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A cardiomiopatia é uma doença que afeta o músculo do coração, dificultando o bombeamento do sangue e podendo causar sintomas como, falta de ar, dor no peito, inchaço no corpo, batimentos cardíacos irregulares e, em alguns casos, a morte súbita.

A cardiomiopatia, também conhecida como miocardiopatia, pode surgir em qualquer idade e ser causada por situações como pressão alta, infarto, insuficiência cardíaca, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, diabetes, obesidade, ou alterações genéticas.

Assim, na presença de sintomas que possam indicar a cardiomiopatia, é importante consultar o cardiologista ou clínico geral, para que seja feita uma avaliação completa e indicado o tratamento adequado, que pode incluir o uso de medicamentos, mudanças no estilo de vida, transplante de coração e cirurgias.

Principais sintomas Os principais sintomas de cardiomiopatia são:

Falta de ar ou dificuldade para respirar; Dor no peito; Fadiga; Tornozelos, pés, pernas e barriga inchados; Tontura; Batimentos cardíacos irregulares; Desmaios; Barulhos incomuns durante os batimentos do coração. Já os sintomas de cardiomiopatia em bebês e crianças podem incluir vômitos, diarreia, dificuldades para comer e respirar, agitação e crescimento deficiente. Algumas pessoas com cardiomiopatia podem nunca desenvolver sintomas, já outras podem apresentar sinais conforme essa doença piora.

Tipos de cardiomiopatia Os principais tipos de cardiomiopatia, que variam conforme o problema no músculo do coração, são:

  1. Cardiomiopatia hipertrófica A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença genética que aumenta a espessura do músculo do coração, surgindo geralmente na infância ou no início da idade adulta. Conheça melhor sobre a cardiomiopatia hipertrófica.

Os principais sintomas que podem surgir na cardiomiopatia hipertrófica incluem fadiga, falta de ar, dor no peito, palpitações e síncope. Além disso, esse tipo de cardiomiopatia também pode causar morte súbita em adolescentes e atletas jovens.

  1. Cardiomiopatia dilatada A cardiomiopatia dilatada é caracterizada por uma alteração na contração e aumento e dilatação de um ou ambos os ventrículos do coração.

Esse tipo podendo não ter uma causa identificável ou surgir devido a uma predisposição familiar, infecções virais, doença de Chagas, doença de Lyme ou abuso de álcool, por exemplo.

A cardiomiopatia dilatada pode surgir em pessoas de qualquer idade, causando sintomas, como falta de ar durante o sono, dificuldade para respirar deitado, pernas inchadas, falta de ar, fadiga e mal-estar. Já nos casos mais graves, a pessoa pode apresentar tromboembolismo, arritmias, insuficiência cardíaca e morte.

  1. Cardiomiopatia de Takotsubo A cardiomiopatia de Takotsubo, ou cardiomiopatia do estresse, é uma condição onde o músculo do coração interrompe o suprimento de sangue do coração e a sua capacidade de bombear, podendo surgir após um estresse físico ou emocional inesperado.

Também conhecida como síndrome do coração partido, esse tipo de cardiomiopatia pode causar sintomas parecidos com os do infarto, como dor no peito, falta de ar, cansaço, alteração nos batimentos do coração, palpitação, pressão baixa e desmaio.

  1. Cardiomiopatia chagásica A cardiomiopatia chagásica surge devido a uma inflamação no coração provocada pela infecção pelo parasita Trypanosoma cruzi, podendo causar falta de ar, fadiga, arritmias, desmaio, inchaço nas pernas e braços, dor no peito, tromboembolismo e morte súbita.
  2. Cardiomiopatia restritiva Podendo ser causada por situações como radioterapia, uso de medicamentos, como antraciclinas, busulfan e metisergida, ou por doenças, como amiloidose, sarcoidose ou diabetes, a cardiomiopatia restritiva é rara e afeta principalmente adultos mais velhos.

Os sintomas que podem estar presentes na cardiomiopatia restritiva incluem barriga inchada, inchaço das pernas e pés, arritmias ou cansaço extremo durante atividades físicas.

  1. Cardiomiopatia alcoólica A cardiomiopatia alcoólica é uma condição que provoca o aumento e o enfraquecimento do coração, prejudicando o bombeamento do sangue, sendo comum em pessoas que sofrem de alcoolismo ou que possuem mutações genéticas que diminuem a velocidade no metabolismo do álcool.

Também conhecida como ou cardiomiopatia induzida por álcool, esse tipo de cardiomiopatia pode causar sintomas de insuficiência cardíaca, como falta de ar, palpitações e desmaios.

