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A publicitária Laura Jimovskei, 22 anos de idade, sempre quis ter filhos. Ainda assim, a primeira gestação, em 2022, veio de repente e exigiu da jovem um grande esforço: parar de fumar praticamente do dia para a noite, para que pudesse proteger o bebê que estava a caminho. “Eu decidi de uma vez. Não vou fumar mesmo. Minha mãe fumou durante a minha gravidez e eu tenho problema respiratório. Então, quando descobri que estava grávida, foi muito tranquilo decidir parar de fumar”, revelou.

Apesar da determinação, Laura chegou a sentir sintomas de abstinência em razão da interrupção do consumo de tabaco. “Ficava bastante irritadiça, mas também podia ser porque estava grávida. Havia todas essas influências externas, mas não cheguei a sentir nenhuma abstinência ou reação forte”. 

O filho Antônio, hoje com 2 anos, nasceu saudável e permanece uma criança esperta e com ótimo desenvolvimento. A interrupção do hábito também trouxe benefícios para a própria publicitária.

“Notei mudanças, tanto fisicamente como emocionalmente. Não tenho mais pigarro. Antes, eu pigarreava muito, inclusive por causa do meu problema respiratório prévio, que tinha piorado com o consumo de cigarro. Também passei a me alimentar mais e melhor. Antes, eu descontava toda a ansiedade que sentia no cigarro, então, não comia tão bem. Além disso, mentalmente, hoje me sinto mais focada e com mais energia”, resumiu a publicitária.

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado nesta quinta-feira (29), o Instituto Nacional do Câncer (Inca) promove a campanha Tabagismo: os danos para a gestante e para o bebê. A proposta é proteger gerações presentes e futuras, além de garantir o declínio contínuo do tabagismo no Brasil. A entidade alerta para os malefícios não apenas do tabagismo como também do chamado tabagismo passivo.

De acordo com o Inca, a fumaça do tabaco contém mais de 7 mil compostos e substâncias químicas. Estudos indicam que pelo menos 69 delas provocam câncer. A campanha deste ano, destaca que monitorar o uso do tabaco durante a gravidez é fundamental, inclusive, para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para as próximas gerações.

“O tabagismo apresenta várias ameaças à saúde, pois afeta negativamente o feto e a mãe que fuma durante a gravidez, além de recém-nascidos, crianças, adolescentes e jovens que convivam no mesmo ambiente, expostos ao fumo passivo, aumentando a probabilidade de iniciação ao tabagismo”, explica o instituto.

“A cessação do tabagismo em qualquer momento da gestação é benéfica para o feto e para a gestante. Muitas mulheres poderão ser motivadas a parar de fumar durante a gestação. Os profissionais de saúde devem aproveitar essa motivação, principalmente nas consultas de pré-natal, para reforçar o conhecimento de que a cessação do tabagismo irá reduzir os riscos à sua saúde e à do feto”, recomenda o Inca.

O protocolo clínico e as diretrizes terapêuticas do tabagismo, publicados em 2020, preveem que, no caso de gestantes e mulheres que amamentam, é indicado o aconselhamento estruturado, sem utilizar nenhum tipo de tratamento medicamentos.

R7 /Colaborou Ana Carolina Alli, estagiária sob supervisão de Marcelo Brandão

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Comitê Estadual de Aleitamento Materno realiza, na próxima sexta-feira (30), a 10ª edição do mamaço como encerramento das atividades alusivas ao Agosto Dourado. O evento será realizado no espaço 1 do Teresina Shopping, a partir das 17h, reunindo profissionais de saúde, mães, pais e a comunidade em geral.

A programação inclui palestras, homenagens, exposição fotográfica e o tradicional mamaço. Além disso, serão oferecidas orientações sobre a doação de leite humano, com informações do Banco de Leite Humano da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), e cuidados com a saúde bucal das crianças, em parceria com o SESC-PI.

"Este evento é essencial para mobilizar a sociedade, mães e gestores em prol da amamentação. O foco deste ano foi apoiar a mulher em todas as situações, especialmente naquelas com maiores dificuldades, como mães de bebês prematuros, gemelares ou com intercorrências clínicas", pontuou Vanessa Paz, coordenadora do Banco de Leite Humano da NMDER e membro do Comitê Estadual de Aleitamento Materno.

O evento terá início às 17h30, com a abertura da exposição de fotos “Amamentar é Arte”, acompanhada por uma atração musical. Às 18h, será realizado um talk show com três palestras que abordarão temas cruciais para o desenvolvimento infantil e o apoio às mães: Cuidados com o bebê em casa: o sono do bebê, estímulos adequados e intercorrências mais comuns; Sala de Apoio à Amamentação - Mãe Trabalhadora; e O Impacto do uso das telas no desenvolvimento infantil.

A partir das 19h, o evento fará uma homenagem especial às mães, seguida do Mamaço, às 19h15, onde todas as mães são convidadas a amamentar juntas, celebrando a importância do aleitamento materno.

Sesapi

O Dia Nacional da Diálise é celebrado nesta quinta-feira (29), pela primeira vez com força de lei. Atualmente, 155 mil brasileiros precisam da diálise para viver, de acordo com o último Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). A diálise e a hemodiálise são realizadas nos casos em que há diminuição da capacidade funcional dos rins.

dialise

Quanto maior a qualidade da diálise, mais chances o paciente tem de conseguir um transplante renal efetivo e uma vida melhor. Nos últimos 20 anos, os transplantes renais aumentaram 113% em todo o Brasil, passando de 2.911 em 2003 para 6.208 em 2023.

