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A hipertensão é um problema de saúde que afeta cerca de 30% da população adulta brasileira, sendo ainda mais prevalente entre os idosos, onde atinge mais de 50% das pessoas. Além disso, doenças cardiovasculares, que são frequentemente associadas à pressão alta, representam a principal causa de mortes no Brasil. Entre 2010 e 2016, mais de 400 mil brasileiros perderam a vida devido a complicações decorrentes dessa condição.

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Apesar dos dados alarmantes, a hipertensão pode ser controlada com mudanças simples no estilo de vida, como a adoção de uma alimentação balanceada. Confira abaixo cinco alimentos que ajudam no controle da pressão alta e trazem benefícios adicionais para a saúde cardiovascular.

Temperos naturais: a substituição perfeita do sal Salsa, cebolinha, coentro, alecrim, manjericão, louro e tomilho são exemplos de temperos naturais que ajudam a reduzir a pressão arterial. Esses ingredientes, além de enriquecerem o sabor das refeições, possuem o poder de substituir o sal, um dos principais vilões dos hipertensos. Segundo a nutricionista Cátia Medeiros, a redução do consumo de sódio diminui a retenção de líquidos, que é um dos fatores responsáveis pelo aumento da pressão arterial.

Alho: o poder antioxidante para a circulação O alho é uma excelente fonte de vitamina C e antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres no organismo, prevenindo doenças cardiovasculares e o envelhecimento precoce. Além disso, o alho contém magnésio, um mineral que pode ajudar na dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando a circulação sanguínea e contribuindo para a redução da pressão alta.

Leite e derivados: essenciais para reduzir a pressão Alimentos ricos em cálcio, como o leite e seus derivados, são indispensáveis na dieta de quem sofre de hipertensão. O cálcio atua como hipotensor, ajudando a diminuir a pressão arterial ao estimular a eliminação de sódio do organismo. A nutricionista Cátia Medeiros recomenda a ingestão de versões desnatadas e com baixo teor de gordura, como o queijo branco, para maximizar os benefícios.

Azeite de oliva: graxos saudáveis que combatem a hipertensão O azeite de oliva e alimentos ricos em ômega-3, como sardinha e salmão, são altamente recomendados para pessoas com hipertensão. Esses ácidos graxos ajudam a aumentar a vasodilatação, facilitando a circulação do sangue e prevenindo a constrição dos vasos sanguíneos. A ingestão diária de ômega-3 é indicada para reduzir os sintomas da hipertensão e melhorar a saúde cardiovascular.

Cereais integrais: combate à hipertensão e outros benefícios Os cereais integrais, como aveia e gérmen de trigo, são excelentes para quem busca controlar a pressão alta. Eles são ricos em magnésio, um mineral que auxilia na dilatação dos vasos sanguíneos e no controle do inchaço, frequentemente associado à retenção de líquidos. Além disso, os cereais integram a dieta de maneira saudável, contribuindo para o controle do peso e prevenção de doenças como o diabetes e o câncer.

Pressão alta e reações do corpo: riscos e sintomas A pressão alta, também conhecida como hipertensão, pode provocar diversas reações no corpo, como dores de cabeça, tontura e visão embaçada. Se não tratada, aumenta o risco de complicações graves, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Manter o controle é essencial para a saúde cardiovascular. Clique aqui para saber mais.

Catraca Livre

Foto: © iSTock

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta terça-feira (24), a produção e comercialização de dois novos medicamentos nacionais da classe dos análogos de GLP-1, de medicamentos como Ozempic e Wegovy, da Novo Nordisk. A previsão é que eles cheguem às farmácias brasileiras a partir de 2025.

Desenvolvidos pela farmacêutica brasileira EMS, o Olire será indicado para o tratamento da obesidade e o Lirux terá como foco o controle da diabetes tipo 2.

Os medicamentos utilizam liraglutida como princípio ativo, que também é utilizado nas canetas injetáveis Saxenda e Victoza. A patente da liraglutida expirou este ano, abrindo espaço para novos produtos no mercado. O Ozempic e o Wegovy são versões mais recentes para o tratamento de obesidade e têm a semaglutida como princípio ativo.

Produção nacional e doses disponíveis Os novos fármacos serão produzidos integralmente no Brasil. O Lirux terá doses de até 1,8 mg diários e será vendido em embalagens com uma, duas, três, cinco ou dez canetas. Já o Olire, com doses de até 3 mg ao dia, estará disponível individualmente ou em pacotes de três ou cinco canetas.

Segundo a empresa, a produção em fase piloto já começou, e a expectativa é atingir 40 milhões de unidades produzidas até março de 2025.

“Desenvolvemos um produto no país, com tecnologia brasileira, do zero. Vamos fabricar desde a matéria-prima até o produto acabado, reforçando nossa posição de liderança no mercado farmacêutico brasileiro”, destacou Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração da EMS.

Como agem esses medicamentos? Tanto a semaglutida quanto a liraglutida interagem com os receptores de GLP-1 no organismo. No pâncreas, essas substâncias aumentam a produção de insulina e foram inicialmente desenvolvidas para o tratamento da diabetes tipo 2. No estômago, retardam a digestão, e no cérebro, ativam a sensação de saciedade, ajudando na redução do consumo calórico.

