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A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), através da Diretoria de Atenção à Saúde Mental (Dasm), lançou a programação oficial para a Campanha Setembro Amarelo de 2024. A iniciativa, que ocorre durante todo o ano, sempre considerando as interseccionalidades e outros aspectos fundamentais, visa a um diálogo aberto sobre saúde mental com a população.

setembroamarelo

Este ano, o tema da campanha é "Setembro Amarelo: se precisar, peça ajuda!" e busca conscientizar a população sobre a importância de pedir auxílio em momentos de dificuldade emocional.

A campanha contará com uma série de atividades ao longo do mês, com o objetivo de aproximar a discussão da comunidade. De acordo com Juliane Alencar, diretora de Atenção à Saúde Mental da Sesapi, a ideia é aproximar as pessoas. "Criamos uma programação que tivesse um pouco mais de aproximação com as pessoas", disse.

As atividades começam no dia 11 de setembro, com uma palestra sobre "Saúde Mental, Espiritualidade e Bem-Estar", seguida de conversas acolhedoras direcionadas aos servidores do Centro Administrativo. No dia 13 de setembro, será realizado o primeiro de uma série de três webinários, com o tema "Gerenciamento do Estresse e Ansiedade". A série continua no dia 20, com uma discussão sobre o "Impacto das Redes Sociais na Saúde Mental", e encerra no dia 27, abordando "Apoio Social e Saúde Mental".

No dia 17 de setembro, será realizado o Circuito Multiprofissional de Saúde, em parceria com o Centro Integrado de Atenção ao Servidor Público do Estado do Piauí (CIASPI), que oferecerá atendimento em diversas áreas de saúde para os servidores e colaboradores da Sesapi. Além disso, a campanha contará com o "Minuto Itinerante", uma série de intervenções em locais estratégicos de Teresina, como a Avenida Marechal Castelo Branco, o Shopping da Cidade e o Terminal Rodoviário de Teresina.

Com essa programação diversificada, a Sesapi espera alcançar um público amplo e promover um ambiente de apoio e acolhimento, reforçando a importância de pedir ajuda quando necessário.

Sesapi

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), por meio da Coordenação de Vigilância Ambiental, realizou capacitação com técnicos da rede municipal de saúde de Piripiri sobre o manejo clínico de casos suspeitos de raiva humana e animal. A ação também será realizada em outras macrorregiões de saúde do estado.

A qualificação dos técnicos, promovida após a confirmação de um caso de raiva humana em um paciente da zona rural de Piripiri, mobilizou médicos e enfermeiros dos hospitais da rede municipal, além de equipes assistenciais de vigilância ambiental e zoonoses, que receberam atualizações sobre o tema.

“A capacitação é uma das medidas adotadas em razão do momento epidemiológico enfrentado, tendo em vista a possibilidade de circulação do vírus da raiva em animais diferentes, assim como pontos diferentes do estado”, pontua Walterlene de Carvalho, coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesapi.

Além desta ação, a Sesapi já havia realizado o envio de novas doses da vacina antirrábica para Piripiri no último mês de agosto, para que o município conseguisse antecipar a realização da sua campanha de vacinação de cães e gatos nas zonas urbana e rural ainda em agosto.

O último registro de raiva humana no Piauí tinha sido em 2013, em Pio IX e Parnaíba. Além de adotar uma série de ações para reforçar o enfrentamento e prevenção da doença, a Sesapi reforça a orientação para que a população procure imediatamente o atendimento médico em caso de sintomas suspeitos e incidentes com animais.

Em casos de acidentes com animais silvestres e também com cães e gatos, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente com água e sabão, o mais rápido possível.

O esquema de profilaxia da raiva humana deve ser prescrito pelo médico ou enfermeiro, que avaliará o caso indicando a aplicação de vacina e/ou soro. Nos casos de agressão por cães e gatos, quando possível, observar o animal por 10 dias para ver se ele manifesta a doença ou morre.

Sesapi

Um estudo conduzido por uma equipe internacional de pesquisadores identificou quatro fatores que podem ser os preditores mais confiáveis de declínio cognitivo em pessoas com Alzheimer.

De acordo com as análises, esses fatores são idade, sexo, ritmos cardíacos irregulares e níveis de atividade diária.

Detalhes do estudo Os pesquisadores começaram com um grupo de 500 pacientes de Alzheimer, acompanhando-os ao longo de dois anos.

A taxa de abandono foi relativamente alta, no entanto, com apenas 169 pacientes ainda envolvidos com o estudo ao final daquele período de dois anos.

