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O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é causado pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, geralmente devido a um coágulo ou ao rompimento de um vaso. O que muitos desconhecem é que alguns sintomas podem surgir até uma semana antes do evento. De acordo com um estudo publicado na revista Neurology, cerca de 23% dos pacientes com AVC isquêmico apresentaram sinais de um Ataque Isquêmico Transitório (AIT), também conhecido como miniAVC, dias antes do derrame.

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Entre os sintomas mais comuns relatados, a vertigem é um dos sinais que pode aparecer antecipadamente. Além disso, dores de cabeça, formigamento e dormência em diferentes partes do corpo podem surgir dias antes do AVC, servindo como um alerta importante para buscar ajuda médica imediatamente.

Fatores de risco que aumentam a chance de AVC Saber reconhecer os sinais de um AVC é fundamental para reduzir as complicações, mas também é importante conhecer os fatores de risco. Alguns hábitos de vida e condições de saúde aumentam significativamente a probabilidade de sofrer um derrame, seja ele hemorrágico ou isquêmico.

Os principais fatores de risco incluem hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol alto, sobrepeso, sedentarismo, tabagismo, uso excessivo de álcool e drogas ilícitas. Além disso, o histórico familiar e a idade avançada são considerados fatores importantes. Homens, especialmente, têm uma maior predisposição ao AVC, o que torna o monitoramento dos sinais de alerta ainda mais crucial para essa população.

Identificar os sintomas e entender os riscos são passos essenciais para agir de forma rápida e aumentar as chances de sobrevivência, minimizando as sequelas do AVC.

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Foto: © Mohammed Haneefa Nizamudeen/istock

Pouco se fala sobre a demência vascular, mas ela é o segundo tipo de demência, atrás apenas do Alzheimer. Geralmente a causa é um AVC, acidente vascular cerebral.

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Afinal, o que é a demência vascular? A demência vascular é uma forma de declínio cognitivo que ocorre devido a problemas na circulação sanguínea do cérebro. Esse tipo de doença afeta principalmente a população idosa masculina,

Os sintomas são frequentemente confundidos com os da Doença de Alzheimer.

Como a demência se desenvolve após um AVC? Quando ocorre um AVC, uma parte do cérebro sofre interrupção no fluxo sanguíneo, o que pode causar a morte de células cerebrais.

Dependendo da localização e extensão do dano, isso pode afetar diversas funções cerebrais, incluindo a memória, o raciocínio e outras habilidades cognitivas.

O AVC pode resultar em lesões isoladas ou múltiplas pequenas lesões que, cumulativamente, podem levar ao desenvolvimento de demência vascular.

Sintomas da demência pós-AVC Problemas de memória: dificuldade em lembrar eventos recentes ou em aprender novas informações. Confusão mental: desorientação em relação ao tempo e ao espaço. Dificuldades de concentração: incapacidade de focar ou manter a atenção em tarefas. Mudanças de humor: depressão, ansiedade, irritabilidade ou outros problemas emocionais. Dificuldades de planejamento e organização: problemas para realizar tarefas que exigem múltiplos passos ou que envolvem planejamento. Dificuldades motoras: problemas com movimentos e coordenação, resultantes de danos às áreas motoras do cérebro. É importante saber que esses sintomas da demência vascular podem variar amplamente, dependendo da parte do cérebro afetada pelo AVC.

Quais os fatores de risco da demência vascular? Hipertensão: a pressão alta é um dos principais fatores de risco tanto para AVC quanto para demência vascular. Diabetes: o diabetes pode danificar os vasos sanguíneos, aumentando o risco de AVC e, consequentemente, de demência. Doenças cardíacas: condições como arritmias e insuficiência cardíaca podem aumentar o risco de AVC. Fatores genéticos: histórico familiar de AVC ou de demência pode aumentar o risco. Estilo de vida: fumar, dieta inadequada, falta de atividade física e consumo excessivo de álcool são fatores que podem contribuir para o risco de AVC e demência. Diagnóstico O diagnóstico de demência vascular geralmente envolve uma combinação de exames médicos e avaliações cognitivas.

Os médicos podem utilizar técnicas de neuroimagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para visualizar lesões cerebrais.

Testes neuropsicológicos podem ajudar a avaliar a extensão do comprometimento cognitivo. Além disso, a análise do histórico médico e a avaliação dos sintomas são fundamentais para um diagnóstico preciso.

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Foto: © sudok1/DepositPhotos

Novos estudos, publicados na revista Alzheimer’s & Dementia, analisam técnicas que podem ajudar a identificar a doença de Alzheimer em estágio inicial.

