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Você saiba que existem doenças causadas pela falta de dinheiro? A falta de dinheiro pode ser um dos principais fatores para o desenvolvimento de doenças, tanto físicas quanto mentais.

O estresse financeiro, quando prolongado, pode desencadear uma série de condições que vão desde problemas cardíacos até distúrbios do sono.

Isso acontece porque a incerteza financeira afeta diretamente o bem-estar psicológico e, como consequência, o corpo também sofre. Além disso, a falta de recursos muitas vezes impede o acesso a cuidados médicos adequados, tratamentos preventivos e uma alimentação saudável.

Neste artigo do SaúdeLAB, vamos explorar as principais doenças causadas pela falta de dinheiro e entender como isso afeta o organismo, além de oferecer estratégias para prevenir esses problemas e garantir uma vida mais saudável, mesmo diante de dificuldades financeiras.

Por que a falta de dinheiro pode afetar a saúde? A falta de dinheiro impacta diretamente a saúde porque o estresse financeiro gera uma sobrecarga emocional que, se não gerida adequadamente, desencadeia uma série de reações no corpo.

Quando as preocupações com dívidas, contas atrasadas ou insegurança no emprego se tornam crônicas, o corpo entra em um estado constante de alerta. Esse estado eleva os níveis de cortisol, o que pode desregular várias funções vitais, como o sistema imunológico, o sono e o metabolismo.

Além disso, a restrição financeira pode limitar o acesso a alimentos saudáveis, cuidados médicos e atividades físicas, fatores fundamentais para manter a saúde física e mental em dia.

Veja agora são são as principais doenças causadas pela falta de dinheiro.

Estresse Crônico e Ansiedade A insegurança financeira prolongada coloca o corpo em constante estado de estresse. O aumento dos níveis de cortisol no organismo leva a uma sensação contínua de alerta, o que pode resultar em ansiedade crônica.

Estudos mostram que esse tipo de estresse pode dificultar a capacidade de concentração e afetar decisões racionais, agravando a situação financeira e criando um ciclo vicioso.

Depressão Pessoas que enfrentam longos períodos de dificuldades financeiras têm um risco aumentado de desenvolver depressão. A pressão psicológica de não conseguir manter as finanças estáveis pode causar sentimentos de desamparo, baixa autoestima e perda de motivação.

grupo whattsapp do saudelab A depressão, por sua vez, pode piorar a capacidade de lidar com os desafios econômicos.

Distúrbios do Sono (Insônia) A falta de dinheiro também pode resultar em insônia. A constante preocupação com contas e dívidas interfere no ciclo do sono, impedindo a pessoa de relaxar.

A privação de sono impacta diretamente o funcionamento do corpo, afetando a memória, o sistema imunológico e aumentando o risco de doenças crônicas.

Doenças Cardiovasculares O estresse gerado pela falta de dinheiro é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto e derrame.

O aumento da pressão arterial causado pelo estresse constante pode desencadear problemas graves, especialmente quando não há recursos para o acompanhamento médico adequado.

Obesidade e Problemas Alimentares A falta de recursos financeiros muitas vezes leva as pessoas a optar por alimentos mais baratos e menos nutritivos. Isso contribui para o aumento da obesidade e de outras condições metabólicas, como diabetes tipo 2.

A má alimentação, associada ao estresse, também pode levar a distúrbios alimentares e ao desenvolvimento de doenças crônicas.

Desnutrição Em situações extremas, a falta de dinheiro pode levar à desnutrição, especialmente em famílias de baixa renda. A falta de acesso a alimentos ricos em nutrientes compromete o sistema imunológico e pode gerar problemas de crescimento e desenvolvimento em crianças, além de aumentar a vulnerabilidade a infecções.

Problemas Gastrointestinais O estresse crônico também pode causar distúrbios gastrointestinais, como gastrite, úlceras e síndrome do intestino irritável. A tensão acumulada interfere na digestão e aumenta a produção de ácidos estomacais, exacerbando esses problemas.

