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A boa circulação sanguínea é essencial para a saúde do organismo, pois distribui oxigênio e nutrientes para os tecidos. Para funcionar de maneira eficiente, a prática regular de atividades físicas é indispensável, já que estimula o fluxo sanguíneo e contribui para a prevenção de problemas vasculares.

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Segundo o Dr. Thiago Villari, cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular da Regional São Paulo (SBACV-SP), a prática de exercícios físicos beneficia tanto as artérias quanto as veias.

“O movimento regular auxilia no controle de fatores de risco como obesidade, colesterol elevado, diabetes, hipertensão e estresse, além de prevenir doenças arteriais. No sistema venoso, fortalece a musculatura das pernas, especialmente das panturrilhas, melhora o bombeamento do sangue e reduz as chances de varizes, que afetam grande parte da população e causa dor, inchaço e problemas mais graves, como trombose e úlceras venosas”, explica.

Perigos do sedentarismo Passar longos períodos sentado ou em pé sem se movimentar aumenta a probabilidade de doenças cardiovasculares, favorecendo o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos. Esse quadro resulta em complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto e insuficiência renal. Em casos extremos, a má circulação pode levar a doenças arteriais que, se não tratadas, evoluem para amputações.

A permanência na mesma posição por horas seguidas compromete a circulação venosa, causa inchaço e aumenta o risco de varizes. Em situações mais graves, a trombose venosa profunda (TVP) é uma das principais preocupações. Esse problema está associado a diversos fatores de risco, como:

Histórico familiar ou pessoal da doença; Uso de hormônios; Imobilização prolongada; Cirurgias; Viagens de longa duração. Embora o exercício físico não tenha relação direta com esses fatores, a mobilidade desempenha um papel essencial na prevenção. Alternar posturas, alongar as pernas e estimular a musculatura ajudam a evitar a formação de coágulos, além de reduzir significativamente o risco de trombose e suas consequências.

Exercícios benéficos para a saúde vascular Todos os tipos de exercícios físicos são benéficos, desde que respeitem as condições individuais. O mais importante é escolher atividades que estimulem a circulação e favorecem o retorno venoso. Caminhada, musculação, pilates, bicicleta e natação estão entre as opções mais recomendadas, pois fortalecem a musculatura das pernas e impulsionam o sangue de volta ao coração.

Pacientes com desgaste articular ou artrose no quadril e membros inferiores se beneficiam de práticas corporais sem impacto, como natação e hidroginástica, que preservam as articulações e favorecem a circulação. Na terceira idade, movimentos de baixo impacto ajudam a prevenir inchaço, trombose e dores nas pernas, além de melhorar a mobilidade.

Como algumas condições exigem restrições, a orientação médica é essencial para garantir segurança e eficácia. A avaliação multidisciplinar inclui um ortopedista, essencial para orientar a escolha dos exercícios mais seguros. “Com uma avaliação adequada, é possível definir as melhores opções para cada caso”, destaca o Dr. Thiago Villari.

Pequenas mudanças diárias fazem diferença Optar por escadas em vez de elevadores, movimentar-se a cada duas horas e ativar a musculatura das pernas são atitudes acessíveis que também ajudam manter a circulação em equilíbrio. Mesmo em escritórios, alongamentos simples para os pés e panturrilhas auxiliam a manter o fluxo sanguíneo adequado e reduzem os riscos do sedentarismo prolongado.

Criar hábitos saudáveis desde cedo facilita a continuidade da atividade física ao longo da vida. Além de melhorar a disposição e o bem-estar, o exercício regular previne doenças crônicas. “Quanto mais cedo a prática se torna parte da rotina, maiores são os benefícios para a saúde e a qualidade de vida no futuro. Nunca é tarde para começar a se movimentar. Pequenas mudanças no dia a dia trazem grandes benefícios para a circulação e a qualidade de vida”, conta o cirurgião vascular.

Outras medidas para manter a saúde vascular Além da atividade física, mudanças no estilo de vida fortalecem a saúde vascular. Uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras e gorduras saudáveis ajuda a manter a circulação eficiente. Evitar excesso de sal, açúcar e alimentos ultraprocessados, controlar o peso, a glicemia e evitar o tabagismo são medidas essenciais para a saúde do sistema circulatório.

