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A vitamina C, ou ácido ascórbico, é fundamental para fortalecer o sistema imunológico e manter o corpo saudável. No entanto, consumir essa vitamina em excesso pode causar sérios problemas, especialmente a formação de cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins.

Isso acontece porque o organismo transforma o excesso de vitamina C em oxalato, substância que contribui para a criação desses depósitos dolorosos no trato urinário.

A dose certa faz toda a diferença O corpo humano precisa de uma quantidade adequada de vitamina C para funcionar bem. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos saudáveis devem ingerir cerca de 45 mg por dia. Apesar disso, algumas pessoas consomem doses muito maiores, que podem chegar a até 50.000 mg diários, acreditando que isso fortalece ainda mais o sistema imunológico. Na prática, essa prática pode ser perigosa e causar sobrecarga, resultando em complicações como pedras nos rins.

Cálculos renais: sintomas e cuidados As pedras nos rins variam de tamanho e podem provocar dores intensas na região lombar, dificuldade para urinar e até sangramentos. Pedras pequenas podem ser eliminadas naturalmente, mas as maiores frequentemente exigem tratamentos médicos, que vão de remédios a cirurgias.

Como evitar problemas com vitamina C Para prevenir a formação de cálculos renais, o ideal é consumir a vitamina C dentro dos limites recomendados, sempre com acompanhamento médico. Uma alimentação equilibrada, rica em frutas e vegetais frescos, ajuda a garantir os benefícios da vitamina sem riscos. Evitar a automedicação e seguir orientações profissionais é fundamental para proteger sua saúde.

A importância de não faltar vitamina C Embora o excesso seja perigoso, a falta de vitamina C também traz problemas. A deficiência pode enfraquecer a imunidade e causar o escorbuto, uma doença grave marcada por fadiga e sangramentos. Esse problema ainda afeta milhões de pessoas no mundo, principalmente em áreas onde a alimentação é pobre em frutas e verduras frescas.

Catraca Livre

É comum, na correria do dia a dia, acabar tomando um medicamento sem perceber que ele está vencido. Mas será que isso representa um perigo real para a saúde? A resposta é: sim. Mesmo que pareçam inofensivos, remédios fora do prazo de validade podem perder sua eficácia e, em alguns casos, até se tornar tóxicos.

remediovencid

Segundo especialistas, o principal risco é que o remédio não faça o efeito desejado. Isso é especialmente preocupante no caso de antibióticos, pois a falha no tratamento pode favorecer o desenvolvimento de bactérias resistentes. Além disso, substâncias químicas presentes nos medicamentos podem se deteriorar com o tempo e causar efeitos inesperados no organismo.

Medicamentos mal armazenados — em locais úmidos, quentes ou com luz direta — tendem a se degradar mais rapidamente. Em alguns casos, produtos vencidos podem causar reações adversas, irritações, intoxicações ou até falhas graves em tratamentos de doenças crônicas e cardiovasculares.

Produtos líquidos, como xaropes, colírios e injeções, são ainda mais sensíveis e têm maior risco de contaminação por fungos e bactérias após o vencimento. Mesmo que estejam fechados, sua integridade pode estar comprometida.

A farmacêutica Raiza Borges destaca que a data de validade não é colocada à toa: ela é resultado de testes rigorosos que garantem a estabilidade e segurança do medicamento até aquele ponto. Depois disso, não há como prever o que pode acontecer.

Como armazenar e descartar corretamente? Para garantir a eficácia dos medicamentos até o fim do prazo de validade, o ideal é mantê-los em locais frescos, secos e longe da luz solar. Cozinhas e banheiros, por exemplo, devem ser evitados. Alguns produtos exigem refrigeração, enquanto outros precisam ficar em temperatura ambiente — por isso é importante seguir sempre as recomendações da bula.

Na hora do descarte, evite jogar medicamentos vencidos no lixo comum, pia ou vaso sanitário. Isso pode contaminar o solo e os recursos hídricos. O mais indicado é levá-los a farmácias ou postos de saúde que tenham coletores próprios, conhecidos como papa-pílulas.

Em caso de dúvida, consulte um farmacêutico. Ele pode orientar tanto sobre o uso seguro quanto sobre o destino correto dos medicamentos vencidos.

Medicamentos vencidos podem perder efeito ou fazer mal. Evite automedicação com produtos fora da validade. Armazene corretamente e descarte em pontos especializados. Sempre consulte um profissional de saúde antes de usar.

Pardal Tech

©Foto: Unsplash

O açúcar, presente em uma infinidade de alimentos, desde frutas até produtos industrializados, é um dos grandes vilões da alimentação moderna. Mas afinal, qual é a quantidade máxima de açúcar que podemos consumir por dia sem prejudicar a saúde?

