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Um novo estudo apresentado na Sessão Científica Anual do American College of Cardiology trouxe dados importantes sobre a conexão entre a quantidade de sono e a saúde cardiovascular.

dormir

Com base em 16 estudos realizados entre 2000 e 2023, que envolveram mais de 1 milhão de pessoas de seis países, a pesquisa revelou como a falta de sono pode aumentar o risco de desenvolver pressão alta a longo prazo.

A falta de sono e o risco de hipertensão Os resultados do estudo mostraram que a duração inadequada do sono, especialmente quando as pessoas dormem menos de sete horas por noite, está diretamente relacionada a um risco elevado de hipertensão. Dormir menos de cinco horas por noite eleva ainda mais esse risco, tornando-o mais preocupante.

A pesquisa concluiu que a falta de sono adequado, ou seja, dormir menos de sete horas por noite, pode aumentar o risco de pressão alta em 7%.

Quando a duração do sono é reduzida para menos de cinco horas, esse risco sobe para impressionantes 11%. Para se ter uma ideia, fatores como tabagismo e diabetes elevam o risco de hipertensão em pelo menos 20%.

Impacto diferente entre homens e mulheres Uma descoberta curiosa do estudo foi a diferença entre os gêneros. As mulheres que dormem menos de sete horas por noite têm um risco 7% maior de desenvolver pressão alta em comparação com os homens.

Embora essa diferença seja estatisticamente significativa, o estudo ressalta a necessidade de mais investigações para entender as razões dessa disparidade e suas implicações para a saúde cardiovascular feminina.

Limitações do estudo Embora os dados coletados sejam valiosos, o estudo possui algumas limitações. A principal delas é que a duração do sono foi autorrelatada pelos participantes, o que pode não refletir com precisão os hábitos reais de sono.

Além disso, o estudo identificou variações nas definições de “curta duração do sono” entre os diferentes estudos analisados, sugerindo que uma padronização dessas definições seria útil para tornar as comparações mais consistentes e confiáveis.

O que fazer para dormir melhor e proteger o coração? Garantir uma boa qualidade de sono é fundamental para prevenir problemas de pressão alta. Aqui estão algumas dicas práticas para melhorar o sono e, consequentemente, a saúde cardiovascular:

Mantenha uma rotina de sono regular: Tente dormir e acordar no mesmo horário todos os dias, mesmo nos finais de semana. Evite estimulantes: Reduza o consumo de cafeína e evite refeições pesadas nas horas que antecedem o sono. Crie um ambiente adequado para dormir: Mantenha o quarto escuro, silencioso e confortável. Pratique atividades relaxantes: Leitura, meditação ou outras atividades calmantes podem ajudar a preparar o corpo e a mente para um sono tranquilo. A importância do sono na prevenção da hipertensão Este estudo sublinha a importância do sono na manutenção de uma boa saúde cardiovascular. Adotar hábitos que favoreçam uma boa noite de sono pode ser uma das estratégias mais simples e eficazes para reduzir o risco de hipertensão e promover uma vida mais saudável.

Além disso, essas práticas não só ajudam a controlar a pressão arterial, mas também melhoram a qualidade de vida de maneira geral, tornando a saúde cardiovascular mais robusta e prevenindo complicações a longo prazo.

Melhores dicas para baixar a pressão arterial A pressão arterial alta pode ser controlada com simples mudanças no estilo de vida. Alimentação saudável, prática regular de atividades físicas, controle do peso e redução do consumo de sal são fundamentais para manter a saúde do coração. Além disso, evitar álcool e tabaco e gerenciar o estresse contribuem para a redução da pressão, prevenindo complicações graves, como indicado pela Catraca Livre.

Catraca Livre

Foto: © iSTock/Liudmila Chernetska

A doença de Huntington, uma condição neurodegenerativa rara, mas cruel e devastadora, foi tratada com sucesso pela primeira vez.

