Afinal, o que é bom para zumbido no ouvido? Caracterizado pela percepção de sons como apitos, zunidos ou cliques sem uma fonte externa, o zumbido pode ser incômodo e, em casos mais graves, impactar significativamente a qualidade de vida.

Embora não haja uma cura definitiva, a ciência tem investigado formas de aliviar os sintomas, e uma das descobertas mais promissoras está relacionada à alimentação.

Mas será que a solução para esse incômodo está no seu prato? Vamos entender, aqui no SaúdeLAB, o que a ciência diz sobre o assunto e como você pode adaptar sua dieta para potencialmente reduzir os sintomas.

O que é bom para zumbido no ouvido?

Segundo um estudo recente publicado na revista BMJ Open, o aumento do consumo de frutas, fibras, laticínios e cafeína pode estar associado a um menor risco de desenvolver zumbido no ouvido.

A análise, que revisou oito estudos observacionais envolvendo mais de 300 mil pessoas, identificou que certos alimentos podem desempenhar um papel protetor contra o zumbido. Os resultados mostraram que:

  • O consumo de frutas foi associado a uma redução de 35% na ocorrência de zumbido.
  • A ingestão de fibras alimentares reduziu o risco em 9%.
  • Laticínios tiveram um impacto positivo de 17%.
  • A cafeína foi associada a uma redução de 10%.

Embora os números sejam promissores, os pesquisadores ressaltam que os resultados não estabelecem uma relação direta de causa e efeito. Ou seja, não podemos afirmar categoricamente que esses alimentos curam o zumbido, mas sim que podem contribuir para uma redução do risco ou dos sintomas.

Por que esses alimentos podem ajudar?

A chave para entender o potencial desses alimentos está em suas propriedades nutricionais. Frutas, fibras, laticínios e cafeína possuem características que podem beneficiar a saúde auditiva de diferentes formas:

Frutas: Ricas em antioxidantes, as frutas ajudam a combater o estresse oxidativo, um dos fatores que podem danificar as células do ouvido interno. Além disso, muitas frutas são fontes de vitaminas e minerais essenciais para a saúde vascular, melhorando a circulação sanguínea na região auditiva.

Fibras: Presentes em grãos integrais, legumes e vegetais, as fibras ajudam a regular o açúcar no sangue e a reduzir a inflamação no corpo. Uma dieta rica em fibras também está associada a uma melhor saúde cardiovascular, o que pode beneficiar a circulação no ouvido interno.

Laticínios: Leite, queijo e iogurte são fontes de cálcio e vitamina D, nutrientes importantes para a saúde dos ossos e nervos. Como o ouvido interno é uma estrutura delicada que depende do bom funcionamento dos nervos e da circulação, o consumo de laticínios pode ajudar a mantê-lo saudável.

Cafeína: Apesar de ser um tema controverso, a pesquisa sugere que a cafeína pode ter um efeito protetor contra o zumbido. Acredita-se que isso ocorra devido à sua capacidade de estimular o sistema nervoso central e melhorar o fluxo sanguíneo.

Como incluir esses alimentos na sua dieta

Se você deseja saber o que é bom para zumbido no ouvido e quer experimentar ajustes na sua dieta, aqui estão algumas dicas práticas:

  • Frutas: Inclua pelo menos duas porções de frutas variadas no seu dia. Opte por opções ricas em antioxidantes, como morangos, mirtilos, laranjas e maçãs.
  • Fibras: Adicione grãos integrais (como aveia, quinoa e arroz integral), legumes (feijão, lentilha) e vegetais folhosos (espinafre, couve) às suas refeições.
  • Laticínios: Consuma iogurte natural, leite desnatado ou queijos magros como parte do seu café da manhã ou lanches.
  • Cafeína: Se você já consome café, chá ou chocolate, mantenha o háculo moderado. A recomendação é de até 400 mg de cafeína por dia, o equivalente a cerca de 4 xícaras de café.

Cuidados e considerações importantes

Embora a alimentação possa ser uma aliada no combate ao zumbido, é fundamental lembrar que ela não substitui o acompanhamento médico.

