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Embora muita gente associe a saúde bucal apenas à estética ou ao combate de cáries, a verdade é que cada dente possui um sistema interno complexo, formado por vasos sanguíneos e terminações nervosas. Quando esse “coração” do dente, conhecido como polpa dental, sofre danos severos, ele pode perder completamente a vitalidade, como qualquer outro tecido vivo do corpo humano.

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Segundo a dentista Anna Karolina Ximenes, da IGM Odontologia para Família, o processo é mais comum do que se imagina. “A polpa dental é responsável por nutrir e manter o dente vivo. Quando há uma infecção profunda, geralmente causada por cárie ou algum trauma, essa tecido inflama e pode entrar em necrose. A polpa, então, “morre”, e o problema pode evoluir de forma silenciosa, até se transformar em algo mais grave”, explica.

De acordo com a profissional, o problema não costuma evoluir de forma silenciosa, uma cárie que se aprofunda sem tratamento, por exemplo, pode contaminar o canal e levar à necrose do tecido. “Quando o paciente chega ao consultório sentindo dor latejante, inchaço ou sensibilidade intensa a calor, frio ou doces, o dente já está pedindo socorro.” afirma Anna.

Mas a morte dental não ocorre apenas por falta de escovação. Pancadas, quedas e até ingestão frequente de alimentos ácidos como refrigerantes, frutas cítricas e vinagres também podem desencadear um processo inflamatório grave. “O trauma direto pode interromper o fluxo sanguíneo que nutre o dente, comprometendo a polpa, mesmo sem a presença de cárie”, alerta a dentista.

A especialista lembra que a negligência com esses sinais pode ter consequências sérias. Além da dor e do mau hálito, uma infecção pode se espalhar para outras regiões do corpo. “Já vi casos em que a bactéria saiu da boca e causou até complicações cardíacas. Por isso, a saúde bucal precisa ser tratada com a mesma seriedade da saúde geral”, reforça.

Como prevenir? A melhor forma de evitar o problema é manter a saúde bucal em dia: Escovação correta, ao menos três vezes ao dia Uso diário do fio dental Redução de alimentos muito ácidos ou açucarados Consulta ao dentista a cada seis meses A maioria das necroses pulares poderia ser evitada através prevenção periódica. Ir ao dentista regularmente é tão importante quanto qualquer outro exame de rotina”, conclui a especialista.

Outras dicas de saúde na Catraca Livre Estudos recentes indicam que a meditação aumenta a massa cinzenta do cérebro, especialmente em áreas relacionadas à aprendizagem, memória, regulação emocional. A prática pode ser a chave para melhorar a função cognitiva, atenção, memória, humor e reduzir níveis de estresse. Afinal, o que meditação é capaz de fazer com o seu cérebro?

Catraca Livre

Foto: divulgação

Medicamentos injetáveis usados no tratamento da diabetes tipo 2, como os à base de agonistas do receptor GLP-1 — entre eles o Ozempic — podem contribuir para a redução do risco de até 14 tipos diferentes de câncer. A conclusão é de um estudo conduzido pela NYU Grossman School of Medicine, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores analisaram dados de mais de 85 mil pessoas com diabetes tipo 2 tratadas entre 2013 e 2023. Os resultados apontam que, além de controlar os níveis de glicose, os medicamentos com GLP-1 podem diminuir levemente o risco de cânceres associados à obesidade, como os de rim, ovário e pâncreas.

De acordo com Lucas Mavromatis, um dos autores do estudo, o risco de câncer foi cerca de 7% menor entre os pacientes que usaram esse tipo de fármaco. “Os resultados sugerem uma possível redução no risco de certos cânceres e na mortalidade geral. São dados encorajadores, mas ainda é preciso realizar mais pesquisas para confirmar a hipótese”, afirmou.

Os 14 tipos de câncer associados à obesidade que tiveram risco reduzido com o uso de medicamentos com GLP-1, como o Ozempic, são:

Câncer de esôfago

Câncer de estômago

Câncer de fígado

Câncer de vesícula biliar Câncer de pâncreas

Câncer colorretal (cólon e reto)

Câncer de rim

Câncer de ovário

Câncer de endométrio (útero)

Câncer de mama pós-menopausa

Câncer de tireoide

Mieloma múltiplo

Meningioma

Câncer de vesícula biliar

Esses dados foram apresentados no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e indicam que o uso de agonistas do receptor GLP-1 pode estar associado a uma redução no risco de desenvolvimento desses cânceres relacionados à obesidade.

