Dezoito casos é um número pequeno para uma população de mais de 50 mil habitantes? Pequeno ou não, se trata-se de uma patologia que é de fácil contaminação. A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A doença pode se desenvolver em qualquer pessoa, independentemente do sexo ou idade.
Os sintomas são simples como tosse com catarro ou sangue, febre, suores noturnos e emagrecimento.
Hoje, segunda-feira, 24, é o Dia Mundial da Tuberculose ou Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Essa data foi criada para conscientizar o público sobre a epidemia global de tuberculose e os esforços para eliminar a doença. O que colocou sobre a doença a Milena Portela, que está na coordenação do tratamento das vítimas da doença.
Se você precisa de um bom motivo para continuar apreciando sua xícara de café matinal, aqui está um surpreendente: uma pesquisa recente sugere que ele pode ser um aliado na luta contra a gordura abdominal, aquela que tanto desafia quem busca um corpo mais esculpido.
Cientistas mergulharam no estudo dos hábitos alimentares e seu impacto sobre o acúmulo de gordura na região da cintura. O que descobriram? A cafeína, além de ser um energético natural, pode funcionar como um “gatilho” para liberar reservas de gordura, tornando-as mais acessíveis para serem queimadas pelo organismo.
Como o café acelera o metabolismo A pesquisa revelou que a cafeína impulsiona o metabolismo, ajudando o corpo a consumir mais calorias ao longo do dia. Esse efeito pode estar diretamente ligado à redução da gordura visceral, a mais perigosa para a saúde.
Como o consumo de café pode contribuir para a redução da gordura abdominal? Estilo de vida está associado a maior risco de AVC Fim do Carnaval: os próximos feriados prolongados de 2025 e para onde ir Dois grupos de pessoas que correm risco de ataque cardíaco silencioso O estudo acompanhou 3.539 voluntários – homens e mulheres residentes de Kyoto, no Japão. Eles passaram por análises detalhadas, que incluíram exames de sangue e medições corporais, como peso, altura, circunferência da cintura e percentual de gordura visceral.
Os dados coletados trouxeram uma descoberta interessante: os consumidores regulares de café apresentavam menores níveis de triglicerídeos e menos gordura abdominal em comparação aos que não tinham o hábito de beber a infusão.
Equilíbrio é tudo Apesar dos achados empolgantes, os especialistas reforçam que a moderação é essencial. O consumo exagerado ou a adição de grandes quantidades de açúcar e creme podem anular os benefícios. Para maximizar os efeitos positivos, o café deve ser parte de um estilo de vida saudável, aliado a uma alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares.
Café não faz milagres, mas ajuda Os pesquisadores deixam claro que o café não é uma fórmula mágica para emagrecer. Seu papel é o de um coadjuvante valioso, mas não substitui escolhas saudáveis e consistentes. A verdadeira transformação vem da constância e do equilíbrio.
Portanto, incluir o café na rotina pode ser uma jogada inteligente para quem busca um metabolismo mais eficiente e um corpo mais saudável. Mas, como sempre, a chave do sucesso está na combinação de bons hábitos e disciplina diária.
Outras dicas de Saúde na Catraca Livre Uma pesquisa recente revelou que a prática de atividades físicas traz benefícios para a saúde do coração, independentemente do dia da semana em que são realizadas. Entenda por que praticar exercícios apenas aos finais de semana também é benéfico para o corpo.
Você pode não saber, mas cozinhar folhas de louro junto com o feijão traz grandes benefícios para o seu intestino sem que você perceba. Esse truque culinário, além de realçar o sabor do prato, tem propriedades digestivas poderosas que ajudam a evitar inchaço, gases e aquela sensação de estômago pesado após as refeições.
Mas por que exatamente o louro é um aliado tão forte da digestão? E como ele age no organismo? A resposta está nos compostos naturais da folha, que estimulam o sistema digestivo e combatem desconfortos intestinais. A nutricionista Elaine Rosa explica melhor esses benefícios.
Leia mais: Veja por que você deve queimar folhas de louro em sua casa
Por que colocar folhas de louro no feijão? Se você ainda não adiciona folhas de louro na hora de cozinhar o feijão, saiba que esse hábito vai muito além do sabor. Essa erva é rica em propriedades digestivas que podem fazer toda a diferença na sua alimentação, ajudando a reduzir gases, inchaço e até cólicas intestinais.
De acordo com a nutricionista Elaine Rosa, “o louro possui ação anti-inflamatória e antiespasmódica, ajudando a diminuir os gases devido às suas propriedades carminativas, que reduzem a formação de flatulência.”
Além de ser um aliado do sistema digestivo, o louro também é fonte de vitaminas e minerais essenciais, como cálcio, magnésio, ferro e zinco, contribuindo para a saúde do organismo como um todo. “Essa propriedade estimula a produção de enzimas digestivas, facilitando a quebra dos alimentos e, com isso, melhora a digestão, reduzindo estufamento e cólicas intestinais”, explica a especialista.
Para aproveitar todos esses benefícios, a dica da nutricionista é simples: use de duas a três folhas grandes de louro para cada 500g de feijão ou outro grão. Adicione as folhas durante o cozimento para que suas substâncias sejam liberadas e absorvidas pelo alimento. Assim, além de um feijão mais saboroso, você garante uma digestão muito mais leve.
Além do louro: cuidados antes de cozinhar o feijão Se você já tem o hábito de colocar folhas de louro no feijão para deixá-lo mais gostoso e facilitar a digestão, aqui vai mais uma dica essencial: o remolho. Esse passo simples – e muitas vezes ignorado – pode fazer toda a diferença para tornar o feijão mais leve e nutritivo.
