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É comum associarmos problemas bucais apenas à higiene deficiente, mas certas manifestações orais podem indicar algo mais sério. Entre elas, estão os sinais silenciosos da doença hepática gordurosa não alcoólica, também conhecida como esteatose hepática, um distúrbio que pode evoluir sem sintomas claros nos estágios iniciais.

Esse tipo de doença hepática ocorre devido ao acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, o que compromete suas funções ao longo do tempo. Embora os sintomas geralmente surjam tardiamente, a boca pode ser um dos primeiros locais a denunciar que algo está errado com seu fígado.

O que a boca revela sobre o estado do seu fígado Quando o fígado perde a capacidade de exercer suas funções básicas — como a produção de fatores de coagulação —, algumas alterações na região bucal podem surgir. Entre os sinais mais comuns estão:

Gengivas inchadas e sangrando – decorrentes de alterações na coagulação do sangue; Lábios e gengivas pálidos – indicam possível anemia causada por mau funcionamento hepático; Língua avermelhada – toxinas não filtradas pelo fígado afetam a cor e a textura da língua; Mau hálito persistente – sinal de que o órgão não está eliminando adequadamente substâncias químicas; Boca seca – associada à redução da saliva por dificuldades na digestão.Esses sintomas, muitas vezes ignorados, podem ser indícios de um quadro mais complexo e devem ser investigados por um profissional de saúde. Outros sintomas que indicam alerta para o fígado Segundo o Ministério da Saúde, em fases iniciais, a esteatose hepática pode passar despercebida. Contudo, à medida que o quadro evolui para inflamação e fibrose, surgem sinais mais intensos:

Dores abdominais, cansaço crônico e perda de apetite; Aumento do fígado e sensação de inchaço; Em casos avançados: ascite (líquido no abdômen), confusão mental, icterícia (pele e olhos amarelados), sangramentos e baixa contagem de plaquetas.Portanto, estar atento a manifestações incomuns na boca pode ser essencial para diagnosticar precocemente um problema hepático que, se negligenciado, pode comprometer seriamente a saúde.

Álcool moderado: perigo oculto ao fígado Mesmo em pequenas quantidades, o consumo regular de álcool pode causar danos silenciosos ao fígado. Especialistas alertam que o “uso moderado” não é inofensivo. Estudos revelam alterações celulares e inflamações hepáticas precoces, desmentindo a ideia de segurança em doses reduzidas. A atenção deve ser redobrada. 

Catraca Livre

Foto: © iStock/:magicmine

 

Lançada em fevereiro, a campanha do Ministério da Saúde para vacinar adolescentes de 15 a 19 anos contra o HPV avança em ritmo lento. Apenas 1,5% do público-alvo foi imunizado até agora — cerca de 106 mil jovens, de um total estimado em 7 milhões.

A iniciativa, que termina em dezembro, tenta alcançar quem perdeu a vacinação no período de rotina do Sistema Único de Saúde (SUS), entre os 9 e 14 anos. A imunização contra o vírus é fundamental para conter o avanço do câncer do colo do útero, uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) demonstra preocupação com os resultados parciais. O temor é de que o país não consiga avançar a tempo de cumprir o compromisso assumido com a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2020, ao lado de outros 194 países, de eliminar o câncer do colo do útero nas próximas décadas.

Para isso, seria necessário atingir taxas de cobertura vacinal acima de 90%. Hoje, o índice brasileiro entre 9 e 14 anos é de cerca de 77%.

Doença que pode ser evitada O HPV é responsável por 99,7% dos casos de câncer do colo do útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença é o terceiro tipo mais incidente entre mulheres no Brasil, atrás apenas dos tumores de mama e de cólon e reto. A estimativa é de 17 mil novos diagnósticos por ano até 2025. Em 2024, 6.853 mulheres morreram em decorrência da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.

Além disso, o HPV pode provocar verrugas genitais e câncer em outras regiões, como vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe. Por isso, a SBIm reforça que a vacinação em meninos também é fundamental para proteger os próprios adolescentes e reduzir a circulação do vírus.

Falta de informação e mitos Um estudo da Fundação Nacional do Câncer revelou que a desinformação ainda é um dos maiores entraves. Entre os adolescentes pesquisados:

Até 37% não sabiam que a vacina previne o câncer do colo do útero. Entre 36% e 57% acreditavam que ela poderia ser prejudicial à saúde. 82% achavam que protegia contra outras infecções sexualmente transmissíveis, o que não é verdade. Pais e responsáveis também apresentaram desconhecimento: 17% não sabiam da relação com a prevenção do câncer e 22% acreditavam que a vacina poderia incentivar a iniciação sexual precoce.

