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O Ministério da Saúde divulgou, na última quinta-feira (22), o resultado da chamada do 38º ciclo do programa Mais Médicos. Para o Piauí, foram chamados 70 novos profissionais para preencher as vagas de médicos em 50 municípios.

maismedicospi

Esses profissionais têm até a próxima terça-feira, 27 de agosto, para se apresentarem nos municípios, entregarem as documentações necessárias, validarem o processo e iniciarem as atividades de atendimento à população.

“Até essa data, os médicos devem apresentar suas documentações aos gestores municipais, que farão a homologação e assim os mesmos poderão iniciar as atividades”, disse a coordenadora do programa Mais Médicos na Secretaria de Estado da Saúde, Idvani Braga.

Em nível nacional, foram mais de 33 mil inscrições para essa etapa do programa, que ofertou 3.177 vagas para médicos. Ao todo, na região Nordeste, serão alocados 1.104 profissionais. Desse número, 70 atuarão no Piauí em municípios de todas as regiões do estado.

“Os médicos convocados devem acessar o Sistema de Gestão de Programas (SGP) por meio do site do programa e confirmar o interesse na vaga em que foram habilitados”, lembra a coordenadora.

O governo federal retomou o Mais Médicos em 2023 para garantir atendimento médico principalmente em regiões de vazios assistenciais, além de oferecer aos profissionais oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com incentivos e benefícios para atuação em áreas mais vulneráveis.

Sesapi

Além das ações de combate aos incêndios que vêm ocorrendo em diversas regiões do país, é preciso que a população esteja orientada sobre como se proteger e evitar, sempre que possível, a exposição aos poluentes e à fumaça intensa e à neblina, causadas pelo fogo.

fumaça

Entre as recomendações do Ministério da Saúde estão o aumento da ingestão de água e de líquidos, como medida para manter as membranas respiratórias úmidas e, dessa forma, ficarem mais protegidas. O tempo de exposição deve ser reduzido ao máximo, devendo manter a permanência em local ventilado dentro de casa, se possível com ar condicionado ou purificadores de ar. Para reduzir a entrada da poluição externa, durante os horários com elevadas concentrações de partículas, as portas e as janelas devem ser mantidas fechadas. As atividades físicas devem ser evitadas em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar, e entre o meio dia e as 16h, quando as concentrações de ozônio são mais intensas.

É recomendável ainda a utilização de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas para diminuir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas às áreas de focos de queimadas. A medida reduz o desconforto das vias aéreas superiores. Já máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas.

As recomendações devem ser seguidas por toda a população e a atenção deve ser redobrada em crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes.

Ao sinal de sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde a pasta indica a busca imediata de atendimento médico. “Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, devem buscar atendimento médico para atualizar seu plano de tratamento, manter medicamentos e itens prescritos pelo profissional médico disponíveis para o caso de crises agudas, buscar atendimento médico na ocorrência de sintomas de crises e avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas”, completou.

Sob a coordenação do Ministério da Saúde, o monitoramento de áreas que sofrem a influência da queima de biomassa é um dos campos de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VIGIAR) e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde.

Os dados desse monitoramento são enviados, semanalmente, pelo Ministério da Saúde aos estados e ao Distrito Federal no Informe Queimadas, com orientações para evitar a exposição da população às condições adversas.

Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realiza, na próxima terça-feira (27), o III Fórum de Equidade em Saúde e Segurança Alimentar e Nutricional, com foco na população em situação de rua. O evento acontecerá no horário das 08h às 16h no auditório da Secretaria de Estado da Administração (SEAD). O objetivo é discutir, em um ambiente intersetorial, melhorias que podem ser desenvolvidas no âmbito do atendimento e acolhimento de populações vulnerabilizadas (Indígenas, População Negra, Quilombolas, LGBTQIA+, População de Rua, dentre outras) nos serviços de saúde.

O fórum será voltado para os profissionais de saúde dos diversos níveis de atenção, além de atores da rede intersetorial que atuam no atendimento dessa população dentro dos serviços de saúde na macrorregião de saúde Meio Norte do estado. Os profissionais interessados podem se inscrever no evento por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScijtSYtDsWFViqotr5EJgYgwCQMKffGX8-XfJet1vG3vsVng/viewform.

"Vale ressaltar a importância da realização deste Fórum para a discussão da atuação dos trabalhadores na Rede de Atenção Primária à Saúde no cuidado a pessoas vulnerabilizadas. Queremos a participação desses profissionais para construirmos um atendimento de excelência para essa população, bem como para os próprios profissionais, levando mais resolutividade e qualidade aos serviços de saúde", explica a superintendente de Atenção Primária a Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

Entre as pautas do fórum discussões sobre Acolhimento e cuidado nutricional com equidade para pessoas vulnerabilizadas, responsabilidades técnicas e éticas, prevenção ao suicídio, práticas, desafios e possibilidades da intersetorialidade local a favor da Equidade.

Sesapi

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reeditou uma norma que dispensa o registro de vacinas e remédios contra a mpox, desde que os insumos já tenham sido aprovados por outras autoridades reguladoras internacionais, como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos). A medida, aprovada por unanimidade pelos diretores nessa quinta-feira (22), tem caráter provisório e excepcional. O direcionamento é semelhante ao que ocorreu durante a pandemia de Covid-19 e visa a simplificação documental e a agilidade do processo de importação, para facilitar o acesso da população brasileira aos medicamentos.

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Os insumos importados devem ser os mesmos aprovados e publicados pelas agências estrangeiras, incluindo o local de fabricação. “O pedido de dispensa de registro será avaliado prioritariamente pelas áreas técnicas da Anvisa e a decisão deverá ocorrer em até sete dias úteis. A norma prevê um rito simplificado e prioritário para a importação dos medicamentos e vacinas, semelhante ao modelo já adotado para as importações via Covax Facility”, afirmou a agência brasileira.

Agências Serão consideradas as aprovações emitidas pelas seguintes autoridades:

OMS (Organização Mundial da Saúde); EMA (Agência Europeia de Medicamentos); FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos); MHRA (Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido); PMDA/MHLW (Agência de Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos/Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão); Agência Reguladora do Canadá (Health Canada). Ministério da Saúde O MS (Ministério da Saúde) será responsável por estabelecer os grupos vulneráveis e prioritários para o uso do medicamento ou vacina. Além disso, a pasta deverá realizar o monitoramento dos medicamentos ou vacinas importados, o acompanhamento dos pacientes, as orientações para notificações de eventos adversos e queixas técnicas, e as orientações aos serviços de saúde.

A Anvisa também estabeleceu que o ministério deve assegurar que os medicamentos ou vacinas atendam às condições aprovadas pela autoridade sanitária internacional e garantir que as vacinas somente sejam utilizadas após a liberação pelo INCQS/Fiocruz (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz).

Os medicamentos e vacinas adquiridos por meio desta resolução poderão ser utilizados até o final do prazo de validade.

Mpox Segundo o MS, a mpox é uma doença causada pelo vírus mpox (MPXV) e é transmitida pelo contato com pessoas já infectadas, materiais contaminados e animais infectados. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus e o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Até o dia 17 de agosto, foram registrados 791 casos confirmados e prováveis de mpox. A região com maior notificação de casos foi a região Sudeste, com 81,4%.

Principais sintomas

Erupções cutâneas ou lesões de pele

Linfonodos inchados (ínguas)

Febre

Dor de cabeça

Dores no corpo

Calafrios

Fraqueza

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Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil/Arquivo

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