes)”, alerta a cardiologista Rafaela Penalva.

Já o colesterol HDL, o “bom”, ajuda a remover o excesso de LDL do sangue. E aí entra a importância da alimentação: “Ela desempenha um papel central no controle do colesterol. Dietas ricas em gorduras saturadas (presentes em carnes gordurosas, manteiga, laticínios integrais) e gorduras trans (em alimentos ultraprocessados) elevam o LDL”, explica Rafaela.

Por outro lado, alimentos que ajudam a reduzir o LDL e aumentar o HDL incluem: fibras solúveis, gorduras boas, alimentos antioxidantes, verduras e grãos.

“Uma dieta equilibrada, pode reduzir o LDL em até 10-15% e melhorar o perfil lipídico geral, sendo uma ferramenta valiosa para a saúde cardiovascular”, completa a cardiologista.

7 alimentos que seu coração ama

Aveia: rica em fibras solúveis, ajuda a reduzir a absorção do colesterol no intestino;

Peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum): fontes de ômega-3, que diminuem os triglicerídeos e aumentam o colesterol HDL (o bom);

Abacate: fonte de gorduras monoinsaturadas, que ajudam a equilibrar os níveis de colesterol;

Azeite de oliva extra virgem: contém antioxidantes e gorduras saudáveis que protegem as artérias;

Oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas): ricas em gorduras boas e compostos anti-inflamatórios;

Frutas vermelhas e cítricas: cheias de antioxidantes, combatem radicais livres e reduzem inflamações;

Sementes de linhaça e chia: fontes de fibras e ômega-3 vegetal, ajudam na redução do colesterol e na saúde intestinal

E os suplementos naturais?

Funcionam?

De acordo com Andrea Ávila, naturopata especializada em nutrição clinica, psicanálise e medicina preventiva, alguns suplementos podem ajudar, principalmente quando acompanhados por um profissional. Veja os mais usados:

Ômega-3: presente em cápsulas de óleo de peixe, ajuda a reduzir os triglicerídeos e melhora o HDL;

Fitoesteróis: competem com o colesterol no intestino, reduzindo sua absorção;

Arroz vermelho fermentado e berberina: compostos naturais que auxiliam na diminuição do LDL;

Chá verde: rico em catequinas, que têm ação antioxidante;

Fibras como psyllium e beta-glucana: reforçam o combate ao colesterol;

Niacina (vitamina B3): pode aumentar o HDL e reduzir triglicérides, mas requer acompanhamento médico.

“Além de incluir estes alimentos no cardápio, a naturopatia reforça a importância de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos, manutenção do peso corporal adequado, abandono do tabagismo e moderação no consumo de álcool, aliados ao acompanhamento médico para monitorar os níveis lipídicos”, conclui a Andrea Ávila.

Portanto, coma mais fibras, frutas, peixes e castanhas. Evite alimentos ultraprocessados, gorduras trans e excesso de açúcar. Considere suplementos naturais, com orientação profissional. Mantenha o corpo em movimento e cuide das suas emoções.

Seu coração agradece.

R7/ Como Ser Saudável|Renata Garofano

Foto: InteligênciaArtificial/ChatGPT