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Entre janeiro e junho de 2024, o SUS (Sistema Único de Saúde) realizou 14.352 transplantes em todo o Brasil, representando um aumento de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 13,9 mil procedimentos. Os órgãos mais doados incluem rins, fígado, coração, pâncreas e pulmão, além de córnea e medula óssea.

No total, foram transplantados 4.580 órgãos sólidos, 8.260 córneas e 1.512 medulas ósseas. Em relação a 2023, o número de transplantes cresceu 3,2%, com destaque para os órgãos sólidos, que apresentaram um aumento de 4,2% nos primeiros seis meses do ano.

O SNT (Sistema Nacional de Transplantes) é o maior programa público de transplantes do mundo e tem como responsabilidade regulamentar, monitorar e controlar todo o processo de doação no país. Cerca de 88% do financiamento dessas atividades é custeado pelo SUS, que possui 728 estabelecimentos habilitados para realizar transplantes em todas as regiões.

Patrícia Freire, coordenadora-geral do SNT, ressaltou a complexidade do processo de doação e a importância de atender à diversidade da população brasileira. Segundo ela, novos projetos estão em desenvolvimento para garantir que o Brasil continue a se destacar no cenário global de transplantes nos próximos dois anos.

Avanços e investimento realizados recentemente Em agosto de 2024, foi criado o Programa Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Falência Intestinal, que estabelece diretrizes para o atendimento dessa condição no SUS. Além disso, o governo lançou uma plataforma eletrônica em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Cartório Notarial do Brasil, permitindo que os cidadãos registrem online sua autorização para a doação de órgãos.

O SUS destinou mais de R$ 1,3 bilhão para transplantes em 2023 e, até junho de 2024, já foram investidos R$ 718 milhões. Outros R$ 46 milhões foram aplicados no funcionamento das centrais de transplantes e em projetos voltados ao fortalecimento do sistema.

R7

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) iniciou, nesta segunda-feira (9), uma oficina sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade. O evento, que ocorre até terça-feira (10) na Escola de Gestão e Controle (EGC) do Tribunal de Contas do Estado (TCE), tem como público alvo as equipes de municípios que atuam diretamente no atendimento a essa população.

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"O nosso objetivo é superar todos os tipos de dificuldade e ampliar a oferta de serviços de assistência para essas pessoas. O Piauí conta atualmente sete equipes já implantadas, sendo que temos dois municípios que ainda não realizaram a adesão. Nossa meta é fortalecer e avançar com essa política em todo o estado do Piauí", destacou Bhassia Barroso, gerente de Atenção Primária da Sesapi.

Durante a oficina, especialistas discutiram a importância da atenção integral à saúde das pessoas privadas de liberdade, abordando temas como prevenção de doenças, controle de doenças infectocontagiosas e o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) nesse processo. O treinamento visou fortalecer o trabalho já realizado pelos municípios piauienses onde existem presídios.

Uma das palestrantes do evento foi Marianna Prado, assessora técnica de saúde prisional do Ministério da Saúde, que pontuou a importância desse tipo de ação. “É fundamental para a integração entre os setores de saúde voltados para essa população. Na oficina, abordamos diversos assuntos, como o credenciamento de equipes, objetivo, desafios e potencialidades da política nacional”, frisou.[ A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade foi instituída pelo Ministério da Saúde com intuito de garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional ao cuidado integral no SUS.

Grande parte das plataformas tem o recurso de acelerar os conteúdos, como áudios e vídeos. A prática, apesar de comum, pode causas problemas na saúde mental, contração, atenção e até mesmo despertar um quadro de ansiedade generalizada, dizem os especialistas. Para eles, é fundamental entender o que leva a preferir uma velocidade mais rápida.

Segundo Carlos Manoel Rodrigues, professor de psicologia do Centro Universitário de Brasília, estudos mostram que a aceleração de conteúdos pode aumentar o mind wandering (divagação mental, na tradução para o português) e afetar a compreensão em algumas circunstâncias. “Para adultos e crianças, esse hábito pode dificultar a habilidade de se concentrar em atividades que demandam um processamento mais detalhado ou reflexivo, já que o cérebro pode se acostumar a um ritmo mais acelerado de estímulos”, explica.

A publicitária Juliana Caldas assumiu que tem o hábito de acelerar os conteúdos e que percebe uma mudança no comportamento. “Sinto que tenho menos paciência com a demora”. O professor explica que estudos recentes indicam que a antecipação de respostas rápidas em mensagens instantâneas pode aumentar a excitação fisiológica e gerar frustração ou impaciência quando as respostas não chegam na velocidade esperada.

Já para a especialista em moda e empresária Bárbara Cardelino, a sensação é de que “tudo é para ontem”. “Sinto que as pessoas estão extremamente inquietas e imediatistas, e me incluo nisso. O que pode ser traduzido, sim, em ansiedade. Tudo é para ontem. Vejo como uma consequência da revolução digital que vivemos desde a introdução da internet e das redes sociais”, afirma. A publicitária Sara Magalhães afirma que não tem o hábito de ouvir as coisas na velocidade “normal”. “Não acelero nada, odeio. Eu percebo que as pessoas cada vez mais estão com uma falsa sensação de urgência”, reflete.

