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Esperança para os sofredores Um medicamento para obesidade e diabetes, administrado uma vez ao dia, pode retardar o progresso do Alzheimer se a doença for detectada precocemente, oferecendo esperança a milhões de pacientes.

Um novo estudo Administrado por injeção, trata-se da liraglutida, que foi testada em um estudo de duas fases, conduzido por especialistas do Imperial College London, envolvendo 204 pacientes com formas leves a moderadas da doença.

Qual a taxa de declínio da doença? Segundo o The Guardian, os pacientes que receberam o medicamento apresentaram um declínio cognitivo 18% mais lento em comparação com aqueles que receberam o placebo. No entanto, mais ensaios clínicos são necessários antes de que o medicamento possa ser aprovado.

O encolhimento do cérebro O estudo revelou que o liraglutida reduziu o encolhimento das áreas do cérebro responsáveis pela memória, tomada de decisões, aprendizado e linguagem em quase 50% em comparação ao placebo, com base em exames de ressonância magnética.

A quebra das células nervosas A doença de Alzheimer faz com que o cérebro enrugue à medida que a doença progride, pois as células nervosas se rompem e param de funcionar corretamente, relatou a CNBC

A doença de Alzheimer deverá triplicar até 2050 Atualmente, cerca de sete milhões de estadunidenses têm Alzheimer, e esse número pode chegar a 13 milhões até 2050. Globalmente, o total de casos deve quase triplicar, atingindo 153 milhões até 2050, segundo o The Guardian.

Altíssimo custo Os custos mundiais para os sistemas de saúde serão enormes. Nos EUA, os gastos com Alzheimer para 2024 estão estimados em 360 bilhões de dólares (em escala americana), podendo atingir 1 trilhão até 2050 (em escala americana), segundo a US Alzheimer's Association.

Famosos com Alzheimer Muitos famosos sofreram de Alzheimer, como a autora Iris Murdoch e os atores Robin Williams, Bruce Willis e Rita Hayworth. Após os 65 anos, o risco de desenvolver a doença dobra a cada cinco anos.

Inteligência não tem barreira De acordo com a Associação Americana de Psicologia, pessoas consideradas altamente inteligentes podem desenvolver a doença mais tarde na vida, mas pioram mais acentuadamente quando a contraem.

Resultados Os pesquisadores do Imperial College London apresentaram os resultados dos testes com liraglutida em 30 de julho, durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, realizada na Filadélfia.

Pesquisas sobre Alzheimer O evento é um dos mais importantes com relação às pesquisas feitas mundialmente sobre a doença.

Opções de reforço “Esta pesquisa oferece esperança de que novas opções para alterar o curso da doença estejam próximas”, disse a diretora científica da Alzheimer's Association, Dra. Maria Carrillo, na conferência, segundo relatou o The Guardian.

Promessa sem precedentes “Estamos em uma era de promessas sem precedentes, com novos tratamentos em diversos estágios de desenvolvimento que podem retardar ou até prevenir o declínio cognitivo associado à doença de Alzheimer”, acrescentou.

A melhoria cognitiva é fundamental O Dr. Paul Edison, professor de neurociência no Imperial College London e principal autor do estudo, disse à CNBC: “Demonstrar melhora cognitiva é a chave, porque é nisso que os pacientes estão interessados”.

Como os medicamentos funcionam Edison explicou que o liraglutida provavelmente atua na redução da inflamação no cérebro, melhorando a comunicação entre as células nervosas e diminuindo a resistência à insulina.

Maior qualidade de vida Além disso, combate a presença de proteínas tóxicas, como a placa amiloide e as partículas tau, melhorando significativamente a qualidade de vida do paciente.

The Daily Digest/MSN

Os servidores que atuam na sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), no Hemopi, na Vigilância Sanitária e no Lacen, conheceram o projeto Cuidar Piauí. A apresentação foi feita pelo secretário Antonio Luiz, nesta quarta-feira (21), na Escola Fazendária. O projeto já está em andamento no Hospital Getúlio Vargas (HGV).

hemopiplano

O Cuidar Piauí tem como objetivo integrar pessoas em torno da transformação da qualidade dos serviços de saúde em busca da excelência e, para isso, os servidores são essenciais.

O projeto visa alcançar todos servidores da Sesapi, por meio de uma construção voluntária, que termina por beneficiar a população piauiense. O servidor Khris Jovita, que atua no gabinete da Sesapi, gostou da ideia do projeto. “Não só os servidores da Sesapi serão beneficiados com a excelência do serviço, como também todos os usuários do SUS”, afirma.

Para a técnica da Atenção Primária da Sesapi, Gisela Brito, foi um prazer conhecer o projeto que vai valorizar o servidor. ”As potencialidades do servidor público serão enaltecidas porque eles serão chamados para uma tomada de decisão em conjunto”, disse.