O que fazer para se livrar dos problemas causados pela falta de dinheiro? Lidar com os problemas financeiros e sua relação com a saúde exige uma abordagem multidisciplinar. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar:

Educação financeira Aprender a planejar as finanças é o primeiro passo. Isso envolve a criação de um orçamento mensal, a eliminação de despesas desnecessárias e a busca por investimentos seguros.

Atividades de relaxamento Práticas como meditação, yoga e exercícios físicos ajudam a reduzir o estresse e equilibrar os níveis de cortisol.

Apoio psicológico Terapias cognitivo-comportamentais são eficazes no tratamento de distúrbios de ansiedade e depressão decorrentes de problemas financeiros.

Dieta balanceada e acessível Buscar alternativas mais econômicas e saudáveis, como legumes e grãos, pode ajudar a manter a nutrição em dia, mesmo com orçamento limitado.

Atendimento médico preventivo Aproveitar programas de saúde pública e exames gratuitos é essencial para monitorar a saúde regularmente, especialmente em tempos de crise financeira.

A falta de dinheiro afeta diretamente a saúde, tanto física quanto mental, levando ao desenvolvimento de uma série de doenças, como estresse crônico, insônia, doenças cardiovasculares, entre outras.

O impacto das finanças na saúde é real e pode ser devastador quando não gerido adequadamente. No entanto, com planejamento financeiro, cuidados com a saúde mental e medidas preventivas, é possível reverter essa situação e promover uma vida mais equilibrada, mesmo diante de dificuldades econômicas.

Saude Lab

Pessoas que sofreram com obesidade ou sobrepeso na infância têm maior probabilidade de desenvolver esquizofrenia quando adultas, de acordo com um estudo recente.

esquizofrenia

A pesquisa, publicada pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), investigou as ligações entre o índice de massa corporal (IMC) infantil e diversas condições, incluindo esquizofrenia, TOC, depressão, ansiedade e Alzheimer.

“Nosso estudo fornece evidências convincentes de um efeito direto e duradouro do IMC infantil sobre o risco de esquizofrenia mais tarde na vida, independente do IMC adulto e de fatores de estilo de vida”, escreveram os autores no artigo.

“Essas descobertas ressaltam a importância crítica das intervenções no início da vida para mitigar as consequências de longo prazo da obesidade infantil para a saúde mental.”

Detalhes da investigação Os dados analisados na pesquisa vieram de pessoas que participaram de dois grandes estudos genéticos e que já haviam sido diagnosticadas com a doença.

Os resultados revelaram uma conexão clara e convincente entre a obesidade e a esquizofrenia, de acordo com a equipe de pesquisa.

Eles explicaram que essa conclusão foi obtida porque adultos obesos não mostraram maior probabilidade de desenvolver esquizofrenia.

Sendo assim, a descoberta sugere que o estilo de vida e a obesidade que se iniciou na fase adulta não foram considerados fatores de risco significativos para o surgimento desse transtorno mental.

Qual a explicação para a associação? Os pesquisadores trabalham com a hipótese de que o excesso de gordura no corpo no início da vida pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro da criança.

O estudo não encontrou associação entre obesidade infantil e outras condições psiquiátricas investigadas: TOC, Alzheimer, ansiedade e depressão.

Uma das limitações do estudo é que todos os participantes eram descendentes de europeus, então essas descobertas não se aplicam necessariamente a outros grupos étnicos.

Como a esquizofrenia se manifesta? A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta cerca de 23 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A doença caracteriza-se por distorções no pensamento, percepção, emoções, linguagem e comportamento.

As experiências psicóticas comuns incluem delírios, alucinações, com falas confusas ou desconexas, comportamento motor desorganizado ou anormal, como movimentos imprevisíveis ou agitação excessiva.

A esquizofrenia geralmente tem início ao fim da adolescência ou no começo da vida adulta. O tratamento com medicamentos e apoio psicossocial é eficaz.