O zumbido no ouvido pode ser um sintoma de condições mais sérias, como perda auditiva, distúrbios vasculares ou até mesmo estresse e ansiedade. Portanto, se o zumbido for persistente ou estiver afetando sua qualidade de vida, procure um otorrinolaringologista para uma avaliação completa.

Além disso, é importante destacar que cada pessoa é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. A pesquisa ainda está em andamento, e mais estudos são necessários para confirmar os benefícios desses alimentos no controle do zumbido.

Saúde Lab

Uma pesquisa recente aponta que a alimentação pode influenciar o risco de diabetes tipo 1 em crianças. O estudo, realizado por cientistas finlandeses, analisou a relação entre diversos alimentos e o desenvolvimento dessa doença autoimune. A conclusão é que, enquanto alguns alimentos podem aumentar o risco, outros parecem ter um efeito protetor.

diabetes

O diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Embora a causa exata não seja totalmente compreendida, fatores genéticos e ambientais, como a dieta, são conhecidos por influenciar o desenvolvimento da doença. No caso das crianças, aqueles com predisposição genética ao diabetes tipo 1 estão mais vulneráveis a esses fatores.

Em um estudo conduzido pela professora Suvi Virtanen, do Instituto Finlandês de Saúde e Bem-Estar, na Finlândia, cientistas observaram o impacto de certos alimentos no risco de diabetes tipo 1. Os resultados sugerem que o consumo excessivo de algumas frutas, como bananas, está relacionado ao aumento do risco da doença. Além disso, alimentos como aveia, trigo e produtos lácteos fermentados também demonstraram potencial de elevação do risco.

O estudo monitorou 5.674 crianças, desde o nascimento até os seis anos, todas com predisposição genética ao diabetes tipo 1. Aos seis anos, 94 delas foram diagnosticadas com a doença, enquanto 206 apresentaram autoimunidade nas células produtoras de insulina, indicando um risco elevado de desenvolvê-la futuramente.

Por outro lado, o estudo também revelou que algumas frutas oferecem proteção contra o diabetes tipo 1. Morangos, framboesas e mirtilos, bem como vegetais crucíferos como brócolis, couve-flor e repolho, mostraram efeitos benéficos. Estes alimentos são ricos em polifenóis, compostos que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a proteger as células do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.

Embora esses achados sejam promissores, os pesquisadores alertam que é necessário cautela antes de alterar a dieta das crianças com base nesses resultados. Muitos dos alimentos associados ao aumento do risco ainda são saudáveis e importantes para o desenvolvimento infantil. Mais estudos serão necessários para confirmar essas associações e fornecer recomendações definitivas.

Sinal nos olhos pode indicar diabetes

Manchas ou alterações na visão podem ser sinais precoces de diabetes. Oftalmologistas alertam que problemas como a retinopatia diabética, causados pelo aumento dos níveis de glicose, afetam a saúde ocular e podem levar à cegueira. A detecção precoce é essencial para o tratamento eficaz da doença. 

Catraca Livre

Foto: © Getty Images

Silenciosa e perigosa, a hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, está por trás das maiores causas de morte no país. Segundo os médicos, a doença é um desafio para o diagnóstico porque na maioria dos casos não manifesta sintomas. Com isso, os médicos alertam para medicamentos comuns no dia a dia, mas que podem colocar a saúde do coração em risco.

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🫀 A doença é caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. É considerada hipertensão se, de forma persistente, a pressão sistólica for maior ou igual a 140 mHg e/ou a pressão diastólica maior ou igual a 90 mmHg, o famoso 14 por 9.

O único jeito de diagnosticar é acompanhando a pressão arterial, o que não é um hábito tão comum. Por isso, a doença passa despercebida em muitos pacientes, o que é extremamente perigoso, já que a hipertensão está presente em até 60% dos casos de infarto e 80% dos casos de AVC.

Com isso, médicos alertam para medicamentos que fazem parte do dia a dia do brasileiro, mas que podem ser um risco para quem tem a doença e não sabe.

São eles:

  • 💊 Anti-inflamatórios como nimesulida, o remédio mais vendido no Brasil, e o ibuprofeno, usado em medicamentos para cólica menstrual, entre outros;
  • 💊 Descongestionantes nasais com corticoide, principalmente para quem tem o vício no uso desse tipo de medicamento;
  • 💊 E até o anticoncepcional hormonal com estrogênio.