  1. Cardiomiopatia periparto Também conhecida como cardiomiopatia pós-parto, a cardiomiopatia periparto é um tipo raro de insuficiência cardíaca que surge no final da gravidez ou nos meses seguintes após o parto, e quando nenhuma outra causa de insuficiência cardíaca é identificada.

Alguns dos sintomas que podem surgir na cardiomiopatia periparto são fadiga, baixa pressão arterial, falta de ar, pernas e barriga inchadas.

Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da cardiomiopatia deve ser feito pelo cardiologista, através da avaliação dos sintomas e sinais apresentados, e do histórico de saúde da pessoa.

Se deseja avaliar o risco de cardiomiopatia, marque uma consulta com o cardiologista mais próximo de você:

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Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita alguns exames, como hemograma completo, biópsia do coração e exames de imagem, como ressonância magnética, ecocardiograma, eletrocardiograma e radiografia de tórax.

Além disso, o cardiologista também pode indicar o teste genético e o teste ergométrico, um teste que avalia o funcionamento do coração durante o esforço físico. Entenda melhor para que serve o teste ergométrico.

Possíveis causas As possíveis causas da cardiomiopatia são:

Pressão alta por longos períodos; Hemocromatose; Consumo excessivo de álcool; Infarto; Doenças metabólicas, como obesidade e diabetes; Sarcoidose; Amiloidose. Além disso, a história familiar de cardiomiopatia, insuficiência cardíaca ou parada cardíaca súbita também aumentam o risco do desenvolvimento de cardiomiopatia.

Diferença de cardiomiopatia e cardiopatia A cardiopatia se refere a doenças que afetam qualquer parte do coração, incluindo as cardiomiopatias, doença arterial, pressão alta ou alterações nas válvulas cardíacas, por exemplo.

Já a cardiomiopatia é uma condição que indica as doenças que atingem apenas o músculo do coração, que é conhecido como miocárdio.

Como é o tratamento O tratamento da cardiomiopatia varia conforme a sua causa e gravidade, incluindo:

  1. Medicamentos Alguns medicamentos que podem ser prescritos pelo médico incluem:

Anticoagulantes, como varfarina, aspirina e rivaroxabana, para prevenir coágulos em pessoas com cardiomiopatia dilatada, de Takotsubo e hipertrófica; Betabloqueadores, como atenolol, metoprolol e bisoprolol, são indicados para tratar a cardiomiopatia hipertrófica, de Takotsubo, restritiva, alcoólica e dilatada; Bloqueadores dos canais de cálcio não di-hidrostricnínicos, como verapamil, que são recomendados para pessoas com cardiomiopatia hipertrófica; Diuréticos, que podem ser indicados para pessoas com cardiomiopatia hipertrófica, dilatada, periparto, alcoólica e restritiva; Corticosteroides, que são prescritos para casos de cardiomiopatia causada por sarcoidose. Além disso, os inibidores da enzima conversora de angiotensina, como enalapril, ramipril e captopril, são medicamentos que também podem ser indicados para tratar a cardiomiopatia dilatada, de Takotsubo, periparto ou restritiva.

  1. Transplante de coração O transplante de coração é a substituição do coração doente por outro saudável de um doador, que pode ser indicado em casos avançados de insuficiência cardíaca, na cardiomiopatia restritiva, hipertrófica ou dilatada, por exemplo.

Leia também: Transplante de coração: como é feito, indicação e recuperação tuasaude.com/transplante-de-coracao

  1. Cirurgia A ablação septal com álcool é uma cirurgia que pode ser indicada em casos de cardiomiopatia hipertrófica para melhorar os sintomas, aumentar a capacidade de exercício e melhorar a qualidade de vida da pessoa.

Já a cirurgia de miomectomia ventricular, substituição da válvula mitral, implante de marca-passo permanente ou cardioversor desfibrilador podem ser recomendadas em pessoas com cardiomiopatia hipertrófica ou restritiva

  1. Mudanças no estilo de vida A abstinência do álcool é uma mudança no estilo de vida recomendada para todas as pessoas com cardiomiopatia, principalmente em casos de cardiomiopatia alcoólica.

Outras mudanças no estilo de vida que ajudam a controlar a cardiomiopatia incluem praticar atividades físicas regularmente, manter o peso corporal adequado, ter boas noites de sono, evitar o estresse e manter uma alimentação saudável.

A cardiomiopatia tem cura? A cardiomiopatia não tem cura, no entanto, o tratamento adequado e as mudanças no estilo de vida ajudam a controlar os sintomas e prevenir as complicações dessa doença.

