O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 150 milhões para fortalecer a vacinação em escolas de todo o país. Os recursos serão repassados a estados e municípios para ações dentro das instituições de ensino e a intensificação da imunização.

A iniciativa contará com o apoio do Programa Saúde na Escola e foi definida nesta quinta-feira (30), durante a primeira reunião de 2025 da CIT (Comissão Intergestores Tripartite).

A campanha está prevista para ocorrer entre abril e maio de 2025, com o objetivo de ampliar o acesso às vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. A ação é voltada para crianças e adolescentes menores de 15 anos, matriculados na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio, podendo também ser estendida a escolas privadas. Os dados da vacinação serão acompanhados pelos sistemas de informação do Ministério da Saúde, garantindo maior transparência e controle sobre a imunização dos jovens no país.

Além da campanha nas escolas, o Ministério da Saúde planeja outras ações para a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes de até 15 anos. Entre outubro e novembro de 2025, será promovida uma mobilização nacional para intensificar a vacinação de rotina e a busca ativa por pessoas não vacinadas.

O Programa Saúde na Escola é uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação. Criado para atender crianças, adolescentes e adultos da rede pública de ensino, o programa não se limita apenas a ações de saúde, mas também busca melhorar a qualidade de vida dos estudantes, reduzir a evasão escolar e minimizar impactos sociais que afetam a frequência nas aulas.

Reforço na imunização infantil A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da iniciativa para aumentar a cobertura vacinal no Brasil. “Esta é uma ação para intensificar a vacinação e reduzir o risco de doenças imunopreveníveis entre crianças e adolescentes. Assim como fizemos em 2024, estamos promovendo um trabalho de recuperação da cobertura vacinal no Brasil, e as escolas precisam estar engajadas nesse processo”, afirmou.

Dos R$ 150 milhões destinados à campanha, R$ 15,9 milhões serão repassados aos estados e R$ 134 milhões aos municípios. Além de ampliar o acesso às vacinas, a estratégia visa identificar bolsões de não vacinados e combater a hesitação vacinal.

Vacinas disponibilizadas A campanha incluirá todas as vacinas do calendário básico, além de imunizantes essenciais para a proteção das crianças e adolescentes:

Para crianças de 8 meses a menores de 5 anos (educação infantil): Febre Amarela; Tríplice Viral; Tríplice Bacteriana (DTP). Para crianças e adolescentes de 5 a 15 anos (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio): Febre Amarela; Tríplice Viral; Tríplice Bacteriana (DTP); Meningocócica ACWY; HPV.

R7

*Beber pelo menos cinco copos de água por dia pode reduzir em até 53% o risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), segundo estudo da Escola de Saúde da Universidade de Harvard, publicado no Harvard Health.

beber

A hidratação adequada é essencial para manter a saúde vascular, como destaca o neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola: “A ingestão de água mantém o sangue fluido, o que reduz a formação de coágulos e melhora a circulação. Isso é vital para evitar obstruções nos vasos cerebrais.”

Por que beber pouca água aumenta o risco de AVC? Por outro lado, a desidratação pode aumentar significativamente o risco de AVC. “A falta de água no organismo eleva a pressão arterial, dificulta a circulação e agrava condições como hipertensão e diabetes, que são fatores de risco importantes para o AVC”, explica Espíndola.

A recomendação geral é ingerir entre dois e três litros de água por dia, ajustando conforme as necessidades individuais. “A hidratação, aliada a uma alimentação saudável e à prática de exercícios físicos, é uma das formas mais simples e eficazes de proteger a saúde cerebral e reduzir o risco de AVC”, reforça o especialista.

Como identificar um AVC? Identificar os sinais de um AVC de forma rápida pode salvar vidas e reduzir as chances de sequelas graves. O Dr. Espíndola explica que uma técnica prática para reconhecer os sintomas é o método SAMU, que orienta a avaliar quatro pontos principais:

. Sorriso: “Peça para a pessoa sorrir e observe se há assimetria ou queda de um lado do rosto. Isso pode indicar uma paralisia facial.”

