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O Piauí registrou um aumento de quase 50% no número de transplantes de córneas entre os anos de 2023 e 2024. Os dados são da Central de Transplantes do Estado e também estão disponíveis no Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o maior programa público do mundo, responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no Brasil.

De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 182 transplantes de córneas, um crescimento de 49,1% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando 122 transplantes do tecido foram realizados. Em todo o ano de 2023, o Piauí realizou 203 transplantes de córneas.

“Esses números nos deixam muito animados, porém, nosso objetivo é aumentar as doações. Neste mês, estamos realizando a campanha Setembro Verde, que visa conscientizar a população sobre a importância da doação”, disse o superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo.

Neste mês, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), por meio da Central de Transplantes, está promovendo a XIX Campanha Estadual de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, que ocorre durante todo o mês de setembro. Com o slogan "Deixe Acesa a Chama da Vida, Seja Doador de Órgãos e Tecidos", a campanha visa conscientizar a população sobre a importância da doação, salvando vidas por meio de transplantes.

“Estamos realizando diversas atividades no decorrer de setembro, como treinamentos e ações de divulgação sobre o processo de doação e transplante em toda a Rede Hospitalar de Teresina e também nas cidades de Parnaíba, Piripiri e Campo Maior”, disse a coordenadora da Central de Transplantes do Piauí, Lourdes Veras.

Além de córneas, o Piauí faz captação de rins e fígado. No estado, 380 pessoas estão à espera de uma córnea e 519 aguardam um transplante de rim.

Para o secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz, o Setembro Verde ajuda a população a ter mais acesso à importância da doação de órgãos. “A campanha Setembro Verde reforça o compromisso do Piauí em promover a doação de órgãos e tecidos, incentivando a população a se tornar doadora e contribuir para salvar vidas”, ressalta.

Sesapi

Se sua voz sai rouca e você não consegue parar de pigarrear, você pode ter uma forma de refluxo ácido frequentemente negligenciada, também chamada de refluxo silencioso.

refluxo

O refluxo silencioso que faz com que o conteúdo ácido do estômago flua de volta para a parte superior do trato digestivo, atingindo a faringe e a laringe, levando a sintomas como tosse crônica e dificuldade para engolir.

Ao contrário do refluxo clássico, no qual os sintomas comuns incluem azia e regurgitação, o refluxo silencioso muitas vezes não apresenta esses sinais típicos, por isso a condição permanece praticamente sem diagnóstico.

Quais os sintomas do refluxo silencioso? Os sintomas podem incluir:

Rouquidão persistente ou mudanças na voz devido à irritação na laringe causada pelo ácido estomacal.

Tosse crônica especialmente durante a noite.

Sensação de um caroço na garganta (globus faríngeo).

Muitas pessoas descrevem a sensação de ter algo preso na garganta.

Dor de garganta crônica, que pode ser consequência da irritação constante.

Esses sintomas podem ser desencadeados por pequenos episódios de refluxo que ocorrem ao longo do tempo.

O diagnóstico do refluxo silencioso pode ser desafiador, uma vez que os sintomas podem ser vagos e não exclusivos desse problema.

Exames como a pHmetria esofágica, laringoscopia e manometria esofágica podem ser utilizados para avaliar a presença e a gravidade do refluxo.

Ganhe dinheiro com sua opinião Voceopina.com.br Ganhe dinheiro com sua opinião Publicidade Tratamento O tratamento do refluxo silencioso pode envolver mudanças no estilo de vida, como evitar alimentos que desencadeiam o refluxo, elevar a cabeceira da cama durante o sono e perder peso, se necessário.

Medicamentos como inibidores da bomba de prótons (omeprazol, esomeprazol) e antiácidos também podem ajudar a reduzir a acidez no estômago.

É importante consultar um médico se você suspeitar de refluxo silencioso, especialmente se estiver experimentando sintomas persistentes na garganta ou na voz. O tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações a longo prazo.

Se não for tratado, o refluxo pode causar infecções frequentes na garganta e nos seios da face, irritação crônica na garganta e na voz e lesões nas cordas vocais.

Alimentos e bebidas que contribuem com o refluxo Para pessoas que sofrem de refluxo gastroesofágico, certos alimentos e bebidas podem aumentar os sintomas e irritar o revestimento do esôfago.

Veja abaixo alguns alimentos que podem contribuir para o refluxo:

Alimentos ácidos: limões, laranjas, toranjas, tomates e produtos à base de tomate, vinagre.

Alimentos gordurosos, pois podem relaxar o esfíncter esofágico inferior, favorecendo o refluxo. Exemplos incluem frituras, alimentos processados e gorduras saturadas.

Chocolate: por conter teobromina, pode relaxar o esfíncter esofágico inferior e permitir que o ácido do estômago reflua para o esôfago.

Café e outras bebidas que contenham cafeína podem aumentar a acidez do estômago e relaxar o esfíncter esofágico inferior.

Hortelã e produtos mentolados também podem agravar os sintomas de refluxo.

Alho e cebola podem aumentar a produção de ácido no estômago, contribuindo para o refluxo.

Bebidas alcoólicas também pode relaxar o esfíncter esofágico inferior e aumentar a produção de ácido no estômago.

Bebidas gaseificadas podem aumentar a pressão no estômago, contribuindo para o refluxo.

Alimentos picantes ou muito condimentados podem irritar o esôfago e agravar os sintomas de refluxo.