Tua Saúde

Quando você abre a geladeira e encontra um pedaço de queijo manchado com mofo verde ou um pacote de frango com um leve cheiro azedo, pode ser tentador arriscar seu estômago em vez de desperdiçar comida.

mofo

Mas o limite entre fermentação inofensiva e deterioração perigosa é tênue. Consumir alimentos estragados expõe o corpo a uma série de toxinas microbianas e subprodutos bioquímicos, muitos dos quais podem interferir em processos biológicos essenciais. Os efeitos na saúde podem variar de um leve desconforto gastrointestinal a condições graves, como câncer de fígado.

Sou um toxicologista e pesquisador especializado em como substâncias químicas estranhas, como as liberadas durante a deterioração dos alimentos, afetam o corpo. Muitos alimentos estragados contêm microrganismos específicos que produzem toxinas. Como a sensibilidade individual a essas substâncias químicas varia, e a quantidade presente nos alimentos estragados também pode variar muito, não há diretrizes absolutas sobre o que é seguro comer. No entanto, é sempre uma boa ideia conhecer seus inimigos para que você possa tomar medidas para evitá-los.

Nozes e grãos Em alimentos à base de plantas, como grãos e nozes, os fungos são os principais culpados pela deterioração, formando manchas felpudas de mofo em tons de verde, amarelo, preto ou branco que geralmente exalam um cheiro de mofo. Por mais coloridos que sejam, muitos desses fungos produzem substâncias químicas tóxicas chamadas micotoxinas.

Dois fungos comuns encontrados em grãos e nozes, como milho, sorgo, arroz e amendoim, são o Aspergillus flavus e o A. parasiticus. Eles podem produzir micotoxinas conhecidas como aflatoxinas, que formam moléculas chamadas epóxidos que podem provocar mutações quando se ligam ao DNA. A exposição repetida às aflatoxinas pode causar danos ao fígado e tem sido associada ao câncer de fígado, especialmente em pessoas que já apresentam outros fatores de risco para a doença, como infecção por hepatite B.

O Fusarium é outro grupo de fungos patogênicos que podem crescer como mofo em grãos como trigo, cevada e milho, especialmente em ambientes com alta umidade. Os grãos infectados podem apresentar descoloração ou ter uma tonalidade rosada ou avermelhada, além de emitirem um odor de mofo. Os fungos Fusarium produzem micotoxinas chamadas tricotecenos, que podem danificar as células e irritar o trato digestivo. Eles também produzem outra toxina, a fumonisina B1, que perturba a forma como as células constroem e mantêm suas membranas externas. Com o tempo, esses efeitos podem prejudicar o fígado e os rins.

Se os grãos ou nozes parecerem mofados, descoloridos ou murchos, ou se tiverem um cheiro incomum, é melhor pecar pelo excesso de cautela e jogá-los fora. As aflotoxinas, especialmente, são conhecidas por serem agentes cancerígenos potentes, portanto, não há nível seguro de exposição a elas.

Frutas As frutas também podem conter micotoxinas. Quando ficam machucadas ou maduras demais, ou são armazenadas em condições úmidas, o mofo pode se instalar facilmente e começar a produzir essas substâncias nocivas.

Uma das mais importantes é um mofo azul chamado Penicillium expansum, mais conhecido por infectar maçãs, mas que também ataca peras, cerejas, pêssegos e outras frutas. Esse fungo produz patulina, uma toxina que interfere nas enzimas essenciais das células, prejudicando suas funções normais e gerando moléculas instáveis chamadas “espécies reativas de oxigênio”, que podem danificar o DNA, as proteínas e as gorduras. Em grandes quantidades, a patulina pode lesionar órgãos importantes, como os rins, o fígado, o trato digestivo e o sistema imune.

Os primos azuis e verdes do P. expansum, o Penicillium italicum e o Penicillium digitatum, são frequentemente encontrados em laranjas, limões e outras frutas cítricas. Não está claro se eles produzem toxinas perigosas, mas têm um gosto horrível.

É tentador simplesmente cortar as partes mofadas de uma fruta e comer o resto. No entanto, os bolores podem enviar estruturas microscópicas semelhantes a raízes, chamadas hifas, que penetram profundamente nos alimentos, potencialmente libertando toxinas mesmo em partes aparentemente não afetadas. Especialmente no caso de frutas macias, onde as hifas podem crescer mais facilmente, é mais seguro jogar fora os exemplares com bolor. Faça isso por sua conta e risco, mas, no caso de frutas duras, às vezes eu apenas corto as partes mofadas.