Como isso acontece?

  • Anti-inflamatórios

Um grupo de medicamentos bastante usado pela população para aliviar dores comuns, como dor de cabeça e dor na coluna, são os anti-inflamatórios.

Entre os mais conhecidos estão: nimesulida – que é um dos medicamentos mais vendidos do país – e o ibuprofeno, que está em remédios populares para dor e medicamentos contra cólica menstrual.

🔴 O problema é que esses medicamentos agem bloqueando uma enzima do corpo chamada COX, responsável pela produção de outra substância: as prostaglandinas. Em condições normais, as prostaglandinas ajudam a dilatar as artérias e regulam o fluxo sanguíneo, mantendo a pressão arterial sob controle.

Ao inibir a enzima COX, o anti-inflamatório impede que as prostaglandinas sejam produzidas adequadamente. Sem essa substância, as artérias acabam contraídas, dificultando a passagem do sangue e aumentando a pressão arterial.

🔴 Além disso, o risco dos anti-inflamatórios é ainda mais preocupante porque eles atuam diretamente no rim, órgão responsável por controlar a regulação hormonal que afeta diretamente a pressão sanguínea.

Os médicos alertam que para quem tem hipertensão e não sabe, eles são considerados de alto risco, mas não só isso. Quem acompanha os níveis de pressão e não tem índices altos, também precisa acompanhar.

“É um medicamento de alto risco para quem tem pressão alta, principalmente idosos. Mas, eu diria que pessoas acima dos 45 anos já devem evitar esse tipo de medicamento e não fazer uso sem indicação médica, principalmente”, explica o médico cardiologista do Sírio Libanês, Matheus Marques.

  • Descongestionantes nasais

Outro grupo muito comum, especialmente nas épocas mais frias, são os descongestionantes nasais. Muitos desses medicamentos têm como princípio ativo o corticoide, uma substância com efeito vasoconstritor— ou seja, ela atua contraindo os vasos sanguíneos no nariz, que é o causa o efeito de alívio rápido da congestão nasal.

🔴 O problema ocorre quando esses medicamentos são usados em excesso ou fora das recomendações descritas na bula. De forma geral, a recomendação é de uso três vezes ao dia.

Quando passa esse limite, o corticoide pode acabar sendo absorvido pela corrente sanguínea, causando a vasoconstrição não só no nariz, mas em todo o corpo. Como consequência, há aumento da frequência cardíaca e elevação da pressão arterial.

“É preciso cuidado porque tem muita gente que tem dependência desse tipo de medicamento, que faz uso de várias vezes ao dia, rotineiramente. Isso é um risco para a saúde do coração”, explica o cardiologista Matheus Marques.

  • Anticoncepcional hormonal

Outro medicamento que merece atenção são os anticoncepcionais hormonais, especialmente aqueles que contêm estrogênio.

🔴 Nesse caso, o risco de aumentar a pressão arterial acontece por dois mecanismos principais:


  1. O corpo passa a reter mais líquidos, aumentando o volume sanguíneo;
  2. Com isso, ocorre uma mudança na estrutura dos vasos, que ficam mais apertados — é a chamada vasoconstrição.

Isso não significa que todas as mulheres que usam anticoncepcionais terão aumento da pressão arterial. Isso vai acontecer com aquelas que já têm a doença diagnosticadas ou que não sabem ainda que tem.

“Isso não é motivo para não tomar mais o medicamento em que faz isso com acompanhamento médico. O ideal é acompanhar a pressão arterial junto com a ginecologista e estar atenta às alterações”, explica o médico.

Se a pressão arterial estiver em 14 por 9 significa que tenho hipertensão?

Não necessariamente. O diagnóstico de hipertensão arterial só é validado após outras medições, em duas ou mais visitas médicas. Se o número se repetir, isso é um diagnóstico positivo para a doença.

O que o cardiologista recomenda é que as pessoas façam visitas periódicas ao médico e mantenham o relacionamento com o especialista para que ele possa acompanhar os níveis. E que seja feita também a medição em casa, com o uso de equipamento, principalmente a partir dos 40 anos.

