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Mulheres que trabalham durante a noite têm maior risco de câncer de mama, de acordo com pesquisa realizada no Institut national de la santé et de la recherche médicale (INSERM), na França.



Os resultados sugerem que o risco da doença foi 30% maior em mulheres que haviam trabalhado em turnos noturnos em comparação com aquelas que nunca haviam trabalhado durante a noite.



Para o trabalho, os pesquisadores examinaram o efeito do trabalho noturno sobre a saúde de 3 mil mulheres francesas entre 2005 e 2008. No total, mais de 11% das mulheres tinham trabalhado durante a noite em algum momento durante sua carreira.



O risco de desenvolver câncer de mama foi particularmente acentuado em mulheres que haviam trabalhado durante a noite por mais de quatro anos, ou em mulheres cujo ritmo de trabalho foi inferior a 3 noites por semana, porque isso levou a distúrbios mais frequentes entre o ritmo da noite e do dia.



Os resultados mostraram que a ligação entre o trabalho noturno e o câncer de mama foi maior quando eles avaliaram mulheres que haviam trabalhado durante a noite antes de uma primeira gravidez.



Segundo os pesquisadores, uma explicação para este resultado poderia ser que as células mamárias, incompletamente diferenciadas em mulheres antes de sua primeira gravidez, são mais vulneráveis.



Em 2010, um trabalho da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) classificou perturbações do ritmo circadiano como "provavelmente cancerígeno".



O ritmo circadiano, que regula a alternância entre a vigília e o sono, controla numerosas funções biológicas e está alterada nas pessoas que trabalham à noite. Várias hipóteses têm sido propostas para explicar as relações observadas entre o trabalho noturno e o câncer de mama: a exposição à luz durante a noite, que elimina a onda noturna de melatonina e seus efeitos anticancerígenos, o funcionamento perturbado dos genes do relógio biológico que controlam a proliferação celular, ou distúrbios do sono que podem enfraquecer o sistema imunológico.



"Nosso trabalho apoia os resultados de estudos anteriores e coloca o problema do trabalho noturno em consideração na gestão da saúde pública, especialmente já que o número de mulheres que trabalham em horários atípicos está em ascensão", observa o autor da pesquisa Pascal Guénel.




R7

pilates copyHá quem diga que pilates é a atividade ideal para fortalecer os músculos e aumentar a flexibilidade. Mas nem sempre é assim. Quando mal executado, o exercício pode ter efeito reverso e trazer sérios problemas para a coluna, de acordo com o Daily Mail.



Como milhares de mulheres, Sophie Barnes, de 38 anos, decidiu fazer pilates para voltar à forma após o parto. Ainda que com vontade de afinar a silhueta, ela foi indicada a fazer a atividade por razões médicas, já que nasceu com escoliose, uma curvatura anormal da coluna vertebral.


 “Sete meses depois do parto, me senti pronta para começar. Contei para o instrutor sobre a minha escoliose e gravidez, e ele me indicou a participar das aulas”, disse Sohpie, que praticava pilates uma vez por semana.


Três meses depois, acordou com a perna esquerda dormente, mas o instrutor disse para que ela não se preocupasse. A dormência se agravou em algunas semanas e Sophie procurou um médico. "Fiz uma ressonância magnética e descobri que estava com hérnia de disco. O aumento da pressão e tensão dos exercícios tinham agravado meu problema”.



De fato, pilates é considerado o melhor exercício para melhorar a dor nas costas e postura, mas claro, é preciso ser praticado corretamente. "Eu estou vendo um número crescente de pacientes que têm estiramentos musculares ou problemas nas costas depois de participar de aulas de pilates", disse Stewart Tucker, ortopedista e cirurgião de coluna vertebral, no Royal National Orthopaedic Hospital, em Londres. "Se os exercícios são realizados de forma incorreta podem enfraquecer e piorar as condições existentes”, alertou.


Por isso, médicos dizem que procurar um professor especialista em pilates é a chave para não correr riscos e fazer aulas em classes com poucas pessoas, para que o instrutor esteja atento aos seus movimentos. Além disso, não deixe de fazer avaliação antes de iniciar as aulas e conte sobre seu histórico médico. "Verifique se o instrutor vai realizar exercícios sob medida para você, e não os genéricos para uma classe inteira” indicou Mushtaque Ishaque, um cirurgião de coluna do IMC Priory Hospital.