Noticias ao Minuto

Com a rotina estressante e os desafios do dia a dia, é comum que muitas pessoas recorram a medicamentos para garantir uma boa noite de sono. No entanto, especialistas alertam que alguns remédios de venda livre podem esconder perigos.

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Um exemplo é o anti-histamínico Unisom, um indutor de sono vendido sem receita médica; contudo, seu princípio ativo — succinato de doxilamina — pode representar riscos à saúde cerebral.

Especialistas enfatizam que o uso frequente de anti-histamínicos de primeira geração está associado a um maior risco de desenvolvimento de demência. Um estudo recente, publicado no World Allergy Organization Journal, recomenda, inclusive, evitar o uso de medicamentos como o Benadryl, um exemplo clássico desse grupo.

Vale destacar que muitos desses remédios foram lançados ainda em 1946, antes de passarem pelos testes rigorosos de segurança que atualmente são exigidos, conforme aponta uma análise divulgada pelo Journal of Allergy and Clinical Immunology.

Essa é uma preocupação legítima entre os profissionais de saúde, como ressalta a médica internista Pamela Tambini. “Frequentemente, as pessoas acreditam que, por serem vendidos sem receita, esses medicamentos são inofensivos, mas o uso repetido ou prolongado pode prejudicar o raciocínio, provocar sonolência durante o dia e até causar problemas de saúde a longo prazo”, alerta.

Por que os anti-histamínicos de primeira geração podem afetar a saúde do cérebro Segundo a médica Seetha Bhagavatula, esses medicamentos atuam bloqueando a histamina, substância química liberada pelo sistema imunológico em resposta a alergias ou infecções. A histamina é responsável por sintomas como coriza, coceira nos olhos e irritações cutâneas. “Ao impedir a ação da histamina, os anti-histamínicos aliviam esses incômodos em todo o corpo”, explica a especialista.

Apesar de serem uma solução prática para alergias leves e sazonais, esses fármacos afetam mais do que apenas os sintomas alérgicos. Eles também induzem sonolência, o que justifica seu uso como auxílio para dormir.

Conforme detalha Tambini: “A histamina desempenha um papel importante na manutenção da vigília. Quando bloqueamos sua ação, ocorre uma sedação, o que explica seu uso em medicamentos para indução do sono”.

Contudo, pessoas com rinite alérgica que utilizam regularmente anti-histamínicos de primeira geração apresentam maior risco de desenvolver demência, segundo uma pesquisa publicada no Journal of Allergy and Clinical Immunology. O estudo também identificou um risco, embora menor, entre usuários de anti-histamínicos de segunda geração.

Isso acontece porque os anti-histamínicos mais antigos, como a difenidramina (ZzzQuil) e a doxilamina (Unisom), atravessam a barreira hematoencefálica, bloqueando receptores de histamina no cérebro.

Já os medicamentos de segunda geração foram projetados para minimizar esse efeito. No entanto, mesmo esses podem impactar a acetilcolina, um neurotransmissor essencial para memória, concentração e aprendizado. Por isso, o uso frequente desses remédios está associado a um risco maior de demência em pessoas idosas, como aponta uma pesquisa publicada no Journal of Alzheimer’s Disease.

“Se você interfere constantemente nesse sistema com medicamentos, seu cérebro pode não funcionar como deveria”, enfatiza Tambini. “Com o tempo, isso pode prejudicar a memória e contribuir para o declínio cognitivo, especialmente em quem já possui fatores de risco", explica.

Em idosos, além da confusão mental, esses medicamentos aumentam o risco de quedas. Mas, segundo a especialista, a maior preocupação está nos efeitos cumulativos sobre a saúde cerebral.

Exemplos de medicamentos com anti-histamínicos de primeira geração Para indução do sono: Unisom (succinato de doxilamina) Sominex (cloridrato de difenidramina) Tylenol Simply Sleep (cloridrato de difenidramina) ZzzQuil (cloridrato de difenidramina) Para tratar alergias: Benadryl (difenidramina) Chlor-Trimeton (clorfeniramina) Dramamine (dimenidrinato) Vicks NyQuil (succinato de doxilamina) Esses medicamentos não melhoram a qualidade do sono a longo prazo Se você já utilizou algum desses medicamentos para dormir, pode ter notado que eles ajudam a adormecer rapidamente, especialmente em noites de exaustão. No entanto, com o uso contínuo, é comum acordar no dia seguinte sentindo-se grogue ou mentalmente confuso, mesmo após várias horas de sono.

