Os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, da pasta da Saúde de Floriano, se reuniram nesta semana para uma discussão voltada ao combate ao mosquito que transmite a dengue. Conforme informações, muitos casos já foram registrados neste ano na cidade florianense e, com isso, há uma preocupação das autoridades em saúde.
O agente Thalles Rodrigues, coordenador do Centro de Zoonoses do Município de Floriano, numa entrevista ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias, esteve falando sobre as ações de combate ao mosquito.
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) e o Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, situado em Bom Jesus, a 605 km ao sul de Teresina, confirmaram o primeiro caso de óbito de dengue no estado do Piauí em 2024. A vítima, de 51 anos, era morador do município. Um segundo óbito, também ocorrido em Bom Jesus, está atualmente em fase de investigação devido à suspeita de dengue.
TRABALHO DE MOBILIZAÇÃO:
A Sesapi informou que foi recomendado um trabalho de mobilização, em âmbito municipal, orientando os moradores e utilizando os agentes de endemia, de limpeza pública e de agentes comunitários de saúde, inclusive sobre o manejo necessário no atendimento do paciente e na eliminação de criadouros, sendo esta uma das ações mais eficazes, para o controle das arboviroses.
UTILIZAÇÃO DO CARRO FUMACÊ:
Vale ressaltar que foi recomendado, pela Secretaria de Estado da Saúde, a utilização de carro fumacê no município de Bom Jesus, sendo realizada também reunião técnica no município com o apoio da equipe de nível central, visando redução dos casos, porém as notificações continuam em aumento no município.
AUMENTO DE CASOS NO ESTADO:
No período inicial de 2024, o Piauí testemunhou um incremento nas notificações de casos de dengue em comparação com o mesmo intervalo de tempo em 2023. Em 2023, houve o registro de 4 mortes relacionadas à doença. No entanto, durante esse mesmo bimestre, os casos de pacientes com zika e chikungunya diminuíram. Essas informações foram extraídas do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).
AÇÕES SIMPLES PODEM ACABAR COM OS FOCOS DO MOSQUITO
1 – Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água.
2 – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.
3 – Não jogue lixo em terrenos baldios.
4 – Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo.
5 – Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas.
6 – Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda.
7 – Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva.
8 – Limpe as calhas com freqüência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água.
9 – Lave com freqüência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana.
10 – Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com freqüência.
11- Piscinas e fontes decorativas devem ser sempre limpas e cloradas.
12- Sempre que possível evite o cultivo de plantas como bromélias ou outras que acumulem água em suas partes externas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai priorizar, em caráter de urgência, todos os pedidos de registro de dispositivos destinados ao diagnóstico da dengue. A decisão foi tomada durante reunião da diretoria colegiada.
“O objetivo é ampliar o fornecimento de meios eficazes para o diagnóstico precoce da doença, permitindo uma resposta mais rápida no controle da epidemia”, destacou a Anvisa em nota.
A medida abrange as solicitações em andamento e também as que forem protocoladas ao longo dos próximos 60 dias. Segundo a agência, também terão prioridade pedidos de Certificação de Boas Práticas de Fabricação de empresas fabricantes de testes para dengue, “garantindo a qualidade e a segurança desses produtos”.
Autotestes Em nota, a Anvisa informou que ainda está avaliando, a pedido do Ministério da Saúde, a possibilidade de comercialização de autotestes para dengue. “Em breve, a agência deverá se pronunciar sobre o tema”.
A pneumonite é caracterizada por uma inflamação nos pulmões, ela é diferente da pneumonia, embora compartilhe sintomas semelhantes.
Identificada pelo código CID-10 J67, a pneumonite de hipersensibilidade relaciona-se, especificamente, às reações alérgicas decorrentes do contato com poeiras orgânicas.
Este distúrbio pode afetar um ou ambos os pulmões, desencadeando graves respostas imunológicas quando expostos a elementos como poeira, mofo ou até mesmo medicamentos, como aqueles utilizados na quimioterapia para o tratamento do câncer.
A pneumonite de hipersensibilidade manifesta-se por meio de sintomas comuns, como tosse, dificuldade respiratória, febre e desconforto torácico, por isso a confusão inicial com a doença de nome parecido.
Sua prevenção e o cuidado envolve identificar e eliminar causadores, além do controle das reações alérgicas por meio de remédios. Continue lendo para saber mais!
Índice — Neste artigo você verá:
O que é pneumonite? Sintomas Qual a diferença entre pneumonite e pneumonia? Quais as causas da doença? Tratamentos para pneumonite Como prevenir O que é pneumonite? Como a pneumonite é uma inflamação que afeta os pulmões, ela é capaz de comprometer as estruturas responsáveis pelas trocas gasosas, que são os bronquíolos e alvéolos pulmonares.
