• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • vamol.jpg

Floriano, conhecida como a “Princesa do Sul”, está mais perto de realizar um sonho antigo: receber um curso de Medicina no campus da Universidade Federal, ensino de qualidade, público e gratuito. Na terça-feira, (12), o deputado estadual Dr. Marcus Vinícius Kalume e o deputado federal Francisco Costa se reuniram no Ministério da Educação (MEC) para avançar nas tratativas que podem transformar o município em um polo de formação médica no Piauí.

vinicius33

No encontro, os parlamentares apresentaram à equipe técnica do MEC a importância estratégica da iniciativa e discutiram duas etapas cruciais para viabilizar o projeto: a liberação do código de vagas e a abertura de concurso público para professores. Essas ações são indispensáveis para que o curso seja implantado de forma estruturada e com a qualidade exigida pelo ensino superior.

A expectativa é de que o processo avance rapidamente, permitindo que a primeira turma seja recebida já no início do primeiro semestre de 2026. Para os deputados, essa conquista não é apenas um passo no campo educacional, mas também uma medida de impacto social e econômico para toda a região.

Dr. Marcus Vinícius Kalume destacou que Floriano poderá se tornar referência em ensino médico no estado, atraindo investimentos e formando profissionais capacitados para fortalecer a saúde pública. “Este é um passo histórico que vai gerar oportunidades, atrair investimentos e formar profissionais qualificados para cuidar da saúde da nossa população”, afirmou.

Francisco Costa reforçou que a conquista é fruto de uma articulação conjunta. “Unimos forças para tornar esse projeto realidade. A chegada do curso de Medicina a Floriano será um marco para a cidade, para o estado e para toda a população que precisa de mais acesso à saúde e educação de qualidade.”

Segundo Kalume, o impacto será amplo: além de fortalecer a educação, o curso deve aquecer a economia local, gerar empregos e incentivar a instalação de serviços e empresas voltadas ao setor da saúde e à vida acadêmica.

ASCOM

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que os planos particulares terão de oferecer implante contraceptivo hormonal na cobertura obrigatória. Ele é popularmente conhecido como implanon. O procedimento também foi aprovado recentemente para uso no Sistema Único de Saúde (SUS).

cotraceptivo

De acordo com o Ministério da Saúde, a opção é considerada vantajosa em relação aos demais contraceptivos em razão da longa duração (age no organismo por até três anos) e eficácia alta.

A cobertura assistencial para todas as pessoas entre 18 e 49 anos na prevenção de gravidez não desejada passará a ter cobertura obrigatória a partir do dia primeiro de setembro.

A ANS também aprovou, em reunião do dia oito de agosto, a inclusão no rol de procedimentos da Radioterapia de intensidade modulada (IMRT) para tratamento de pacientes adultos com tumores do canal anal. A tecnologia passa a ter cobertura obrigatória nos planos de saúde a partir do dia primeiro de setembro.

Outro procedimento analisado foi o do transplante de membrana amniótica, procedimento para tratar pacientes com queimaduras de pele. Mas, nesse caso, a ANS decidiu adiar a inclusão por causa da necessidade de ajustes na estruturação do Sistema Nacional de Transplantes e no funcionamento dos bancos de tecidos, e para que haja atualização do regulamento técnico, do protocolo clínico e de diretrizes técnicas por parte do Ministério da Saúde.

Edição: Maria Claudia

Foto: © Marcello Casal jr/Agência Brasil

O botulismo é uma doença grave e não contagiosa provocada por uma bactéria encontrada no ambiente - no solo, na água não tratada e nas plantas. A doença é apontada como provável causa de morte de um homem que comeu sanduíche de brócolis e linguiça na Itália.

palmito

A doença é causada por uma toxina liberada pela bactéria Clostridium botulinum. As bactérias em si não são prejudiciais. Na verdade, elas estão presentes no ambiente de maneira geral, em lugares com falta de oxigênio. É o caso de conservas de alimentos.

Ao fazer uma conserva, a bactéria que pode estar no alimento é exposta a altas temperaturas e, nesse caso, solta esporos muito resistentes para se proteger. Esses esporos são tóxicos e provocam a doença quando ingeridos.

Conservas vegetais em geral podem estar contaminadas com a toxina, como as de palmito, picles e pequi, além de salsichas e presuntos artesanais.