Para o conselheiro do Conselho Federal de Psicologia Rodrigo Acioli, existe uma espécie de obrigação de acelerar para obter mais informações. “Com toda a demanda que nós temos no dia a dia, que nós nos sentimos na obrigação de acelerar para obter mais informações, responder com maior celeridade. É como se fosse uma reação nossa as demandas da sociedade”, explica.

Crianças Acioli também explica que esse hábito pode contribuir para aumentar a ansiedade de crianças. Ele utiliza o exemplo de um cirurgião, que precisa de concentração e paciência para realizar uma cirurgia. Cada geração nasce com novas habilidades, mas, se condicionarmos as crianças e adolescentes a viverem um ritmo acelerado, podemos, sim, ter dificuldade de encontrar novos procissionais para áreas que exigem mais concentração.

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O que fazer para se proteger? Rodrigues afirma que é fundamental buscar atendimento quando se percebe um impacto negativo na vida diária e no bem-estar emocional. Sinais como falta de concentração, aumento da irritabilidade, ansiedade ao consumir conteúdos em velocidades normais, e sentimentos de sobrecarga ou exaustão mental podem indicar a presença de um problema subjacente que merece atenção

Confira algumas estratégias:

  • É importante limitar o tempo de exposição a conteúdos acelerados e criar intervalos regulares para desconectar e permitir que o cérebro descanse;
  • Fazer uma curadoria consciente dos conteúdos que consumimos, escolhendo informações relevantes e evitando a sobrecarga.
  • Práticas como a meditação e a atenção plena podem ajudar a treinar o foco e a reduzir a sensação de pressa ou ansiedade associada ao consumo rápido de informações.

R7

Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) realizou na manhã desta quinta-feira, (05), treinamento sobre “Assistência de enfermagem ao paciente portador de coagulopatias e uso de hemoderivados no ambiente hospitalar “ para os profissionais de enfermagem que atuam nas unidades hospitalares públicas e privadas de Teresina.

A enfermeira Evoneide Gomes, do Serviço Ambulatorial do Hemopi, foi a ministrante e explicou sobre o objetivo desse encontro. “Sabemos que a maioria das pessoas, incluindo os profissionais de saúde, ainda desconhecem as coagulopatias. Então, neste encontro abordamos quais as coagulopatias são atendidas no Serviço Ambulatorial do Hemopi, como é o preparo da medicação para os pacientes com hemofilia e também como funciona a assistência a esses pacientes. É importante que as unidades hospitalares e os profissionais estejam preparados para fazer o atendimento desses pacientes. Esse curso foi voltado especificamente para os profissionais da enfermagem que atuam na assistência à saúde nos hospitais municipais, estaduais e privados que podem, eventualmente, fazer o atendimento de um paciente hemofílico ou falcêmico, por exemplo”, diz.

A enfermeira Samara Leite, supervisora de Hemovigilância do Hemopi, lembrou que os enfermeiros precisam atuar também como educadores dessas práticas. “Muitas pessoas nem sabem que podem ter uma doença de coagulação, como a hemofilia, até acontecer algo grave, um acidente, por exemplo.

E aqui chamamos atenção para a necessidade do exame pré-analítico, para que haja um resultado preciso desses casos, resultando assim em um diagnóstico e atendimento adequados. É por isso, que os enfermeiros precisam entender essas especificidades relacionadas às coagulopatias”, afirma.

Participaram do encontro Equipes de Enfermagem e das Agências Transfusionais do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), Hospital Infantil Lucídio Portela (HILP), Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) e Hospital de Urgência de Teresina (HUT), além de profissionais que atuam na rede privada como a Patrícia Tito, que falou sobre a importância dessa capacitação e como ela pode impactar no atendimento aos pacientes.

“Nós temos um número considerável de pacientes que são atendidos pelo Hemopi, então, essa atualização é muito importante. A nossa unidade é responsável por dar assistência aos pacientes do Plamta, o maior plano de saúde do Estado voltado para os servidores estaduais e seus dependentes”.

A enfermeira Maria Clara Aquino, que atua na Agência Transfusional do Hospital Getúlio Vargas, corrobora com a opinião da colega. “Esses treinamentos são muito importantes para a nossa assistência de enfermagem, assim conseguimos saber qual a melhor conduta a ser seguida quando chegar um paciente com alguma coagulopatias em nosso serviço”.

Educação Permanente

Através da supervisão de Educação Permanente, o Hemopi promove ao longo do ano, capacitações, treinamentos e palestras tanto para os profissionais que atuam no serviço quanto em outras unidades hospitalares que atuam em parceria com o Hemopi.

“Temos um calendário anual de atividades de capacitação profissional voltado para os profissionais de saúde com foco nos temas que são pertinentes ao trabalho que realizamos, porque o Hemopi atua em consonância com diversas outras unidades de saúde. Essas atualizações precisam ser feitas de forma continuada e constante para manter a excelência dos serviços prestados à população”, afirma a supervisora Josélia Reis.

Sesapi

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