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Os sintomas são comuns para mulheres na faixa dos 50 anos: ondas de calor, problemas no sono, alterações de humor e falta de libido – a menopausa. Mas, para algumas, eles podem chegar antes mesmo dos 40 anos. É a chamada menopausa precoce.

menopausa

No caso da pedagoga Lidiana Caldas, o diagnóstico foi confirmado muito cedo, aos 32 anos. Os sinais começaram meses após a retirada de um cisto de sangue nos ovários. Hoje, com 47 anos, ela ainda convive com boa parte dos sintomas.

"Faz 15 anos que tenho os sintomas da menopausa e nunca melhorei, mesmo fazendo diversos tratamentos hormonais diferentes", conta Lidiana. Ainda que cirurgias possam levar a quadros de menopausa precoce, os médicos nunca conseguiram afirmar com certeza o que motivou o início tão cedo dos sintomas no caso de Lidiana.

E, segundo os ginecologistas, isso é comum quando o assunto é menopausa precoce.

"Há casos, como esse, em que é muito difícil estabelecer uma relação [de causa e efeito] porque muitos fatores podem levar à menopausa precoce", afirma Flávia Fairbanks, mestre e doutora em ginecologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Causas e sintomas da menopausa precoce Maria Celeste Osório Wender, ginecologista e presidente da Federação Brasileira das Associações em Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), explica que muitos casos de menopausa precoce são idiopáticos – termo médico utilizado para definir quando uma doença ou condição tem uma causa desconhecida ou que não pode ser identificada.

Mas há alguns fatores que podem fazer com que a mulher deixe de menstruar antes do período considerado normal:

Fatores genéticos Grandes cirurgias na região abdominal Tratamentos como quimioterapia e radioterapia Alterações cromossômicas

Ela também pondera que, apesar de ser difícil identificar a causa da menopausa precoce, sabe-se que os hábitos ao longo da vida não influenciam nesse quadro.

"O único hábito que pode influenciar é o tabagismo, mas isso antecipa por volta de dois anos, o que não é uma interferência tão significativa", analisa a ginecologista. A depender da causa, as ginecologistas explicam que é possível prever se a mulher vai passar por uma menopausa precoce. Isso é válido especialmente para mulheres que já têm casos de menopausa precoce na família, que têm uma situação genética conhecida, que estão passando por algum tipo de tratamento ou cirurgia.

"Tudo isso é muito importante porque a gente já fica com um olhar especial para essas pacientes para ver se elas de fato possam estar desenvolvendo esse processo de maneira precoce", afirma Flávia Fairbanks.

E ainda que esse processo comece antes para algumas mulheres, os sintomas são muito semelhantes e incluem:

Ondas de calor Secura vaginal Perda da qualidade do sono Diminuição da libido Falta de concentração e de memória Secura geral na pele e nos olhos Redução da capacidade cognitiva e de concentração A grande diferença, segundo as ginecologistas, é quando a menopausa precoce acontece de forma abrupta, como em casos em que a causa é uma situação cirúrgica.

"O que mais diferencia em termos dos sintomas não é tanto a idade da mulher que está passando por essa situação, mas muito mais a velocidade com a qual ela entrou nesse processo. Todas as vezes que isso estiver relacionado a uma situação abrupta, a intensidade dos sintomas vai ser muito maior", comenta Fairbanks. Em mulheres em que o processo acontece de forma natural, só que mais cedo, a tendência é que os sintomas sejam até mais suaves.

'Parei de menstruar com 32 anos' Para Lidiana Caldas, os sinais vieram todos juntos, de forma muito intensa, e começaram seis meses depois de uma cirurgia.

"Em 2009, eu fiz uma cirurgia para a retirada de um cisto nos ovários. Era um cisto de sangue e na época o médico me disse que eu não teria dificuldades na recuperação, que inclusive poderia ter quantos filhos quisesse", conta a pedagoga. Meses depois, o que ela sentiu foi um calor insuportável e recorrente, enxaqueca e irritação, além de uma redução no fluxo menstrual, todos sintomas da menopausa.