De acordo com Pamela Tambini, embora esses medicamentos possam ajudar a pegar no sono mais rapidamente, eles também podem comprometer a qualidade do descanso com o passar do tempo: “Esses fármacos reduzem a fase REM, uma etapa profunda e rica em sonhos, fundamental para a restauração do cérebro. Assim, embora você durma por várias horas, pode acordar sem a energia necessária, porque não alcançou a qualidade ideal de sono", pontua.

O que usar em vez de anti-histamínicos de primeira geração Mais importante do que encontrar um remédio para dormir é compreender a razão pela qual você sente necessidade dele, especialmente se houver condições de saúde subjacentes que possam intensificar os efeitos colaterais, orienta Bhagavatula. Seja estresse, hábitos inadequados de sono, efeitos adversos de outros medicamentos ou insônia, identificar a causa é fundamental.

“O sono é um processo complexo e, embora soluções rápidas sejam tentadoras, elas podem causar mais prejuízos do que benefícios. “Existem alternativas mais seguras e eficazes, e buscar orientação médica é o primeiro passo para entender o que realmente está prejudicando seu sono", adverte Tambini.

Ainda assim, ela esclarece que não há problema em usar medicamentos como Unisom ou ZzzQuil ocasionalmente. “Tomá-los por uma ou duas noites pode ser útil para situações temporárias, como jet lag ou estresse antes de um evento importante”, afirma. “Mas, ao desenvolver tolerância — o que pode ocorrer após uma ou duas semanas de uso regular —, esses medicamentos deixam de surtir efeito e o organismo passa a depender deles, sem que a causa real da insônia seja tratada", continua.

A longo prazo, tanto a Dra. Tambini quanto a Dra. Bhagavatula recomendam buscar soluções que preservem a saúde cerebral, como:

Para dormir: Alternativas ao

ZzzQuil

incluem suplementos como melatonina e raiz de valeriana, que algumas pessoas consideram eficazes.

Para quem enfrenta dificuldades persistentes para dormir, ambas as especialistas recomendam a terapia cognitivo-comportamental para insônia, considerada o tratamento mais eficaz.

De acordo com uma pesquisa publicada na Clinical Psychology and Special Education, essa abordagem ajuda a melhorar os hábitos de sono e a reeducar o cérebro para dormir melhor. No entanto, esse tratamento exige várias sessões e não oferece a solução imediata que produtos como a melatonina proporcionam.

Para alergias: Quando o objetivo é tratar

alergias

, não é necessário colocar a saúde cerebral em risco.

“Anti-histamínicos de segunda geração, como Claritin, Zyrtec e Allegra, atravessam menos a barreira hematoencefálica, evitando a sensação de sonolência e confusão”, afirma Tambini. “Para quem sofre com alergias, essas são opções muito melhores, especialmente para uso diário.”

Além disso, os sprays nasais esteroides, que não pertencem à classe dos anti-histamínicos, são a escolha mais indicada para quem enfrenta alergias sazonais moderadas a graves.

ATENÇÃO: É essencial sempre consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento para dormir, mesmo com medicamentos de venda livre, principalmente se você já faz uso de outras substâncias que podem interagir e aumentar o risco de efeitos adversos.

Itatiaia

Foto: Divulgação

Durante a 92ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que será realizada entre os dias 25 e 29 de maio, em Paris, o Piauí receberá oficialmente o certificado internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. A delegação brasileira que participará da solenidade será chefiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contará com a presença do secretário da Defesa Agropecuária do Piauí, Fábio Abreu, que representará o estado na capital francesa.

“É o resultado de um trabalho conjunto entre o setor público, os produtores e a defesa sanitária, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi). Com o selo internacional, o Piauí poderá conquistar novos mercados, o que se reflete em mais desenvolvimento”, afirma Fábio Abreu.

O reconhecimento internacional amplia as oportunidades para o setor agropecuário piauiense, possibilitando a exportação de carne bovina para os mercados mais exigentes do mundo. Em 2023, o Piauí já havia sido certificado, em âmbito nacional, como livre da doença sem necessidade de vacinação. Agora, o selo internacional reforça a credibilidade sanitária do rebanho piauiense.

Em 2024, as vendas de animais no estado cresceram mais de 10%, com quase 500 mil cabeças negociadas. Desse total, cerca de um quarto foi destinado a outros estados. O abate bovino também registrou alta expressiva, ultrapassando 100 mil cabeças, colocando o Piauí entre os três estados com maior crescimento percentual no país.

Gov.pi