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Data: 5/04/2025

Nessa quinta-feira, 19, esteve sendo entrevistado no Jornal Piaui Notícias (JPN) o endocrinologista Dr. Wallace Miranda, que tem seus trabalhos desenvovidos em Teresina, mas, atualmente está integrando o Hospital de Olhos Bucar.

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O profissional em saúde que atende em Floriano e Uruçuí-PI, por meio do Hospital de olhos Bucar, destacou pontos importantes da sua área de atuação na entrevista ao PN. Veja a entrevista:

 

 

 

Da redação

Pessoas com diabetes enfrentam um risco elevado de complicações bucais, especialmente quando os níveis de glicose no sangue estão descontrolados. A doença pode afetar a resistência do corpo à infecção e dificultar o processo de cicatrização, aumentando a probabilidade de problemas na boca, como gengivite, cáries e até perda de dentes. Por isso, é fundamental que o cuidado com a saúde bucal seja incorporado ao tratamento do diabetes, garantindo o controle adequado da doença e prevenindo complicações graves.

Como o diabetes afeta a saúde bucal? O diabetes pode interferir diretamente na saúde bucal de diversas maneiras. Com níveis de glicose elevados no sangue, o organismo se torna mais suscetível a infecções, o que inclui doenças periodontais e cáries dentárias. A falta de controle glicêmico contribui ainda para problemas como a boca seca e o mau hálito, prejudicando a qualidade de vida de quem vive com a condição.

Principais complicações bucais em pessoas com diabetes Gengivite A gengivite é uma inflamação das gengivas que pode afetar pessoas com diabetes. Embora seja tratável, é importante que o problema seja identificado precocemente para evitar complicações.

Periodontite Se não tratada adequadamente, a gengivite pode evoluir para a periodontite, uma condição mais grave que compromete os tecidos que sustentam os dentes. A progressão rápida da doença pode levar à perda dentária, além de favorecer a disseminação de infecções pelo corpo.

Cáries dentárias Os níveis elevados de glicose podem aumentar a quantidade de açúcar na saliva, criando um ambiente propício para o acúmulo de placa bacteriana e o desenvolvimento de cáries.

Perda dentária A diabetes mal controlada pode aumentar o risco de perda de dentes, principalmente devido à periodontite e à inflamação das gengivas que danificam os tecidos dentários.

Hipossalivação e Halitose A boca seca, ou hipossalivação, é um problema comum entre diabéticos, que também podem sofrer com o mau hálito (halitose), causado pelo acúmulo de cetonas no organismo. Ambos os problemas agravam a saúde bucal e devem ser monitorados.

Candidíase oral A diabetes pode favorecer o crescimento excessivo do fungo Candida albicans, causando infecções na boca. A boa higiene e o controle da glicose ajudam a prevenir essa condição.

Cuidados essenciais para prevenir complicações bucais Manter a glicose sob controle é o primeiro passo para evitar problemas bucais graves. Além disso, a adoção de hábitos saudáveis, como escovação adequada, uso do fio dental e consultas regulares ao dentista, são fundamentais para a manutenção da saúde bucal.

Controle glicêmico: Siga as orientações médicas para manter os níveis de glicose equilibrados. Higiene bucal: Escove os dentes duas vezes ao dia e use fio dental diariamente. Consultas odontológicas regulares: Visite o dentista a cada seis meses para exames e limpeza profissional. Hidratação: Beba bastante água para evitar a boca seca e estimule a produção de saliva com chicletes sem açúcar. Evite o tabaco: O cigarro agrava as complicações bucais associadas ao diabetes.

Diabetes pode afetar o ombro: entenda como Diabetes pode causar complicações no ombro, como a “ombro congelado”, uma condição que limita o movimento. O controle inadequado da glicemia favorece inflamações nas articulações, resultando em dor e rigidez. Pacientes diabéticos devem monitorar a saúde muscular e articular para evitar danos permanentes.

Catraca Livre

E se o nosso intestino guardasse parte da solução para acalmar nossas angústias? Um estudo recente revela que as bactérias intestinais e seus metabólitos desempenham um papel crucial na regulação da ansiedade.

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Os pesquisadores descobriram que camundongos sem microbioma intestinal apresentavam comportamentos ansiosos mais acentuados do que aqueles com uma flora bacteriana normal. Essa diferença é explicada por uma hiperatividade neuronal em uma região do cérebro envolvida no gerenciamento das emoções.

A ligação entre microbioma e cérebro

Os cientistas compararam dois grupos de camundongos: um com um microbioma intestinal normal e outro criado em um ambiente estéril, sem bactérias. Os camundongos sem microbioma mostraram maior ansiedade, passando mais tempo em espaços fechados e evitando áreas abertas.

Ao analisar seus cérebros, os pesquisadores observaram uma superatividade na amígdala basolateral, uma área associada ao medo e à ansiedade. Essa hiperatividade seria causada por uma disfunção dos canais SK2, proteínas que normalmente regulam a excitação dos neurônios.