Terra

azeitesOs benefícios do consumo de vegetais e saladas para a saúde dependem do tipo e da quantidade de molho utilizada. É o que sugerem pesquisadores da Purdue University, nos Estados Unidos. "Se você tem uma salada com um molho sem gordura, há uma redução em calorias, mas você perde alguns dos benefícios dos vegetais", diz o principal líder do estudo Mario Ferruzzi.



No estudo, os pesquisadores deram para os voluntários saladas com adição de molhos à base de gordura saturada, monoinsaturadas e poliinsaturadas e fizeram análises sanguíneas para verificar a absorção de carotenóides solúveis em gordura. Esses carotenóides compostos como a luteína, licopeno, beta-caroteno e zeaxantina estão associados à redução do risco de várias doenças crônicas e degenerativas, como câncer, doenças cardiovasculares e degeneração macular.



Os pesquisadores descobriram que pequenas quantidades de molhos ricos em gorduras monoinsaturadas levam a uma grande absorção de carotenóides, enquanto molhos à base de gorduras saturadas e poliinsaturadas precisam ser consumidos em maior quantidade para obter o mesmo benefício.



No teste, 29 pessoas foram alimentadas com saladas temperadas com manteiga como gordura saturada, óleo de canola como gordura monoinsaturada e óleo de milho como uma gordura poliinsaturada. Cada salada foi servida, respectivamente, com 3 gramas, 8 gramas ou 20 gramas de gordura do molho.



O óleo de soja rico em gordura poliinsaturada foi o mais dependente da dosagem. Quanto mais gordura sobre a salada, mais carotenóides são absorvidos. A gordura saturada da manteiga também foi dependente da dosagem, mas em menor grau.



Já os molhos ricos em gordura insaturada, como o óleo de canola e o azeite de oliva, promoveram absorção equivalente de carotenóides com 3 e 20 gramas de gordura. Os pesquisadores observam que estes molhos são uma boa opção para pessoas que buscam ingerir pequena quantidade de gordura, com otimização da absorção de carotenóides a partir de vegetais frescos.



As conclusões do presente estudo se baseiam em pesquisa da Iowa State University realizada em 2004 que determinou que os carotenóides são mais biodisponíveis - absorvido pelos intestinos - quando combinados com molhos com maiores níveis de gordura, em contraste com versões com baixos índices ou sem adição de gordura.




R7

chapretoHomens que têm o hábito de beber chá preto várias vezes por dia estão mais sujeitos a desenvolver câncer de próstata, afirma uma nova pesquisa.



Uma equipe da Universidade de Glasgow, na Escócia, fez um acompanhamento do estado de saúde de seis mil voluntários do sexo masculino ao longo de 37 anos. Eles descobriram que homens que bebiam sete xícaras de chá preto por dia - consumo relativamente normal nos países da Comunidade Britânica - tinham 50% a mais de chance de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que não tomavam chá.



O câncer de próstata é o tipo mais comum entre homens na Escócia e casos registrados de pessoas com a doença no país tiveram um aumento de 7,4% entre 2000 e 2010. A pesquisa teve início em 1970 e analisou dados de 6.016 voluntários com idades que variavam entre 21 e 75 anos.



Estudo

Os participantes do estudo tinham de responder um questionário sobre seus hábitos de consumo de chá, café, álcool, cigarro e suas condições gerais de saúde. Menos de um quarto dos participantes do estudo eram consumidores regulares de grandes quantidades de chá. Destes, 6.4% desenvolveram câncer de próstata ao longo de 37 anos.



Pesquisadores descobriram que homens que bebem mais que sete xícaras de chá por dia tinham um risco muito maior de desenvolver câncer de próstata do que os que não bebiam chá ou que consumiam menos de quatro xícaras por dia.


O estudo foi comandado por Kashif Shafique, do Instituto de Saúde e Bem Estar da Universidade de Glasgow. “Estudos anteriores haviam indicado uma relação direta entre o consumo de chá preto e o câncer de próstata ou ainda um efeito preventivo do chá verde'', explicou. "Descobrimos que os bebedores 'pesados' de chá são mais propensos a não consumir álcool, não serem obesos e terem níveis mais saudáveis de colesterol.



Não sabemos se o chá em si é um fator de risco ou se os consumidores de chá são geralmente mais saudáveis e vivem até mais tarde, quando o câncer de próstata é, de toda forma, mais comum''.



No entando, ele declarou que foram feitos ajustes na pesquisa levando em consideração esses detalhes, mas, ainda assim, ficou comprovado que os homens que mais bebiam chá tinham mais riscos de desenvolver câncer de próstata.




BBC Brasil

 

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