A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), em parceria com o Ministério da Saúde, realiza, nesta terça-feira (20), o curso de formação em Masculinidades, Paternidade Equitativas e Pré-natal do Parceiro. A oficina será voltada para profissionais da Estratégia de Saúde da Família/Saúde Bucal, E-multi, Academia de Saúde, Agentes Comunitários da Saúde e de Endemias e acontecerá na modalidade virtual, das 8h às 12h e das 14h às 17h30min no link https://conferenciaweb.rnp.br/sala/meire-maria-de-sousa-e-silva).
Os profissionais podem se inscrever no workshop por meio do link https://forms.gle/nrXSxb2RgBw4y8xNA. A oficina faz parte da programação da campanha de conscientização sobre a paternidade responsável e será ministrada pelo instituto Promundo. Não há limite de inscrições por município para participar do curso.
Durante a oficina, os profissionais da saúde terão acesso a discussões sobre masculinidades, a importância do Pré-natal do parceiro e farão parte da discussão de elaboração do plano de ação para os profissionais de saúde estruturarem a atenção à saúde da população masculina. O plano irá organizar melhor os processos de trabalho dentro da atenção primária a saúde.
Ao final do curso, todos os participantes inscritos receberão certificado de participação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta segunda-feira (19) uma lista de recomendações, temporárias, direcionadas a países que enfrentam surtos de mpox, incluindo, mas não de forma restrita, as seguintes nações: República Democrática do Congo, Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda.
Dentre as recomendações, a OMS pede melhor coordenação da resposta à emergência por mpox, tanto em nível local quanto nacional, além do envolvimento de organizações humanitárias que possam prestar apoio em áreas de refugiados e de insegurança.
Outro item da lista envolve melhorar a vigilância à doença, por meio da expansão do acesso a diagnósticos precisos e acessíveis, capazes de diferenciar as variantes de mpox em circulação na região. A OMS pede ainda reforço no transporte de amostras e descentralização de centros de diagnóstico para a doença.
“Identificar, monitorar e apoiar os contatos de pessoas com mpox para prevenir a transmissão; intensificar os esforços para investigar minuciosamente casos e surtos da doença, de forma a elucidar os modos de transmissão e prevenir a transmissão a familiares e comunidades; notificar à OMS casos suspeitos, prováveis e confirmados em tempo hábil e semanalmente”, recomenda a OMS.
A organização também recomenda que os países forneçam apoio clínico, nutricional e psicossocial para pacientes com mpox, incluindo, quando justificado e possível, isolamento em unidades de saúde e orientação para cuidados domiciliares. Dentre os grupos citados estão pessoas que vivem com HIV, crianças e gestantes.
Outro pedido inclui estabelecer ou reforçar acordos de colaboração para vigilância e gestão de casos de mpox em regiões de fronteira, com destaque para o fornecimento de orientações a viajantes, mas sem recorrer "de forma desnecessária” a restrições gerais envolvendo fluxos de viagem e de comércio.
A OMS pede ainda que os países se preparem para introduzir a vacina contra a mpox como resposta de emergência a surtos. As campanhas, de acordo com a entidade, devem incluir grupos de risco para a infecção, como parceiros sexuais de pacientes com a doença, crianças e profissionais de saúde.
“Isso requer a adaptação ágil de estratégias e planos de imunização em áreas específicas; a disponibilização de vacinas e suprimentos; o envolvimento proativo da comunidade para manter a procura e a confiança na vacinação; e a coleta de dados durante a imunização, conforme protocolos em andamento”, diz a OMS.
Outra recomendação é que países reforcem a comunicação, envolvendo comunidades e profissionais de saúde, para a prevenção de surtos e como estratégia de vacinação, sobretudo por meio do mapeamento de grupos vulneráveis e de alto risco, da escuta social e do feedback das comunidades, mantendo sob controle o que a OMS chama de "desinformação" acerca do tema.
“Abordar o estigma e a discriminação, de qualquer tipo, por meio do envolvimento significativo da comunidade, especialmente nos serviços de saúde”, reforçou a entidade.
Por fim, a OMS pede que os países apresentem relatórios trimestrais sobre o cenário local de mpox e os desafios relacionados à implementação da lista de recomendações temporárias, utilizando ferramentas e canais padronizados.