A equipe do estudo coletou dados sobre diversos fatores demográficos, de saúde e funcionais, incluindo histórico de dor, depressão e sintomas neuropsiquiátricos.

Todos os participantes apresentaram medidas significativas de declínio cognitivo, embora a variação nos resultados tenha permitido a identificação de algumas relações.

Ser mais velho, do sexo feminino, ter dificuldades com atividades diárias e possuir histórico de fibrilação atrial (irregularidades no ritmo cardíaco) foram apontados pelos pesquisadores como preditores de maiores quedas na capacidade cognitiva.

Esses quatro fatores, avaliados no início do estudo, explicaram cerca de 14% da variação no funcionamento cognitivo dos pacientes durante o último trimestre do período de dois anos de acompanhamento.

Os impactos não afetam apenas os pacientes. Como esperado, a carga sobre os cuidadores aumentou conforme as habilidades cognitivas dos pacientes diminuíram.

Alzheimer é a forma mais comum de demência De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, mais de 55 milhões de pessoas têm demência no mundo todo, sendo o Alzheimer a forma mais comum de demência.

Demência é uma síndrome que pode ser causada por uma série de doenças que, com o tempo, destroem células nervosas e danificam o cérebro, geralmente levando à deterioração da função cognitiva (ou seja, a capacidade de processar o pensamento).

Sinais e sintomas Alterações no humor e no comportamento às vezes acontecem antes mesmo de problemas de memória ocorrerem. Os sintomas pioram com o tempo. Eventualmente, a maioria das pessoas com demência precisará de outras pessoas para ajudar com as atividades diárias.

Os primeiros sinais e sintomas são: perda de memória recente perder ou extraviar coisas se perder ao caminhar ou dirigir estar confuso, mesmo em lugares familiares perder a noção do tempo dificuldades em resolver problemas ou tomar decisões problemas para acompanhar conversas ou dificuldade para encontrar palavras dificuldades em executar tarefas familiares julgar mal as distâncias dos objetos visualmente.

Catraca Livre

A saúde do coração é bastante complexa, uma vez que envolve diversos fatores, como alimentação, exercício físico, medicamentos usados ao longo da vida, consumo ou não de álcool, tabagismo, entre outros. Contudo, um dos aspectos mais importantes é, muitas vezes, esquecido: o sono.

O sono é fundamental para prevenir doenças cardíacas. Isso porque um descanso de qualidade ajuda a reduzir o risco cardiovascular por promover um descanso ao corpo, reduzir o risco de AVC, de hipertensão arterial, regular o sistema cardiovascular, reduzir o estresse, ajudar a controlar o peso, recuperar o corpo, entre outras funções.

Pensando nisso fica claro que a insônia, por outro lado, sobrecarrega o sistema cardiovascular, colocando a saúde do coração em risco. Efeitos negativos da insônia na saúde do coração De acordo com o médico cardiologista Dr. Roberto Yano, a privação crônica de sono pode prejudicar bastante a saúde cardiovascular.

“A privação de sono por longos períodos contribui para um risco aumentado de doenças cardiovasculares, além de gerar distúrbios metabólicos, como aumento da inflamação e da resistência insulínica, que contribuem para doenças cardíacas”, alerta o médico.

Segundo ele, quando dormimos mal, nossa pressão arterial tende a ficar mais elevada, assim como a frequência cardíaca.

“Você libera mais fatores inflamatórios que vão prejudicar o seu corpo a longo prazo. Além disso, o seu nível de estresse e ansiedade piora pela privação do sono. Enfim, o risco de eventos cardiovasculares como infarto e derrame é maior naqueles que dormem mal, menos de 6 horas por dia”, explica.

Como melhorar a qualidade do sono? De acordo com o Dr. Roberto Yano, a higiene do sono ajuda a melhorar a qualidade do descanso. No entanto, se os sintomas de insônia persistirem é fundamental buscar ajuda médica.

“A higiene do sono é uma série de hábitos que contribuem para criar um ambiente acolhedor, afastar as distrações e criar rotinas que estimulem o sono”, explica o cardiologista.

Dentre os vários cuidados inclusos nela estão:

Evitar telas uma hora antes de dormir (então o ideal é não levar o celular para o quarto, e nem ter televisão no ambiente); Ter um ambiente escuro e com temperatura agradável; Ter o hábito de dormir no mesmo horário; Evitar cafeína após o almoço; Evitar jantar muito perto da hora de dormir.

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