Essa inflamação dificulta a respiração e a oxigenação do corpo, podendo ter diversas causas e apresentar diferentes tipos de acordo com a sua origem e tempo de desenvolvimento.
Tipos de pneumonite Uma das formas de classificação da condição é baseando-se no tempo em que a inflamação perdura no corpo.
Aguda: surge rapidamente, geralmente após a inalação de substâncias irritantes. Os sintomas iniciais podem incluir febre, tosse e falta de ar, geralmente aparecendo de 4 a 8 horas após a exposição; Subaguda: se desenvolve mais lentamente, ao longo de dias ou semanas, com sintomas semelhantes à forma aguda, mas podem ser mais intensos; Crônica: ocorre devido à exposição prolongada ao irritante, podendo resultar em cicatrizes nos pulmões, chamadas de fibrose, e levar à insuficiência respiratória.
Os sinais da pneumonite se assemelham a outras condições que também afetam o pulmão. Essas manifestações podem variar em intensidade e duração, dependendo da causa. Entre os sintomas mais comuns estão: Tosse persistente; Tosse seca; Dificuldade para respirar; Falta de ar; Fadiga; Febre; Dor e sensação de aperto no peito. Complicações A inflamação nos pulmões pode resultar em várias complicações, algumas das quais são:
Redução da função pulmonar; Infecções respiratórias recorrentes; Desenvolvimento de asma; Caso não seja tratado ou manejado de maneira correta, a doença pode apresentar diversas complicações, algumas que podemos citar são:
Insuficiência respiratória; Fibrose pulmonar; Pneumonia; Estreitamento das vias aéreas.
Qual a diferença entre pneumonite e pneumonia? A principal diferença entre essas duas condições é a natureza dos processos inflamatórios que afetam os pulmões.
Como já dito, a pneumonite é uma inflamatória nos pulmões causada por agentes não infecciosos. Por outro lado, a pneumonia, por definição, é uma inflamação pulmonar desencadeada por infecções, geralmente associada a bactérias ou vírus.
Capazes de desencadear um acúmulo de fluidos e formação de áreas consolidadas conhecidas como infiltrados.
Leia mais: Pneumonia: é contagiosa? Veja sintomas, tratamento, remédios
Qual é a causa da doença? As doenças pulmonares podem ter diversas causas e a origem da pneumonite pode ser atribuída a diversos fatores, algumas que podemos citar:
Inalação de substâncias nocivas, como fumaça, poeira, poluição do ar, produtos químicos como vapores de tinta, cloro e amônia; Doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide; Medicamentos, como alguns antibióticos, como a nitrofurantoína, anti-hipertensivos, como os betabloqueadores, e quimioterapia; Infecções, como pneumonia, tuberculose e bronquite; Fatores genéticos, fibrose cística e deficiência de alfa-1 antitripsina. Alguns fatores de risco que podem predispor a complicações:
Idade avançada; Doenças pulmonares preexistentes; Sistema imunológico debilitado.
Tratamentos para pneumonite O tratamento da pneumonite irá depender da causa. Para combater a resposta inflamatória, os corticosteroides (anti-inflamatórios hormonais) são a principal linha de frente. Eles atuam suprimindo a atividade do sistema imunológico e reduzindo a inflamação nos pulmões.
Quando a causa é uma infecção bacteriana, antibióticos específicos são prescritos para eliminar a bactéria causadora. O tipo de antibiótico utilizado dependerá da bactéria identificada e da sua sensibilidade a diferentes medicamentos.
Já em casos mais graves, quando a inflamação compromete severamente a função pulmonar, pode ser necessário fornecer oxigênio suplementar. Isso pode ser feito através de diferentes métodos, como máscaras nasais ou cânulas.
Quando o oxigênio não é suficiente, a ventilação mecânica pode ser necessária. Essa técnica fornece suporte ventilatório artificial, ajudando os pulmões a funcionarem adequadamente.
Como prevenir A prevenção da pneumonite envolve estratégias voltadas para a redução da exposição a agentes irritantes e a adoção de medidas que fortaleçam a saúde pulmonar.
Aqui estão algumas práticas recomendadas:
Evitar exposição de substâncias irritantes; Manter ambientes livres de mofo; Boa higiene respiratória, como lavar as mãos regularmente, evitar o contato próximo com pessoas doentes e cobrir a boca ao tossir ou espirrar; Evitar o tabaco; Manter um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e a manutenção de um peso corporal saudável. Com o intuito de fortalecer o sistema imunológico; Exames médicos regulares.