Produtos de hortaliças crucíferas, como brócolis, couve de Bruxelas, repolho e couve-flor podem causar gases e aumentar a pressão no estômago.

A resposta ao consumo desses alimentos pode variar entre as pessoas.

Algumas podem tolerar certos alimentos sem problemas, enquanto outros podem ser mais sensíveis.

É sempre aconselhável manter um diário alimentar para monitorar os alimentos que desencadeiam os sintomas e discutir quaisquer preocupações com um profissional de saúde.

Catraca Livre

Foto: © Fornecido por Catraca Livre

O Piauí alcançou em 2024 pela 7ª vez consecutiva, 100% de adesão à Avaliação das Práticas de Segurança do Paciente realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nesta quinta-feira (12), a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (DIVISA), reuniu representantes de hospitais públicos e privados com leitos de uti e serviços de hemodiálise do Piauí para fazer a entrega dos certificados referentes aos resultados alcançados na avaliação.

Dentre os hospitais públicos do estado, o Hospital Getúlio Vargas (HGV), Hospital Infantil Lucídio Portella (HILP) e Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella (IDTNP) se destacaram por atenderem a 100% dos critérios definidos na Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente no ano de 2023.

O Hospital Dirceu Arcoverde da Polícia Militar do Piauí (HPM) e o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), de Parnaíba, apresentaram alta conformidade, segundo a avaliação da Anvisa.

Também apresentou classificação em alta conformidade, o serviço de diálise da Clínica Nefrológica do HGV.

“É um resultado que nos deixa bastante felizes, pois acreditamos que a partir dessas práticas, a gente consegue levar um serviço de maior qualidade para os nossos usuários”, comemorou a superintendente de atenção primária à saúde e municípios (SUPAT), Leila Santos.

O evento foi realizado em alusão ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, que acontece no próximo dia 17 de setembro, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).

Na ocasião, a assessora técnica do CONASS, Carla Ulhôa, esteve presente e apresentou o papel do CONASS para o SUS e aos Estados, destacando as principais estratégias da Câmara Técnica de Qualidade no Cuidado e Segurança do Paciente – CTQCSP, além de abordar sobre o tema em alusão ao Dia Mundial da Segurança do Paciente para o ano de 2024 estabelecido pela OMS, “Melhorar o diagnóstico para a segurança do paciente”.

“É muito importante o envolvimento da alta gestão para mudar a cultura de segurança nos serviços de saúde, assim como a maior participação dos pacientes e familiares. Os avanços que o estado de Piauí tem alcançado em relação ao país é de fato incentivador e motivador e isso se deve em boa parte ao apoio da gestão. O Cuidado se não for seguro, ele não é cuidado”, destacou Ulhôa.

Ainda na reunião, a gerente de controle de estabelecimentos de saúde da Vigilância Sanitária do Estado, Romênia Noleto, apresentou sobre o contexto das ações de prevenção e controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e a segurança do paciente no Piauí.

Também foram certificados os hospitais estaduais por aderirem à Avaliação Nacional das práticas de Segurança do Paciente – Hospital Regional Chagas Rodrigues, Hospital Regional Deolindo Couto, Hospital Regional Justino Luz, Hospital Regional Senador Candido Ferraz, Hospital Regional Tibério Nunes e Maternidade Dona Evangelina Rosa.

“Nosso agradecimento a todos os hospitais com leitos de UTI do Piauí e serviços de diálise que participaram da Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente. Isso reforça o compromisso dos nossos serviços em buscar a melhoria da assistência prestada e proporcionar maior qualidade e segurança aos seus usuários”, disse a diretora da Vigilância Sanitária do Piauí, Tatiana Chaves.

Sesapi

O Inca (Instituto Nacional do Câncer) e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) firmaram acordo de cooperação técnica para produzir e divulgar conhecimentos científicos sobre os DEFs (Dispositivos Eletrônicos para Fumar), conhecidos como cigarros eletrônicos. Fortalecer as políticas públicas de controle do tabagismo é o objetivo das duas instituições. O principal desafio é contrapor o marketing da indústria de tabaco com dados científicos sobre os danos causados à saúde pelo cigarro eletrônico. A primeira reunião conjunta ocorreu terça-feira (10).

cigarroeletronic

O diretor-geral do Inca, Roberto Gil, disse que o compromisso dos dois órgãos é com a ciência. Estamos alimentando todos os interlocutores com evidências de que esses produtos [DEFs] fazem muito mal e vamos produzir ainda mais dados”, afirmou. Gil destacou que a sustentabilidade do sistema de saúde depende do enfrentamento dos fatores de risco de doenças crônicas, como o tabagismo. “A conta chega lá na frente. Por isso temos que agir agora”.

O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destacou o apoio da instituição à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir os DEFs no Brasil. Ele considera que a ideia de regulamentação do uso desses produtos atende a interesses apenas do mercado, e não da população e da saúde pública. “A Fiocruz e o Inca são instituições estratégicas nesse debate. Vamos trabalhar juntos para exercer nosso papel técnico na geração de mais evidências científicas sobre a extensão dos malefícios desses dispositivos eletrônicos sobre a saúde humana, especialmente a dos jovens, que têm sido tão impactados”, afirmou Moreira.

Especialistas das duas instituições vão manter um grupo permanente de trabalho para a produção de dados científicos e econômicos sobre o potencial impacto negativo da inserção dos DEFs no mercado.

Agência Brasil

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde/Arquivo

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