🔴 Mas, atenção: para medir a pressão você não pode estar com a bexiga cheia, ter praticado exercícios físicos recentemente, ingerido bebidas alcoólicas e café ou ter fumado antes de medir a pressão.

A doença tem como principal fator a genética, mas há outros fatores de risco como: fumo; consumo de bebidas alcoólicas; obesidade; consumo elevado de sal; níveis altos de colesterol e sedentarismo.

Quais são as doenças associadas à pressão alta?

Segundo os especialistas, a pressão alta pode causar uma série de risco à saúde, incluindo:

  • Doenças cardíacas: aumenta o risco de ataque cardíaco e insuficiência cardíaca.
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC): pode causar AVC isquêmico ou hemorrágico.
  • Danos aos rins: pode levar à doença renal crônica e insuficiência renal.
  • Problemas oculares: pode causar danos à retina, levando à perda de visão.
  • Aneurismas: a pressão alta pode enfraquecer as paredes das artérias, levando a aneurismas.
  • Demência: pode contribuir para a demência vascular.

“É uma doença que não tem cura, mas tem controle. Quando isso é feito de forma eficaz, com a medicação correta e mudança do estilo de vida, que é importantíssimo, a gente consegue controlar os índices e manter a saúde a longo prazo”, explica o cardiologista Matheus Marques.

G1

Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil

 Hepatite B tem cura? Essa é uma das perguntas mais frequentes quando o assunto é essa infecção viral que afeta o fígado e pode levar a complicações graves, como cirrose e câncer hepático.

hepatite

Embora a vacina e os tratamentos antivirais ajudem a controlar a doença, a forma crônica ainda é um desafio para milhões de pessoas em todo o mundo.

Atualmente, os tratamentos disponíveis conseguem reduzir a replicação do vírus e minimizar os danos ao fígado, mas não eliminam completamente o vírus do organismo. Portanto, hoje, a hepatite não tem cura.

Por isso, a busca por uma cura funcional — que controle a doença a ponto de não causar mais danos — tem sido o foco de pesquisas recentes.

Um estudo publicado na revista Genes & Diseases, liderado por pesquisadores da Chongqing Medical University, está investigando como o vírus da hepatite B se esconde no corpo e como é possível combatê-lo de forma mais eficaz.

Com esses avanços, a resposta para a pergunta “hepatite B tem cura?” pode estar mais próxima do que nunca.

Vamos entender melhor o que isso significa e como esses avanços podem mudar a vida de quem convive com a doença.

Hepatite B tem cura? Entenda como ela afeta o corpo

Como já adiantado, a hepatite B é uma infecção viral que ataca o fígado.

O vírus é transmitido principalmente por meio de contato com sangue ou fluidos corporais de uma pessoa infectada.

Isso pode acontecer durante relações sexuais sem proteção, compartilhamento de agulhas ou objetos cortantes, ou de mãe para filho durante a gravidez ou o parto.

A doença pode se manifestar de duas formas: aguda ou crônica.

Na forma aguda, o corpo consegue combater o vírus em alguns meses, e a pessoa se recupera completamente.

No entanto, em alguns casos, especialmente em crianças e pessoas com o sistema imunológico mais fraco, a infecção pode se tornar crônica.

Isso significa que o vírus permanece no corpo por anos, podendo causar danos graves ao fígado, como cirrose (cicatrização do fígado) e até câncer.

Atualmente, os tratamentos disponíveis, como os antivirais, ajudam a controlar a replicação do vírus e a reduzir os danos ao fígado.

No entanto, eles não conseguem eliminar completamente o vírus do organismo.

É aí que entra a grande questão: hepatite B tem cura? A resposta pode estar em uma forma específica de DNA viral chamada cccDNA.

O desafio do cccDNA: por que é difícil curar a hepatite B?

O grande obstáculo é o cccDNA, uma forma do vírus que se esconde no fígado e funciona como uma “fábrica” de novos vírus.

Mesmo com tratamentos, ele permanece no corpo, podendo reativar a infecção.

Cientistas descobriram que o vírus usa mecanismos para manter o cccDNA ativo, como modificar proteínas que envolvem o DNA.

