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A Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi) realizou, nesta sexta-feira (8), o "Dia D de Combate ao Câncer de Boca". Além de palestras com especialistas da área, o evento também marcou o lançamento do aplicativo TeleEstomato, desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em parceria com o Ministério da Saúde, para auxiliar técnicos e cirurgiões-dentistas no diagnóstico precoce da doença no estado.

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O evento, realizado no Diferencial Buffet, em Teresina, reuniu dentistas, técnicos, auxiliares e coordenadores das equipes municipais. De acordo com Roberta Salvador, o principal objetivo da ação foi reunir os profissionais para discutir a importância da detecção precoce do câncer de boca na Rede de Atenção à Saúde Bucal (RASB) e destacar o auxílio do aplicativo TeleEstomato neste processo.

“Serve como um suporte aos profissionais que tenham alguma dúvida em relação à lesão do paciente. Ele tira fotos, faz vídeos e encaminha o material para um especialista em estomatologia, que vai avaliar o caso e dar o diagnóstico se é uma suspeita de câncer ou não. Caso se confirme a suspeita, é iniciado o fluxo de atendimento, para darmos início ao tratamento o mais rápido possível”, disse a coordenadora.

Representando o secretário estadual de Saúde, o superintendente de gestão da rede de média e alta complexidade, Dirceu Campêlo, reforçou o compromisso da Sesapi com a prevenção e detecção precoce do câncer de boca. Na ocasião, o gestor destacou a importância do aplicativo TeleEstomato, que vai funcionar de forma integrada com o programa Piauí Saúde Digital em todo o estado.

“Sabemos da grande necessidade de darmos atenção às patologias oncológicas, que são patologias extremamente debilitantes que precisam ser tratadas na fase mais precoce, para que o paciente tenha melhores resultados no tratamento. A telessaúde tem esse objetivo, de dar mais acesso aos serviços, fazer o diagnóstico precoce e oferecer melhor resultado no tratamento do paciente”, concluiu o superintendente.

 

Se você busca envelhecer com saúde e prolongar sua vida, desenvolver a capacidade de enfrentar desafios pode ser um grande aliado. Um estudo recente, publicado no BMJ Mental Health, mostrou que a resiliência – essa habilidade de lidar bem com situações difíceis – pode aumentar a longevidade dos idosos, mesmo com a presença de fatores de risco.

velhinha

Com dados de mais de 10 mil adultos acima de 50 anos, o estudo, realizado nos Estados Unidos como parte do Health and Retirement Study (HRS), analisou a relação entre resiliência e expectativa de vida.

Durante um período de 12 anos, conforme aponta o portal Catraca livre, o estudo descobriu que idosos com maior resiliência apresentaram 53% menos risco de mortalidade em comparação com aqueles com baixa resiliência.

Mesmo quando doenças crônicas e o estilo de vida foram levados em conta, a ligação entre resiliência e longevidade permaneceu clara, reforçando a importância da saúde mental para viver mais e melhor.

Os participantes foram organizados em quatro grupos de acordo com seus níveis de resiliência. Apenas 61% dos menos resilientes sobreviveram por 10 anos, enquanto entre os mais resilientes, esse número subiu para 84%. Além disso, a pesquisa destacou que, entre as mulheres, a relação entre resiliência e longevidade foi ainda mais forte.

s pesquisadores apontam que fortalecer a resiliência mental pode ser uma estratégia eficaz para reduzir a mortalidade entre idosos. Essa habilidade não só ajuda a enfrentar adversidades, mas também parece ter um efeito protetor contra doenças graves, mesmo em pessoas que já têm fatores de risco.

Iniciativas como terapias psicológicas e programas de apoio social voltados ao público idoso podem melhorar a qualidade de vida e ajudar a promover uma longevidade saudável aos idosos. Esses dados reforçam que a saúde mental é tão essencial quanto a física para quem quer viver mais e com mais bem-estar.

Guia da Semana

© Foto: pikselstock / Shutterstock

Uma molécula que retarda a formação de certas proteínas reverteu os sinais da Alzheimer, incluindo comprometimento da memória, em um modelo de rato. A descoberta deste tratamento é de um estudo de pesquisadores da Universidade da Pensilvânia.

No estudo, publicado na Aging Biology, os pesquisadores examinaram os efeitos de um composto chamado 4-fenilbutirato (PBA), uma molécula de ácido graxo conhecida por funcionar como um “acompanhante químico” que inibe o acúmulo de proteínas.

Em ratos com a doença de Alzheimer, as injeções de PBA ajudaram a restaurar os sinais de proteostase normal (o processo de regulação das proteínas) no cérebro. Ao mesmo tempo, melhoraram drasticamente o seu desempenho num teste de memória padrão.

