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O Piauí lidera a campanha de vacinação contra a influenza no Nordeste e ocupa a sexta posição no ranking nacional, com mais de 31% de cobertura vacinal do público-alvo. Conforme dados disponibilizados, nesta segunda-feira (19), pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), já foram quase 264 mil pessoas imunizadas contra a gripe em todo o Estado.

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A campanha de vacinação contra a influenza foi iniciada em todo o Piauí, no dia 7 de abril, após a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizar a distribuição das doses para as sedes das regionais de saúde e municípios. E, no último sábado (17), foi realizado o Dia D da vacinação contra a gripe com o intuito de reforçar a imunização dos piauienses.

“Esse é um importante resultado, mas é importante ressaltar que as ações da campanha de imunização continuam em todo o Estado. Quem ainda não se vacinou, é fundamental procurar um posto em seu município para garantir a imunização contra a gripe”, destacou a superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

Proteção

O imunizante, distribuído na rede pública pelo Ministério da Saúde, protege contra três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença. Em 2025, a dose contém as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B. E a administração do imunizante pode ser feita junto com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

Quem pode se vacinar contra a gripe?

A imunização é gratuita e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. A vacinação é recomendada para mais de 20 grupos prioritários, com foco especial em:

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos Gestantes e puérperas Idosos com 60 anos ou mais Trabalhadores da saúde e professores das escolas públicas e privadas Trabalhadores dos Correios Trabalhadores Portuários Povos indígenas e quilombolas Pessoas com comorbidades, outras condições especiais e deficiência permanente Caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo Profissionais das Forças Armadas, segurança e salvamento Pessoas em situação de rua População privada de liberdade e Adolescentes e jovens em medida socioeducativa e Funcionários do Sistemas Prisional.

Gov.pi

Um estudo recente publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences indicou que a privação de sono durante a infância pode aumentar o risco de a criança desenvolver autismo.

O estudo foi feito com camundongos adultos e em desenvolvimento e mostrou que camundongos jovens não têm a capacidade de se recuperar da perda de sono, impactando a formação de sinapses e o comportamento de longo prazo.

Mas por que a falta de sono tem consequências tão graves? O sono na verdade desempenha um papel fundamental desde o momento em que nascemos.

Como bebês, nossos cérebros ainda estão formando as extremidades dos neurônios, chamadas sinapses, que são importantes no aprendizado, atenção, memória de trabalho e memória de longo prazo.

O sono permite que esses neurônios se desenvolvam e se conectem uns com os outros, estabelecendo funções cerebrais para o resto da vida.

Se esse processo delicado, mas importante, fosse interrompido por vigília constante, isso poderia ter efeitos duradouros no cérebro e no comportamento.

Segundo os pesquisadores, os dados do estudo mostram que bebês e crianças são mais vulneráveis ​​aos efeitos negativos da interrupção do sono.

Ainda segundo eles, os dados mostraram que a perda de sono durante esse período pode interagir negativamente com o risco genético subjacente para Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Problemas de sono e autismo Problemas de sono são um importante indicador precoce de problemas de desenvolvimento cerebral e outros distúrbios do neurodesenvolvimento, como TEA e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

A interrupção do sono foi observada em mais 80% das pessoas com TEA, mas se a interrupção do sono é uma causa ou consequência do TEA ainda não está claro.

Por dentro do estudo No estudo com camundongos, os pesquisadores mostraram que quando os modelos dos animais adultos perdiam uma quantidade significativa de sono, eles compensavam isso aumentando o sono mais tarde durante suas horas ativas regulares.

Denominada “rebote do sono”, essa resposta permitiu que os adultos “compensassem” o sono perdido.

Os ratos mais jovens, por outro lado, não tiveram recuperação do sono completamente. Isso confirmou a hipótese dos pesquisadores de que os ratos mais jovens podem ser mais suscetíveis aos efeitos nocivos da privação do sono.

Os pesquisadores também notaram que a privação do sono em ratos jovens prejudicou completamente seu desempenho em uma tarefa de memória de aprendizagem, enquanto os adultos eram muito mais resilientes após a perda do sono.

