• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Manter uma boa forma física não é apenas essencial para o coração e os pulmões, mas também pode ser uma poderosa estratégia na prevenção do câncer. Um novo estudo publicado no prestigiado British Journal of Sports Medicine mostra que homens com melhor aptidão cardiorrespiratória apresentam até 40% menos risco de desenvolver certos tipos de câncer.

nataçao

O que é aptidão cardiorrespiratória? A aptidão cardiorrespiratória é a capacidade do corpo de realizar atividades aeróbicas, como correr, nadar, pedalar ou caminhar, por longos períodos. Ela reflete a eficiência do coração, pulmões e músculos em transportar e utilizar oxigênio durante o exercício.

Além de trazer benefícios para o sistema cardiovascular, esse tipo de condicionamento também está diretamente associado à redução do risco de diversos tipos de câncer, segundo a nova pesquisa.

Detalhes do estudo O estudo acompanhou mais de 1 milhão de homens suecos, com idade média de 18 anos, desde os exames realizados para ingresso no serviço militar. Os pesquisadores acompanharam esses participantes por mais de 30 anos, avaliando:

Peso Altura Pressão arterial Força muscular Nível de aptidão cardiorrespiratória Entre os mais de 84 mil casos de câncer registrados, ficou evidente que homens com baixo condicionamento físico apresentavam maior risco de desenvolver a doença.

Além disso, o grupo com pior desempenho físico também apresentava fatores de risco associados, como obesidade, maior uso de substâncias e condições socioeconômicas desfavoráveis.

Exercício reduz o risco de diversos tipos de câncer Homens com alto nível de aptidão cardiorrespiratória tiveram uma redução significativa no risco de vários tipos de câncer, sendo:

Câncer de pulmão: -42% Câncer de fígado: -40% Câncer de esôfago: -39% Câncer de estômago: -21% Câncer de rim: -20% Câncer de cabeça e pescoço: -19% Câncer de pâncreas: -12% Câncer de reto: -5% Esses números reforçam que a prática regular de exercícios aeróbicos é uma estratégia eficaz na prevenção de vários tipos de câncer agressivos.

Efeitos colaterais? Atenção ao sol e aos exames O estudo também observou um leve aumento no risco de dois tipos de câncer entre os indivíduos mais ativos:

Câncer de próstata: +7% Câncer de pele (não melanoma): +31% Os pesquisadores explicam que isso pode estar relacionado a dois fatores:

Maior rastreamento do câncer de próstata em homens saudáveis e mais engajados com check-ups médicos. Maior exposição solar durante atividades físicas ao ar livre, elevando o risco de câncer de pele. Limitações do estudo Embora os dados sejam robustos, o estudo é observacional, o que significa que ele não pode afirmar que o bom condicionamento físico causa diretamente a redução do risco de câncer. Outros fatores, como genética e mudanças de estilo de vida ao longo dos anos, também podem influenciar os resultados.

Mesmo com essas limitações, os achados reforçam as orientações de instituições de saúde que recomendam a prática regular de exercícios para para prevenir o câncer e na recuperação e no pós-tratamento.

Catraca Livre

Foto: © EyeEm Mobile GmbH/istock

Uma pesquisa realizada por cientistas dinamarqueses e divulgada na revista Circulation revelou que homens que fazem uso de esteroides anabolizantes têm até três vezes mais chances de sofrer um infarto.

anabolizantes

O estudo analisou dados de 1.189 homens que testaram positivo em exames de doping na Dinamarca entre 2006 e 2018 e os comparou com quase 60 mil indivíduos da população geral.

Essas substâncias, conhecidas como esteroides anabolizantes androgênicos, são versões artificiais do hormônio testosterona. Embora sejam permitidas em contextos médicos para tratar distúrbios hormonais, o uso com fins estéticos ou para melhora de desempenho físico está vetado no Brasil desde abril de 2023, conforme norma do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Catraca Livre

Pesquisadores das universidades de Mie e Fujita, no Japão, alcançaram um marco importante nos estudos sobre a Síndrome de Down. Utilizando a técnica de edição genética CRISPR-Cas9, eles removeram com sucesso a cópia excedente do cromossomo 21 em células manipuladas em laboratório, restabelecendo, assim, o funcionamento genético normal.

sindromedwon

A condição conhecida como Síndrome de Down surge devido à trissomia do cromossomo 21, ou seja, à presença de uma terceira cópia desse cromossomo. Esse erro ocorre, geralmente, durante a formação dos gametas — óvulos ou espermatozoides — e provoca alterações no desenvolvimento neurológico, traços físicos específicos e maior vulnerabilidade a doenças cardíacas e digestivas.

Para o estudo, os cientistas utilizaram dois tipos de células: células-tronco pluripotentes induzidas e fibroblastos, que são células da pele obtidas de pessoas com a síndrome. Com o uso do CRISPR-Cas9, eles conseguiram eliminar apenas o cromossomo excedente, mantendo os dois cromossomos herdados dos pais intactos. Como resultado, esse procedimento representa um passo promissor rumo à criação de estratégias terapêuticas genéticas.

Apesar do entusiasmo com os resultados, os próprios pesquisadores ressaltam que a técnica ainda está em fase experimental. Ainda não há segurança suficiente para aplicá-la em seres humanos. Por isso, estudos complementares serão essenciais para garantir que não ocorram efeitos colaterais indesejados em outras regiões do DNA.

Embora o Brasil ainda não conduza pesquisas semelhantes, esse avanço japonês sugere um futuro promissor para tratamentos genéticos capazes de atenuar ou até reverter os efeitos da Síndrome de Down. Para muitas famílias e especialistas, a descoberta reacende a esperança de intervenções mais eficazes e transformadoras no cuidado com a condição.

BossaNews Brasil

Foto: ©Imagem: reprodução Instagram

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP) alcançaram resultados com testes de crotoxina, uma proteína do veneno da cascavel, contra células do câncer de mama triplo negativo.

Através de testes laboratoriais (in vitro), a crotoxina eliminou e impediu a multiplicação das células da linhagem MDA-MB-231, associada a altos índices de metástase e mortalidade.

De acordo com os cientistas, o composto reuniu morte celular por necrose, inibiu mecanismos de defesa como autofagia e apoptose, e causou danos ao DNA tumoral, sem afetar células saudáveis.

A crotoxina foi isolada por pesquisadores da Unesp, tendo sido posteriormente usada para estudo de rotas biológicas envolvidas na morte celular e no estresse oxidativo. A substância também não apresentou interação negativa com a doxorrubicina, quimioterápico comum.

Em outro esforço de pesquisadores para melhorias ao combate ao câncer de mama, um ensaio testou um tratamento que unifica a quimioterapia com um medicamento de imunoterapia, promovendo uma taxa de cura de quase o dobro em relação à quimioterapia sozinha.

Bossa NewsBrasil