Esses avanços são importantes, porque um dos principais desafios para o tratamento do Alzheimer é a dificuldade em diagnosticar a doença logo no início.

Qual técnica permite identificar o Alzheimer em fase inicial? Estudos recentes demonstraram que microRNAs, que são biomarcadores baseados no sangue, podem ser utilizados para diagnosticar o início de Alzheimer.

Os pesquisadores envolvidos neste estudo são da Universidade de Boston, da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, ambos nos Estados Unidos, e da Iniciativa de Neuroimagem da Doença de Alzheimer (ADNI) e do Centro Alemão de Doenças Neurodegenerativas (DZNE), na Alemanha.

Segundo eles, ao contrário dos atuais biomarcadores, os microRNAs podem servir como biomarcadores moleculares do sangue anos antes da doença de Alzheimer se manifestar clinicamente.

Isso ajudaria a identificar a doença mais cedo para prevenção e intervenção eficazes, o que poderia interromper sua progressão.

Metodologia do estudo Para chegar a essa conclusão, os estudiosos examinaram miRNA nas amostras de plasma de três grupos de participantes, sendo eles:

participantes cognitivamente normais; participantes levemente prejudicados cognitivamente; pacientes com demência devido a doença de Alzheimer. Ao final, eles descobriram que a avaliação do microRNA plasmático, quando combinada com testes neuropsicológicos, ajuda a prever quais idosos com declínio cognitivo poderão progredir e desenvolver Alzheimer.

Como esses biomarcadores podem identificar a doença? Conforme os cientistas, esses microRNAs funcionam como pequenos “controladores” das células. Eles são muito estáveis e têm a capacidade de regular diversas proteínas ao mesmo tempo, o que mantém o equilíbrio nas funções celulares.

Sendo assim, ao analisar esses biomarcadores, eles podem informar sobre alterações patológicas complexas que refletem múltiplas vias, como neuroinflamação, alterações metabólicas ou disfunção das sinapses.

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Reforçando as ações de enfrentamento ao câncer de mama durante a campanha Outubro Rosa, os Caminhões da Mamografia prestarão o serviço de exame de mamografia gratuitamente em mais de 20 municípios do Piauí. A estimativa é que mais de 7.000 exames sejam realizados pelos caminhões em mulheres de 40 a 69 anos durante o mês de outubro, fortalecendo o enfrentamento à doença e reforçando as ações de diagnóstico precoce.

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Entre os municípios que serão atendidos pelos caminhões da mamografia no mês de outubro estão Wall Ferraz, Aroeiras do Itaim, Vera Mendes, São Raimundo Nonato, Altos, Passagem Franca do Piauí, Barro Duro, Miguel Leão, Curralinhos, Nazária, Monsenhor Gil, Lagoa do Piauí, Demerval Lobão, Brejo do Piauí, Pajeú do Piauí, Flores do Piauí, Ribeira do Piauí, Socorro do Piauí, Paes Landim, São Miguel do Fidalgo, Lagoa de São Francisco, Domingos Mourão, São João da Fronteira e Piracuruca.

"Facilitar o acesso dessas mulheres ao exame de mamografia é um trabalho que reflete diretamente na premissa do enfrentamento ao câncer de mama, uma vez que a mamografia é o exame essencial para a confirmação do diagnóstico precoce, permitindo que, caso necessário, a mulher inicie seu tratamento", fala Rodrigo Martins, diretor da Ducara.

Desde o início do serviço, em junho de 2023, os caminhões já atingiram a marca de 101.795 mamografias realizadas. Para ter acesso ao serviço gratuito, as mulheres de 40 a 69 anos devem procurar a atenção básica de seus municípios para serem reguladas.

Ainda neste mês de outubro, em alusão à campanha do Outubro Rosa, a Sesapi, por meio da sua Coordenação de Saúde da Mulher, realizará uma palestra no dia 14, seguindo a temática da campanha de 2024. A palestra "Saúde da Mulher: desafios e perspectivas para o controle do câncer de mama" será ministrada pela médica obstetra Lorena Norberta.

A Sesapi também realizou a distribuição de material informativo do Ministério da Saúde para todos os municípios do estado. "Todos os municípios receberam o material informativo e têm autonomia para a realização de ações que reforcem o engajamento na campanha deste ano. O objetivo principal é ter uma maior participação por parte dos gestores municipais, assim como da população", fala Auzeni Moura Fé, coordenadora da saúde da mulher da Sesapi.

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