Por que nos preocupar com o açúcar? O consumo excessivo de açúcar está associado a uma série de problemas de saúde, como:

Obesidade: O açúcar fornece muitas calorias e pouco nutrientes, contribuindo para o ganho de peso. Diabetes tipo 2: O excesso de açúcar sobrecarrega o pâncreas, aumentando o risco de desenvolver diabetes. Doenças cardiovasculares: O consumo elevado de açúcar pode aumentar os níveis de triglicerídeos e colesterol ruim, favorecendo o desenvolvimento de doenças do coração. Problemas dentários: O açúcar alimenta as bactérias que causam a cárie.

Qual a quantidade ideal? A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo de açúcares adicionados não ultrapasse 10% das calorias diárias. Idealmente, esse consumo deveria ser ainda menor, em torno de 5%.

Mas o que são açúcares adicionados? São aqueles adicionados aos alimentos durante o processamento ou preparo, como o açúcar comum, o mel e o açúcar presente em refrigerantes, sucos industrializados e alimentos processados.

Como reduzir o consumo de açúcar? Leia os rótulos: Verifique a quantidade de açúcar presente nos alimentos que você consome.

Limite os alimentos processados: Prefira alimentos naturais e minimamente processados.

Reduza o consumo de bebidas açucaradas: Troque refrigerantes e sucos industrializados por água, chá e sucos naturais.

Cozinhe em casa: Prepare suas próprias refeições utilizando ingredientes frescos e reduzindo a quantidade de açúcar adicionado.

Conclusão O açúcar, quando consumido em excesso, pode trazer sérios prejuízos à saúde. Ao reduzir o consumo de açúcares adicionados e optar por alimentos mais saudáveis, você estará dando um grande passo para melhorar a sua qualidade de vida.

Lembre-se: A chave para uma alimentação saudável é a moderação. Consulte um nutricionista para elaborar um plano alimentar personalizado e alcançar seus objetivos de saúde.

Dicas extras: Atenção aos açúcares escondidos: O açúcar pode estar presente em alimentos que você não imagina, como molhos, pães e embutidos.

Frutos: sim! Sucos industrializados: não! As frutas são fontes naturais de açúcar e fibras, mas os sucos industrializados são ricos em açúcar adicionado e pobres em fibras.

Petit Chef

Pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, desenvolveram uma ferramenta que utiliza ressonâncias magnéticas do cérebro para prever o ritmo de envelhecimento do corpo e o risco de doenças crônicas. A pesquisa, publicada na Nature Aging em 1º de julho, revela que, por meio da análise de imagens cerebrais, é possível estimar como o envelhecimento biológico de uma pessoa está avançando, e até antecipar a ocorrência de problemas de saúde.

Nomeada DunedinPACNI, a ferramenta avalia aspectos como o volume e a espessura de várias regiões do cérebro, além da proporção entre a matéria branca e cinzenta. A partir dessas informações, é possível prever o risco de doenças como demência, problemas cardíacos, fragilidade física e até morte precoce. Ahmad Hariri, professor de psicologia e neurociência e principal autor do estudo, afirmou que “o envelhecimento acelerado aumenta o risco de muitas doenças, incluindo diabetes, doenças cardíacas, derrame e demência”.

Como a pesquisa foi realizada

O estudo se baseia em dados do Estudo de Dunedin, que acompanha mais de mil pessoas nascidas entre 1972 e 1973 na Nova Zelândia. Ao longo dos anos, os participantes foram avaliados em relação à saúde de vários órgãos, incluindo o cérebro, coração, fígado e rins. Aos 45 anos, os indivíduos passaram por ressonâncias magnéticas cerebrais, cujos dados foram processados por algoritmos de inteligência artificial.

Os resultados obtidos foram cruzados com testes de cognição, saúde física, envelhecimento facial e percepção subjetiva de saúde. Esse processo permitiu identificar padrões cerebrais associados ao envelhecimento mais rápido, que foram transformados em uma métrica unificada.

Aplicação em diferentes populações

Para validar a eficácia da ferramenta, a equipe de pesquisa testou o DunedinPACNI em dados de diversas populações. O estudo incluiu mais de 42 mil ressonâncias do banco de dados britânico UK Biobank, 1,7 mil exames da Alzheimer’s Disease Neuroimaging Initiative (ADNI) e 369 registros do BrainLat, um conjunto de dados de cinco países da América do Sul. Em todos os casos, a ferramenta demonstrou ser eficaz na previsão do ritmo de envelhecimento.

A ferramenta também foi associada ao aumento do risco de doenças como infarto, AVC, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e morte por todas as causas. Hariri destacou que a aplicação prática do modelo está se tornando cada vez mais próxima, uma vez que o exame de ressonância magnética já é amplamente utilizado na medicina. O próximo passo será refinar a análise para entender quais padrões cerebrais indicam um envelhecimento saudável ou problemático.

Com o sucesso dessa ferramenta, os cientistas esperam que ela possa ser utilizada não apenas em pesquisas, mas também em clínicas médicas para monitorar e prevenir doenças relacionadas ao envelhecimento.

Pardal Tech

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