Nesta sexta-feira (21), uma equipe da Secretaria de Saúde de Floriano, acompanhada por representantes da clínica Medical Center e do Hospital João Paulo II, realizou uma visita técnica ao Hospital Marcos Bastos (HMB), em Parnaíba, com o objetivo de conhecer de perto o serviço de oncologia de alta complexidade oferecido pela unidade. A comitiva foi recepcionada por Mirócles Veras Filho, administrador do HMB, que apresentou as instalações e detalhou o trabalho desenvolvido no hospital.
A visita técnica foi para entender como esse atendimento especializado vem sendo desenvolvido no litoral piauiense, com a intenção de implantar esse importante serviço também na região de Floriano. Assim, os pacientes oncológicos de Floriano e região centro-sul do Estado poderão receber tratamento mais perto de casa, com mais conforto e dignidade.
A implantação desse protocolo de tratamento deve acontecer por meio de uma parceria com o HMB — hospital filantrópico de grande credibilidade no Estado — e com o Hospital João Paulo II, outro aliado essencial para tornar esse projeto uma realidade.
A secretária municipal de Saúde, Caroline Reis, ressaltou a importância da iniciativa: “Estamos trabalhando para que Floriano possa oferecer atendimento oncológico, garantindo que nossos pacientes não precisem se deslocar por longas distâncias para receber tratamento. Essa visita reforça nosso compromisso em ampliar e qualificar a rede de cuidados em saúde, com foco na humanização e na proximidade com a população.”
A pressão alta, ou hipertensão arterial, é uma condição crônica em que a força exercida pelo sangue nas paredes das artérias se mantém elevada de forma contínua. Apesar de ser muitas vezes silenciosa, ela é uma das principais causas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e AVC.
Dados do Ministério da Saúde revelam que a prevalência de hipertensão entre adultos brasileiros passou de 22,6% em 2006 para 26,3% em 2021. Já a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que 30% da população convive com a doença. A Organização Mundial da Saúde é ainda mais alarmante: 45% dos brasileiros entre 30 e 79 anos têm pressão alta, totalizando cerca de 50,7 milhões de pessoas.
Entenda como funciona a pressão arterial A pressão arterial é a força que o sangue exerce ao circular pelas artérias. Quando essa pressão se mantém alta por longos períodos, o coração precisa trabalhar mais, o que desgasta os vasos sanguíneos e pode levar a complicações graves.
A hipertensão é classificada como uma doença crônica e progressiva. Ela pode afetar órgãos vitais como coração, cérebro e rins. Por isso, mesmo sem sintomas aparentes, deve ser tratada com seriedade.
Sintomas e sinais de alerta da pressão alta Na maioria dos casos, a pressão alta não apresenta sintomas perceptíveis, o que aumenta o risco de complicações. No entanto, em situações de pico hipertensivo, alguns sinais podem surgir, como:
Dores de cabeça intensas Tontura e visão embaçada Dor no peito Zumbido nos ouvidos Falta de ar Sensação de peso na nuca Fraqueza generalizada A única maneira confiável de diagnosticar a pressão alta é por meio da medição regular. Indivíduos com fatores de risco como obesidade, histórico familiar, sedentarismo e consumo elevado de sal devem monitorar a pressão com frequência.
Alimentação e hábitos saudáveis ajudam no controle Mudanças simples no estilo de vida podem ajudar significativamente no controle da pressão alta. Reduzir o sal na alimentação, aumentar o consumo de frutas, legumes e alimentos ricos em potássio são medidas recomendadas por especialistas.
Além disso, evitar o sedentarismo, reduzir o estresse e fazer consultas médicas regulares são atitudes fundamentais para manter a saúde cardiovascular e evitar complicações da hipertensão.
Reduza pressão alta com mudanças alimentares eficientes Adotar uma alimentação equilibrada pode ser decisivo no controle da hipertensão. Reduzir o sal, incluir frutas, vegetais e alimentos ricos em potássio são passos simples e eficazes. Com escolhas corretas, é possível melhorar a saúde cardiovascular e diminuir a dependência de medicamentos para pressão alta.
Cerca de 42% dos adultos australianos — mais de 8 milhões de pessoas — passaram por algum trauma ainda na infância, segundo um estudo liderado pela Universidade de Sydney e publicado no Australian and New Zealand Journal of Psychiatry. A pesquisa mostra que esses indivíduos têm 50% mais risco de desenvolver transtornos mentais ou problemas relacionados ao uso de substâncias ao longo da vida, além de maior probabilidade de sofrer ansiedade, depressão, transtorno do pânico e até tentar suicídio.
