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Você já parou para pensar que a dor nas costas é como aquele parente distante que só aparece para reclamar? Ninguém convida, mas lá está ele, batendo à porta e exigindo atenção. E, assim como aquele tio chato do churrasco, a dor na coluna é um problema universal. Mas por que, meu caro leitor, isso acontece?

colunareta

Postura de camelo no sofá Comecemos pelo óbvio: a postura. Se você se senta no sofá como um camelo que desabou após atravessar o deserto, parabéns, está contribuindo para as estatísticas de dor nas costas. Nosso corpo é uma máquina fantástica, mas até as melhores máquinas precisam ser usadas corretamente. Sentar torto, deitar de qualquer jeito, ou até mesmo ficar muito tempo na mesma posição, pode transformar sua coluna em um “S” invertido.

Sedentarismo: O Inimigo Silencioso Se a academia para você é apenas um local que aparece na fatura do cartão de crédito, sinto informar, mas o sedentarismo é um dos maiores vilões da sua coluna. Músculos fracos não conseguem sustentar sua coluna adequadamente, e aí, a dor chega sem cerimônia. Que tal levantar desse sofá e fazer uma caminhada? Sua coluna agradece.

Cadeira do escravo moderno Ah, o home office... A cadeira da sua mesa de trabalho pode parecer confortável, mas passar horas ali, sem se mexer, é um convite para as dores nas costas. A falta de suporte adequado para a coluna, combinada com a tendência de nos curvarmos sobre o teclado, é um coquetel explosivo. Uma dica: invista em uma cadeira ergonômica ou, ao menos, faça pausas regulares para alongar.

Pescoço de text neck E o celular? Ah, o glorioso celular! A dor no pescoço, conhecida como “text neck”, é quase uma epidemia moderna. Ficar horas olhando para baixo, seja lendo mensagens ou assistindo a vídeos, coloca uma pressão absurda na coluna cervical. O resultado? Dor no pescoço e nos ombros. Para evitar esse incômodo, tente levantar o celular até a altura dos olhos e faça pausas para alongar o pescoço. Não deixe que o vício no smartphone transforme você em um “Tirano Text Neck Rex”!

Estresse: o peso invisível Sabia que o estresse pode piorar suas dores nas costas? Pois é, a tensão emocional tende a se manifestar fisicamente, e a coluna é um dos principais alvos. Não é à toa que, em momentos de estresse, as costas ficam rígidas, como se você estivesse carregando o mundo nas costas. Talvez seja hora de parar, respirar fundo e, quem sabe, fazer aquela aula de yoga que você vem adiando.

Carregando o mundo, literalmente Você já viu quantas coisas carrega na sua mochila ou bolsa? Livros, laptop, garrafa d’água, fones de ouvido, lanche, vida pessoal, frustrações... Não é surpresa que sua coluna reclame! Reduza o peso e distribua melhor a carga. Sua coluna vai te agradecer.

O que podemos fazer? Agora que você já identificou alguns hábitos que estão colaborando para as dores na coluna (e no pescoço), é hora de agir! Preste atenção à sua postura, movimente-se mais, escolha bem sua cadeira de trabalho, levante o celular até a altura dos olhos e, principalmente, não carregue mais peso do que deveria — nem nas costas, nem na vida.

Chegou a hora da salvação e quem vai nos dar uma CONSULTA GRÁTIS nesse poste é um médico super didático, neurocirurgião especialista em coluna:

DR. LUCAS VASCONCELLOS

  1. Quais são os principais fatores que contribuem para problemas na coluna vertebral?

Os principais fatores são sobrepeso, impactos, má postura e falta de atividade física. Estes devem ser trabalhados para evitarmos a degeneração da coluna, as dores e a falta de qualidade de vida a longo prazo.

  1. Quais são os melhores exercícios e práticas para fortalecer a coluna e prevenir lesões?

Os melhores exercícios são aqueles que você goste, que te deem prazer e que você pratique regularmente. Sempre recomendamos sair do sedentarismo, ou seja, fazer atividade física pelo menos 30 minutos três vezes por semana. Especificamente, as atividades devem ser de fortalecimento e condicionamento físico, evitando os impactos.

  1. Qual é a postura correta ao sentar, ficar de pé e ao levantar objetos pesados para evitar danos à coluna?

A posição correta ao sentar é sempre com o bumbum mais ao fundo da cadeira, as pernas retas e nada de perna cruzada. Ao levantar, deve-se colocar força na coxa, flexionar o joelho e manter a coluna reta para evitar grandes flexões e cargas na coluna lombar pelo sobrepeso.

  1. Quais são os sinais de alerta de que minha coluna pode estar enfrentando problemas? E quais os primeiros passos para tratá-los?

