• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

Quem sofre com alergia* sabe que uma crise pode transformar completamente a rotina. Nariz entupido, coceira nos olhos e espirros repetitivos são sintomas que afetam desde atividades simples, como conversar, até compromissos importantes no trabalho ou no estudo. Quando eles aparecem, encurtar o tempo até o início do alívio faz toda a diferença.

alergia

A urgência por uma solução rápida não é apenas questão de conforto. Uma reação alérgica intensa pode impactar diretamente a produtividade, a concentração e até a segurança em determinadas situações. Quem já enfrentou os sintomas de alergia enquanto precisava dirigir ou participar de uma reunião importante sabe: cada minuto conta.

Velocidade que se sente na prática No universo dos medicamentos contra alergia, a depender do princípio ativo utilizado, o tempo de ação pode ser diferente. Estudos comparativos¹ mostram que, enquanto algumas levam até duas horas para iniciar o efeito, outras já começam a trabalhar no organismo em apenas 60 minutos.

Essa diferença pode parecer pequena a princípio, mas para quem está no meio de uma crise, ele ganha enormes proporções. Não à toa, a velocidade de ação é um dos fatores mais valorizados pelos pacientes.

Quando o tratamento interfere no cérebro Outro aspecto que merece atenção, e que nem sempre é lembrado na hora da escolha, é como o medicamento interage com o sistema nervoso central.

O nosso cérebro é protegido pela barreira hematoencefálica: uma estrutura formada por células especializadas que funciona como um filtro altamente seletivo. Ela impede que substâncias potencialmente prejudiciais alcancem o tecido cerebral, preservando seu funcionamento normal.

No entanto, nem todas os princípios ativos usados em antialérgicos respeitam esse limite. Alguns conseguem atravessar essa barreira, o que pode provocar efeitos colaterais indesejados como sonolência , lentidão mental, perda de foco e até prejuízos na coordenação motora.

Esse tipo de interferência pode ser particularmente problemático para quem precisa manter alto nível de atenção no dia a dia. Profissionais que dirigem, operam máquinas ou executam tarefas de precisão, por exemplo, podem ter seu desempenho altamente comprometido quando o tratamento escolhido provoca sedação.

A diferença entre princípios ativos Nem todos os antialérgicos apresentam o mesmo perfil. Moléculas como a loratadina, por exemplo, podem levar cerca de duas horas para iniciar o efeito e, segundo estudos², apresentam cerca de 14% de interferência cerebral. Isso significa que uma parte de sua ação atinge o sistema nervoso central e não os sintomas que deveria combater.

Já outros componentes foram desenvolvidos para agir de forma mais rápida e seletiva, priorizando apenas o combate aos sintomas da alergia, sem penetrar no cérebro. Essas moléculas buscam oferecer ao paciente o melhor dos dois mundos: eficácia no alívio e preservação da clareza mental.

A escolha consciente do tratamento Ao tratar a alergia, é importante pensar no impacto global do medicamento na qualidade de vida. Um antialérgico não deve apenas aliviar sintomas: ele precisa permitir que o paciente continue desempenhando suas atividades normalmente, sem limitações impostas por efeitos colaterais.

Além disso, é recomendável observar como o corpo reage ao tratamento. Sinais como aumento da sonolência, lapsos de memória ou dificuldade para se concentrar podem indicar que o medicamento escolhido está afetando mais do que apenas os sintomas da alergia*.

Para isso, conhecer o tempo de início de ação e o potencial de interferência cerebral é fundamental. Essas informações estão disponíveis em estudos clínicos, bulas e recomendações médicas. E em caso de dúvidas, é sempre recomendável procurar um profissional da saúde.

Ação rápida, sem sonolência Um dos antialérgicos mais avançados disponíveis é Allegra, cuja a molécula é a fexofenadina. Ele age duas vezes mais rápido*³ que a loratadina, começando a aliviar os sintomas já na primeira hora. Além disso, Allegra não causa sonolência nem compromete a clareza mental(4), agindo apenas onde precisa, ou seja, nos sintomas da alergia. Isso garante não apenas alívio rápido, mas também segurança para manter o foco e a produtividade durante todo o dia. Disponível nas versões 60, 120 e 180 mg. Saiba mais sobre Allegra.

