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A Sociedade Brasileira de Pediatria divulgou novas diretrizes para o uso de cosméticos em crianças e adolescentes, recomendando evitar produtos como maquiagem, coloração capilar, alisantes e unhas de gel até que os jovens cresçam. A pediatra Mariana Lombardi Novello destacou que a pele das crianças é mais sensível e absorve mais os produtos, podendo resultar em alergias, irritações e desequilíbrios hormonais.

Além disso, a médica alertou sobre o conceito de “cosmético limpo”, que não possui regulamentação específica no Brasil, podendo conter substâncias nocivas. Ela também mencionou riscos a longo prazo, como disfunções hormonais e possíveis problemas neurológicos.

Outro ponto importante é a preocupação com a adultização precoce das crianças, que pode afetar seu desenvolvimento emocional e autoestima. A orientação é que as famílias leiam atentamente os rótulos dos produtos, evitem aqueles destinados a adultos e respeitem as etapas do desenvolvimento infantil.

Ri7a, a inteligência artificial do R7

Cientistas podem ter descoberto a causa do autismo ao revelar uma ligação entre o risco da condição e ácidos graxos no sangue do cordão umbilical.

autismo

O estudo de pesquisadores da Universidade de Fukui investigou a ligação entre ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) em amostras de sangue do cordão umbilical e pontuações de autismo em 200 crianças.

Pesquisadores identificaram um composto específico presente no sangue do cordão umbilical que pode ter fortes implicações na gravidade do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo o estudo, publicado na revista Psychiatry and Clinical Neurosciences, trata-se do diHETrE, um derivado de ácido graxo que, dependendo da sua concentração, pode estar associado a diferentes manifestações do transtorno.

De acordo com os autores, níveis elevados de diHETrE foram correlacionados a dificuldades em interações sociais, enquanto níveis mais baixos se mostraram ligados a comportamentos repetitivos e restritivos em crianças. A associação foi especialmente mais evidente em meninas, o que abre espaço para discussões sobre as diferenças de expressão do TEA entre os gêneros.

As amostras analisadas foram coletadas e preservadas imediatamente após o nascimento, e o acompanhamento das crianças se estendeu até os 6 anos de idade, quando os sintomas do transtorno foram avaliados com base em relatos das mães e observações clínicas.

Catraca Livre

Em 2023, durante uma participação no Mais Você, Preta Gil conversou com Ana Maria Braga sobre os sintomas que a fizeram desconfiar que tinha problemas de saúde. A cantora, que morreu neste domingo (20), lembrou de crises de prisão de ventre e do formato das fezes "em fita".

"Isso é uma coisa muito importante de falar porque a gente normaliza muitas coisas no nosso dia a dia por conta de correria, de priorizar o trabalho e a saúde fica em segundo plano", iniciou Preta, chamando a atenção do público para os sinais do corpo que passam sem avaliação de muitas pessoas.

"No meu caso, já estava há uns seis meses com uma prisão de ventre absolutamente exagerada, 10 dias sem ir ao banheiro. Quando eu fazia, as fezes [vinham] com sangue, com muco, tinham um formato diferente. Ela saía achatada e eu olhava aquilo e achava normal, não liguei", relatou à apresentadora do Mais Você. Segundo Preta, as fezes saíam desse formato porque o câncer dela, que era no reto (porção final do intestino), pressionava as fezes, que se achatavam, dando a chamada "forma de fita".

"Também comecei a ter picos de pressão alta, muita dor de cabeça. Tanto que na primeira internação que eu tive, o diagnóstico foi uma cefaleia e me indicaram procurar um neurologista", continuou.

"Também comecei a ter picos de pressão alta, muita dor de cabeça. Tanto que na primeira internação que eu tive, o diagnóstico foi uma cefaleia e me indicaram procurar um neurologista", continuou.

Em reportagem nesta segunda-feira (21), o Jornal Nacional mostrou que mais de 45 mil pessoas devem receber o diagnóstico de câncer colorretal no Brasil em 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Este câncer é o terceiro tipo que mais acomete mulheres e homens no país. Fica atrás do câncer de pele não melanoma e dos de mama e de próstata.

O número de mortes pela doença está crescendo. Em 2020 foram pouco mais de 20 mil e ano passado, chegou a quase 26 mil.

G1

Mulheres que não realizam acompanhamento pré-natal durante a gravidez têm 47% mais chances de ter filhos com anomalias congênitas. É o que revela um estudo publicado no periódico científico BMC Pregnancy and Childbirth, que analisou mais de 26 milhões de nascimentos ocorridos no Brasil entre 2012 e 2020. A pesquisa foi conduzida pela pesquisadora Qeren Hapuk, da Fiocruz Bahia, em parceria com o Cidacs (Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde).

bebesanomalias

O estudo investigou fatores socioeconômicos e biológicos ligados a anomalias como defeitos cardíacos, microcefalia, síndrome de Down, alterações genitais, defeitos de membros e do tubo neural, entre outros. Foram cruzados dados dos sistemas públicos de saúde Sinasc (nascidos vivos) e SIM (mortalidade).

Além da ausência de pré-natal, o estudo identificou que mulheres pretas têm 16% mais chances de terem filhos com anomalias congênitas em comparação com mulheres brancas. A idade materna também influencia: mães com mais de 40 anos têm quase 2,5 vezes mais risco, enquanto adolescentes com menos de 20 anos apresentam um aumento de 13% nas chances, quando comparadas a mulheres entre 20 e 34 anos.

Outro fator determinante é o nível de escolaridade. Mães com até três anos de estudo têm 8% mais risco de gerar filhos com anomalias em relação àquelas com 12 anos ou mais de escolaridade.

Diferenças regionais e o papel da pobreza O levantamento também revelou desigualdades regionais na ocorrência e notificação das anomalias. O Sudeste é a região com os registros mais precisos, enquanto o Nordeste concentra mais casos de problemas como os do tubo neural — questão fortemente associada à pobreza, baixa escolaridade e alimentação inadequada, como a ausência de suplementação com ácido fólico.

Segundo a pesquisadora, a epidemia de zika entre 2015 e 2016 também influenciou o aumento de registros de microcefalia e outras anomalias neurológicas no Nordeste.

“Esses dados mostram como a desigualdade social e fatores biológicos afetam diretamente a saúde e o desenvolvimento do bebê”, afirma Qeren Hapuk. Ela destaca que boa parte dos fatores associados às anomalias são evitáveis. “Educação materna, planejamento reprodutivo, nutrição adequada e, principalmente, o acesso universal ao pré-natal são fundamentais para prevenir essas condições.”

R7

Foto: Arquivo/Andre Borges/Agência Brasília