Os sinais de alerta para problemas na coluna incluem dor, especialmente dor crônica por mais de 15 dias; formigamento crônico que dura semanas e não melhora, tanto nos braços quanto nas pernas; e perda de força, que é uma urgência e requer a procura imediata de um especialista em coluna. Todos esses sintomas devem ser tratados pelo especialista o mais brevemente possível para evitar problemas mais graves e conseguir um bom tratamento conservador, evitando assim as cirurgias.

  1. Quando devo procurar um especialista em dor nas costas em vez de tratar os sintomas em casa?

Sempre. Nunca se automedique ou se autotratar; sempre busque a orientação de um médico especialista em coluna. O trabalho será muito melhor, o diagnóstico será mais preciso e a chance de sucesso no tratamento será muito maior.

  1. Quiropraxia é um bom tratamento para dores na coluna? Quais são os cuidados?

A quiropraxia é um bom tratamento para dores na coluna e problemas de hérnia. No entanto, não é o único. Existem outros tratamentos como fisioterapia, acupuntura, pilates e mesmo a academia. É importante a avaliação do especialista para indicar a quiropraxia ou qualquer outro tratamento paliativo adequado para cuidar da coluna e obter o melhor resultado.

E lembre-se: o sofá não é seu inimigo, mas também não é seu terapeuta. Levanta daí, faça uma boa caminhada, e quem sabe sua coluna pare de reclamar tanto quanto aquele tio do churrasco.

R7/Thais Angelucci

Foto: Reprodução/Freepik/@wayhomestudio>

Há evidências que mostram que as pessoas dentro do espectro autista tendem a se interessar muito pelos jogos de tabuleiros, mais do que a média normal da população. Até pouco tempo, não se sabia exatamente o porquê disso.

Agora, uma pesquisa realizada pela Universidade de Plymouth e pela Edge Hill University traz algumas pistas sobre qual o tipo de experiência que as pessoas que estão dentro do transtorno do espectro autista (TEA) têm com esse tipo de diversão.

Os jogos de tabuleiro e os autistas

O que se sabia até então é que pessoas com autismo costumam gostar muito desse tipo de entretenimento. Uma pesquisa feita com 1.603 jogadores mostrou que, mesmo que os autistas representem cerca de 1% da população, eles figuravam como 7% dos participantes desses jogos.

Por conta disso, os pesquisadores quiseram entender a razão. Eles então conduziram entrevistas para entender por que as pessoas com TEA preferem os jogos de tabuleiro. O que notaram é que esses jogos tendem a aliviar a ansiedade social, que é algo experimentado por boa parte da população que está dentro do espectro.

Os estudiosos ainda notaram que uma das razões que explicam o apreço por esses jogos é que eles costumam ter regras claras e procedimentos rígidos, algo que costuma ser valorizado por pessoas com autismo. "Sabemos que os jogos de tabuleiro são um hobby seguro e valioso para muitas pessoas com autismo. O que esta pesquisa estabeleceu foi por que esse é o caso, e realmente queremos usar as descobertas para conduzir trabalhos futuros", afirmou o psicólogo Gray Atherton, da Universidade de Plymouth.

Os jogos preferidos dos pesquisados

De acordo com a pesquisa, dentre os jogos apreciados por pessoas dentro do TEA estavam Codenames (um jogo de tabuleiro de dedução de palavras), Dixit (um jogo de cartas que estimula a imaginação), além de One Night Ultimate Werewolf e Spyfall, jogos com pistas em que se precisa descobrir a identidade real dos participantes.

Os autores do estudo relatam que as regras e a estrutura desses jogos foram definidas pelos entrevistados como "estimulantes e reconfortantes". Eles sugerem ainda que a sensação de previsibilidade é prazerosa a essas pessoas. "Os jogos de tabuleiro podem representar uma área de desafio e força para indivíduos autistas", escreveram.

Além das entrevistas, eles também observaram as sessões de jogos ocorridas entre pequenos grupos, constatando que as partidas traziam benefícios em termos de construção de independência e confiança entre os jogadores, além de ajudar a sedimentar relacionamentos sociais, algo que tende a ser mais difícil entre pessoas com TEA. "Todo mundo com autismo é único e queremos garantir que todas as intervenções possam ser adaptadas conforme necessário para aqueles que podem se beneficiar", concluiu Atherton.

Mega Curioso

A Ouvidoria da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) disponibiliza um canal para a melhoria dos serviços de saúde oferecidos à população, promovendo transparência e eficácia nas relações entre os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), servidores e a gestão.

Com uma ampla variedade de canais de comunicação, como QR Code, formulários, atendimento presencial, telefone, WhatsApp, e-mail, Fala.BR, disque 136 e correspondência, os cidadãos têm diversas opções para expressar suas denúncias, elogios, reclamações, solicitações e sugestões. No primeiro semestre de 2024, foram registradas 9.906 manifestações, evidenciando o engajamento da população em buscar soluções e melhorias no sistema de saúde estadual.

