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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Piauí deu início à campanha Policiais contra o Câncer Infantil, reforçando seu compromisso com ações de promoção dos Direitos Humanos e solidariedade à sociedade. A campanha ocorre em todo o estado, com pontos de arrecadação na Superintendência da PRF em Teresina, nas delegacias e em todas as Unidades Operacionais (UOPs).

cancerinfantil

Iniciada em 2014 no estado de Goiás, a campanha ganhou força à medida que policiais de diversos estados começaram a se engajar. Hoje, faz parte do Calendário Nacional de Ações de Direitos Humanos da PRF, reforçando o compromisso da instituição não apenas com a segurança, mas também com a vida e saúde das crianças em tratamento de câncer.

Nos anos anteriores, a solidariedade dos piauienses e dos policiais resultou em 908 kg de leite em pó e mais de mil brinquedos em 2023, e 1.600 kg de leite em pó em 2024. Para este ano, a arrecadação seguirá até o dia 30 de novembro, com foco na doação de leite em pó. Todo o material arrecadado será destinado à Casa de Maria, instituição que apoia crianças em tratamento oncológico e suas famílias.

A PRF reforça que a participação da sociedade é fundamental: cada doação representa esperança e contribui para minimizar os efeitos físicos e emocionais que o câncer impõe às crianças. A campanha também busca fortalecer a empatia e aproximar a população da realidade enfrentada por esses jovens pacientes.

A instituição convida todos os piauienses a somarem forças à causa, seja por meio de doações nos pontos de arrecadação, seja compartilhando campanha em redes sociais, entre amigos, familiares e vizinhos.

PRF

O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das maiores urgências médicas do país — e uma das principais causas de morte entre os brasileiros. Ao lado do infarto, integra o grupo das doenças cardiovasculares, que respondem por cerca de 30% dos óbitos anuais, segundo o Ministério da Saúde.

avc

De janeiro a outubro deste ano, 64.471 pessoas morreram em decorrência do AVC, o equivalente a uma vida perdida a cada seis minutos. No ano passado, foram 85.457 mortes, segundo dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil, número que mantém o Brasil entre os países com maior carga da doença.

O custo da doença também é alto. Entre 2019 e setembro de 2024, o tratamento de pacientes com AVC consumiu R$ 910 milhões do sistema hospitalar, segundo a consultoria Planisa. Foram mais de 85 mil internações, e um em cada quatro pacientes precisou de leito de UTI.

Neste 29 de outubro, Dia Mundial do AVC, especialistas reforçam o alerta: oito em cada dez casos poderiam ser evitados com controle da pressão arterial, prática regular de exercícios e abandono do cigarro.

Oito em cada dez casos poderiam ser evitados Segundo o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC), o segredo para evitar o problema está em controlar os principais fatores de risco, que são:

hipertensão; diabetes; obesidade; tabagismo; sedentarismo; colesterol alto. “O AVC é uma doença súbita e devastadora, mas a maioria dos casos é evitável. O problema é que os fatores de risco, como hipertensão e cigarro, ainda são mal controlados”, afirma o neurocirurgião Hugo Doria, do Hospital Santa Catarina. “Controlar a pressão arterial é, sem dúvida, o fator mais importante — e o mais negligenciado. A hipertensão é silenciosa, mas responde muito bem ao tratamento quando há adesão e acompanhamento médico”, reforça Doria.

Tipos de AVC Isquêmico (85% dos casos) – ocorre quando há entupimento de um vaso sanguíneo que leva sangue ao cérebro. Está ligado à pressão alta e a doenças cardíacas, como a fibrilação atrial, que pode formar coágulos e bloquear artérias cerebrais. Hemorrágico (15% dos casos) – acontece quando há rompimento de um vaso, provocando sangramento no tecido cerebral. É menos comum, mas mais grave, com risco elevado de sequelas e morte.

“Durante o AVC isquêmico há um bloqueio na artéria, levando à falta de sangue e morte das células cerebrais. Já no hemorrágico, o sangue extravasa por ruptura de um vaso”, explica o neurocirurgião Feres Chaddad, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e chefe da neurocirurgia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A nova face da doença: jovens em risco Historicamente associada à velhice, a doença vem afetando cada vez mais adultos jovens. Dados da Sociedade Brasileira de AVC indicam que a incidência do tipo isquêmico — causado pela obstrução de vasos sanguíneos — aumentou 66% entre brasileiros com menos de 45 anos na última década.

“Antes, o AVC era típico dos idosos, mas hoje é comum ver casos em pessoas de 30 e 40 anos”, afirma o neurocirurgião Orlando Maia, do Hospital Quali Ipanema e membro da World Federation of Interventional and Therapeutic Neuroradiology. “O estilo de vida mudou: há mais obesidade, sedentarismo, cigarro eletrônico, uso de anticoncepcionais e dietas desbalanceadas. Esse conjunto eleva a pressão e inflama os vasos, antecipando o aparecimento da doença.”