Com o tratamento adequado e suporte social, as pessoas afetadas podem voltar a ter uma vida produtiva e integrada à sociedade.

Catraca Livre

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) realiza, às 10h desta sexta-feira (20), uma roda de conversa sobre o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Durante a ação será realizado novos cadastros e grupos de alunos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Uninassau participarão de um bate papo com pessoas que já doaram medula óssea.

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A atividade faz alusão ao Dia Mundial do Doador Voluntário de Medula Óssea, comemorado no 3º sábado de setembro desde 2014. Os hemocentros de todo o país são responsáveis somente pelo cadastro de doadores de medula óssea e em casos de compatibilidade, entram em contato como possível doador para informar e saber se a pessoa realmente tem interesse em doar.

“A primeira etapa é o cadastro, pelo qual somos responsáveis. Todo o processo a partir daí é conduzido pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), que é o órgão no Brasil que gerencia o Redome. Além do cadastro, o doador precisa manter seus dados sempre atualizados para facilitar o contato em casos de compatibilidade”, explica Rafael Alencar, diretor-geral do Hemopi.

O Brasil possui 5.784 307 pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Destes, 99.539 são do Piauí, número que corresponde a aproximadamente 3% da população geral do Estado, e está dentro do percentual mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Um dos grandes desafios é buscar por uma maior diversidade de perfis cadastrados no Redome e assim aumentar as chances de compatibilidade para quem está na fila de espera por um transplante.

“Os bancos de doadores são interligados em todo o mundo e mesmo assim, ainda existem muitos casos onde não se encontra um doador compatível dentro desses registros. Por isso, é importante estar sempre em busca de novos doadores e com perfis diversos”, pontua Rafael Alencar, diretor geral do Hemopi.

O doador pode atualizar seus dados cadastrais tanto no site www.redome.inca.gov.br quanto pelo aplicativo Redome disponível para celulares com sistema IOS e Android. No aplicativo, além de atualizar o cadastro, o usuário tem acesso a carteirinha e a declaração de doador de medula óssea. Entre 01 de Janeiro e 17 de Setembro de 2024, o Hemopi realizou 1.395 novos cadastros. “Faltam apenas 461 cadastros para alcançar 100 mil doadores voluntários no Piauí”, destaca Rafael Alencar.

Para se tornar um doador de medula óssea é preciso:

  • Ter entre 18 e 35 anos de idade (O doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade).
  • Um documento de identificação oficial com foto.
  • Estar em bom estado geral de saúde.
  • Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea. A lista esta disponível através desse endereço eletrônico: https://redome.inca.gov.br/doencas-impeditivas-do-cadastro-e-da-doacao/

Mais de 80 doenças tem indicações de realização de transplante de medula óssea para tratamento. O Brasil possui o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo. A chance de se identificar um doador compatível na fase preliminar é de até 88%.

Sesapi

O Ministério da Saúde espera receber 1,5 milhão de doses da vacina contra a dengue, elaborada pelo Instituto Butantan, em 2025. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira (18) durante lançamento do plano do governo federal de ação contra arboviroses. Ela destacou que o imunizante será apresentado nas próximas semanas para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que precisa aprovar a vacina.

“O Butantan deve encaminhar sua vacina à Anvisa nas próximas semanas. Temos a estimativa de 1,5 milhão de doses do Butantan, para o ano que vem. Serão doses únicas, mas teremos essa confirmação após o envio para a Anvisa”, disse Nísia. De acordo com a ministra, outras nove milhões de doses da Takeda estão previstas para o próximo ano.

De janeiro a agosto deste ano, o Brasil notificou 6,5 milhões de casos prováveis de dengue. No entanto, Nísia reforça que a vacina não é a principal estratégia de contenção da doença. Segundo ela, a pasta vai atuar em seis principais eixos: prevenção; vigilância; controle vetorial; organização da rede de assistência; preparação de respostas de emergências; e comunicação e participação comunitária.