"Como faço acompanhamento regular com o médico por causa da cirurgia e também porque a minha família tem histórico de câncer, um dos exames mostrou que meus ovários estavam atrofiando, e comecei o tratamento", lembra. Foram meses tomando hormônios e trocando de médicos para tentar descobrir a causa do problema quando aos 32 anos recebeu o diagnóstico: menopausa precoce.

Ela conta que, pela proximidade com a cirurgia, alguns médicos acreditavam que a situação poderia ser transitória e que poderia ser revertida com a reposição hormonal. Mas nunca estabeleceram uma relação direta entre o procedimento e o adiantamento da menopausa.

Flávia Fairbanks explica que, quando há a confirmação da menopausa precoce, o processo não pode ser revertido.

"Do ponto de vista de criar óvulos nos ovários, infelizmente, a gente ainda não tem essa tecnologia. E como a menopausa se instala justamente pelo esgotamento do número de óvulos, então isso fica realmente muito difícil", detalha. O que é recomendado nesses casos é a reposição hormonal, tanto para amenizar os sintomas como evitar complicações que podem surgir a partir dessa situação.

No caso de Lidiana, as tentativas de tratamento com hormônios via oral, gel e implante no braço não surtiram efeitos definitivos e ela ainda convive com boa parte dos sintomas.

"Hoje é uma grande frustração ter pagado por tantos tratamentos e não ter nenhum sucesso. Atualmente não tenho mais nada de hormônio sendo produzido pelo corpo e os sintomas continuam", lamenta a pedagoga. Consequências da menopausa precoce Além da convivência com os sintomas, que pode se estender por anos em alguns casos, a menopausa precoce também traz consequências relacionadas à qualidade do envelhecimento da mulher.

Maria Celeste destaca que os dois principais problemas observados são perda óssea e comprometimento da saúde cardiovascular.

A falta de reposição hormonal em casos de menopausa precoce pode levar a um aumento de placas nas artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares como derrames e infartos.

Além disso, há uma alta na chance de desenvolver osteopenia e osteoporose, condições associadas a fraturas graves e perda na qualidade de vida, se não tratadas.

"Essas mulheres vão conviver por muito mais tempo com uma quantidade mais baixa de hormônio e por isso podem desenvolver problemas de saúde ainda mais cedo", comenta a ginecologista.

G1

Foto: Freepik

Teresina registrou um aumento discreto de casos de Covid-19 nos meses de julho e agosto. Segundo a gerente de Epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Amparo Salmito, a alta pode estar relacionada a uma nova variante do vírus, que já circula em quatro estados do país, incluindo o vizinho Ceará.

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"Só houve um aumento discreto, não teve aumento de hospitalização, nem de mortes. Só um aumento de casos. Esses casos a gente já está esperando que aumente porque já ocorreu no Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina", explicou Amparo Salmito.

A gerente destaca que ainda é necessário confirmar a presença da nova variante no estado. "A gente ainda está aguardando o resultado do laboratório para saber se já chegou aqui, para saber se é a nova variante, mas é provável que seja porque estávamos com um número menor e agora deu esse aumento".

O médico infectologista Luciano Mourão acrescenta que o surgimento de novas variantes é esperado. "Essa nova variante é algo esperado porque o vírus SARS-CoV-2, que causa a Covid, é mutante e vai se modificando com o passar do tempo. Sempre vão surgir novas variantes, e essas que estão surgindo não são mais agressivas, nem mais fortes do que aquela no momento do auge da pandemia, especialmente porque as pessoas já se vacinaram", disse.

Sobre os sintomas, Mourão explica que são leves, podendo incluir cansaço, mal-estar, fraqueza, indisposição, desconforto ou dor na garganta e, em alguns casos, febre. Ele alerta para a importância de procurar atendimento médico para confirmar se há infecção por Covid-19 e receber o tratamento adequado.

