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Tradicionalmente ligado a pessoas mais velhas, o infarto tem crescido entre brasileiros com menos de 40 anos. Entre 2022 e 2024, mais de 234 mil atendimentos nessa faixa etária foram registrados pelo Ministério da Saúde, resultando em 7,8 mil mortes. São Paulo concentrou o maior número de óbitos, seguido pelo Rio de Janeiro.

infartojovem

Especialistas apontam que grande parte dos casos poderia ser evitada. Fatores como tabagismo, colesterol alto, hipertensão, obesidade, diabetes, uso de drogas e anabolizantes estão entre os principais gatilhos. O cigarro continua sendo o mais crítico, mas o uso de esteroides e cigarros eletrônicos também aumenta significativamente os riscos, mesmo em jovens saudáveis.

Impactos da pandemia e estilo de vida A pandemia de Covid-19 agravou a situação. O isolamento reduziu a prática de exercícios, alterou a alimentação, piorou o sono e elevou os níveis de estresse, favorecendo o acúmulo de gordura visceral, ligada a infartos precoces.

Além disso, atrasos em exames e consultas dificultaram a detecção de fatores de risco. Estudos mostram que a infecção pelo coronavírus pode causar inflamações nos vasos e no coração, aumentando o risco de eventos cardíacos em pessoas jovens.

Diferenças por sexo e região Nos últimos três anos, homens até 40 anos tiveram mais de 156 mil procedimentos relacionados a infarto, enquanto mulheres somaram cerca de 77 mil. A maioria dos casos ocorre entre 31 e 40 anos, mas registros em adolescentes e crianças não são raros. O risco é maior em regiões com acesso limitado a serviços de saúde, como o Norte e o Nordeste, refletindo desigualdades socioeconômicas.

Especialistas enfatizam que identificar sintomas como dor no peito, formigamento nos braços e falta de ar é essencial. Outras doenças cardiovasculares, como AVC e cardiomiopatia, também representam ameaça, especialmente para quem tem histórico familiar. A prevenção inclui hábitos saudáveis desde a infância, combate ao tabagismo, drogas e anabolizantes, além de acompanhamento médico regular.

Revista Fórum

A ansiedade é frequentemente associada a pensamentos acelerados e inquietação, mas seus sinais físicos muitas vezes passam despercebidos. Entre os primeiros sintomas, a falta de ar — ou dispneia — é um dos mais comuns e também um dos menos reconhecidos como consequência de um transtorno emocional.

Muitas pessoas relatam uma sensação de sufocamento, como se o ar não chegasse aos pulmões corretamente, mesmo sem apresentar alterações físicas detectáveis. Essa manifestação pode ser o primeiro alerta de que algo está em desequilíbrio no campo emocional.

Como o corpo reage à ansiedade Quando o cérebro identifica uma ameaça — real ou imaginária — ele ativa o modo de luta ou fuga, liberando adrenalina e preparando o corpo para reagir. O coração acelera, os músculos ficam tensos e a respiração se torna curta e superficial. Embora o oxigênio continue presente, a percepção de sufocamento pode ser intensa.

Outros sintomas que acompanham a falta de ar em uma crise de ansiedade incluem: Aperto no peito Batimentos cardíacos acelerados Tontura ou sensação de desmaio Suor excessivo Tremores nas mãos Pensamentos negativos, como medo de morrer Essas sensações costumam levar pessoas ao pronto-socorro, temendo um problema cardíaco ou pulmonar, quando na verdade se trata de uma crise emocional.

Como identificar e tratar a dispneia causada pela ansiedade Diferenciar a falta de ar emocional de causas físicas nem sempre é simples, mas alguns indícios podem ajudar:

Aparece em momentos de estresse Surge mesmo em repouso Melhora com respiração controlada Não há alterações em exames médicos Vem acompanhada de outros sintomas ansiosos O tratamento da dispneia por ansiedade é eficaz e envolve uma abordagem multidisciplinar. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), exercícios de respiração, atividade física e, em alguns casos, medicamentos são aliados importantes.