“Ao melhorar geralmente a saúde neuronal e celular, podemos mitigar ou retardar a progressão da doença”, disse o autor sênior do estudo, Nirinjini Naidoo, professor associado de pesquisa em medicina do sono.

“Além disso, a redução da proteotoxicidade – dano irreparável à célula causado por um acúmulo de proteínas– pode ajudar a melhorar algumas funções cerebrais anteriormente perdidas.”

A equipe descobriu que era possível alcançar efeitos semelhantes, incluindo a reversão dos déficits de memória, mesmo a partir da meia-idade.

Tanto o tratamento no início da vida como na meia-idade mostraram sinais de inibição do processo que forma os agregados proteicos mais proeminentes na doença de Alzheimer, conhecidos como placas beta amilóides.

Sinais da doença de Alzheimer Perda de memória Problemas para completar tarefas que antes eram fáceis Dificuldades para a resolução de problemas Mudanças no humor ou personalidade; afastamento de amigos e familiares Problemas com a comunicação, tanto escrita como falada Confusão sobre locais, pessoas e eventos Alterações visuais, como problemas para entender imagens Quais os fatores de risco para a doença de Alzheimer? O envelhecimento é um importante fator de risco para a doença de Alzheimer, pois causa alterações no cérebro. Após os 65 anos, o número de pessoas com doença de Alzheimer duplica a cada cinco anos, de acordo com a OMS.

Algumas das alterações relacionadas à idade que podem ocorrer no cérebro incluem atrofia, inflamação, danos vasculares e aumento da produção de moléculas instáveis ​​conhecidas como radicais livres.

Essas alterações afetam os neurônios do cérebro e contribuem para a progressão da doença de Alzheimer.

Outras condições de saúde, traumatismos cranianos e genética também podem aumentar o risco de desenvolver a doença de Alzheimer.

O risco de desenvolver a doença de Alzheimer é maior se os seus pais ou irmãos a tiverem; no entanto, ter um histórico familiar da doença não garante que você também a terá.

Se várias pessoas da sua família tiveram Alzheimer, especialmente em idades mais jovens, você deve considerar aconselhamento genético para avaliar suas chances de desenvolvê-lo.

Outros fatores de estilo de vida que aumentam o riso de Alzheimer incluem: consumo excessivo de álcool, níveis de educação mais baixos, maus hábitos de sono, fumar ou exposição ao fumo passivo.

Catraca livre

Recentemente, estudos têm sugerido que um comportamento específico durante o sono pode ser um indicativo de possível desenvolvimento de demência no futuro.

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Esses comportamentos se manifestam durante o sono REM, que é a fase mais profunda do sono, geralmente iniciando cerca de 90 minutos após o indivíduo adormecer.

tendem ao desagradável.

Isso resulta em vocalizações e movimentos repentinos e violentos com braços e pernas.

De acordo com um especialistas da Universidade de Toronto, gritos e chutes durante o sono REM podem ser pré-sintomas de enfermidades neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.

Com isso, em um estudo do Departamento de Fisiologia da Universidade de Toronto, foi observado que as primeiras células cerebrais a serem afetadas em condições como o Alzheimer são aquelas que controlam o sono REM.

Apesar das evidências, os pesquisadores ressaltam que ter o distúrbio comportamental do sono REM não é uma garantia de desenvolvimento de problemas neurológicos.

No entanto, esse comportamento serve como um sinal de alerta. Reconhecer esse distúrbio como uma possível indicação de alterações no cérebro pode ser importante para diagnosticar pacientes em estágios iniciais da doença.

Ainda, é importante ressaltar que a pesquisa menciona que não há uma explicação clara para a relação entre os episódios durante o sono REM e a demência.

Mais estudos são necessários para explorar o assunto. Algumas teorias sugerem que pessoas com demência, devido à dificuldade em processar emoções complexas ou experiências passadas, poderiam se expressar por meio de atos físicos durante o sono REM.

Outros sinais de demência

Perda de memória: dificuldade em lembrar informações recentes ou compromissos.

Dificuldade de concentração: problemas em planejar ou completar tarefas familiares.

Alterações de humor: mudanças súbitas e frequentes no humor ou na personalidade.

Desorientação: confusão sobre o tempo e o local.

Problemas de comunicação: dificuldade para encontrar palavras ou seguir conversas.

Perda de iniciativa: diminuição do interesse por atividades antes apreciadas.

Esses sintomas variam e, se observados, devem ser avaliados por um profissional para diagnóstico adequado.

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