Allegra

Foto: Divulgação

Comandando pensamentos, emoções, movimentos e todas as funções do corpo, o cérebro é um órgão essencial para a vida. Ele atua como o centro de controle do organismo, processando informações sensoriais, regulando batimentos cardíacos, respiração, sono e até o funcionamento de outros órgãos. Além disso, é responsável pela memória, raciocínio, linguagem e pela capacidade de tomar decisões.

De acordo com Hugo Sterman Neto, neurocirurgião do Hospital Vila Nova Star e São Luiz Itaim, da Rede D’Or, é comum que algumas mudanças cognitivas ocorram com o passar dos anos. No entanto, quando essas alterações começam a interferir nas atividades do dia a dia ou a causar preocupação entre familiares, é hora de procurar ajuda especializada.

Sintomas que indicam algo errado com o cérebro É importante ficar atento a sinais que podem indicar o início de doenças neurológicas. São eles:

Problema para guardar informações recentes: dificuldade em memorizar datas e eventos, passando a depender de anotações, lembretes ou da ajuda de outras pessoas;

Perda de rendimento em tarefas habituais: especialmente com números, como pagar contas ou organizar finanças, levando mais tempo que o habitual para finalizá-las;

Desorientação: ficar desorientado no tempo e no espaço, como esquecer onde está ou como chegou a determinado local;

Alterações visuais: dificuldade com a percepção de cores, formas e profundidade, o que pode atrapalhar, por exemplo, ao dirigir;

Problemas com palavras: dificuldade para encontrar palavras ou nomear objetos, com empobrecimento do vocabulário;

Esquecimento: esquecer onde deixou objetos com frequência e criar justificativas que não condizem com a realidade, como imaginar que foram roubados;

Dificuldade com dinheiro: falhas no manejo do dinheiro, como pagar valores errados;

Descuido pessoal: deixar de lado cuidados com a higiene pessoal ou a alimentação;

Isolamento: se isolar socialmente ou se afastar de atividades antes prazerosas, incluindo o trabalho;

Mudanças de humor e de personalidade: irritabilidade, apatia ou desconfiança excessiva.

Segundo Hugo Sterman Neto, esquecimentos isolados, como esquecer uma palavra ou um compromisso, podem ser normais e fazem parte do envelhecimento natural. O que merece atenção é a frequência e o impacto desses lapsos na rotina. “Quando os sintomas começam a atrapalhar o cotidiano ou a autonomia da pessoa, é fundamental buscar avaliação neurológica”, explica.

Portal Edicase

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) lançou nesta quarta (24) a atualização da Diretriz de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. O documento, que substitui a versão de 2017, endurece metas de colesterol e incorpora novos marcadores, como o colesterol não-HDL, a apolipoproteína B e a lipoproteína(a).

colesterol

A principal mudança está no LDL, conhecido como “colesterol ruim”. Pela primeira vez, a diretriz brasileira inclui a categoria de risco extremo, voltada para pacientes que já tiveram múltiplos eventos cardiovasculares: para eles, a meta é de menos de 40 mg/dL.

Abaixo, veja as novas metas (note que os números máximos de LDL diminuem conforme o aumenta risco cardíaco de cada perfil paciente):

Baixo risco: menor que 115 mg/dL (antes era menor que 130 mg/dL)

Intermediário: menor que 100 mg/dL (antes era menor que 100 mg/dL)

Alto: menor que 70 mg/dL (sem alteração)

Muito alto: <50 mg/dL (antes era menor que 70 mg/dL)

Extremo: <40 mg/dL (nao existia na diretriz anterior)

O QUE É O COLESTEROL? O colesterol é um tipo de lipídio ("gordura") que compõe a membrana das células do nosso corpo e que também é precursor da formação de hormônios e vitaminas. Ele é essencial para diversas funções, mas seu excesso está associado a diversos problemas de saúde, especialmente doenças cardiovasculares, como AVC e infarto. Como definir o risco do paciente

Cardiologista e coordenador da Unidade Coronária do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC), Italo Menezes Ferreira lembra que não existe um valor ideal único de colesterol para todos.