No entanto, o que muda é o uso: a liraglutida precisa ser usada diariamente e a semaglutida tem uso semanal recomendado.

Principais efeitos colaterais e riscos Assim como outras drogas, eles podem trazer riscos para a saúde quando usados incorretamente. É preciso haver acompanhamento especializado para avaliar efeitos colaterais e quando é hora de parar.

Efeitos colaterais mais frequentes Obstipação (dificuldade crônica de evacuar); Diarreia; Náusea. É contraindicado o uso por pessoas que têm: Pancreatite; Cálculo de vesícula biliar; Anemia; Problemas de tireoide; Ou aqueles querem perder apenas alguns quilos – mas não têm obesidade ou sobrepeso com riscos à saúde. Antes de usar É preciso realizar exames de sangue; Exames de abdômen; Ter indicação e acompanhamento médico.

SBTNews

O programa Linha de Cuidado ao Trauma, criado pela Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) para reduzir a mortalidade causada por traumas de acidentes, descentralizou o acesso às cirurgias ortopédicas e aumentou o número de procedimentos realizados em todo o estado. Entre janeiro e novembro de 2024, foram realizadas 15.837 cirurgias, um aumento de 42% em comparação com o mesmo período de 2022, antes da implementação do programa.

“Nesse período, também realizamos melhorias significativas, como a implantação de serviços ambulatoriais e de cirurgias ortopédicas no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, em Bom Jesus. Além disso, organizamos os fluxos de pacientes para procedimentos cirúrgicos de coluna em Picos e Floriano, e ampliamos os atendimentos de escoliose e fraturas de coluna em crianças no Hospital Infantil Lucídio Portella, em Teresina”, destaca Dirceu Campelo, superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi.

O aumento no número de cirurgias é resultado da expansão da Rede de Trauma, coordenada pela Rede de Urgências e Emergências (RUE) da Sesapi. A medida também permitiu a implantação de novos serviços de ortopedia em hospitais do interior e o aumento de procedimentos para pacientes de municípios mais afastados da capital. Entre janeiro e novembro de 2024, 10.731 intervenções cirúrgicas foram realizadas em unidades do interior do estado, um aumento de 53% em relação ao mesmo período de 2022.

Manoel Luís, morador de Capitão de Campos, é um dos beneficiados pela expansão. Ele passou por uma cirurgia de fêmur no Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, após um acidente de trânsito. “Foi muito bom fazer essa cirurgia aqui, porque moro em uma cidade próxima. Se o procedimento não fosse realizado em Piripiri, eu teria que me deslocar até Teresina, o que dificultaria bastante, principalmente nos retornos pós-cirurgia”, afirmou.

Essa evolução foi possível graças à implantação de serviços ortopédicos mais complexos em Piripiri, além de cidades como Parnaíba, Campo Maior, Picos, Floriano, Oeiras e São Raimundo Nonato.

“Conseguimos avançar e expandir, tanto na capital quanto no interior. Isso reflete na melhoria dos cuidados à população, na qualidade dos equipamentos e nas condições de trabalho dos profissionais de saúde. Esses fatores contribuem para esses números expressivos”, afirma Samuel Martins, coordenador da Linha de Cuidado ao Trauma.

Sesapi

 

Estudo publicado na revista científica BMJ Oncology revela que, em todo o mundo, o número de casos de câncer em pessoas com menos de 50 anos subiu assustadores 79%.

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Segundo os pesquisadores envolvidos no estudo, que incluem cientistas renomados de instituições como a Universidade Zhejiang, na China, a Universidade de Edimburgo e o Imperial College London, no Reino Unido, entre outras, a tendência é que este quadro continue a se agravar.

Casos e mortes por câncer nesta faixa etária devem aumentar entre 31% e 21%, respectivamente, até 2030, sendo as pessoas com cerca de 40 anos as mais afetadas, destaca a análise. Essa pesquisa foi realizada considerando dados de 204 países acerca da incidência de câncer, mortes, efeitos na saúde e fatores de risco em pessoas entre 14 e 49 anos.

O que mostram os dados? Para os pesquisadores, os dados revelam que, em 2019, foram registrados 1,82 milhão de novos casos de câncer em pessoas abaixo dos 50 anos. Este número evidencia um crescimento de 79% se comparado aos dados de 1900. Já o número de mortes por câncer nesta faixa etária em 2019 foi de 1,06 milhão, um aumento de 28% em relação a três décadas antes.

A maior parte desses casos foram de câncer de mama, com uma incidência de 13,7 diagnósticos a cada 100 mil habitantes no mundo. No entanto, os tumores de traqueia (nasofaringe) e de próstata foram os que apresentaram maior crescimento no período analisado, aumentando anualmente 2,28% e 2,23%, respectivamente.

Regiões e países foram mais afetados As regiões que apresentaram maior incidência de câncer foram América do Norte, Australásia e Europa Ocidental. No entanto, os países em desenvolvimento, com baixa a média renda, como aqueles localizados na Oceania, Europa Oriental e Ásia Central, sofreram com uma taxa de mortalidade maior.

Catraca Livre

Foto: © iSTock/Mohammed Haneefa Nizamudeen

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