A nutricionista Elaine Rosa explica que “deixar o feijão de molho por 8 a 12 horas e trocar a água antes de cozinhar ajuda a reduzir os fitatos, substâncias que podem dificultar a absorção de nutrientes e causar desconforto gástrico, como má digestão e inchaço.” Ou seja, além de melhorar a digestão, o remolho ainda potencializa os benefícios do feijão.
Para fazer do jeito certo, basta cobrir os grãos com água e deixá-los de molho por pelo menos 8 horas – se possível, estenda até 12 horas. Depois, descarte essa água e cozinhe com uma nova, garantindo um feijão mais leve e menos propenso a causar gases.
Quando o assunto é alimentação infantil, uma das maiores preocupações dos pais é o consumo de açúcar para crianças. Afinal, será que um docinho aqui e ali pode influenciar negativamente o paladar dos pequenos?
Mas, um estudo recente, publicado no The Journal of Nutrition, traz insights surpreendentes sobre como os hábitos alimentares das crianças são formados e o que realmente importa quando o assunto é a relação entre açúcar e saúde infantil.
Açúcar para crianças: vilão ou mocinho?
Açúcar e crianças parecem uma combinação inevitável. Desde os primeiros anos de vida, os pequenos demonstram uma preferência natural por sabores doces, uma herança evolutiva que garantia a sobrevivência dos nossos ancestrais, ao buscar alimentos calóricos e energéticos.
No entanto, nos dias de hoje, essa preferência pode ser um desafio para os pais, especialmente em um mundo repleto de guloseimas e produtos industrializados.
A ideia era descobrir se a exposição precoce a sabores doces ou neutros influenciaria as preferências alimentares das crianças ao longo do tempo. Para isso, os pesquisadores analisaram a ingestão diária de alimentos, categorizando-os em grupos como “doce-ácido”, “doce-gorduroso”, “gorduroso-salgado” e “neutro”.
Resultados surpreendentes Ao contrário do que muitos poderiam esperar, a exposição precoce a alimentos doces não teve um impacto significativo nas preferências alimentares das crianças ao longo dos três anos de acompanhamento.
Ambos os grupos — o que recebeu alimentos doces e o que recebeu alimentos neutros — apresentaram uma evolução semelhante em suas dietas.
Aos 12 meses, os alimentos neutros representavam a maior parte da ingestão diária de energia (61%) e peso dos alimentos consumidos (74%). No entanto, aos 36 meses, essa proporção diminuiu para 44% e 62%, respectivamente. Ao mesmo tempo, o consumo de alimentos doces-gordurosos e gordurosos-salados aumentou significativamente, refletindo uma transição natural para uma dieta mais variada e densa em energia.
O estudo também mostrou que as crianças passaram a consumir uma maior variedade de alimentos ao longo do tempo, indicando que o paladar infantil se desenvolve de forma dinâmica, independentemente da exposição inicial a sabores doces ou neutros.
Por que o açúcar para crianças não é o único fator? Uma das descobertas mais interessantes do estudo é que a preferência inata das crianças por sabores doces pode criar um “efeito teto”.
Isso significa que, como os pequenos já nascem com uma tendência a gostar de doces, a exposição adicional a esses sabores não necessariamente reforça essa preferência. Em outras palavras, oferecer um docinho ocasional não vai “viciar” o paladar da criança, desde que a alimentação como um todo seja equilibrada.
Além disso, os pesquisadores destacam que fatores ambientais, como os hábitos alimentares da família e a disponibilidade de alimentos em casa, têm um impacto muito maior na formação do paladar infantil do que a exposição precoce a sabores doces.
Ou seja, o exemplo dos pais e a variedade de alimentos oferecidos no dia a dia são determinantes para que as crianças desenvolvam uma relação saudável com a comida.
O papel da família na alimentação infantil A pesquisa reforça a ideia de que a alimentação infantil não deve ser vista de forma isolada. Em vez de se preocupar excessivamente com a quantidade de açúcar para crianças, os pais devem focar em criar um ambiente alimentar positivo, onde refeições em família e a exposição a uma variedade de sabores sejam prioridades.
Quando as crianças veem os pais consumindo alimentos saudáveis e experimentando novos sabores, elas são mais propensas a seguir o exemplo.
Além disso, a inclusão de alimentos amargos e ácidos na dieta, como vegetais folhosos e frutas cítricas, pode ajudar a ampliar o paladar dos pequenos e promover uma alimentação mais diversificada.
Equilíbrio é a chave O estudo da Universidade de Wageningen traz uma mensagem importante: a formação do paladar infantil é um processo complexo, influenciado por múltiplos fatores.
Embora o açúcar para crianças seja um tema que gere preocupação, a pesquisa mostra que a exposição precoce a sabores doces não é o principal determinante das preferências alimentares futuras.
Em vez de demonizar o açúcar, os pais devem buscar um equilíbrio, oferecendo uma dieta variada e rica em nutrientes, enquanto aproveitam momentos especiais para compartilhar um docinho com os filhos.
Afinal, a alimentação também é sobre prazer e conexão, e esses aspectos são fundamentais para uma relação saudável com a comida.
Portanto, da próxima vez que seu filho pedir um docinho, lembre-se: o que realmente importa é o exemplo que você dá e o ambiente alimentar que você cria. Um docinho pode não fazer mal, mas o que faz toda a diferença é o conjunto de hábitos que você ensina ao seu pequeno.