"Primeiro é preciso estratificar o risco cardiovascular do paciente. Só a partir daí se define a meta de LDL adequada", diz Ferreira.

Para definir as metas para cada paciente, a diretriz passa a recomendar o uso de cálculos mais completos de risco cardiovascular em 10 anos, como o escore Prevent, da American Heart Association. Esse modelo considera, além de idade, sexo e histórico clínico, fatores como função dos rins e índice de massa corporal (IMC), oferecendo uma estimativa mais precisa da chance de infarto ou AVC.

Na prática, um escore funciona como uma nota que resume o risco. O médico insere dados como idade, sexo, pressão arterial e função renal, e o sistema calcula a probabilidade de infarto ou AVC em 10 anos.

Meta: evitar infartos

Cirurgião cardiovascular do Hospital Beneficência Portuguesa, Ricardo Kazunori Katayose detalha que a mudança parte do entendimento de que reduzir ainda mais o LDL pode evitar novos infartos em pacientes já comprometidos.

“Ao criar a categoria de risco extremo, a diretriz reconhece que pacientes que já tiveram múltiplos eventos precisam de metas mais agressivas”, explica.

Diagnóstico ampliado

O documento recomenda que todos os adultos façam pelo menos uma vez na vida a dosagem da lipoproteína(a), ou Lp(a), marcador associado a risco elevado de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Valores acima de 125 nmol/L ou 50 mg/dL indicam elevação significativa.

O exame, no entanto, ainda não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) nem tem cobertura ampla nos planos de saúde.

Katayose relembra que parte das dislipidemias é de origem genética. O termo se refere a alterações nos níveis de gorduras no sangue — como colesterol e triglicerídeos — que aumentam o risco de entupimento das artérias.

“Muitas vezes o histórico familiar de infarto se explica por dificuldade de metabolizar o colesterol. Nesses casos, a detecção precoce é crucial para adotar mudanças de estilo de vida ou iniciar medicação”, afirma.

Terapia combinada como primeira escolha

Para pacientes de alto, muito alto e extremo risco, a diretriz recomenda iniciar já com terapia combinada. Entre as principais opções estão:

Estatina + ezetimiba.

Estatina + terapia anti-PCSK9.

Estatina + ácido bempedoico.

Estratégias triplas, como estatina + ezetimiba + anti-PCSK9, que podem reduzir o LDL em até 85%.

O cardiologista Italo Menezes Ferreira destaca que a mudança reflete um consenso internacional.

“Diversos estudos mostram que, quanto mais cedo e mais baixo for o controle do LDL, menor o risco de morte, infarto e AVC. Por isso, a diretriz brasileira está alinhada à europeia, que também reduziu metas recentemente”, afirma.

Ferreira acrescenta que o documento traz uma orientação mais agressiva para o pós-infarto: iniciar de imediato com estatina e ezetimiba, e, em caso de recorrência, incluir inibidores de PCSK9.

Estilo de vida segue essencial

Apesar da ampliação das opções farmacológicas, a diretriz reforça a importância de medidas não medicamentosas. Alimentação equilibrada, prática regular de exercícios, abandono do tabagismo, controle do peso e moderação no álcool seguem como pilares da prevenção.

Katayose ressalta que o aumento da expectativa de vida e os hábitos atuais — sedentarismo, alimentação rica em ultraprocessados, sono ruim e estresse — têm impacto direto nos níveis de colesterol da população.

“A vida moderna favorece a dislipidemia. Por isso, além das medicações, é preciso mudar hábitos”, defende.