Principais sintomas do botulismo: Dores de cabeça; Náuseas; Vômitos; Dificuldade para respirar; Tontura; Sonolência. O botulismo pode levar à morte por paralisia do sistema respiratório. Mas, se for tratada corretamente, a doença tem cura e não deixa sequelas.

Quando os efeitos do botulismo começam a ser sentidos?

Os sintomas normalmente se manifestam entre 12 e 36 horas após a ingestão do produto em más condições.

O prazo mínimo é de quatro horas e o máximo, de oito dias, explica a Agência Espanhola de Defesa do Consumidor, Segurança Alimentar e Nutricional.

Como o botulismo pode ser prevenido? Uma vez que a intoxicação pode ser gerada a partir da comida enlatada, a vácuo ou com baixa acidez, a primeira pista de que um produto não está em condições será a embalagem.

As latas amassadas ou mal fechadas são os principais inimigos.

Salsichas e outros embutidos caseiros ou de proveniência duvidosa também devem ser evitados.

G1

Foto: Marcio Kubo

O vírus do sarampo voltou a circular pela América do Sul. Somente na Bolívia, já foram 229 casos esse ano. Por isso, os estados brasileiros que ficam perto do país vizinho estão em alerta. De acordo com o Ministério da Saúde, já foram confirmados no Brasil 22 casos importados da Bolívia e a maioria é do Tocantins.

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um dos vírus mais contagiosos para os seres humanos, e pode levar à morte. Quem estiver infectado pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam vacinadas.

O Brasil recebeu certificado de país livre da doença em novembro do ano passado. Mas movimentos antivacina têm levado a surtos da doença pelo mundo.

Os casos de sarampo na Região Europeia dobraram em 2024, atingindo um recorde de mais de 25 anos, segundo análise feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Unicef. A região compreende 53 países da Europa e da Ásia Central.

Segundo a OMS, após um retrocesso na cobertura de imunização durante a pandemia da Covid-19, os casos voltaram a aumentar significativamente, desde 2023. As taxas de vacinação em muitos países ainda não retornaram aos níveis anteriores à pandemia, aumentando o risco de surtos.

Confira os sintomas do sarampo: Manchas no corpo Febre alta Mal-estar Tosse Conjuntivite Falta de apetite

As infecções causadas pela doença podem causar complicações, incluindo pneumonia, encefalite e desidratação, além de prejudicar a memória defensiva do sistema imunológico contra vários patógenos.

Vigilância contínua com a vacinação Eliminar uma doença é uma grande conquista para um país. Mas, para mantê-la longe, é preciso proteger a população, já que o vírus continua circulando no mundo. Como? Vacinando.

Se alguém com sarampo de outro país encontra alguém suscetível (sem estar vacinado) no Brasil, o vírus pode voltar a circular e podemos ter casos autóctones (com transmissão em território nacional). Por isso, não é porque o país está "livre do sarampo" que devemos baixar a guarda.

A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral (que também imuniza contra rubéola e caxumba) e está disponível na rede pública para todas as pessoas de 6 meses a 59 anos. As crianças tomam uma dose da tríplice viral aos 12 meses e outra aos 15 meses.

Em São Paulo, ocorre nesta terça-feira (12) uma campanha nas estações de metrô, terminais de ônibus e rodoviárias para estimular a vacinação, até 16h.

Quem já tomou a vacina precisa da dose de reforço? Se a pessoa está com o esquema completo, ela não precisa de nenhuma dose adicional. E quando a pessoa não tem a carteirinha de vacinação e não lembra se foi vacinada, os agentes procuram no sistema e, se não for encontrado o registro, os agentes indicam que a pessoa seja vacinada com todas as vacinas para a idade dela.

Na fase adulta, a pessoa não vacinada contra o sarampo precisa de duas doses, com um mês de intervalo, para quem tem até 29 anos e uma dose para pessoas de 30 a 59 anos.

Quanto menos vacinados tivermos no país, maior a quantidade de pessoas suscetíveis. O resultado? Doenças que já foram eliminadas correm o risco de voltar.

O Brasil já foi referência mundial em vacinação. Com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973, o país conseguiu eliminar a pólio, o sarampo, a rubéola, a síndrome da rubéola congênita e o tétano neonatal. Mas a cobertura vacinal começou a cair após desde 2015-2016.

G1