"Destaca-se que todas as demandas são tratadas de forma igualitária, garantindo o sigilo e a confidencialidade das informações. Além disso, a resolutividade das manifestações é uma prioridade, sendo que 85% das manifestações recebidas no primeiro semestre de 2024 foram resolvidas com a intervenção das ouvidorias", ressaltou Cláudia Graciano, Ouvidora Geral do SUS do Piauí.

Durante o primeiro semestre de 2024, a equipe da Ouvidoria Geral da Sesapi realizou eventos de sensibilização com os Ouvidores da saúde, focando no registro e encaminhamento correto das manifestações para garantir celeridade nas respostas aos cidadãos. Além disso, foi realizado o primeiro curso básico de formação de Ouvidores, com a participação de toda a rede de ouvidorias do Estado, e distribuídos 32 equipamentos para a implantação de ouvidorias no Piauí.

As ouvidorias estão presentes em diversas unidades de saúde, incluindo a Ouvidoria Geral do SUS, Ouvidoria Setorial/SESAPI, Diretoria de Vigilância Sanitária, Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa, Hospital da Polícia Militar, Hospital Infantil Lucídio Portella, Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, Hospital Regional Chagas Rodrigues, Hospital Tibério Nunes, Hospital Senador Cândido Ferraz, Hospital Regional Justino Luz e Hospital Getúlio Vargas. Essas ouvidorias atuam como canais de comunicação, proporcionando atendimento, registro, instrução, análise e tratamento adequado das demandas, além de mediar conflitos.

Dihna Miranda, Ouvidora Setorial e Coordenadora da Rede de Ouvidorias, reafirmou o compromisso das Ouvidorias da Sesapi em atender e solucionar todas as demandas com agilidade, buscando continuamente melhorias nos serviços de saúde e promovendo um ambiente de trabalho marcado pelo respeito mútuo. "Esse compromisso reflete a preocupação da Ouvidoria em oferecer um atendimento de qualidade, gerando confiança e fortalecendo a credibilidade junto à população", concluiu.

Sesapi

Dentre as 27 unidades da federação que compõem o país, apenas Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul ainda não registram casos de febre do Oropouche em 2024.

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Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses indicam que Mato Grosso do Sul e Paraíba notificaram um caso cada; São Paulo, cinco casos; Alagoas, seis; e Tocantins, oito. Até o início da semana, o Brasil contabilizava 7.653 casos da doença e duas mortes.

O Amazonas lidera o ranking de infecções por febre do Oropouche, com 3.228 casos. Em seguida aparecem Rondônia (1.710 casos), Bahia (844 casos), Espírito Santo (441 casos) e Acre (270 casos).

Mortes

Em julho, o Ministério da Saúde confirmou duas mortes pela doença no interior da Bahia. Até então, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito por febre do Oropouche.

Segundo a pasta, as duas vítimas eram mulheres, tinham menos de 30 anos de idade e não registravam nenhum tipo de comorbidade. Ambas apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao quadro de dengue grave.

Transmissão vertical

No início da semana, o ministério investigava ainda pelo menos oito casos de transmissão vertical da febre do Oropouche – quando a infecção é passada da mãe para o bebê, durante a gestação ou no parto.

Os casos em investigação foram registrados em Pernambuco, na Bahia e no Acre. Segundo a pasta, metade dos bebês nasceu com anomalias congênitas, como microcefalia, enquanto a outra metade morreu.

Na última segunda-feira (13), a Secretaria de Saúde do Ceará informou que investiga um óbito fetal que pode estar associado à infecção por febre do Oropouche. A secretária de Saúde do estado, Tânia Coelho, disse que o óbito foi registrado no último fim de semana.

A gestante tem 40 anos de idade, é residente de Baturité, mas foi atendida no município de Capistrano. Tânia Coelho explicou que 60% das doenças infecciosas registradas em humanos são causadas por animais ou insetos, incluindo o mosquito, e destacou a importância de um plano de ação.

Na semana passada, o Acre notificou um caso de bebê nascido com anomalias congênitas associadas à transmissão vertical da febre do Oropouche. Em nota, a pasta informou que o recém-nascido morreu aos 47 dias de vida.

A mãe da criança, de 33 anos, havia apresentado erupções cutâneas e febre no segundo mês de gravidez. Exames laboratoriais feitos no pós-parto acusaram resultado positivo para o vírus Oropouche.

A doença

A febre do Oropouche é transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Por causa da predileção do mosquito por materiais orgânicos, a recomendação é que a população mantenha os quintais limpos, evitando o acúmulo de folhas e lixo orgânico doméstico, além de usar roupas compridas e sapatos fechados em locais com muitos insetos.

Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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