O papel crucial dos metabólitos microbianos

Para confirmar esses resultados, os pesquisadores administraram a esses camundongos ansiosos bactérias intestinais ou indol, um metabólito produzido pelo microbioma. Em ambos os casos, a atividade neuronal excessiva diminuiu, e os comportamentos ansiosos foram atenuados.

Essas descobertas sugerem que os metabólitos microbianos, como o indol, atuam diretamente no cérebro para modular as respostas emocionais. Isso abre caminho para novas abordagens terapêuticas que visam a conexão entre intestino e cérebro.

Rumo a novos tratamentos para a ansiedade?

Os transtornos de ansiedade afetam milhões de pessoas em todo o mundo, e os tratamentos atuais nem sempre são eficazes. Este estudo propõe uma abordagem promissora: usar probióticos ou suplementos à base de indol para restaurar o equilíbrio emocional.

Os pesquisadores agora planejam ensaios clínicos para avaliar a eficácia dessas abordagens em humanos. Se esses resultados forem confirmados, eles poderão permitir uma reavaliação do tratamento dos transtornos de ansiedade, oferecendo alternativas naturais aos medicamentos tradicionais.

Para ir mais longe: Como o indol influencia o cérebro?

O indol, um metabólito derivado da degradação do triptofano por certas bactérias intestinais, pode atravessar a barreira hematoencefálica. Ele age nos neurônios, modulando a atividade dos canais iônicos envolvidos na transmissão de sinais nervosos, reduzindo assim a hiperatividade cerebral associada à ansiedade.

Estudos mostram que o indol também influencia a produção de serotonina, um neurotransmissor chave na regulação do humor. Ao aumentar sua disponibilidade, ele pode promover um estado emocional mais estável e limitar reações excessivas a estímulos estressantes.

Em humanos, níveis reduzidos de indol são frequentemente observados em pessoas com transtornos de ansiedade. Isso sugere que aumentar sua produção por meio de uma dieta adequada ou probióticos específicos pode ser uma abordagem terapêutica promissora. Por que os canais SK2 são essenciais para a regulação da ansiedade?

Os canais SK2 são proteínas de membrana que controlam a excitabilidade dos neurônios, modulando o fluxo de íons de potássio. Quando funcionam corretamente, eles limitam a hiperatividade neuronal na amígdala, uma região-chave do cérebro envolvida no gerenciamento do medo e da ansiedade.

Em camundongos sem microbioma, uma alteração nos canais SK2 leva a uma excitação excessiva dos neurônios da amígdala basolateral. Essa hiperatividade amplifica a percepção de ameaças, aumentando assim os comportamentos ansiosos.

Pesquisas sugerem que certos metabólitos microbianos, como o indol, podem restaurar o bom funcionamento dos canais SK2. Isso abre caminho para estratégias terapêuticas que visam regular essas proteínas para tratar os transtornos de ansiedade de forma direcionada.

Techno Science

O Brasil chegou a 152 mortes causadas por dengue em 2025 nesta quinta-feira (20), com outros 360 óbitos ainda em investigação. Isso representa uma média de 3 mortes por dia. Desde o começo do ano, 352 mil casos prováveis da doença foram contabilizados em todo o país, com uma taxa de incidência nacional de 169,2 casos por 100 mil habitantes.

Do total de mortes registradas no país, 77% é de São Paulo, com 118. Goiás, Minas Gerais e o Pará estão empatados em segundo lugar, com 5 óbitos. Paraná tem 4, e Bahia, Mato Grosso, Rio de Janeiro registraram 3. Acre e Amapá têm duas mortes cada, e Mato Grosso do Sul e Sergipe registraram um óbito. As outras unidades da Federação não registraram mortes pela doença até o momento.

São Paulo também lidera em números absolutos de casos prováveis, com quase 60% dos registros. São 209 mil desde o começo do ano. Minas Gerais está atrás, com 41 mil, seguido de Goiás, com 20.039, e Paraná, com 19.821.

Já se tratando sobre coeficiente de incidência, o Acre lidera entre as unidades da Federação. São 661,3 casos por 100 mil habitantes. São Paulo é o segundo colocado, com 454,9, e Mato Grosso registra taxa de 372,2.

A maioria dos casos de 2025 foi em mulheres (55%), e a faixa etária de 20 a 29 anos é a que mais contrai a doença, com 68 mil casos, o que representa quase um em cada cinco infecções.

Decreto de emergência Nesta quarta-feira (19), São Paulo decretou emergência em saúde pública devido à epidemia de dengue. 225 municípios paulistas já atingiram mais de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes, e o estado lidera em números absolutos de casos e em mortes.

O decreto facilita o acesso das cidades a recursos federais e estaduais. A medida foi anunciada pelo secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, durante reunião do Centro de Operações de Emergências para as arboviroses, na capital paulista.

Já o Acre, que lidera em taxa de incidência da doença, decretou a emergência ainda em 9 de janeiro. Na época, a secretaria de Saúde afirmou que a situação estava “alarmante, com uma curva ascendente nos casos confirmados”.

R7