Técnicas práticas para controlar a ansiedade Estratégias simples também ajudam a controlar a respiração e acalmar a mente. Uma delas é a técnica dos 5 sentidos (5-4-3-2-1):

Foque na respiração Observe 5 coisas que pode ver Toque 4 objetos Identifique 3 sons Perceba 2 aromas Reconheça 1 sabor Além disso, trocar cenários catastróficos por visualizações positivas pode reeducar o cérebro a responder de forma mais tranquila aos estímulos estressantes. Ao imaginar o melhor desfecho possível para uma situação, o corpo responde com mais serenidade — e a respiração acompanha.

Como reduzir os sintomas da ansiedade de forma natural e eficaz Práticas como meditação, exercícios físicos regulares, alimentação balanceada e sono de qualidade são estratégias comprovadas para aliviar a ansiedade. Técnicas de respiração profunda e o uso de fitoterápicos, como a camomila, também ajudam. Consultar um profissional é essencial para personalizar abordagens naturais de forma segura. Clique aqui para saber mais.

Catraca Livre

Foto: © iStock/Nanzeeba Ibnat

Para saber como o vírus da chikungunya afeta crianças e adolescentes, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizou durante quatro anos, no município de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, uma pesquisa com 348 pessoas nessa faixa de idade. Os pesquisadores concluíram que a maioria das infecções por chikungunya é sintomática e que a doença pode deixar sequelas mesmo nesses indivíduos.

dengchicung

O trabalho ocorreu no andamento de um ensaio clínico de fase III da vacina Butantan-Dengue. Os pesquisadores analisaram a taxa de pacientes sem sintomas clínicos (infecção assintomática), a resposta imunológica (soroconversão) e os casos de dores nas articulações após a infecção pelo vírus (sintomas crônicos).

A chikungunya é uma doença viral transmitida pelo Aedes aegypti que costuma causar febre alta e dores intensas nas articulações durante e após a fase aguda da infecção. Embora os efeitos em adultos sejam mais conhecidos, pouco se sabe como a doença se manifesta em crianças e adolescentes.

Eles monitoraram os participantes com idades entre 2 e 17 anos, realizando coletas periódicas de sangue e acompanhando sintomas em consultas médicas regulares, em casos de febre ou outros sinais clínicos.

“As amostras foram testadas para a chikungunya, dengue e zika por meio de RT-PCR (que detecta o material genético dos vírus), sorologia (Elisa) e ensaio de neutralização viral, que avaliam a presença e a eficácia dos anticorpos protetores no organismo”, informou a Fiocruz.

A pesquisadora Viviane Boaventura, da Fiocruz Bahia, foi quem coordenou a pesquisa. De acordo com ela, nos casos com suspeita de infecção, sintomas e sinais foram registrados por meio de um questionário.

“Os casos de chikungunya foram então analisados para fornecer informações sobre o impacto da doença nesse grupo, incluindo a intensidade dos sintomas e o tempo de duração da resposta imunológica após a infecção”, disse.

Segundo os pesquisadores, “no início do estudo, 23 indivíduos já apresentavam anticorpos IgG protetores contra o vírus da chikungunya. Entre os 311 que completaram o acompanhamento, 17% testaram para o vírus, sendo 25 casos confirmados por RT-PCR e 28 casos por sorologia. Desses, 9,4% não apresentaram sintomas e 3 (12%) desenvolveram artralgia crônica, ou seja, dores nas articulações que persistiram por meses, impedindo a realização de atividades diárias. A taxa de soroconversão entre os casos positivos foi de 84%”.

Esses resultados indicaram que a maioria desenvolveu anticorpos após a infecção, embora uma parcela significativa não tenha apresentado resposta imunológica detectável, informou a Fiocruz. A pesquisa constatou ainda que, “apesar de surtos locais durante o estudo, apenas um quinto (20%) dos participantes foi exposto ao vírus, o que levanta questões sobre a vulnerabilidade da população pediátrica e a necessidade de estratégias de prevenção mais eficazes”.

*Com informações da Fiocruz

Relacionadas São Paulo (SP), 30/03/2023 - Agentes de vigilância em saúde fiscalizam e orientam moradores sobre focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, em Perdizes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Chikungunya traz preocupações após uma década de presença no Brasil.

