A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), iniciou nesta quarta-feira (30) o "I Simpósio Estadual de Tuberculose". O evento acontece no Cine Teatro da UFPI até a quinta-feira (31), das 8h às 17h.
Além das equipes de Atenção Básica e Epidemiologia dos municípios piauienses, o simpósio também reúne pesquisadores em saúde pública e representantes de diversas entidades, como o Conselho Regional de Medicina (CRM) e Ministério Público.
“Teremos trocas de experiências e instrumentalizar os profissionais acerca do que se tem de mais novo sobre o Programa de Tuberculose, como problema de saúde pública para o Piauí”, destacou Ivone Venâncio, supervisora do programa de Tuberculose no estado.
Durante o evento, também serão discutidos assuntos relacionados ao diagnóstico laboratorial da doença, estratégias de abordagem preventiva, avaliação do controle de contatos para prevenção de futuros novos casos e o contexto epidemiológico da doença.
A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é uma condição crônica que afeta cerca de 27,9% da população brasileira, conformes os dados da Vigitel.
Apesar de ser silenciosa na maioria dos casos, essa doença pode afetar órgãos vitais, como os rins, o cérebro e o coração.
Como a pressão alta pode afetar o ouvido? Um sintoma pouco conhecido de hipertensão é o zumbido no ouvido. O som incômodo, descrito como um chiado, ocorre por causa da pressão elevada que afeta os vasos sanguíneos ao redor do ouvido.
Quando o fluxo de sangue nessas áreas é alterado, o sistema auditivo pode reagir de maneira incomum, resultando no zumbido.
No entanto, é importante destacar que esse sintoma pode acabar sendo negligenciado, já que o zumbido também está relacionado a outras condições de saúde.
Diagnóstico de hipertensão Embora a hipertensão seja conhecida por ser silenciosa, é fundamental medir a pressão arterial regularmente para diagnosticar a condição.
O Ministério da Saúde recomenda que adultos a partir de 20 anos façam a aferição ao menos uma vez por ano. Aqueles com histórico familiar de hipertensão devem monitorar os níveis de pressão com mais frequência.
Além de sintomas como dor de cabeça, tontura e zumbido no ouvido, a medição é a única forma de confirmar a presença de pressão alta.
Além da predisposição genética, o tabagismo, o consumo de álcool, a obesidade e o estresse são alguns dos principais fatores de risco para a pressão arterial elevada. Outros elementos, como o excesso de sal na alimentação, colesterol elevado e a falta de atividade física, também são prejudiciais.
Como evitar a pressão arterial elevada? Controlar a hipertensão é possível com mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de medicamentos.
Para evitar o aumento da pressão arterial, é fundamental manter uma alimentação balanceada, reduzir o consumo de sal e praticar exercícios físicos regularmente.
Além disso, controlar o estresse, abandonar o cigarro e moderar o consumo de álcool são atitudes que contribuem para prevenir complicações e manter a pressão sob controle.
Qualquer pessoa do bem sabe que tomar café todo dia é uma das melhores coisas da vida. Agora, uma equipe de pesquisadores da Suécia e da China descobriu que, além do prazer sensorial, a ingestão habitual da bebida ou outras com cafeína, principalmente moderadamente, “foi associada a um menor risco de multimorbidade cardiometabólica”.
Na prática, isso significa que a cafeína consumida todo dia no café ou no chá pode reduzir o risco de duas, ou mais, doenças relacionadas ao coração, de forma especial quando várias xícaras são consumidas por dia.
Conforme diversos estudos publicados, ter dois ou mais distúrbios ao mesmo tempo, em vez de só um, pode mais que dobrar o risco de morte. Essas condições incluem hipertensão, acidente vascular cerebral, diabetes ou doença cardíaca coronária. Esses distúrbios cardiometabólicos, afirma o estudo publicado na revista The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, têm menor chance de se desenvolver em amantes de café e chá.
Como foram identificados os consumidores de café e chá
A pesquisa prospectiva usou dados do grande estudo dietético longitudinal UK Biobank, sendo 172.315 participantes para análise de cafeína e 188.091 para análise de chá e café. Nenhum dos indivíduos, entre 37 e 73 anos, tinha qualquer tipo de doença cardiometabólica. A saúde dos participantes foi rastreada por uma média de 11 anos.
A definição de multimorbidade cardiometabólica (CM na sigla em inglês) foi definida no estudo como sendo a coexistência de pelo menos duas das seguintes condições: diabetes tipo 2, doença cardíaca coronária e derrame.
Já a identificação dos resultados das doenças cardiometabólicas foi feita a partir de condições médicas autorrelatadas pelos próprios participantes, além de dados de cuidados primários, registros de internação hospitalar e atestados de óbitos vinculados ao UK Biobank.
Resultados da pesquisa sobre os benefícios do café, chá e cafeína
A análise dos dados revelou que, quando comparados aos não consumidores ou consumidores de menos de 100 mg de cafeína por dia, os consumidores de três doses diárias de café (considerados moderados), ou 200 a 300 mg diárias de cafeína, tiveram um risco 48,1% ou 40,7% menor para CM de início recente.
Em um comunicado de imprensa, o autor principal do estudo, Chaofu Ke, da Faculdade de Medicina de Suzhou da Universidade Soochow, em Suzhou na China, explicou que “Consumir três xícaras de café, ou 200-300 mg de cafeína, por dia pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver multimorbidade cardiometabólica em indivíduos sem nenhuma doença cardiometabólica”.