Você já parou para pensar que a dor nas costas é como aquele parente distante que só aparece para reclamar? Ninguém convida, mas lá está ele, batendo à porta e exigindo atenção. E, assim como aquele tio chato do churrasco, a dor na coluna é um problema universal. Mas por que, meu caro leitor, isso acontece?
Postura de camelo no sofá Comecemos pelo óbvio: a postura. Se você se senta no sofá como um camelo que desabou após atravessar o deserto, parabéns, está contribuindo para as estatísticas de dor nas costas. Nosso corpo é uma máquina fantástica, mas até as melhores máquinas precisam ser usadas corretamente. Sentar torto, deitar de qualquer jeito, ou até mesmo ficar muito tempo na mesma posição, pode transformar sua coluna em um “S” invertido.
Sedentarismo: O Inimigo Silencioso Se a academia para você é apenas um local que aparece na fatura do cartão de crédito, sinto informar, mas o sedentarismo é um dos maiores vilões da sua coluna. Músculos fracos não conseguem sustentar sua coluna adequadamente, e aí, a dor chega sem cerimônia. Que tal levantar desse sofá e fazer uma caminhada? Sua coluna agradece.
Cadeira do escravo moderno Ah, o home office... A cadeira da sua mesa de trabalho pode parecer confortável, mas passar horas ali, sem se mexer, é um convite para as dores nas costas. A falta de suporte adequado para a coluna, combinada com a tendência de nos curvarmos sobre o teclado, é um coquetel explosivo. Uma dica: invista em uma cadeira ergonômica ou, ao menos, faça pausas regulares para alongar.
Pescoço de text neck E o celular? Ah, o glorioso celular! A dor no pescoço, conhecida como “text neck”, é quase uma epidemia moderna. Ficar horas olhando para baixo, seja lendo mensagens ou assistindo a vídeos, coloca uma pressão absurda na coluna cervical. O resultado? Dor no pescoço e nos ombros. Para evitar esse incômodo, tente levantar o celular até a altura dos olhos e faça pausas para alongar o pescoço. Não deixe que o vício no smartphone transforme você em um “Tirano Text Neck Rex”!
Estresse: o peso invisível Sabia que o estresse pode piorar suas dores nas costas? Pois é, a tensão emocional tende a se manifestar fisicamente, e a coluna é um dos principais alvos. Não é à toa que, em momentos de estresse, as costas ficam rígidas, como se você estivesse carregando o mundo nas costas. Talvez seja hora de parar, respirar fundo e, quem sabe, fazer aquela aula de yoga que você vem adiando.
Carregando o mundo, literalmente Você já viu quantas coisas carrega na sua mochila ou bolsa? Livros, laptop, garrafa d’água, fones de ouvido, lanche, vida pessoal, frustrações... Não é surpresa que sua coluna reclame! Reduza o peso e distribua melhor a carga. Sua coluna vai te agradecer.
O que podemos fazer? Agora que você já identificou alguns hábitos que estão colaborando para as dores na coluna (e no pescoço), é hora de agir! Preste atenção à sua postura, movimente-se mais, escolha bem sua cadeira de trabalho, levante o celular até a altura dos olhos e, principalmente, não carregue mais peso do que deveria — nem nas costas, nem na vida.
Chegou a hora da salvação e quem vai nos dar uma CONSULTA GRÁTIS nesse poste é um médico super didático, neurocirurgião especialista em coluna:
DR. LUCAS VASCONCELLOS
Quais são os principais fatores que contribuem para problemas na coluna vertebral?
Os principais fatores são sobrepeso, impactos, má postura e falta de atividade física. Estes devem ser trabalhados para evitarmos a degeneração da coluna, as dores e a falta de qualidade de vida a longo prazo.
Quais são os melhores exercícios e práticas para fortalecer a coluna e prevenir lesões?
Os melhores exercícios são aqueles que você goste, que te deem prazer e que você pratique regularmente. Sempre recomendamos sair do sedentarismo, ou seja, fazer atividade física pelo menos 30 minutos três vezes por semana. Especificamente, as atividades devem ser de fortalecimento e condicionamento físico, evitando os impactos.
Qual é a postura correta ao sentar, ficar de pé e ao levantar objetos pesados para evitar danos à coluna?
A posição correta ao sentar é sempre com o bumbum mais ao fundo da cadeira, as pernas retas e nada de perna cruzada. Ao levantar, deve-se colocar força na coxa, flexionar o joelho e manter a coluna reta para evitar grandes flexões e cargas na coluna lombar pelo sobrepeso.