Em seguida, o laboratório mudou sua atenção para os efeitos do sono e da privação do sono nas sinapses neuronais, que mediam a comunicação entre os neurônios e são o principal local para a formação e armazenamento da memória. Elas também são bem estudadas por seu papel fundamental em beneficiar a saúde do sono.

Pesquisadores realizaram uma série de análises moleculares para observar como a privação do sono afeta as sinapses.

Usando análise de proteína de ponta, eles conseguiram mapear a composição da proteína e as mudanças bioquímicas que afetam as sinapses.

A análise mostrou que a privação do sono em camundongos jovens, mas não em adultos, afetou fortemente a formação de sinapses, um aspecto fundamental do desenvolvimento cerebral.

Catraca Livre

Mais de 300 milhões de pessoas no mundo convivem com a depressão, o que torna a saúde mental um dos temas mais discutidos da atualidade. Em busca de alternativas de tratamento, pesquisadores da Universidade Vrije, na Holanda, avaliaram a eficácia da prática de exercícios físicos como forma de aliviar sintomas de depressão e ansiedade.

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A pesquisa, liderada pela professora Brenda Penninx, acompanhou 141 pessoas diagnosticadas com depressão, ansiedade ou ambas as condições. Do total, 45 participantes optaram pelo tratamento com antidepressivos, enquanto 96 escolheram a corrida como estratégia terapêutica.

Resultados semelhantes para a mente, diferentes para o corpo Ao final do estudo, cerca de 44% dos participantes de ambos os grupos apresentaram melhora nos sintomas. No entanto, os benefícios físicos foram bem distintos: quem praticou corrida teve redução de peso, melhora na circunferência da cintura, pressão arterial e saúde cardiovascular. Já os que tomaram antidepressivos mostraram uma leve piora nesses indicadores.

Escolha do tratamento deve ser individualizada Embora os dois métodos tenham mostrado eficácia, a escolha entre medicamentos e exercícios depende de fatores como adesão ao tratamento e gravidade do quadro clínico. O estudo apontou maior adesão entre quem optou pelos antidepressivos, o que também deve ser considerado na hora de definir a melhor abordagem.

A conclusão dos pesquisadores é clara: atividade física pode ser tão eficiente quanto o uso de remédios no tratamento da depressão e ainda traz ganhos adicionais para a saúde física. Porém, a escolha do tratamento deve sempre ser feita com orientação médica, considerando o perfil e as necessidades de cada pessoa.

Catraca Livre

Foto: iStock/ andreswd

Uma portaria do Ministério da Saúde publicada nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União determina a ampliação do uso da donepezila para pacientes com forma grave da doença de Alzheimer via Sistema Único de Saúde (SUS).

Até então, o medicamento, que ajuda a preservar as funções cognitivas e a capacidade funcional, era disponibilizado na rede pública apenas para pessoas com formas leves ou moderadas da doença.

Em nota, a pasta informou que, a partir de agora, pacientes com forma grave da doença poderão usar a donepezila em conjunto ou não com a memantina, medicação já disponibilizada pelo SUS.

“O cuidado contínuo por meio desses medicamentos auxilia na redução de sintomas da doença, como confusão mental, apatia e alterações de comportamento nos pacientes”, destacou o comunicado.

A demanda para ampliação do uso da donepezila é do próprio Ministério e surgiu durante o processo de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da doença de Alzheimer.

A estimativa da pasta é que cerca de 10 mil pessoas sejam beneficiadas no primeiro ano da oferta do medicamento.

Doença A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que atinge a memória, o comportamento e a autonomia dos pacientes. Embora não haja cura, o tratamento pode contribuir para a redução do ritmo da perda de capacidades.

“Nos estágios graves, o cuidado precisa ser ainda mais presente e o acesso a medicamentos eficazes se torna um aliado fundamental”, destacou o ministério.

Estudos apresentados à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) apontam que a continuidade do uso da donepezila pode melhorar sintomas como agitação, apatia e confusão, além de adiar a necessidade de institucionalização.

Agência Brasil