De acordo com o neurocirurgião Feres Chaddad, três fatores explicam o aumento de casos nessa faixa etária:

Doenças cardíacas, como a persistência do forame oval, uma comunicação entre as cavidades do coração que pode permitir a passagem de coágulos para o cérebro;

Combinação de tabagismo e anticoncepcional hormonal, que multiplica por até dez o risco de AVC e de trombose venosa cerebral;

Uso de substâncias anabolizantes e testosterona em academias, que aumentam o risco de tromboses graves.

“Nas mulheres, a associação de enxaqueca com aura, anticoncepcional e cigarro é especialmente perigosa. Entre os homens, o abuso de estimulantes hormonais em academias se tornou uma nova preocupação”, alerta Chaddad.

O médico também destaca outros elementos que agravam o cenário: estresse contínuo, má alimentação e noites mal dormidas, fatores que aceleram o surgimento de hipertensão, obesidade e diabetes — doenças que, segundo ele, “estão aparecendo cada vez mais cedo e abrindo caminho para o AVC em idades que antes não eram de risco”.

‘Tempo é cérebro’: cada minuto conta Os sintomas do AVC aparecem de forma súbita e exigem ação imediata. Entre os mais comuns, estão sorriso torto, fraqueza em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou compreender, dor de cabeça súbita, perda de visão e tontura.

Chaddad lembra o teste “SAMU”, usado para reconhecer rapidamente os sinais:

Sorriso: peça para a pessoa sorrir; se um lado do rosto não mexer, é alerta.

Abraço: veja se ela consegue levantar os dois braços.

Música: peça para repetir uma frase simples.

Urgente: ligue para o 192 — cada minuto conta.

“Costumo dizer que tempo é cérebro, porque a cada minuto milhares de neurônios morrem ou deixam de se recuperar”, explica o neurocirurgião.

Além desses sinais, o AVC também pode causar dor de cabeça súbita e intensa. O tratamento precisa começar em até quatro horas após o início dos sintomas e pode envolver trombolíticos, que dissolvem o coágulo, ou trombectomia mecânica, procedimento que remove a obstrução do vaso.

Diagnóstico e reabilitação O diagnóstico é feito por tomografia computadorizada ou ressonância magnética do crânio. “Esses exames permitem detectar a área afetada e definir se é um AVC isquêmico ou hemorrágico”, diz Chaddad.

Mesmo depois do evento, há chance de recuperação. Com atendimento rápido e reabilitação multidisciplinar — fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional —, muitos pacientes recuperam funções perdidas.

“O cérebro tem uma capacidade de adaptação impressionante, especialmente nos primeiros meses após o evento”, destaca Doria. Mas todos os especialistas são categóricos: a melhor estratégia é não chegar lá. “Novos tratamentos avançaram muito, mas nada é tão eficaz quanto evitar o primeiro AVC”, resume Doria.

G1

Foto: Reprodução EPTV

As dezenas de pessoas que foram atendidas nessa terça-feira, 28, num projeto social do Governo do Maranhão com a Carreta da Mulher Maranhense eram das zonas urbana e rural da cidade de Barão de Grajaú.

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Iniciado no começo da manhã  num trecho da Avenide Mário Bezerra, centro de Barão, os atendimentos estavam envolvendo profissionais de diversas áreas. O projeto foi colocado em prática depois que foi fechada uma parceria do município com o governo do estado.

Conforme a assessoria de Comunicação da cidade baronense trata-se de mais um compromisso dos gestores Gleydson, prefeito, e Antônio Carlos, vice, no sentido de assistir às pessoas com os mais diversos serviços.

O foco está voltado para a saúde e educação, que muitos confirmam serem a base  de uma administração. Mas nesse caso a Assistência Social e a Saúde estão em destaque. A secretária Erineuda Pereira, da Assistência, destacou numa entrevista ao piauinoticias.com o dimensão da importância desse projeto para a comunidade.

Da redação

Numa parceria do município de Barão de Grajaú-MA com o estado, centenas de pessoas das mais variadas partes da cidade baronense passaram essa terça-feira recebendo atendimento nas mais variadas area da saúde.

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Uma estrutura foi montada num trecho da Avenida Mário Bezerra, centro, para receber as pessoas interessadas. Dezenas de profissionais das mais variadas áreas compareceram e iniciaram o atendimento no começo da manhã e foram até o fim da tarde.

 

As secretárias da Saúde, Fabrícia Fernandes, e da Assistência Social, Erineuda Perreira, estavam na coordenação e acompanhando tudo o que estava sendo feito. A Fabrícia concedeu uma entrevista ao Piauí Notícias destacou os trabalhos da Carreta da Mulher Maranhense.

Da redação