O secretário Antonio Luiz explicou a importância do projeto. “Vamos incentivar a participação voluntária dos servidores em prol da solução de problemas simples da saúde, que vão trazer grandes mudanças, principalmente para os pacientes”, afirma o gestor.

Sesapi

Um estudo da Associação Brasileira do Sono indica que 24% dos homens de meia-idade sofrem com o ronco, comparado a 18% do público feminino.

O ronco acontece quando o ar é obstruído e passa com dificuldade pelas vias aéreas durante a respiração, produzindo um som rouco ou áspero vindo do nariz ou da boca.

E, se você é do tipo que ronca, saiba que a alimentação antes de dormir pode exacerbar o barulho.

Quais alimentos evitar para reduzir o ronco? As principais causas físicas do ronco são o aumento de peso, alterações anatômicas das vias aéreas e o excesso de flacidez na região da garganta.

A recomendação é a adoção de uma dieta mais adequada. Vale destacar que a mudança não irá erradicar completamente o ronco, mas haverá uma redução significativa nos episódios de ronco.

Confira a seguir os alimentos para evitar e diminuir o ruído:

Produtos lácteos

A lactose presente nesses produtos aumenta a produção de muco, o que pode aumentar os episódios de ronco. Assim, antes de dormir, o melhor é evitar alimentos como iogurtes, queijos e sorvetes.

Açúcar

O consumo excessivo de açúcares processados pode causar inflamação na garganta e nas passagens nasais, dificultando a respiração durante o sono. Desta forma, doces, biscoitos, sobremesas e refrigerantes à noite devem ser evitados.

Produtos à base de trigo

Este tipo de alimento também tende a estimular a produção de muco e contribuir para a inflamação das vias aéreas e dos seios nasais. As alternativas são alimentos sem glúten, como pães, bolos e massas.

Fast food

Comidas muito processadas podem causar congestão no sistema respiratório, dificultando a respiração durante a noite. Portanto, lanches e massas, por exemplo, devem ser evitados, especialmente à noite.

Bebidas alcoólicas

O álcool relaxa a musculatura da garganta, o que ajuda a fechar o canal da passagem do ar, causando a vibração do ronco. Então evite tomar vinho na janta, por exemplo.

Ao reavaliar sua alimentação, em particular próximo à hora de dormir, você pode reduzir o barulho, contribuindo para uma melhor qualidade de sono.

Vale destacar que um alimento consumido em um dia específico pode afetar seu sono. Porém, se uma pessoa ronca todos os dias, mesmo quando não consome alimentos que podem piorar o quadro, certamente o ronco tem outra causa primária. Consulte um profissional de saúde para avaliar seu caso.

Catraca Livre

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviou carta ao Senado Federal em que relata preocupação caso os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), conhecidos como cigarros eletrônicos ou vapes, sejam liberados no país. Previsto para ser votado nesta terça-feira (20) no Congresso Nacional, o Projeto de Lei (PL) 5008, que trata do tema, foi retirado da pauta do dia.

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No documento, escrito pelo Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde [Cetab/Ensp/Fiocruz], a instituição diz concordar com a Resolução RDC 855/2024 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proíbe a comercialização, fabricação, importação e publicidade dos DEF.

A Fiocruz diz também estar em consonância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde, do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e de entidades da sociedade civil como a Associação Médica Brasileira (AMB) e a ACT Promoção da Saúde, que indicam os riscos de uso dos DEF.

Um dos destaques citados no documento é o alerta da OMS de 2023, que fala sobre os efeitos adversos dos cigarros eletrônicos para a saúde pública. A OMS ressaltou danos respiratórios, cardiovasculares e potenciais efeitos neurotóxicos, e uma preocupação com o impacto a longo prazo desses dispositivos.

A Fiocruz também critica os fabricantes dos DEF, por adotar “estratégias de marketing que visam atrair o público jovem, contrariando suas alegações de que esses produtos são destinados exclusivamente a fumantes adultos. A publicidade em mídias sociais e o patrocínio de eventos evidenciam um direcionamento claro para atrair consumidores mais jovens, expondo essa faixa etária vulnerável a riscos significativos”.

E afirma na carta enviada ao Senado que, ao contrário do que dizem os fabricantes, “os DEF ampliam o risco de dependência à nicotina e expõem os consumidores a substâncias cancerígenas, como nitrosaminas, formaldeído acetaldeído, amônia, benzeno e metais pesados. Além do apelo tecnológico, esses dispositivos contêm solventes como glicerina e propilenoglicol, além de uma variedade de aromatizantes e saborizantes que atraem, especialmente, crianças e jovens, induzindo-os à experimentação precoce e à rápida dependência de nicotina”.

 Agência Brasil

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

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