Uma descoberta importante nesse contexto, é o papel da proteína HBx, essencial para a replicação do vírus.

Agora, o foco é bloquear a HBx e “desligar” o cccDNA.

Novas esperanças: terapias epigenéticas e edição genética

Pesquisadores estão buscando novas formas de combater a hepatite B, com foco no cccDNA.

Entre as estratégias mais promissoras estão:

  • Modificadores epigenéticos: Substâncias que “desligam” o cccDNA, impedindo que ele produza novos vírus.
  • CRISPR/Cas9: Uma técnica de edição genética que pode cortar e inativar o cccDNA diretamente nas células do fígado, com potencial para eliminar o vírus permanentemente.
  • Bloqueio da proteína HBx: Como essa proteína é essencial para o cccDNA, inibi-la pode ajudar a controlar a infecção.

Essas abordagens, somadas aos tratamentos antivirais já existentes, podem levar a uma cura funcional.

Isso não significa eliminar totalmente o vírus, mas controlá-lo a ponto de não causar mais danos ao fígado, trazendo novas esperanças para os pacientes.

Como se prevenir e tratar a hepatite B hoje?

Enquanto os pesquisadores trabalham em busca de uma cura definitiva, é importante lembrar que a prevenção e o tratamento atual são fundamentais para controlar a doença.

A vacina contra a hepatite B é a principal forma de prevenção e está disponível gratuitamente no SUS para todas as idades.

Além disso, é essencial adotar medidas como:

  • Usar preservativo em todas as relações sexuais.
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e escovas de dente.
  • Evitar o uso de drogas injetáveis e compartilhamento de agulhas.
  • Realizar testes rápidos para hepatite B, especialmente durante o pré-natal, para prevenir a transmissão de mãe para filho.

Para quem já vive com a doença, os tratamentos disponíveis ajudam a controlar a replicação do vírus e a reduzir os danos ao fígado.

É importante seguir as orientações médicas e evitar o consumo de álcool, que pode agravar os danos hepáticos.

Quais são os sintomas da hepatite B?

A hepatite B é uma doença que pode ser silenciosa em muitos casos, especialmente nas fases iniciais.

Muitas pessoas infectadas pelo vírus não apresentam sintomas imediatamente, o que pode dificultar o diagnóstico precoce.

No entanto, quando os sintomas aparecem, eles podem variar de leves a graves, dependendo da fase da infecção (aguda ou crônica) e do estado de saúde geral da pessoa.

Fase aguda (1 a 4 meses após a infecção):

Cansaço excessivo, febre baixa, dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de apetite, icterícia (pele e olhos amarelados), urina escura e fezes claras.

Na maioria dos casos, o corpo combate o vírus, e a pessoa se recupera.

Fase crônica (infecção persistente por mais de 6 meses):

Cansaço persistente, dor abdominal contínua, inchaço no abdômen (devido a cirrose), icterícia, coceira na pele, sangramentos e hematomas fáceis.

Se não tratada, a hepatite B crônica pode evoluir para complicações graves, como cirrose e câncer de fígado.

Por isso, é essencial realizar exames de rotina e buscar acompanhamento médico, especialmente em casos de possível exposição ao vírus.

O futuro da hepatite B: estamos perto de uma cura?

A pergunta “hepatite B tem cura?” ainda não tem uma resposta definitiva, mas os avanços recentes na pesquisa trazem esperança.

Ao focar no cccDNA e nos mecanismos epigenéticos que mantêm o vírus ativo, os cientistas estão abrindo caminho para terapias mais eficazes e, quem sabe, uma cura funcional.

Enquanto isso, a prevenção e o tratamento adequado continuam sendo as melhores armas contra a hepatite B.

Se você ainda não se vacinou ou não completou o esquema de três doses, procure uma unidade de saúde.

E se desconfia que pode ter sido exposto ao vírus, faça o teste rápido.

Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores são as chances de controlar a doença e evitar complicações.

A luta contra a hepatite B está longe de terminar, mas cada descoberta científica nos aproxima de um futuro onde a pergunta “hepatite B tem cura?” possa ser respondida com um sonoro “sim”.

Saúde Lab

 Foto: Canva PRO