Oficinas como a que ocorreu em Floriano, nesta semana, vêm se realizando no Estado desde o ano passado. A ação envolveu todas as regionais em saúde, isso conforme a Jucileia Marinho que está coordenadora de prevenção ao suicídio da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí.
O evento se realizou na sede da regional com a presença de vários servidores da saúde de Floriano-PI e dos 28 municípios que compõem essa base regional em saúde. Dentro do tema, foram várias questões abordadas, como cita a servidora Jucileia.
Um novo estudo sugere que o jejum intermitente pode retardar e até reverter sinais da doença de Alzheimer. Os pesquisadores descobriram que restringir a alimentação a uma janela de 10 horas por dia pode melhorar a função cognitiva e reduzir o acúmulo da proteína amiloide, um dos principais indicadores da doença.
O impacto do jejum intermitente no Alzheimer O estudo, realizado em camundongos geneticamente modificados para desenvolver Alzheimer, mostrou que os animais submetidos ao jejum intermitente apresentaram melhora na memória, padrões de sono mais regulares e redução da deposição de placas amiloides no cérebro.
Além disso, o jejum promoveu a fragmentação e eliminação de placas preexistentes, indicando um efeito potencialmente rejuvenescedor para o cérebro.
Os autores do estudo destacaram que cerca de 80% das pessoas com Alzheimer sofrem com distúrbios do ritmo circadiano, incluindo dificuldades para dormir e piora cognitiva durante a noite. O estudo reforça a hipótese de que a desregulação circadiana pode ser uma das principais causas da doença, e não apenas uma consequência dela.
O que é o ritmo circadiano e como ele influencia a saúde? O ritmo circadiano é o relógio biológico interno do corpo, responsável por regular o sono, a temperatura corporal, o metabolismo e a liberação de hormônios ao longo de 24 horas. Pacientes com Alzheimer frequentemente apresentam distúrbios nesse ciclo, levando a problemas de sono e confusão noturna.
O jejum intermitente, especialmente o jejum de ritmo circadiano, ajuda a alinhar a ingestão alimentar ao ciclo natural claro-escuro do dia, promovendo uma melhor regulação do relógio biológico e potencialmente reduzindo os impactos da doença no cérebro.
Detalhes do estudo No estudo publicado no Journal Cell Metabolism, os camundongos submetidos a um regime de alimentação com restrição de tempo demonstraram:
Melhor desempenho em testes cognitivos; Melhora na qualidade do sono; Redução do acúmulo de proteínas amiloides; Alterações em dezenas de genes associados ao Alzheimer; Regulação do ritmo circadiano. Esses achados indicam que o jejum intermitente pode ser uma abordagem simples e acessível para reduzir os riscos de Alzheimer e potencialmente reverter seus sintomas.
Benefícios adicionais do jejum intermitente Além dos impactos positivos na função cerebral, o jejum intermitente está associado a uma série de benefícios para a saúde, incluindo:
Redução da pressão arterial; Diminuição dos níveis de insulina e glicose em jejum; Melhoria na saúde metabólica, beneficiando pacientes com diabetes; Regulação do sistema digestivo e equilíbrio hormonal.
O início do ano letivo marca o retorno às salas de aula e reforça a importância de cuidar da saúde ocular dos alunos.
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam algum problema de visão.
Entre os mais comuns estão miopia, hipermetropia e astigmatismo. Essas condições podem afetar diretamente o desempenho escolar, já que grande parte do aprendizado depende da visão.
Muitas crianças não percebem que enxergam mal, pois nunca tiveram outra referência.
Por isso, é essencial que pais e educadores fiquem atentos a sinais como aproximação excessiva de livros e telas, dores de cabeça frequentes e dificuldade para enxergar o quadro na escola.
Para entender melhor essa questão, conversamos com o oftalmologista Marco Antônio Félix Filho, que explicou os principais sinais de alerta e reforçou a importância do acompanhamento oftalmológico desde os primeiros anos de vida.
Problemas de visão podem afetar o desempenho escolar Segundo o especialista, muitas crianças enfrentam dificuldades na escola sem que os pais ou professores percebam que a causa pode estar nos olhos.
“Se a criança não enxerga bem, ela não consegue acompanhar as aulas da mesma forma que os colegas. Isso pode levar a uma queda no rendimento, falta de interesse e até mesmo desmotivação“, explica o oftalmologista Marco Antônio Félix Filho.
Os problemas de visão podem ser confundidos com transtornos de aprendizado, como déficit de atenção.
“Uma criança que tem dificuldade para copiar o conteúdo do quadro ou que se distrai com facilidade pode, na verdade, estar apenas com um erro de refração que precisa ser corrigido“, alerta o médico.
Outro ponto importante é que crianças com dificuldades visuais podem evitar atividades que exigem esforço ocular, como ler, desenhar ou até mesmo brincar ao ar livre.
“Muitas vezes, a criança não reclama porque acha que todo mundo enxerga da mesma maneira que ela. Por isso, os pais precisam observar o comportamento dos filhos e buscar ajuda especializada se notarem algo diferente“, reforça.
Estrabismo e ambliopia: sinais que não podem ser ignorados Além dos erros refrativos mais comuns, como miopia e hipermetropia, o oftalmologista Marco Antônio Félix Filho destaca que alguns problemas visuais são mais evidentes e exigem atenção imediata.
Sempre soubemos que a inatividade física pode pesar na balança e no coração, mas e se ela também afetasse diretamente o cérebro? Um estudo inovador das universidades do Sul da Califórnia e do Arizona lança luz sobre essa relação inesperada, revelando que longos períodos de sedentarismo podem ser um convite silencioso à demência.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam mais de 100.000 pessoas acima dos 60 anos ao longo de seis anos. Metade desse grupo, cerca de 50.000 indivíduos, não tinha diagnóstico de demência no início do estudo. Os participantes usaram sensores de pulso 24 horas por dia durante uma semana, fornecendo dados detalhados sobre seus padrões de movimento — ou a falta deles.
Mas como diferenciar um descanso merecido de um estilo de vida prejudicial? A resposta veio da tecnologia: os dispositivos conseguiram separar períodos essenciais de repouso, como o sono, de momentos excessivos de inatividade, como passar horas seguidas sentado. Combinando esses dados com inteligência computacional, os cientistas obtiveram uma visão precisa sobre o impacto do comportamento sedentário.
O perigo invisível do tempo parado Ao longo dos seis anos de pesquisa, os estudiosos analisaram registros hospitalares e dados de óbitos para identificar novos casos de demência — e encontraram 414. O dado mais alarmante? O risco da doença dispara a partir de 10 horas diárias de sedentarismo, independentemente de como esse tempo foi distribuído.
“O que nos surpreendeu foi perceber que abaixo desse limite, o risco não aumenta significativamente, mas, ao ultrapassá-lo, ele cresce rapidamente”, explicou o professor Gene Alexander, autor do estudo.
Isso significa que não é apenas a postura estática que importa, mas o total acumulado de horas de inatividade. A boa notícia? Pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença. Então, que tal levantar agora e dar alguns passos? Seu cérebro pode agradecer no futuro.
Outras dicas de Saúde na Catraca Livre A busca por melhorar a memória e as funções cognitivas sem recorrer a medicamentos tem levado muitos a explorar alternativas naturais. Pesquisas recentes indicam que incorporar exercícios moderados à rotina diária pode ser uma das formas mais eficazes de potencializar a memória e a agilidade mental. Por isso, confira algumas técnicas para melhorar a memória com exercícios simples e naturais.