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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (18), por unanimidade, uma nova instrução normativa que atualiza a composição das vacinas contra a Covid-19. A medida tem como objetivo impedir o aumento da circulação de novas variantes do vírus SARS-CoV-2 no país.

covidvariantes

Segundo a diretora Meiruze Sousa Freitas, relatora da matéria, a evolução constante do coronavírus SARS-CoV-2 torna necessária a atualização periódica das vacinas para garantir que elas continuem eficazes contra novas variantes.

“O aprendizado com a pandemia nos mostrou a importância de respostas regulatórias mais rápidas. Para minimizar os danos, precisamos reduzir as lacunas no arcabouço regulatório, ajustando-o em tempo real para responder às demandas urgentes durante crises sanitárias”, afirmou Meiruze.

A proposta normativa inclui tanto a resolução da diretoria colegiada quanto a instrução normativa sobre a atualização das vacinas. Ela estabelece critérios para a adaptação das vacinas no Brasil, alinhados com as diretrizes internacionais e a evolução do cenário epidemiológico.

Ajustes na composição das vacinas O objetivo da norma é ajustar a composição das vacinas para garantir sua eficácia contínua diante das mutações do vírus, protegendo assim a população.

“A revisão constante e a atualização das vacinas, em sintonia com parâmetros globais, são essenciais para evitar novos surtos e controlar a mortalidade relacionada ao vírus. Isso justifica a urgência de um marco regulatório que facilite e acelere esse processo, sem comprometer a qualidade, segurança e eficácia”, acrescentou a diretora.

Meiruze também destacou que o monitoramento contínuo da Covid-19, tanto no Brasil quanto em outros países, revela que a doença não segue um padrão sazonal definido, mas varia em ondas, determinadas principalmente pelo comportamento da população. Nesse contexto, ela reforçou a importância de garantir o acesso a vacinas atualizadas para combater essas flutuações.

R7

Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz - Arquivo

Dos 5.570 municípios brasileiros, pelo menos 68% estão classificados atualmente como em risco alto ou muito alto para poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil. O índice representa um total de 3.781 cidades, sendo a maioria (2.104) categorizada com alto risco para a doença. Há ainda 1.342 municípios brasileiros classificados como em médio risco e apenas 447 catalogados como em baixo risco para a pólio.

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife, e constam no Plano de Mitigação de Risco de Reintrodução do Poliovírus Selvagem e Surgimento do Poliovírus Derivado da Vacina. Ao comentar os números, a consultora em imunizações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) Franciele Fontana avaliou o cenário como preocupante.

“Vemos grande parte do país em vermelho e em vermelho forte”, disse, ao se referir às cores que sinalizam riscos elevados para a doença, erradicada do território brasileiro em 1994, após uma série de campanhas de vacinação em massa. O último caso de pólio no país foi confirmado em março de 1989. “A gente vem de uma série histórica de alto e muito alto risco de introdução no país e isso nos preocupa”, completou.

A série histórica a que Franciele se refere são os resultados de uma avaliação de risco feita pela Comissão Regional de Certificação para a Erradicação da Pólio na Região das Américas. Em 2020 e em 2021, por exemplo, o Brasil havia sido classificado como em risco alto para a doença. Já em 2022, a categorização subiu para risco muito alto, ao lado do Haiti e da República Dominicana. No ano passado, o país voltou a registrar risco alto para pólio.

As coberturas vacinais contra a doença no Brasil sofreram quedas ao longo dos últimos anos. Em 2022, a cobertura ficou em 77,19%, longe da meta de 95%. Em 2023, o índice subiu para 84,63%.

Recomendações Franciele lembrou que, em junho deste ano, a comissão emitiu uma série de recomendações ao Brasil, incluindo investigar as causas das baixas coberturas vacinais contra a pólio. Dentre as hipóteses elencadas pela entidade estão o acesso limitado a doses em áreas mais remotas, a quantidade insuficiente de doses em determinadas localidades e a hesitação ou desconfiança da população acerca do imunizante.

A comissão também pediu ao Brasil que priorize a vacinação em municípios classificados como em alto risco para pólio, iniciando as ações onde a taxa de imunização é inferior a 50%. Outra estratégia sugerida consiste num sistema de recompensa destinado a estados e municípios que cumpram metas definidas. A entidade solicitou ainda que uma comissão nacional se reúna uma vez ao ano para tratar do tema.

Por fim, a comissão sugeriu ao Brasil realizar um exercício de simulação para pólio que envolva todos os setores relevantes, encenando uma resposta a um surto da doença no país. “Precisamos que todas as nossas salas de vacina estejam abastecidas com insumos pra que a gente não perca oportunidades”, avaliou Franciele, ao citar ainda que serviços de rotina em saúde precisam estar prontos para captar eventuais casos da doença.

Agência Brail/Por Paula Laboissière* - Enviada especial - Recife 

No mês em que celebra-se o Dia Mundial de Sensibilização para a Dissecção da Aorta, em 19 de setembro, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo (SBACV-SP) promove a campanha Pense Aorta, para disseminar informações sobre a dissecção da aorta, uma doença rara e grave que muitas vezes não é identificada de forma imediata e clara, comprometendo o tratamento eficaz. O alvo da campanha é a sociedade em geral e os profissionais da saúde.

aorta

Segundo a SBACV-SP, dissecção da aorta é uma condição caracterizada pela ruptura da camada interna da aorta, a principal artéria do corpo. Esse rompimento pode dividir a parede da aorta, comprometendo o fluxo sanguíneo para órgãos vitais. Os principais sintomas incluem dor intensa no pescoço, nas costas ou no abdômen, muitas vezes descrita como uma sensação de rasgo interno.