Queijo O queijo mostra os benefícios do crescimento microbiano controlado. Na verdade, o mofo é um componente crucial em muitos dos queijos que você conhece e adora. Queijos azuis, como Roquefort e Stilton, obtêm seu sabor característico e picante a partir de substâncias químicas produzidas por um fungo chamado Penicillium roqueforti. E a casca macia e branca de queijos como o Brie ou o Camembert contribui para o seu sabor e textura.

Por outro lado, os bolores indesejáveis têm um aspecto felpudo ou pulverulento e podem assumir cores invulgares. Os bolores verde-escuros ou avermelhados, por vezes causados por espécies de Aspergillus, podem ser tóxicos e devem ser descartados. Além disso, espécies como o Penicillium commune produzem ácido ciclopiazônico, uma micotoxina que interrompe o fluxo de cálcio através das membranas celulares, podendo prejudicar as funções musculares e nervosas. Em níveis suficientemente elevados, pode causar tremores ou outros sintomas no sistema nervoso. Felizmente, esses casos são raros, e os produtos lácteos estragados geralmente se revelam pelo seu odor forte, azedo e desagradável.

Como regra geral, descarte queijos macios, como ricota, cream cheese e queijo cottage, ao primeiro sinal de mofo. Como esses queijos contêm mais umidade, os filamentos do mofo podem se espalhar facilmente.

Queijos duros, incluindo cheddar, parmesão e suíço, são menos porosos. Portanto, cortar pelo menos 2,5 cm ao redor da mancha de mofo é uma aposta mais segura — apenas tome cuidado para não tocar no mofo com a faca.

Carne Enquanto os fungos são a principal preocupação no que diz respeito à deterioração de produtos vegetais e lácteos, as bactérias são os principais agentes da decomposição da carne. Os sinais reveladores da deterioração da carne incluem uma textura viscosa, descoloração que é frequentemente esverdeada ou acastanhada e um odor azedo ou pútrido.

Algumas bactérias nocivas não produzem alterações perceptíveis no cheiro, aparência ou textura, tornando difícil avaliar a segurança da carne apenas com base em sinais sensoriais. No entanto, esse odor é causado por substâncias químicas como a cadaverina e a putrescina, que se formam à medida que a carne se decompõe, e podem causar náuseas, vômitos e cólicas abdominais, bem como dores de cabeça, rubor ou queda da pressão arterial.

Carnes estragadas estão repletas de perigos bacterianos. A Escherichia coli, um contaminante comum da carne bovina, produz a toxina Shiga, que bloqueia a capacidade de algumas células de produzir proteínas e pode causar uma doença renal perigosa chamada síndrome hemolítico-urêmica. As aves domésticas costumam ser portadoras da bactéria Campylobacter jejuni, que produz uma toxina que invade as células gastrointestinais, causando frequentemente diarreia, cólicas abdominais e febre. Ela também pode provocar o sistema imune do corpo para atacar seus próprios nervos, potencialmente desencadeando uma condição rara chamada síndrome de Guillain-Barré, que pode levar à paralisia temporária.

A salmonela, encontrada em ovos e frango mal cozido, é um dos tipos mais comuns de intoxicação alimentar, causando diarreia, náuseas e cólicas abdominais. Ela libera toxinas no revestimento do intestino delgado e grosso que provocam inflamação extensa. O Clostridium perfringens também ataca o intestino, mas suas toxinas atuam danificando as membranas celulares. E o Clostridium botulinum, que pode se esconder em carnes armazenadas ou enlatadas de forma inadequada, produz a toxina botulínica, um dos venenos biológicos mais potentes – letais mesmo em pequenas quantidades.

É impossível que a carne esteja totalmente livre de bactérias, mas quanto mais tempo ela fica na geladeira – ou pior, na bancada ou na sacola de compras – mais essas bactérias se multiplicam. E não é possível eliminar essas bactérias com o cozimento. A maioria das bactérias morre em temperaturas seguras para cozinhar carnes – entre 63°C e 74°C –, mas muitas toxinas bacterianas são estáveis ao calor e sobrevivem ao cozimento.

Brad Reisfeld não presta consultoria, trabalha, possui ações ou recebe financiamento de qualquer empresa ou organização que poderia se beneficiar com a publicação deste artigo e não revelou nenhum vínculo relevante além de seu cargo acadêmico.

G1

Por The Conversation Brasil

Foto: Arquivo/Celso Tavares/g1

Ela não aparece nas fotos nem causa desconforto imediato, mas a gordura visceral, que se acumula entre os órgãos abdominais, é uma das mais perigosas para o corpo. Diferente da gordura subcutânea, está associada a doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardíacos.