Impacto esperado

A expectativa da SBC é que a atualização contribua para reduzir a mortalidade cardiovascular no país, orientando tanto a prática clínica quanto políticas públicas. Para especialistas, a diretriz chega em um momento crucial diante do crescimento da obesidade, do sedentarismo e do estresse crônico na população brasileira.

G1

Um novo estudo apresentado na Sessão Científica Anual do American College of Cardiology trouxe dados importantes sobre a conexão entre a quantidade de sono e a saúde cardiovascular.

dormir

Com base em 16 estudos realizados entre 2000 e 2023, que envolveram mais de 1 milhão de pessoas de seis países, a pesquisa revelou como a falta de sono pode aumentar o risco de desenvolver pressão alta a longo prazo.

A falta de sono e o risco de hipertensão Os resultados do estudo mostraram que a duração inadequada do sono, especialmente quando as pessoas dormem menos de sete horas por noite, está diretamente relacionada a um risco elevado de hipertensão. Dormir menos de cinco horas por noite eleva ainda mais esse risco, tornando-o mais preocupante.

A pesquisa concluiu que a falta de sono adequado, ou seja, dormir menos de sete horas por noite, pode aumentar o risco de pressão alta em 7%.

Quando a duração do sono é reduzida para menos de cinco horas, esse risco sobe para impressionantes 11%. Para se ter uma ideia, fatores como tabagismo e diabetes elevam o risco de hipertensão em pelo menos 20%.

Impacto diferente entre homens e mulheres Uma descoberta curiosa do estudo foi a diferença entre os gêneros. As mulheres que dormem menos de sete horas por noite têm um risco 7% maior de desenvolver pressão alta em comparação com os homens.

Embora essa diferença seja estatisticamente significativa, o estudo ressalta a necessidade de mais investigações para entender as razões dessa disparidade e suas implicações para a saúde cardiovascular feminina.

Limitações do estudo Embora os dados coletados sejam valiosos, o estudo possui algumas limitações. A principal delas é que a duração do sono foi autorrelatada pelos participantes, o que pode não refletir com precisão os hábitos reais de sono.

Além disso, o estudo identificou variações nas definições de “curta duração do sono” entre os diferentes estudos analisados, sugerindo que uma padronização dessas definições seria útil para tornar as comparações mais consistentes e confiáveis.

O que fazer para dormir melhor e proteger o coração? Garantir uma boa qualidade de sono é fundamental para prevenir problemas de pressão alta. Aqui estão algumas dicas práticas para melhorar o sono e, consequentemente, a saúde cardiovascular:

Mantenha uma rotina de sono regular: Tente dormir e acordar no mesmo horário todos os dias, mesmo nos finais de semana. Evite estimulantes: Reduza o consumo de cafeína e evite refeições pesadas nas horas que antecedem o sono. Crie um ambiente adequado para dormir: Mantenha o quarto escuro, silencioso e confortável. Pratique atividades relaxantes: Leitura, meditação ou outras atividades calmantes podem ajudar a preparar o corpo e a mente para um sono tranquilo. A importância do sono na prevenção da hipertensão Este estudo sublinha a importância do sono na manutenção de uma boa saúde cardiovascular. Adotar hábitos que favoreçam uma boa noite de sono pode ser uma das estratégias mais simples e eficazes para reduzir o risco de hipertensão e promover uma vida mais saudável.

Além disso, essas práticas não só ajudam a controlar a pressão arterial, mas também melhoram a qualidade de vida de maneira geral, tornando a saúde cardiovascular mais robusta e prevenindo complicações a longo prazo.

Melhores dicas para baixar a pressão arterial A pressão arterial alta pode ser controlada com simples mudanças no estilo de vida. Alimentação saudável, prática regular de atividades físicas, controle do peso e redução do consumo de sal são fundamentais para manter a saúde do coração. Além disso, evitar álcool e tabaco e gerenciar o estresse contribuem para a redução da pressão, prevenindo complicações graves, como indicado pela Catraca Livre.

Catraca Livre

Foto: © iSTock/Liudmila Chernetska