Nísia frisou que em um país como o Brasil, de mais de 200 milhões de habitantes e extenso território, é necessário adotar mais de uma estratégia para combater o mosquito, de acordo com a realidade de cada região. O ministério também pretende lançar uma campanha regionalizada, de acordo com as demandas da população de cada região, de combate e orientação contra a dengue.

De janeiro a agosto deste ano, o Brasil registrou 6.500.835 casos prováveis de dengue. Os números mostram que 55% dos casos de dengue foram identificados entre mulheres e 45% entre homens. As faixas etárias que mais contabilizaram infecções pela doença são de 20 a 29 anos; de 30 a 39 anos; e de 40 a 49 anos. Já os grupos menos atingidos são crianças com menos de 1 ano; idosos com 80 anos ou mais; e crianças de 1 a 4 anos.

A ministra da Saúde reforçou que a pasta está em diálogo constante com o Butantan desde janeiro. “A previsão é que a vacina seja encaminhada (para a Anvisa) até o máximo de meados de outubro. Acredito que até antes. E as doses serão entregues pela capacidade de produção do laboratório. Por isso, é importante a gente reforçar a importância do investimento em laboratório público”, disse.

Nísia explicou que já há uma política industrial de ampliação da escala de produção do Brasil no novo PAC. “O Brasil tem um projeto de complexo de biotecnologia que permitirá multiplicar por cinco a nossa capacidade de produção de vacina”, citou. Em relação a possibilidade de ampliar a faixa-etária, a ministra disse que isso precisa ser avaliado pela equipe técnica.

“Vamos fazer essa revisão da vacinação, mas a minha posição, e ainda precisamos ouvir nossos técnicos do comitê, é que é mais importante estender a vacina para novos municípios que ampliar a faixa etária. Se tivéssemos a possibilidade de recomendar a vacina para a população idosa, isso seria diferente, mas hoje trabalhamos com a faixa recomendada pelo OMS”, avaliou.

Plano de Ação O plano de ação possui seis eixos, com foco para implementação no segundo semestre do ano - quando todas as condições climáticas são favoráveis ao aumento de casos. São eles: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial e manejo clínico, preparação e resposta às emergências e comunicação e participação comunitária.

Durante o período intersazonal, ou seja, no intervalo entre os picos de casos, serão intensificadas as ações preventivas, com retirada de criadouros do ambiente e a implementação das novas tecnologias de controle vetorial. Também será feita uma força-tarefa de sensibilização da rede de vigilância para a investigação oportuna de casos, coleta de amostras para diagnóstico laboratorial e identificação de sorotipos circulantes.

“Para o período sazonal, caso ocorra nova alta sensível de casos, estão previstas medidas estabelecidas no plano de contingência, focadas sobretudo no fortalecimento da rede assistencial para redução das hospitalizações e óbitos evitáveis. São prioritárias as ações relacionadas ao manejo clínico adequado, seguro e executado em tempo oportuno, além da organização dos serviços. Nesse período, as ações de vigilância devem priorizar a coletiva de amostras para exames específicos com foco em casos graves e investigação oportuna de óbitos”, diz a Saúde.

A pasta da Saúde vai expandir o uso de estações disseminadoras de larvicida para controle do aedes aegypti, transmissor da dengue, nas periferias brasileiras. A estratégia foi desenvolvida por pesquisadores da Fiocruz Amazônia, testada e aprovada com resultados comprovados em 14 cidades de diferentes regiões, nas quais foi aplicada entre 2017 e 2020.

“A armadilha atrai as fêmeas do mosquito que, ao pousarem no recipiente para colocar seus ovos, são impregnadas com o larvicida. Quando visitam os criadouros, os contaminam com o inseticida. O resultado final é a redução no desenvolvimento de larvas. A lista preliminar tem 17 municípios de todas as regiões do país”, explica o ministério em nota.

R7

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