  1. Abraço: “Solicite que a pessoa levante os dois braços. Se houver dificuldade em levantar um dos braços ou se ele cair involuntariamente, isso pode indicar fraqueza muscular.”
  2. Mensagem: “Peça para repetir uma frase ou cantar uma música. Caso a fala esteja arrastada ou com dificuldade para pronunciar palavras, isso também é um sinal de alerta.”
  3. Urgente: “Se qualquer um desses sinais estiver presente, procure ajuda médica imediatamente, ligando para o 192, número do SAMU.”

“O tempo é um fator crucial no tratamento do AVC. Quanto mais cedo o atendimento, maiores as chances de recuperação e menores os riscos de sequelas graves, como problemas cognitivos ou paralisia”, alerta Espíndola.

Cuidados especiais no calor

Durante períodos de calor intenso, o especialista reforça a necessidade de cuidados adicionais, especialmente entre idosos. “Evite exposição ao sol nas horas mais quentes, mantenha-se bem hidratado, use roupas leves e prefira ambientes frescos. A desidratação em dias quentes pode acelerar problemas circulatórios e aumentar o risco de AVC”, orienta o médico.

Seguindo essas orientações, é possível reduzir significativamente os riscos de complicações graves como o AVC.

Outras dicas de Saúde na Catraca Livre A busca por alternativas naturais para controlar o açúcar no sangue tem se tornado cada vez mais comum, especialmente para quem enfrenta desafios relacionados à diabetes. Além de uma alimentação balanceada e da prática regular de exercícios físicos, alguns chás podem atuar como aliados no controle da glicemia. Por isso, confira 4 chás que ajudam a reduzir o açúcar no sangue.

Catraca Livre

As olheiras, caracterizadas por manchas escuras ao redor dos olhos, podem ser mais do que um incômodo estético. Elas podem estar associadas a uma deficiência de ferro no organismo, uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

olheiras

O ferro é um mineral essencial para a produção de hemoglobina, a proteína que transporta oxigênio pelo sangue. Quando os níveis de ferro estão baixos, a circulação de oxigênio pode ser prejudicada, resultando em sinais visíveis na pele, como as olheiras.

Como a deficiência de ferro causa olheiras? Com uma deficiência de ferro, os níveis de hemoglobina (uma proteína nas células vermelhas do sangue que transporta oxigênio por todo o corpo) são baixos, o que significa que os tecidos do corpo não recebem oxigênio suficiente. Como a pele ao redor dos olhos é a mais fina em qualquer lugar do corpo, o impacto dessa desoxigenação é mais visível nessa região, fazendo com que a pele ao redor pareça mais escura.

Outros sinais de deficiência de ferro Cansaço excessivo; Pele pálida; Falta de ar; Queda de cabelo; Unhas quebradiças; Palpitações. Como prevenir e tratar a deficiência de ferro Para prevenir ou tratar a deficiência de ferro, é fundamental adotar uma alimentação balanceada e rica em ferro. Alimentos como carne vermelha, peixes, ovos, leguminosas, vegetais de folhas verdes escuras e cereais enriquecidos são excelentes fontes desse mineral. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de suplementos de ferro sob orientação médica.

Outros fatores associados a olheiras Embora a deficiência de ferro seja uma causa potencial de olheiras, outros fatores também podem contribuir, como:

Genética; Privacão de sono; Alergias; Envelhecimento; Desidratação.

Catraca Livre

Foto: © Evgeniya Markina/istock

Os níveis de açúcar no sangue se elevam quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente ou não usa a insulina com eficiência. Existem hábitos simples que ajudam a reduzir naturalmente essa taxa.

açucar

Mas antes de fazer quaisquer mudanças significativas, é importante monitorar regularmente os valore da glicemia. Isso dá uma visão clara do estado atual e ajuda a avaliar o progresso ao longo do tempo.

O açúcar elevado no sangue sem controle pode levar ao diabetes, uma doença que pode causar ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, AVC e insuficiência renal.

