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O estrogênio é um hormônio fundamental para o funcionamento do organismo, com um papel crucial na saúde reprodutiva, no ciclo menstrual, na densidade óssea e até no equilíbrio emocional.

estrogeno

Seus níveis flutuam naturalmente ao longo da vida, começando baixos ao nascimento, aumentando durante a puberdade e, finalmente, caindo após a menopausa. Vale mencionar que os níveis também mudam ao longo do ciclo menstrual.

Porém, quando esses níveis estão acima do normal, podem surgir sinais que afetam o bem-estar e indicam que algo não vai bem. Identificar esses sintomas e entender suas causas é essencial para prevenir complicações e buscar o tratamento adequado.

Quais são os principais sinais de estrogênio alto? Os sintomas de níveis elevados de estrogênio podem incluir:

Aumento de peso, especialmente nos quadris e coxas; Alterações no ciclo menstrual, como sangramentos irregulares ou intensos; Sensibilidade ou dor nas mamas; Inchaço abdominal; Mudanças de humor, como irritabilidade ou depressão; Dores de cabeça; Fadiga; Diminuição da libido; Queda de cabelo; Dificuldade de concentração; Ginecomastia, que é o aumento das mamas em homens; Disfunção erétil. É importante notar que esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa e podem ser indicativos de outras condições de saúde. Portanto, é essencial consultar um profissional de saúde para uma avaliação adequada.

O que pode causar níveis elevados de estrogênio? Diversos fatores podem contribuir para o aumento dos níveis de estrogênio, incluindo:

Gravidez: durante a gestação, os níveis de estrogênio aumentam naturalmente para apoiar o desenvolvimento fetal e preparar o corpo para o parto. Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): a SOP é caracterizada por um desequilíbrio hormonal que pode levar a níveis elevados de estrogênio. Uso de medicamentos: certos medicamentos, como terapias de reposição hormonal e alguns anticoncepcionais, podem elevar os níveis de estrogênio. Excesso de peso: o tecido adiposo produz estrogênio; portanto, indivíduos com maior percentual de gordura corporal podem apresentar níveis mais altos desse hormônio. Exposição a fatores ambientais: a exposição a produtos químicos que mimetizam o estrogênio, presentes em pesticidas, plásticos (como BPA) e alguns cosméticos, pode aumentar os níveis de estrogênio no corpo. Consumo de álcool: o consumo excessivo de álcool pode interferir na função hepática, órgão responsável pelo metabolismo do estrogênio, levando ao acúmulo do hormônio no organismo. Estresse: o estresse crônico pode alterar o equilíbrio hormonal, aumentando a produção de cortisol, o que pode, por sua vez, influenciar os níveis de estrogênio. Diagnóstico e tratamento Se você suspeita que seus níveis de estrogênio estão elevados, é fundamental procurar orientação médica. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue que medem os níveis hormonais.

O tratamento para altos níveis de estrogênio varia conforme a causa subjacente e a gravidade dos sintomas. Em muitos casos, mudanças no estilo de vida podem ajudar significativamente. Técnicas de gerenciamento de estresse, como ioga, mindfulness e terapia, são recomendadas para equilibrar os hormônios e reduzir flutuações indesejadas. Além disso, reduzir o consumo de álcool pode melhorar a função hepática, facilitando o metabolismo do estrogênio e, consequentemente, ajudando a controlar seus níveis.

Se o aumento do estrogênio for causado por excesso de tecido adiposo, adotar uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos regularmente pode ajudar a diminuir a produção excessiva do hormônio. Em casos mais específicos, como em pessoas com síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou outras condições crônicas, tratamentos médicos, como inibidores de aromatase ou bloqueadores hormonais, podem ser necessários. Esses medicamentos ajudam a controlar a produção de estrogênio e são prescritos de acordo com a condição médica do paciente.

Caso o aumento de estrogênio esteja relacionado ao uso de medicamentos, é importante consultar um médico para ajustar a dosagem ou buscar alternativas terapêuticas. O tratamento deve sempre ser personalizado, levando em conta a saúde individual e as causas do desequilíbrio hormonal.

Manter uma comunicação constante com seu médico é essencial para monitorar sintomas e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

Catraca Livre

Foto: © iStock/Shidlovski

A vitamina D é um nutriente essencial para o organismo, fundamental para a formação e manutenção dos ossos, em conjunto com o cálcio. Além disso, desempenha papel importante no fortalecimento do sistema imunológico e contribui para o bom funcionamento dos músculos e das células cerebrais.

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Apesar de sua importância, a vitamina D não está presente em muitas fontes alimentares. Além da exposição à luz solar, alguns alimentos são boas fontes de vitamina D, como salmão, cavala, sardinha, carne vermelha e gema de ovo. Contudo, devido a restrições alimentares ou preferências pessoais, muitas pessoas recorrem aos suplementos para suprir a demanda diária desse nutriente.

Os suplementos de vitamina D são eficazes, mas alguns erros comuns podem comprometer sua absorção pelo organismo. A seguir, veja quais cuidados tomar para aproveitar ao máximo esses suplementos.