O levantamento apontou ainda fragilidades entre profissionais de saúde: um terço declarou não se sentir seguro para orientar pacientes sobre a vacinação, e menos da metade se considera responsável por ações educativas.

Mundo avança, Brasil fica para trás Enquanto o Brasil luta para ampliar sua cobertura vacinal, países como Austrália, Escócia, Suécia e Reino Unido já registram avanços significativos.

A Austrália está perto de se tornar o primeiro país do mundo a eliminar o câncer do colo do útero como problema de saúde pública, graças à combinação de vacinação em massa e rastreamento eficiente.

G1

Especialistas em oncologia afirmam que o câncer está se transformando em uma condição crônica controlável, semelhante ao HIV e diabetes. O oncologista Stephen Stefani destacou a importância de tratamentos personalizados durante uma entrevista recente, ressaltando que esses tratamentos consideram as características moleculares de cada tumor para proporcionar terapias mais eficazes e com menos efeitos colaterais.

cancercontrole

Nos últimos anos, houve avanços significativos na oncologia com o desenvolvimento de drogas específicas que oferecem respostas mais duradouras. Algumas doenças anteriormente incuráveis agora têm cura, permitindo que muitos pacientes convivam bem com a doença por longos períodos.

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura, com exames de triagem como mamografia e colonoscopia desempenhando um papel crucial na detecção precoce da doença. Apesar dos avanços médicos, alguns tipos de câncer ainda apresentam desafios significativos no tratamento, exigindo pesquisa contínua para melhorar as respostas terapêuticas.

Além dos avanços no tratamento, a prevenção também é vital. Manter um estilo de vida saudável com dieta rica em fibras, prática regular de exercícios físicos e proteção solar adequada pode reduzir significativamente o risco de desenvolver câncer.

Como os especialistas veem a evolução do tratamento do câncer?

Especialistas em oncologia afirmam que o câncer está se tornando uma condição crônica controlável, semelhante ao HIV e diabetes.

Qual é a abordagem dos tratamentos personalizados no tratamento do câncer?

Os tratamentos personalizados consideram as características moleculares de cada tumor para proporcionar terapias mais eficazes e com menos efeitos colaterais.

Por que o diagnóstico precoce é importante no combate ao câncer?

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura, com exames de triagem como mamografia e colonoscopia desempenhando um papel crucial na detecção precoce da doença.

Quais são algumas medidas preventivas que podem reduzir o risco de câncer?

Manter um estilo de vida saudável, incluindo dieta rica em fibras, prática regular de exercícios físicos e proteção solar adequada, pode reduzir significativamente o risco de desenvolver câncer.

Ri7a, a inteligência artificial do R7

A Dra. Ana Maria Coelho Holanda, que possui graduação em Medicina pela Faculdade Integral Diferencial (2012), residência médica em Ginecologia e Obstetrícia (2016), mestrado profissional em Cuidados Intensivos (2018) pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira está sendo uma das palestrantes da Oficina de Estratificação de Risco da Gestante e da Criança que está se realizando em Floriano-PI.

anamaria

A florianense tem doutorado em Saúde Integral pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, bem como tem o título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO - 2017).

Atualmente, é médica obstetra e ginecologista da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Piauí e professora auxiliar de Obstetrícia da Universidade Federal do Piauí, preceptora da Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Estadual do Piauí, obstetra do Comitê Hospitalar de Prevenção dos óbitos maternos, infantis e fetais da Maternidade Dona Evangelina Rosa.

O tema pautado a essa profissional na oficina que termina nessa sexta foi "Principais Causas de Morte Materno-Infantil". Nessa manhã de quinta-feira, a Dra. Ana Maria falou, com exclusividade, ao piauinoticias sobre o tema trabalhado por ela aos dezenas de profissionais em saúde, entre os quais, muitos médicos de Floriano e da região. Veja: 

A Dra. Ana é médica especialista em Saúde Feminina na Clínica Plena Mulher e trabalha com foco em gestação de alto risco, assistência humanizada ao parto e nascimento, na prevenção e investigação da morte materna.

Da redação