Portal Edicase

Por Elenice Costola

(Imagem: StockLite | Shutterstock)

A Sociedade Brasileira de Pediatria divulgou novas diretrizes para o uso de cosméticos em crianças e adolescentes, recomendando evitar produtos como maquiagem, coloração capilar, alisantes e unhas de gel até que os jovens cresçam. A pediatra Mariana Lombardi Novello destacou que a pele das crianças é mais sensível e absorve mais os produtos, podendo resultar em alergias, irritações e desequilíbrios hormonais.

Além disso, a médica alertou sobre o conceito de “cosmético limpo”, que não possui regulamentação específica no Brasil, podendo conter substâncias nocivas. Ela também mencionou riscos a longo prazo, como disfunções hormonais e possíveis problemas neurológicos.

Outro ponto importante é a preocupação com a adultização precoce das crianças, que pode afetar seu desenvolvimento emocional e autoestima. A orientação é que as famílias leiam atentamente os rótulos dos produtos, evitem aqueles destinados a adultos e respeitem as etapas do desenvolvimento infantil.

Ri7a, a inteligência artificial do R7

Cientistas podem ter descoberto a causa do autismo ao revelar uma ligação entre o risco da condição e ácidos graxos no sangue do cordão umbilical.

autismo

O estudo de pesquisadores da Universidade de Fukui investigou a ligação entre ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) em amostras de sangue do cordão umbilical e pontuações de autismo em 200 crianças.

Pesquisadores identificaram um composto específico presente no sangue do cordão umbilical que pode ter fortes implicações na gravidade do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo o estudo, publicado na revista Psychiatry and Clinical Neurosciences, trata-se do diHETrE, um derivado de ácido graxo que, dependendo da sua concentração, pode estar associado a diferentes manifestações do transtorno.

De acordo com os autores, níveis elevados de diHETrE foram correlacionados a dificuldades em interações sociais, enquanto níveis mais baixos se mostraram ligados a comportamentos repetitivos e restritivos em crianças. A associação foi especialmente mais evidente em meninas, o que abre espaço para discussões sobre as diferenças de expressão do TEA entre os gêneros.

As amostras analisadas foram coletadas e preservadas imediatamente após o nascimento, e o acompanhamento das crianças se estendeu até os 6 anos de idade, quando os sintomas do transtorno foram avaliados com base em relatos das mães e observações clínicas.

Catraca Livre

Em 2023, durante uma participação no Mais Você, Preta Gil conversou com Ana Maria Braga sobre os sintomas que a fizeram desconfiar que tinha problemas de saúde. A cantora, que morreu neste domingo (20), lembrou de crises de prisão de ventre e do formato das fezes "em fita".

"Isso é uma coisa muito importante de falar porque a gente normaliza muitas coisas no nosso dia a dia por conta de correria, de priorizar o trabalho e a saúde fica em segundo plano", iniciou Preta, chamando a atenção do público para os sinais do corpo que passam sem avaliação de muitas pessoas.

"No meu caso, já estava há uns seis meses com uma prisão de ventre absolutamente exagerada, 10 dias sem ir ao banheiro. Quando eu fazia, as fezes [vinham] com sangue, com muco, tinham um formato diferente. Ela saía achatada e eu olhava aquilo e achava normal, não liguei", relatou à apresentadora do Mais Você. Segundo Preta, as fezes saíam desse formato porque o câncer dela, que era no reto (porção final do intestino), pressionava as fezes, que se achatavam, dando a chamada "forma de fita".

"Também comecei a ter picos de pressão alta, muita dor de cabeça. Tanto que na primeira internação que eu tive, o diagnóstico foi uma cefaleia e me indicaram procurar um neurologista", continuou.

"Também comecei a ter picos de pressão alta, muita dor de cabeça. Tanto que na primeira internação que eu tive, o diagnóstico foi uma cefaleia e me indicaram procurar um neurologista", continuou.

Em reportagem nesta segunda-feira (21), o Jornal Nacional mostrou que mais de 45 mil pessoas devem receber o diagnóstico de câncer colorretal no Brasil em 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Este câncer é o terceiro tipo que mais acomete mulheres e homens no país. Fica atrás do câncer de pele não melanoma e dos de mama e de próstata.

O número de mortes pela doença está crescendo. Em 2020 foram pouco mais de 20 mil e ano passado, chegou a quase 26 mil.

G1