O diagnóstico é feito por exames como a angiotomografia ou o ecocardiograma, e o tratamento urgente é necessário para evitar as complicações.

A prevenção envolve o controle de fatores de risco e acompanhamento médico regular, especialmente para pessoas com histórico familiar ou predisposição genética.

De acordo com a entidade, entre as ações de orientação e prevenção, estão campanhas e eventos sobre o diagnóstico correto. Neste sábado (21) o Hospital Santa Marcelina realiza sua 15ª edição de atendimento gratuito com a coordenação de um médico angiologista e cirurgião vascular.

“Em setembro, além das ações de conscientização em alguns hospitais, a SBACV-SP dedicará parte de sua Reunião Científica para não apenas estudar os tratamentos em evolução, mas também discutir a relevância das campanhas lideradas por pacientes ao redor do mundo. Vamos dar uma atenção especial aos impactos dessas iniciativas nas políticas públicas de saúde e na promoção de pesquisas científicas”, disse a diretora Científica da SBACV-SP, Grace Mulatti.

Mortalidade De acordo com dados da SBACV-SP, baseados em um estudo do professor titular de Cirurgia Vascular e Endovascular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Pedro Puech-Leão, a taxa de mortalidade por dissecção da aorta é de 2,3 por 100.000 habitantes, ou seja, 2.000 novos pacientes terão o diagnóstico a cada ano. Mundialmente, estima-se que 16 novos casos a cada 100.000 habitantes ocorram anualmente.

Segundo a entidade médica, os números do Brasil mostram a urgência de melhoria das estratégias de diagnóstico e tratamento, especialmente devido à subnotificação e à falta de diagnósticos em muitos casos.

“A questão da subnotificação está potencialmente relacionada à dificuldade de fazer o diagnóstico. Estudos mostram que aproximadamente um terço dos casos não é diagnosticado na primeira visita do paciente ao pronto-socorro, o que pode implicar em desfechos piores de sobrevida desta população”, alerta a SBACV-SP.o

Agência Brasil

Foto: Divulgação

A dor nas costas pode ter inúmeras origens, mas poucas pessoas sabem que pode ser sinal de um câncer de pâncreas, um dos mais agressivos.

A dor pode aparecer na parte média ou superior das costas ou na parte superior do abdômen (barriga) e vai e vem.

No início, essa dor pode ser de baixa intensidade e tende ficar mais forte com o passar do tempo.

Essa dor provavelmente é causada por um tumor que se formou no corpo ou na cauda do pâncreas porque ele pode pressionar a coluna.

O que é o câncer de pâncreas? O câncer de pâncreas é uma doença que ocorre quando células malignas se formam nos tecidos do pâncreas, um órgão localizado atrás do estômago que desempenha funções fundamentais na digestão e no controle dos níveis de açúcar no sangue.

O tipo mais comum de câncer de pâncreas é o adenocarcinoma pancreático, que começa nas células que revestem os ductos do pâncreas. Esse tipo de câncer tende a crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo, tornando-o um dos tipos mais agressivos e difíceis de tratar.

Sintomas do câncer de pâncreas Os sinais e sintomas do câncer de pâncreas muitas vezes não são evidentes nos estágios iniciais, o que pode atrasar o diagnóstico. Quando os sintomas surgem, eles podem incluir:

Dor abdominal ou nas costas: a dor pode começar de forma leve, mas se intensificar conforme o tumor cresce e pressiona órgãos vizinhos. Icterícia: amarelamento da pele e dos olhos, causado pelo bloqueio do ducto biliar pelo tumor, resultando no acúmulo de bilirrubina. Perda de peso inexplicada sem uma causa aparente. Náusea e vômitos, que podem ocorrer quando o tumor bloqueia parte do trato digestivo. Fezes de cor clara ou urina escura, que têm relação com o bloqueio do ducto biliar. Sensação de cansaço extremo. Diabetes recente: o câncer de pâncreas pode afetar a produção de insulina, levando ao desenvolvimento de diabetes em alguns pacientes. O câncer de pâncreas tem um prognóstico desafiador, e as chances de cura dependem principalmente do estágio em que a doença é diagnosticada.

Venda com confiança na Amazon Venda com a Amazon Venda com confiança na Amazon Publicidade Quando diagnosticado em estágios iniciais, enquanto o tumor ainda está restrito ao pâncreas, a cirurgia pode oferecer uma chance de cura.

No entanto, a maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados, quando o tumor já se espalhou para outros órgãos, tornando o tratamento mais difícil.

Outros cânceres que podem provocar dor nas costas câncer de pulmão câncer de mama câncer de próstata câncer colorretal No câncer de pulmão, quando ele se espalha (metástase) para a coluna vertebral, pode causar dor nas costas, especialmente na região torácica (parte média das costas). No câncer de mama, câncer de próstata e colorretal, a dor também aparece quando há metástase para os ossos, incluindo a coluna vertebral.

Catraca Livre

 

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