A importância do magnésio para a vitamina D A vitamina D depende do magnésio para desempenhar suas funções no corpo. Quando a ingestão de vitamina D é elevada, é fundamental garantir uma quantidade adequada de magnésio. Isso ocorre porque a vitamina D eleva os níveis de cálcio, e o magnésio atua regulando esse cálcio para proteger a saúde cardíaca.

Vitamina K2: aliada essencial O excesso de cálcio no organismo pode causar problemas como hipercalcemia, formação de cálculos renais e até

insuficiência renal

. A vitamina K2 é responsável por direcionar o cálcio para os ossos e dentes, evitando seu acúmulo nas artérias. A forma MK7 da vitamina K2 também possui propriedades anticancerígenas, reforçando a importância de manter a ingestão diária recomendada de vitamina D em conjunto com essa vitamina.

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Nem todos os suplementos são iguais A absorção da vitamina D pode variar conforme a qualidade e a biodisponibilidade dos suplementos. Pesquisas indicam que a administração por injeção de vitamina D3, isolada ou combinada com comprimidos de vitamina D2, pode proporcionar níveis séricos mais elevados do que outras formas de suplementação.

Medicamentos que interferem na absorção da vitamina D Alguns medicamentos podem prejudicar a absorção da vitamina D, mesmo quando os suplementos são adequados. Estatinas e

esteroides

, por exemplo, reduzem o

colesterol

, que é essencial para a produção da vitamina D, podendo diminuir sua eficácia.

O papel do zinco na conversão da vitamina D Outro ponto importante é a associação da vitamina D com o zinco, que atua como catalisador, ajudando a transformar o colesterol em vitamina D e garantindo níveis adequados no organismo.

Sintomas da deficiência de vitamina D A falta dessa vitamina pode causar sintomas variados

, como fadiga, dores ósseas e musculares, além de aumentar a frequência de infecções devido ao enfraquecimento do sistema imunológico. Mudanças de humor, depressão, queda de cabelo e dificuldade na cicatrização também são comuns. Em crianças, a deficiência pode provocar raquitismo, com ossos frágeis e crescimento prejudicado.

Nos adultos, a perda de densidade óssea eleva o risco de fraturas, e dores crônicas, especialmente nas articulações e região lombar, podem se manifestar. Como esses sinais podem ser sutis ou confundidos com outras condições, o diagnóstico mais seguro é feito por exame de sangue.

Itatiaia

A Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) promoveram uma reunião estratégica, nessa terça-feira (3), para tratar das ações conjuntas de prevenção e controle da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no território piauiense.

Participaram do encontro os coordenadores Simone Lima, de Defesa Animal; Cléber Braga, substituto do Programa de Sanidade Avícola, e Cecília Melo, da Vigilância Epidemiológica, além de técnicos da Secretaria da Saúde. A iniciativa faz parte do plano estadual de intensificação da vigilância e monitoramento em áreas consideradas de maior risco para a introdução da doença.

De acordo com Simone Lima, a articulação entre os órgãos estaduais tem caráter preventivo e visa garantir agilidade na identificação e contenção de possíveis focos da influenza aviária, preservando os plantéis avícolas e a segurança sanitária da cadeia produtiva. “Reforçamos que o Piauí não registra nenhum caso da doença. O consumo de carne de frango e ovos permanece seguro para a população”, destacou a coordenadora de Defesa Animal da Adapi.

As medidas reforçam as determinações do decreto nº 23.837, de 19 de maio de 2025, que declara estado de emergência zoossanitária em todo o Piauí, facilitando os trâmites para aquisição de materiais, equipamentos e intensificação das ações de vigilância em granjas comerciais, criações de subsistência e áreas de maior vulnerabilidade.

A Adapi reforça à população algumas recomendações importantes:

• Não há registro de casos de influenza aviária no Piauí. As ações têm caráter exclusivamente preventivo.

• O consumo de carne de frango e ovos continua seguro, sem risco de transmissão da doença.

• Em caso de identificação de aves comerciais ou migratórias com sintomas neurológicos ou respiratórios, como desorientação ou andar em círculos, a ocorrência deve ser imediatamente comunicada.

• Não tocar ou manipular aves migratórias mortas.

As notificações podem ser feitas via WhatsApp pelo número (86) 99462-1644 ou por meio do sistema e-Sisbravet: https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInternet.action

Sesapi

Silenciosa, a fluidez sanguínea acaba por passar despercebida e despertar pouca preocupação, mas qualquer disfunção nesse sentido pode representar um risco grave à saúde. A trombose é a formação de um coágulo – também conhecido como trombo – dentro de um vaso sanguíneo, bloqueando parcial ou totalmente o fluxo de sangue. Pode ocorrer em veias (trombose venosa) ou em artérias (trombose arterial).

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Algumas características e hábitos tornam o indivíduo mais propenso à trombose, segundo o Dr. Mauro Freire, cirurgião vascular do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” no Rio de Janeiro.