Agência Brasil e com informações da Fiocruz

Foto: © Frame EBC

Um estudo recente publicado na revista Alzheimer’s and Dementia, da Alzheimer’s Association, encontrou uma ligação entre certos traços de personalidade e o risco de demência.

As análise partiram de dados de oito estudos menores, totalizando 44.531 pessoas com idades entre 49 e 81 anos. Do grupo, 1.703 pessoas desenvolveram demência.

Os participantes passaram por avaliações de personalidade e foram submetidos a exames cerebrais após morrerem.

Cinco principais personalidades Os pesquisadores compararam os diagnósticos de demência com os “cinco grandes” traços de personalidade:

Abertura a experiências: amor pela novidade, criatividade e experiências diversas. Pense em um explorador de mente aberta. Conscienciosidade: foco na organização, planejamento e autocontrole. Extroversão: preferência por interação e estimulação social. Amabilidade: tendência a ser cooperativo, confiante e prestativo. Por exemplo, um jogador de equipe que valoriza a harmonia. Neuroticismo: sensível ao estresse e às emoções negativas, por exemplo, o preocupado que fica facilmente perturbado. Eles também compararam diagnósticos em pessoas que tinham um afeto positivo (uma personalidade que se inclina mais para traços positivos como alegria, entusiasmo e confiança) e um afeto negativo (alguém que tende a ter mais emoções como raiva, nervosismo e medo).

Resultados Os resultados sugeriram uma interação complexa entre personalidade, bem-estar e risco de demência.

O neuroticismo e o afeto negativo aumentaram o risco, enquanto a consciência, a extroversão e o afeto positivo tiveram um efeito protetor.

No entanto, quando se tratava de indicadores neuropatológicos – os sinais físicos de demência no cérebro – os fatores psicológicos não mostraram uma associação consistente.

Por exemplo, indivíduos com níveis mais elevados de neuroticismo não carregavam necessariamente um fardo maior de neuropatologia no momento da morte. Isto sugere que, embora certos traços de personalidade e bem-estar subjetivo possam influenciar a probabilidade de um diagnóstico de demência, eles não estão diretamente relacionados com os danos cerebrais normalmente observados na demência.

“Esses resultados replicam e ampliam as evidências de que os traços de personalidade podem ajudar na identificação precoce e nas estratégias de planejamento do tratamento da demência, bem como na estratificação de risco para o diagnóstico de demência”, escreveram os autores.

Resultados Os resultados sugeriram uma interação complexa entre personalidade, bem-estar e risco de demência.

O neuroticismo e o afeto negativo aumentaram o risco, enquanto a consciência, a extroversão e o afeto positivo tiveram um efeito protetor.

No entanto, quando se tratava de indicadores neuropatológicos – os sinais físicos de demência no cérebro – os fatores psicológicos não mostraram uma associação consistente.

Por exemplo, indivíduos com níveis mais elevados de neuroticismo não carregavam necessariamente um fardo maior de neuropatologia no momento da morte. Isto sugere que, embora certos traços de personalidade e bem-estar subjetivo possam influenciar a probabilidade de um diagnóstico de demência, eles não estão diretamente relacionados com os danos cerebrais normalmente observados na demência.

“Esses resultados replicam e ampliam as evidências de que os traços de personalidade podem ajudar na identificação precoce e nas estratégias de planejamento do tratamento da demência, bem como na estratificação de risco para o diagnóstico de demência”, escreveram os autores.

Os pesquisadores também analisaram o impacto da abertura a experiências, do afeto positivo e da satisfação com a vida na cognição. Os resultados aqui foram mais matizados.

A abertura a experiências mostrou um efeito protetor contra o diagnóstico de demência em 42% dos estudos, enquanto o afeto positivo e a satisfação com a vida mostraram efeitos protetores em 50% dos estudos.

Certos traços de personalidade podem tornar os indivíduos mais resistentes a danos cerebrais relacionados com a demência, como os observados na doença de Alzheimer, especularam os investigadores.

Pessoas com níveis mais elevados dessas características poderiam ser melhores em lidar e se adaptar às deficiências cognitivas, mesmo inconscientemente.

Ao contrário de algumas pesquisas anteriores, não encontraram nenhuma associação entre gênero e educação e a ligação personalidade-demência.

Catraca Livre