O estudo vai além e destaca que adotar a ingestão de quantidades moderadas de café ou cafeína como um hábito alimentar por pessoas saudáveis pode prevenir a CM no longo prazo.
A vitamina B ajuda na felicidade, no bom funcionamento dos sistemas nervoso e imunológico, a ter pele e cabelo bonitos. Como você deve ter percebido, ela tem uma infinidade de benefícios para o nosso corpo. E o que o torna tão essencial é que na verdade não é apenas uma molécula, mas oito moléculas diferentes.
O complexo B é formado por: B1, B2, B3, B5, B6, B8, B9 e B12. Solúveis em água, nosso corpo não consegue armazená-las em grandes quantidade e elimina o excesso na urina. Por isso, precisam ser ingeridas regularmente por meio da alimentação ou suplementos.
Para que servem as vitaminas do complexo B e quais os sinais de deficiência? Vitamina B1 (Tiamina) Ajuda a converter carboidratos em energia e é essencial para o funcionamento adequado do sistema nervoso e muscular.
Alimentos ricos em vitamina B1 incluem: carne de porco, frango, feijão, lentilha, ervilha, arroz integral, aveia, trigo integral, nozes e sementes de girassol.
Sinais de deficiência:
Fadiga e fraqueza Confusão mental ou perda de memória Problemas de coordenação muscular Batimentos cardíacos irregulares Formigamento ou dormência nas extremidades Vitamina B2 (Riboflavina) Desempenha um papel crucial no metabolismo energético e também atua como antioxidante, ajudando a combater os radicais livres.
Alimentos ricos em vitamina B2 incluem: leite, queijo, iogurte, ovos, vegetais de folhas verdes e amêndoas.
Sinais de deficiência:
Rachaduras e feridas nos cantos da boca (queilite) Língua inflamada e de cor roxa ou vermelha Olhos sensíveis à luz ou lacrimejamento excessivo Pele seca ou descamada, especialmente ao redor do nariz e orelhas Anemia Vitamina B3 (Niacina) Importante para a produção de energia celular e para a saúde da pele, nervos e sistema digestivo. Também pode ajudar a reduzir o colesterol.
Alimentos ricos em vitamina B3 incluem: frango, peru, atum, salmão, cereais integrais e enriquecidos, lentilhas e feijões.
Sinais de deficiência:
Pele áspera e avermelhada (especialmente quando exposta ao sol Diarreia Confusão mental, irritabilidade e depressão Em casos extremos, deficiência grave de niacina pode causar pelagra, que envolve dermatite, demência e diarreia. Vitamina B5 (Ácido Pantotênico) Necessária para a produção de coenzimas que participam do metabolismo energético e da síntese de hormônios.
Alimentos ricos em vitamina B5 incluem: cogumelos, abacate, ovos, cereais integrais, frango e fígado.
Sinais de deficiência:
Fadiga e irritabilidade Formigamento ou dormência nos pés Dores de cabeça Insônia Vitamina B6 (Piridoxina) Fundamental para a produção de neurotransmissores, como a serotonina e dopamina, que regulam o humor e o sono. Também ajuda no metabolismo de proteínas e na formação de glóbulos vermelhos.
Alimentos ricos em vitamina B6 incluem: carnes, banana, batata, espinafre e grãos integrais.
Sinais de deficiência:
Fissuras nos lábios ou ao redor da boca Irritabilidade e depressão Problemas no sistema nervoso (formigamento, convulsões) Anemia (células vermelhas do sangue anormais) Confusão mental e perda de memória Vitamina B7 (Biotina) Conhecida por seu papel na saúde da pele, unhas e cabelos. Ela também está envolvida no metabolismo de gorduras e carboidratos.
Alimentos ricos em vitamina B7 incluem: ovos (especialmente a gema), nozes e amêndoas, batata-doce, espinafre e levedura.
Perda de cabelo ou enfraquecimento Erupções na pele ou dermatite Unhas quebradiças Fadiga e falta de energia Mudanças de humor, como depressão Vitamina B9 (Ácido Fólico) Essencial para a produção e manutenção de novas células, especialmente em fases de rápido crescimento, como a gravidez. Também é importante na formação do DNA e do RNA.
Alimentos ricos em vitamina B9 incluem: vegetais de folhas verdes, Feijão, lentilha, ervilha, abacate, cereais enriquecidos e beterraba.
Sinais de deficiência:
Anemia megaloblástica (células vermelhas do sangue anormalmente grandes) Cansaço extremo Falta de ar e tontura Alterações no humor e problemas de memória Irritabilidade Em mulheres grávidas, a deficiência pode causar defeitos do tubo neural no feto, como espinha bífida. Vitamina B12 (Cobalamina) Necessária para a produção de glóbulos vermelhos, saúde neurológica e síntese de DNA. Sua deficiência pode levar à anemia e danos neurológicos.
Alimentos ricos em vitamina B12 incluem: carnes, peixes, leite, queijo, iogurte e ovos. Os veganos podem obter B12 através de suplementos ou alimentos fortificados, como cereais, bebidas à base de soja e levedura nutricional.
Sinais de deficiência:
Anemia perniciosa (anemia causada pela má absorção de B12) Fadiga extrema Formigamento ou dormência nas mãos e pés Dificuldades cognitivas (como confusão, perda de memória ou até demência) Palidez Fraqueza muscular Irritabilidade ou mudanças de humor Se você suspeita que pode ter deficiência de alguma vitamina do complexo B, é importante consultar um médico para avaliar e, se necessário, iniciar a suplementação ou ajustar a dieta.