Como reduzir os níveis de açúcar no sangue? Exercite-se regularmente O exercício regular pode ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina, o que significa que as células podem usar melhor o açúcar no sangue.

Boas formas de exercício incluem levantamento de peso, caminhada rápida, corrida, ciclismo, dança e natação.

Limite os carboidratos O corpo converte carboidratos em açúcar, então, a insulina ajuda o corpo a usar e armazenar açúcar para obter energia.

É possível ajudar o corpo a controlar o açúcar no sangue monitorando a ingestão de carboidratos e planejando refeições.

Uma dieta baixa em carboidratos ajuda a prevenir picos de açúcar e pode trazer benefícios a longo prazo.

Coma mais fibras Adicionar mais fibra à sua alimentação pode ajudar a estabilizar os níveis de glicose no sangue de várias maneiras.

Primeiramente, as fibras retardam a absorção de açúcar no sangue, proporcionando uma liberação mais gradual de glicose na corrente sanguínea.

Além disso, as fibras ajudam a manter a sensação de saciedade por mais tempo, o que pode reduzir os picos de açúcar no sangue associados a comer em excesso.

Todos os tipos de fibra são bons para o corpo, mas a fibra solúvel é melhor para melhorar o controle do açúcar no sangue.

Alimentos ricos em fibras incluem frutas, vegetais, feijões e grãos integrais.

Beba bastante água Beber bastante água ajuda os rins a eliminar o excesso de açúcar.

Substituir bebidas açucaradas por água ou chás sem açúcar pode ajudar a manter os níveis de glicose sob controle.

Coma porções moderadas O controle da porção ajuda a reduzir as calorias que você ingere, o que ajuda a manter um peso moderado. Controlar o peso promove níveis saudáveis ​​de açúcar no sangue e reduz o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Gerencie seu estresse O estresse também afeta os níveis de açúcar no sangue.

Quando crônico, pode desencadear a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, que podem aumentar os níveis de glicose.

Exercícios físicos, técnicas de relaxamento e meditação podem ajudar a reduzir o estresse e controlar o açúcar que circula no corpo.

Durma o suficiente Maus hábitos de sono podem aumentar o apetite e promover o ganho de peso, afetando o açúcar no sangue. A privação do sono aumenta os níveis de cortisol – que são essenciais para controlar o açúcar no sangue.

Sinais de açúcar elevado no sangue Sede excessiva Micção frequente Fadiga Visão turva Feridas que cicatrizam lentamente Aumento do apetite Perda de peso inexplicada Infecções frequentes, especialmente na pele, gengivas ou trato urinário Irritabilidade e mudanças de humor frequentes Formigamento nas mãos ou pés O que causa açúcar elevado no sangue? O aumento dos níveis de açúcar no sangue pode ser desencadeado por uma variedade de fatores e condições, desde hábitos alimentares até questões metabólicas.

Primeiramente, a ingestão excessiva de alimentos ricos em açúcares simples, como doces, refrigerantes e produtos de confeitaria, pode levar a picos repentinos nos níveis de glicose no sangue.

Além disso, carboidratos refinados, como pães brancos, massas e arroz, também podem contribuir para aumentos rápidos nos níveis de açúcar no sangue devido à rápida digestão e absorção.

Outro fator a considerar é a falta de atividade física, pois o exercício regular ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a promover a absorção de glicose pelas células, ajudando a regular os níveis de açúcar no sangue.

Além disso, condições como resistência à insulina e diabetes tipo 2 podem causar um aumento crônico nos níveis de açúcar no sangue devido à incapacidade do corpo de processar adequadamente a glicose.

Fatores de estilo de vida, como estresse crônico, falta de sono adequado e consumo excessivo de álcool, também podem desempenhar um papel no aumento dos níveis de açúcar no sangue.

Em resumo, uma combinação de dieta inadequada, falta de exercício, condições metabólicas e fatores de estilo de vida pode contribuir para o aumento dos níveis de açúcar no sangue.

Catraca Livre

Foto: © iSTock/TopMicrobialStock