Mas traumas e período pós-operatório aumentam o risco, deixando pacientes em geral expostos ao problema. Isso ocorre porque ambos podem desencadear uma série de fatores que favorecem a formação de coágulos sanguíneos.

“O risco de trombose aumenta após praticamente qualquer cirurgia, mas é maior em certos tipos de procedimentos, especialmente aqueles que envolvem imobilidade prolongada, trauma significativo ou que tenham afetado grandes vasos sanguíneos”, destaca o especialista.

Cirurgias ortopédicas, como de substituição de quadril e joelho, por envolverem grandes ossos e imobilidade pós-operatória prolongada; abdominais e pélvicas, especialmente de câncer ou ginecológicas; cardíacas, incluindo a colocação de stents ou pontes de safena, e neurológicas, como as de coluna ou cérebro, são as que mais apresentam risco elevado de trombose.

Outros fatores de risco Tempo de recuperação, predisposição genética, idade avançada, obesidade, tabagismo e uso de contraceptivos hormonais podem favorecer ainda mais o surgimento desse quadro.

Por esses motivos, em situações de trauma ou após uma cirurgia, médicos frequentemente recomendam medidas preventivas, como anticoagulantes, meias de compressão ou mobilização precoce.

A trombose pode ser fatal em certos casos, especialmente quando um coágulo de sangue se forma em uma veia profunda (trombose venosa profunda – TVP), geralmente das pernas, e se desloca para o pulmão, causando uma embolia pulmonar.

Nessa última, o risco é mais significativo no caso de uma TVP, um coágulo pode bloquear artérias pulmonares, levando à diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo e oxigenação no corpo.

Outra situação em que a doença pode ser particularmente perigosa inclui trombose arterial, coágulo em artérias como as que levam sangue ao coração ou ao cérebro, podendo causar infarto do miocárdio (ataque cardíaco) ou acidente vascular cerebral (AVC), ambos com potencial letal.

Há também a Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide, uma condição autoimune que aumenta o risco de trombose, podendo levar a complicações fatais se os coágulos se formarem em locais críticos. Já o risco de trombose levar à morte depende da localização do coágulo, do tamanho e da rapidez com que o tratamento é iniciado.

“Existem protocolos de profilaxia da trombose implantados nas unidades de saúde que são de extrema importância e que auxiliam na diminuição dos eventos trombóticos dos pacientes internados, salvando vidas. A doença, que não é tão rara, pode ser evitada com medidas simples já estabelecidas no sistema de saúde”, afirma o médico.

Os tipos mais comuns Trombose Venosa Profunda (TVP): ocorre, geralmente, nas veias profundas das pernas. Se um pedaço do trombo se desprender, pode chegar aos pulmões, causando embolia pulmonar, uma condição grave.

Trombose arterial: ocorre nas artérias, interrompendo o fluxo sanguíneo para órgãos vitais, como coração e cérebro. Pode levar a ataques cardíacos ou derrames.

O que favorece a trombose após trauma ou cirurgia Imobilização prolongada: diminui o fluxo sanguíneo nas veias, especialmente nas pernas, favorecendo a formação de coágulos. Lesão dos vasos sanguíneos: o trauma ou a própria cirurgia podem causar danos aos vasos sanguíneos, o que ativa o sistema de coagulação. Resposta inflamatória: tanto o trauma como a cirurgia desencadeiam uma resposta inflamatória no corpo, que pode aumentar a coagulação do sangue. Sintomas Inchaço: um dos sinais mais comuns, geralmente em uma perna, podendo causar dor ao toque. Dor ou sensibilidade: geralmente na panturrilha ou coxa, piorando ao caminhar ou ficar de pé. Vermelhidão ou descoloração: a pele sobre a área afetada pode ficar vermelha ou azulada. Calor: sensação de calor na região do coágulo. Veias dilatadas: veias podem ficar mais aparentes ou saltadas na área afetada. Se a trombose se deslocar e atingir os pulmões (embolia pulmonar), os sintomas podem incluir falta de ar súbita; dor no peito, que pode piorar ao respirar fundo; tosse, que pode vir acompanhada de sangue; tontura ou desmaio.

De acordo com o Dr. Mauro, esses sintomas indicam uma emergência médica e necessitam de tratamento imediato.

Como evitar? Manter-se ativo e evitar longos períodos de imobilidade, como ficar sentado ou deitado por muito tempo. Quem trabalha sentado deve se levantar e caminhar a cada hora. Beber bastante água, pois ajuda a manter o sangue fluido e a evitar o risco de formação de coágulos. Evitar fumar. Manter o peso saudável. Usar meias de compressão, especialmente pessoas com varizes ou que passam muito tempo em pé. Medicamentos anticoagulantes para pessoas com maior risco, como aquelas com histórico de trombose ou condições genéticas, o médico pode prescrever anticoagulantes para prevenir a formação de coágulos. Tentar se movimentar durante viagens longas de avião ou de carro. É importante levantar-se e alongar as pernas a cada duas horas para melhorar a circulação. Se houver fatores de risco, é fundamental consultar um médico para uma avaliação mais detalhada e orientações personalizadas.

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Foto: © Johnce/istock