"São sintomas leves, mas mesmo assim é preciso que as pessoas com esses sintomas procurem atendimento médico, principalmente idosos, crianças e pessoas com comorbidades. Muitas vezes a população confunde os sintomas da Covid com um resfriado ou gripe, às vezes com rinite ou sinusite, e acha que não é nada. É preciso buscar atendimento para ter certeza se é um caso de Covid e tomar as condutas adequadas", ressalta.

O infectologista ainda recomenda cuidados gerais. "Repouso, muita hidratação, evitar se automedicar porque alguns medicamentos podem trazer problemas e buscar atendimento médico para ter a certeza se é ou não um caso de Covid", finalizou.

Com informações do cidade verde

Foto: Freepik

Terminou na tarde de hoje, 22, na 10ª Coordenação Regional de Saúde-CRS, regional de Floriano, a oficina destinada aos profissionais ligados à saúde pública que são lotados nos municípios do Vale do Rios Piauí e Itaueiras.

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O público-alvo foi médicos, coordenadores APS-Atenção Primária em Saúde e enfermeiros.

Iniciada na quinta-feira, a oficina que se estendeu até esta sexta-feira, 22, contou com a presença de quatro palestrantes.

A Dra. Iris Amaral, que está na coordenação da Rede Alyne no Piauí, a florianense Dra. Ana Maria Coelho Holanda, que atua com a obstetrícia e como ginecologista, Dra. Rosane Santana e Dra. Ivanilde.

No final da tarde, o coordenador da Regional, o servidor Antônio José Barros, destacou a importância do evento. 

 

Da redação

É comum associarmos problemas bucais apenas à higiene deficiente, mas certas manifestações orais podem indicar algo mais sério. Entre elas, estão os sinais silenciosos da doença hepática gordurosa não alcoólica, também conhecida como esteatose hepática, um distúrbio que pode evoluir sem sintomas claros nos estágios iniciais.

Esse tipo de doença hepática ocorre devido ao acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, o que compromete suas funções ao longo do tempo. Embora os sintomas geralmente surjam tardiamente, a boca pode ser um dos primeiros locais a denunciar que algo está errado com seu fígado.

O que a boca revela sobre o estado do seu fígado Quando o fígado perde a capacidade de exercer suas funções básicas — como a produção de fatores de coagulação —, algumas alterações na região bucal podem surgir. Entre os sinais mais comuns estão:

Gengivas inchadas e sangrando – decorrentes de alterações na coagulação do sangue; Lábios e gengivas pálidos – indicam possível anemia causada por mau funcionamento hepático; Língua avermelhada – toxinas não filtradas pelo fígado afetam a cor e a textura da língua; Mau hálito persistente – sinal de que o órgão não está eliminando adequadamente substâncias químicas; Boca seca – associada à redução da saliva por dificuldades na digestão.Esses sintomas, muitas vezes ignorados, podem ser indícios de um quadro mais complexo e devem ser investigados por um profissional de saúde. Outros sintomas que indicam alerta para o fígado Segundo o Ministério da Saúde, em fases iniciais, a esteatose hepática pode passar despercebida. Contudo, à medida que o quadro evolui para inflamação e fibrose, surgem sinais mais intensos:

Dores abdominais, cansaço crônico e perda de apetite; Aumento do fígado e sensação de inchaço; Em casos avançados: ascite (líquido no abdômen), confusão mental, icterícia (pele e olhos amarelados), sangramentos e baixa contagem de plaquetas.Portanto, estar atento a manifestações incomuns na boca pode ser essencial para diagnosticar precocemente um problema hepático que, se negligenciado, pode comprometer seriamente a saúde.

Álcool moderado: perigo oculto ao fígado Mesmo em pequenas quantidades, o consumo regular de álcool pode causar danos silenciosos ao fígado. Especialistas alertam que o “uso moderado” não é inofensivo. Estudos revelam alterações celulares e inflamações hepáticas precoces, desmentindo a ideia de segurança em doses reduzidas. A atenção deve ser redobrada. 

Catraca Livre

Foto: © iStock/:magicmine