Quais são os sinais de alerta de que minha coluna pode estar enfrentando problemas? E quais os primeiros passos para tratá-los?
Os sinais de alerta para problemas na coluna incluem dor, especialmente dor crônica por mais de 15 dias; formigamento crônico que dura semanas e não melhora, tanto nos braços quanto nas pernas; e perda de força, que é uma urgência e requer a procura imediata de um especialista em coluna. Todos esses sintomas devem ser tratados pelo especialista o mais brevemente possível para evitar problemas mais graves e conseguir um bom tratamento conservador, evitando assim as cirurgias.
Quando devo procurar um especialista em dor nas costas em vez de tratar os sintomas em casa?
Sempre. Nunca se automedique ou se autotratar; sempre busque a orientação de um médico especialista em coluna. O trabalho será muito melhor, o diagnóstico será mais preciso e a chance de sucesso no tratamento será muito maior.
Quiropraxia é um bom tratamento para dores na coluna? Quais são os cuidados?
A quiropraxia é um bom tratamento para dores na coluna e problemas de hérnia. No entanto, não é o único. Existem outros tratamentos como fisioterapia, acupuntura, pilates e mesmo a academia. É importante a avaliação do especialista para indicar a quiropraxia ou qualquer outro tratamento paliativo adequado para cuidar da coluna e obter o melhor resultado.
E lembre-se: o sofá não é seu inimigo, mas também não é seu terapeuta. Levanta daí, faça uma boa caminhada, e quem sabe sua coluna pare de reclamar tanto quanto aquele tio do churrasco.
Há evidências que mostram que as pessoas dentro do espectro autista tendem a se interessar muito pelos jogos de tabuleiros, mais do que a média normal da população. Até pouco tempo, não se sabia exatamente o porquê disso.
Agora, uma pesquisa realizada pela Universidade de Plymouth e pela Edge Hill University traz algumas pistas sobre qual o tipo de experiência que as pessoas que estão dentro do transtorno do espectro autista (TEA) têm com esse tipo de diversão.
Os jogos de tabuleiro e os autistas
O que se sabia até então é que pessoas com autismo costumam gostar muito desse tipo de entretenimento. Uma pesquisa feita com 1.603 jogadores mostrou que, mesmo que os autistas representem cerca de 1% da população, eles figuravam como 7% dos participantes desses jogos.
Por conta disso, os pesquisadores quiseram entender a razão. Eles então conduziram entrevistas para entender por que as pessoas com TEA preferem os jogos de tabuleiro. O que notaram é que esses jogos tendem a aliviar a ansiedade social, que é algo experimentado por boa parte da população que está dentro do espectro.
Os estudiosos ainda notaram que uma das razões que explicam o apreço por esses jogos é que eles costumam ter regras claras e procedimentos rígidos, algo que costuma ser valorizado por pessoas com autismo. "Sabemos que os jogos de tabuleiro são um hobby seguro e valioso para muitas pessoas com autismo. O que esta pesquisa estabeleceu foi por que esse é o caso, e realmente queremos usar as descobertas para conduzir trabalhos futuros", afirmou o psicólogo Gray Atherton, da Universidade de Plymouth.
Os jogos preferidos dos pesquisados
De acordo com a pesquisa, dentre os jogos apreciados por pessoas dentro do TEA estavam Codenames (um jogo de tabuleiro de dedução de palavras), Dixit (um jogo de cartas que estimula a imaginação), além de One Night Ultimate Werewolf e Spyfall, jogos com pistas em que se precisa descobrir a identidade real dos participantes.
Os autores do estudo relatam que as regras e a estrutura desses jogos foram definidas pelos entrevistados como "estimulantes e reconfortantes". Eles sugerem ainda que a sensação de previsibilidade é prazerosa a essas pessoas. "Os jogos de tabuleiro podem representar uma área de desafio e força para indivíduos autistas", escreveram.
Além das entrevistas, eles também observaram as sessões de jogos ocorridas entre pequenos grupos, constatando que as partidas traziam benefícios em termos de construção de independência e confiança entre os jogadores, além de ajudar a sedimentar relacionamentos sociais, algo que tende a ser mais difícil entre pessoas com TEA. "Todo mundo com autismo é único e queremos garantir que todas as intervenções possam ser adaptadas conforme necessário para aqueles que podem se beneficiar", concluiu Atherton.