A diálise bem realizada, que auxilia ou substitui a função renal, desempenha papel crucial na preparação desses pacientes para o transplante.

“A diálise de alta qualidade não apenas mantém o paciente estável enquanto aguarda o transplante, mas também otimiza as condições para que o transplante seja realizado com melhores perspectivas de sucesso”, afirma Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita no Brasil.

Qualidade de vida

Um artigo recente publicado na American Journal of Kidney Diseases pela National Kidney Foundation (EUA) destaca que o transplante renal, especialmente de doador vivo, oferece a melhor chance de sobrevida a longo prazo e uma melhora significativa na qualidade de vida para pacientes com insuficiência renal. “Para isso, a diálise adequada e o manejo eficaz do paciente na lista de espera são essenciais para maximizar essas chances de sucesso”, aponta Zawadzki.

Existem diferentes métodos de diálise para o paciente com doença renal crônica, como a diálise peritoneal, a hemodiálise e a hemodiafiltração, também conhecida como HDF. Todas já consolidadas como opções terapêuticas, com muitos estudos e aperfeiçoamentos. A hemodiafiltração, por exemplo, está disponível há mais de 20 anos, sendo capaz de remover toxinas do organismo em volume maior do que a hemodiálise convencional.

Outro tratamento disponível, a diálise peritoneal, se destaca por ser um processo realizado pelo próprio paciente, familiar ou cuidador, sem suporte de equipe de enfermagem. Assim, a diálise peritonial pode ser realizada na residência do paciente, fora do ambiente clínico ou hospitalar, com benefícios à rotina.

Nesse procedimento, tanto a infusão quando a drenagem da solução peritoneal pode ser realizada manualmente, pelo paciente ou pessoa treinada para a função ou por uma máquina cicladora. Um período de treinamento antes do início da terapia é essencial para que a diálise peritoneal seja de maneira segura e eficaz.

Cada modelo de diálise tem diferenciais, que podem favorecer o tratamento de acordo com o perfil do paciente. A escolha é feita de forma conjunta entre médico e paciente, com acompanhamento constante do quadro clínico. Com diálise adequada e acompanhamento pelo nefrologista, o paciente tem mais chances de estar clinicamente estável e apto para receber novos rins, quando surgir uma oportunidade de transplante.

Campanha A DaVita Tratamento Renal, líder em serviços de nefrologia no país, atende mais de 21 mil pacientes com doença renal crônica por meio da diálise. Atualmente, mais de 30% dos pacientes DaVita estão ativos em lista de espera para o transplante renal e esse número vem aumentando gradualmente.

A empresa apoia a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) na campanha #ADiáliseNãoPodeEsperar, com o tema “Diálise: não apenas um tratamento, mas uma ponte para a vida”.

Hoje, a DaVita tem estrutura com 107 clínicas e presença em 318 hospitais no Brasil, o que viabilizou transplantes renais em 799 pacientes em 2023, quase 13% do total no período.

Nos últimos 12 meses, a DaVita investiu mais de R$ 33 milhões para ampliar o acesso à diálise e cuidado geral com saúde entre pacientes com doença renal crônica. O investimento permitiu aumentar em 12,5% o número de pacientes atendidos, passando de 18,8 mil para 21,2 mil, além de crescer 9% em número de operações (clínicas, operações para paciente renal agudo e centro de acesso vascular), passando de 98 para 107, nas cinco regiões do país. “Estamos empenhados em melhorar a qualidade de vida do paciente renal, oferecendo atendimento humanizado e de alta qualidade”, afirma Marienne Melo, CEO da DaVita Tratamento Renal.

R7

Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado

O impacto da Covid-19 no cérebro é semelhante ao da esquizofrenia, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto D’Or e do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais, no Brasil. O estudo, publicado na revista European Archives of Psychiatry, revelou que ambas as condições aceleram o envelhecimento cerebral e aumentam o risco de diabetes.

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que pessoas com esquizofrenia têm um risco mais alto de desenvolver formas graves de Covid-19. Para entender melhor essa relação, os pesquisadores conduziram o estudo, que identificou várias semelhanças entre as duas doenças.

Os cientistas compararam cérebros de pessoas que morreram de Covid-19 com aqueles de indivíduos com esquizofrenia. "Esperávamos encontrar mais diferenças do que semelhanças, pois uma é uma infecção viral aguda e a outra é uma condição de longo prazo com base genética. No entanto, observamos o oposto", afirmou Daniel Martins-de-Souza, da Unicamp, principal autor do estudo, em entrevista à Agência Bori. Martins-de-Souza destacou que tanto a Covid-19 quanto a esquizofrenia induzem estados inflamatórios que aceleram o envelhecimento cerebral e alteram os processos de comunicação do cérebro com o corpo. A longo prazo, isso pode levar a deficiências cognitivas e sintomas psiquiátricos.

Além disso, o estudo descobriu que tanto a Covid-19 quanto a esquizofrenia podem aumentar o risco de diabetes. Isso ocorre porque ambas as condições afetam a maneira como o corpo processa carboidratos, especialmente a glicose, prejudicando o controle dos níveis de açúcar no sangue.

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