A informação foi antecipada pela BBC e confirmada pelo g1 nesta quarta-feira (24), após a divulgação oficial dos dados da pesquisa conduzida pela University College London (UCL) em parceria com a empresa holandesa uniQure, responsável pelo desenvolvimento da terapia genética.

De acordo com o comunicado, pacientes que receberam doses altas da terapia experimental AMT-130 tiveram uma redução de 75% na progressão da doença em três anos. Na prática, isso significa que o avanço esperado para um ano levou quatro anos para acontecer, o que pode representar décadas a mais de qualidade de vida para os pacientes.

O que mostrou o estudo O ensaio clínico de fase I/II acompanhou 29 pacientes em estágio inicial da doença. Eles receberam uma única aplicação da terapia durante cirurgia neurológica de até 18 horas.

Após três anos, os resultados indicaram que:

O avanço dos sintomas caiu em média 75% — medido pela escala clínica composta (cUHDRS). Houve 60% menos perda de habilidades funcionais do dia a dia, como andar e falar — avaliado pela escala de capacidade funcional total (TFC). Os pacientes apresentaram melhora em memória e raciocínio — segundo testes cognitivos como Stroop e SDMT. Exames mostraram menor sinal de morte de células cerebrais, com queda de 8,2% no biomarcador NfL do líquor. “Esses dados indicam que o AMT-130 tem o potencial de retardar significativamente a progressão da doença – oferecendo a tão esperada esperança a indivíduos e famílias”, diz a neurologista Sarah Tabrizi, diretora do Centro de Doença de Huntington da UCL e investigadora principal do estudo, em comunicado da uniQure. Em termos de efeitos colaterais, o tratamento foi considerado bem tolerado. Os efeitos adversos mais comuns estavam ligados ao procedimento cirúrgico de administração e foram resolvidos. Desde dezembro de 2022, não houve novos eventos graves relacionados ao medicamento.

Próximos passos A uniQure informou que pretende protocolar um pedido de registro (BLA) junto à Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, no primeiro trimestre de 2026. Caso aprovado, o medicamento poderia chegar ao mercado americano ainda no mesmo ano.

A terapia já recebeu da FDA as designações de Terapia Inovadora e de Medicina Regenerativa Avançada, mecanismos que aceleram processos regulatórios em condições graves e sem alternativas de tratamento.

O que é a doença de Huntington A doença de Huntington é causada por uma mutação no gene da huntingtina, que leva à produção de uma proteína tóxica para os neurônios. A condição provoca perda progressiva de funções motoras, cognitivas e comportamentais, resultando em dependência e morte, geralmente em até 20 anos após o início dos sintomas.

Estima-se que cerca de 75 mil pessoas convivam com a doença nos Estados Unidos, Europa e Reino Unido, enquanto centenas de milhares carregam a mutação genética e poderão desenvolvê-la no futuro.

Atualmente, não há tratamentos aprovados que retardem ou interrompam o avanço da enfermidade — apenas terapias para controle de sintomas.

A situação no Brasil No Brasil, não há estatísticas oficiais consolidadas sobre a prevalência da doença de Huntington. Estimativas citadas pelo Ministério da Saúde e pela Associação Brasil Huntington apontam que entre 13 mil e 19 mil pessoas podem ter o gene mutante que causa a doença, enquanto outras 65 mil a 95 mil estariam em risco de desenvolvê-la.

Dados do Ministério da Saúde indicam, ainda, que entre 1996 e 2015 foram registrados 801 óbitos relacionados à doença no Brasil, mais da metade deles na região Sudeste, especialmente em São Paulo.

Apesar de rara, a condição é reconhecida pela Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, criada em 2014.

No entanto, o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não disponibiliza medicamentos específicos para retardar sua progressão. Hoje, os tratamentos disponíveis são apenas para aliviar sintomas, como os movimentos involuntários e alterações de comportamento.