Os pesquisadores analisaram dados de 15.893 entrevistados do Estudo Nacional de Saúde Mental e Bem-Estar de 2020 a 2022, conduzido pelo Departamento Australiano de Estatística. Ao todo, foram avaliados 26 tipos de experiências traumáticas, como abuso, negligência, agressão sexual, exposição à violência doméstica, acidentes graves, desastres naturais, doenças, lesões, guerra e morte inesperada de um ente querido. Metade dos registros ocorreu antes dos 10 anos de idade, em alguns casos com crianças de seis anos.
“Alerta nacional” Para a Dra. Lucy Grummitt, pesquisadora do Centro Matilda de Pesquisa em Saúde Mental e Uso de Substâncias, os números exigem resposta imediata.
“A dimensão e o impacto do trauma infantil na Austrália pedem atenção urgente dos formuladores de políticas, prestadores de serviços e da comunidade”, afirma.
O estudo indica ainda que mulheres relatam traumas infantis com maior frequência. O impacto total pode ser ainda maior, já que pessoas em situação de rua, encarceradas ou de comunidades indígenas isoladas não entraram na amostra.
Efeitos que duram toda a vida Além da saúde mental, os traumas também aumentam o risco de doenças crônicas na vida adulta, como asma, artrite, câncer e doenças renais.
“O trauma não é apenas um problema da infância, mas um problema de saúde para toda a vida”, diz Grummitt.
Estimativas apontam que traumas não resolvidos geram um custo anual de 9,1 bilhões de dólares aos contribuintes australianos. Para os pesquisadores, o atendimento sensível ao trauma precisa estar presente em toda a rede de assistência — não só na saúde mental, mas também em hospitais, unidades de atenção primária, escolas, justiça e proteção infantil.
Impactos também na escola Segundo os autores, dois em cada cinco jovens terão vivenciado um trauma até o ensino médio. Esses estudantes têm mais chance de apresentar comportamentos que resultam em suspensão ou expulsão, muitas vezes consequência direta do sofrimento.
“Professores estão na linha de frente e precisam de ferramentas para reconhecer sinais de trauma”, explica Grummitt.
Ela reforça que punições podem agravar o problema ao aumentar sentimentos de vergonha e isolamento:
“As crianças muitas vezes reagem mal porque estão sofrendo. Responder com cuidado pode mudar o rumo da vida de uma criança.”
O que os especialistas pedem Pesquisadores defendem ações nacionais para:
reconhecer o trauma infantil como um fator de risco central para problemas de saúde física e mental; garantir treinamento e recursos às escolas para identificação de sinais de trauma; implementar atendimento informado sobre trauma em todos os sistemas que lidam com crianças e adolescentes. Panorama ampliado O novo levantamento complementa o recente Estudo Australiano sobre Maus-Tratos Infantis, que apresentou pela primeira vez estimativas nacionais de abuso e negligência. Ao incluir outras formas de trauma, o trabalho amplia a compreensão sobre como experiências adversas moldam a saúde física e emocional ao longo da vida.
A hipertensão é conhecida como um dos principais “assassinos silenciosos”, pois pode causar sérios danos ao organismo sem apresentar sintomas evidentes. Manter a pressão arterial sob controle é essencial para prevenir complicações cardíacas, renais e vasculares.
O portal The Healthy consultou especialistas como os cardiologistas Ernst von Schwarz e Daniel Hermann, a médica Harmony Reynolds e o especialista em doenças cardiovasculares Sanjay Naik, que compartilharam hábitos eficazes que eles próprios adotam para manter a pressão equilibrada.
Confira as principais recomendações:
Reduzir o consumo de sal nas refeições;
Controlar o estresse e adotar momentos de relaxamento;
Convivência com animais de estimação, que ajudam a aliviar a tensão;
Garantir boas noites de sono;
Rir com frequência e manter uma atitude positiva;
Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
Praticar atividade física regularmente;
Realizar check-ups anuais;
Medir a pressão arterial de forma periódica.
Pequenas mudanças na rotina podem fazer grande diferença na saúde cardiovascular e ajudar a manter a pressão sob controle por muitos anos.
Alimentos que ajudam a reduzir o apetite e prolongam a saciedade Incluindo certos ingredientes na dieta, é possível controlar melhor a fome e evitar excessos à mesa. Segundo a nutricionista Garima Goyal, substâncias como chá verde, feno-grego, vinagre de maçã e pimenta-caiena aceleram o metabolismo e ajudam a manter a saciedade por mais tempo.