Agora, um novo estudo publicado na revista Nutrients trouxe boas notícias: uma bebida natural feita com maçã e repolho pode ajudar a reduzir esse tipo de gordura em poucas semanas.

O segredo está na fermentação e nos probióticos Pesquisadores coreanos testaram a bebida em versões tradicional e fermentada, enriquecida com a cepa Lactobacillus plantarum EM, encontrada no kimchi. Em testes com animais, o consumo diário da bebida reduziu significativamente a gordura abdominal e hepática — com destaque para a versão fermentada, que apresentou resultados mais expressivos.

Segundo os cientistas, o efeito se deve à combinação entre os polifenóis da maçã e os probióticos do processo de fermentação. Os polifenóis têm ação antioxidante e anti-inflamatória, enquanto os probióticos ajudam na digestão, melhoram a microbiota intestinal e influenciam o metabolismo da gordura.

Resultados promissores em humanos Um segundo estudo, publicado no Journal of Oleo Science, analisou o consumo diário do suco de maçã em 124 pessoas com diferentes níveis de gordura abdominal. Após oito semanas, os voluntários com maior acúmulo de gordura visceral tiveram reduções expressivas nesse tecido adiposo, além de melhorias no controle glicêmico e na inflamação.

Para a médica Anna Luísa Barbosa, os achados reforçam o papel das bebidas naturais como aliadas na prevenção de doenças metabólicas. “Não substituem tratamentos, mas são uma estratégia acessível e eficaz de cuidado preventivo”, explica.

Gordura visceral:

o inimigo silencioso A gordura visceral é necessária em pequenas quantidades, mas seu excesso representa alto risco à saúde. Ela só pode ser detectada por exames como tomografia ou bioimpedância, e está ligada a inflamações crônicas e resistência à insulina.

Incorporar sucos naturais ricos em compostos bioativos, como o de maçã e repolho fermentado, pode ser uma forma simples e acessível de combater esse tipo de gordura. E o melhor: pode ser preparado em casa e aliado a uma rotina equilibrada com alimentação saudável e exercícios.

 Catraca Livre

A alimentação pode ser uma aliada poderosa no combate à gordura no fígado. Escolher os alimentos certos pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a saúde hepática.

Entenda o que é a gordura no fígado A gordura no fígado, conhecida clinicamente como esteatose hepática, é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células hepáticas. Essa condição é comum e pode estar relacionada a fatores como má alimentação, sedentarismo, obesidade, diabetes tipo 2 e colesterol elevado.

Embora muitas vezes seja silenciosa, a esteatose pode evoluir para quadros mais graves, como a cirrose hepática. A boa notícia é que, com mudanças no estilo de vida — especialmente na dieta —, é possível controlar e até reverter esse quadro.

Alimentos aliados na luta contra a gordura no fígado Adotar uma alimentação rica em vegetais, fibras e gorduras saudáveis é fundamental. A seguir, veja os principais alimentos que ajudam a proteger o fígado:

Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, repolho e couve): contêm compostos antioxidantes e anti-inflamatórios que ajudam na limpeza do fígado. Peixes com ômega-3 (salmão, sardinha, atum): reduzem a inflamação e melhoram o metabolismo da gordura hepática. Aveia e cereais integrais: ricos em fibras, contribuem para a regulação dos níveis de açúcar e gordura no sangue. Oleaginosas (amêndoas, nozes, castanhas): fontes de gorduras boas que ajudam a equilibrar o colesterol e proteger o fígado. Chá verde: rico em catequinas, substâncias antioxidantes que favorecem a saúde hepática. Alho: possui ação anti-inflamatória e auxilia na sensibilidade à insulina. Abacate: contém gorduras boas que reduzem a inflamação hepática. Frutas antioxidantes (morango, açaí, mirtilo): combatem o estresse oxidativo no fígado.

alimentos que prejudicam a saúde hepática

Alguns alimentos favorecem o acúmulo de gordura no fígado e devem ser evitados sempre que possível:

Ultraprocessados (salgadinhos, embutidos, refrigerantes): cheios de aditivos químicos e gorduras trans, dificultam o trabalho do fígado. Carnes processadas (salsicha, bacon, linguiça): ricas em gordura saturada, aumentam o risco de inflamação. Álcool: seu consumo regular está diretamente ligado à sobrecarga hepática e ao agravamento da esteatose. Frituras: contêm altos níveis de gordura saturada e trans, prejudicando o metabolismo hepático. Bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos industrializados): o excesso de frutose contribui para a resistência à insulina e aumenta a gordura no fígado.

Catraca Livre