G1

O consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades, pode aumentar o risco de demência ao longo da vida. A conclusão é de um estudo internacional publicado na revista científica "BMJ Evidence Based Medicine", que combinou dados observacionais e análises genéticas para tentar isolar os efeitos reais da bebida sobre o cérebro.

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Durante muito tempo, alguns estudos apontaram que beber pouco poderia proteger o cérebro. Mas, segundo os novos dados, essa impressão provavelmente se deve a um engano estatístico chamado “causalidade reversa”.

Isso acontece porque pessoas que já estão começando a ter sinais de demência costumam reduzir naturalmente o consumo de álcool. Assim, quando os pesquisadores comparam, parece que quem bebe pouco está mais protegido — quando, na verdade, o que acontece é que alguns já estavam doentes e passaram a beber menos.

Os pesquisadores da Universidade de Oxford reuniram informações de 559 mil participantes de dois grandes biobancos — o "Million Veteran Program" (EUA) e o "UK Biobank" (Reino Unido) — acompanhados por até 12 anos. Nesse período, 14,5 mil pessoas desenvolveram algum tipo de demência.

A equipe aplicou dois tipos de abordagem:

Análises observacionais, que encontraram: maior risco entre abstêmios e bebedores pesados, e risco menor em níveis moderados; Análises genéticas (randomização mendeliana), com dados de 2,4 milhões de indivíduos, que mostraram aumento linear do risco conforme a quantidade ingerida, sem sinal de efeito protetor em doses baixas. No recorte estatístico, os pesquisadores identificaram que beber mais de 40 doses por semana esteve ligado a um aumento de 41% no risco de demência, enquanto pessoas com diagnóstico de dependência apresentaram um risco 51% maior em comparação a bebedores leves.

Nas análises genéticas, cada incremento de 1 a 3 doses semanais se associou a um risco 15% mais alto de desenvolver a doença, e o risco dobrado de dependência significou 16% mais chance de demência.

Em termos populacionais, os autores estimam que cortar pela metade a prevalência de dependência alcoólica poderia reduzir em até 16% os casos de demência.

Metodologia e ressalvas O estudo teve pontos fortes, como o grande número de casos analisados, a inclusão de pessoas de diferentes perfis e o uso de métodos de genética populacional para reduzir vieses de confusão. Além disso, foi possível observar a trajetória do consumo ao longo da vida, identificando quedas mais acentuadas entre quem acabou desenvolvendo demência.

Entre as limitações, os autores citam o fato de os resultados mais robustos apareceram em participantes de ancestralidade europeia, o que reduz a generalização para outros grupos.

Conclusão dos autores Para os pesquisadores, a mensagem central é clara: "não há nível seguro de consumo de álcool para o cérebro".

“Nossas descobertas apoiam um efeito prejudicial de todos os tipos de consumo de álcool no risco de demência, sem evidências que sustentem o efeito protetor antes sugerido do consumo moderado”, afirmam Anya Topiwala (Universidade de Oxford) e colegas.

Eles acrescentam: “O padrão de redução do consumo de álcool antes do diagnóstico de demência observado em nosso estudo ressalta a complexidade de inferir causalidade a partir de dados observacionais, especialmente em populações idosas. Nossos achados destacam a importância de considerar a causalidade reversa e fatores de confusão residuais em estudos sobre álcool e demência, e sugerem que reduzir o consumo de álcool pode ser uma estratégia importante de prevenção”.

G1

Foto: Isabella Mendes/Pexels

O Hemocentro de Floriano, que atua como órgão da regional dos interiores do Piauí e Maranhão, por atender pacientes das cidades desses dois estados, está com o estoque baixo de sangue. As informações são da diretora Elyomara de Carvalho Feitosa.

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Ela concedeu uma entrevista ao Piauí e, conforme informações, tem sido grande a demanda de pessoas necessitando tomar bolsa de sangue.

Ainda conforme a Elyomara, neste momento existem algumas campanhas em andamento, no entanto, o estoque está baixo. Veja:

 

Da redação