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A Clínica Daniel Andrada que tem sede em Floriano, à Rua Defalla Attem, centro, deve ganhar em breve investimentos na sua estrutura física, bem como, na área do conhecimento.  A empresa terá um investimento de aproximadamente 2 milhões de reais, helderandrad52012prova de que os profissionais em saúde da cidade vem a cada dia acreditando no potencial do município e região.
 
 

As informações foram repassadas por  um dos integrantes da CLIDA, Helder Andrade (foto) que é pós graduado em enfermagem do trabalho com docência do ensino superior. 



O profissional em saúde esteve nessa segunda-feira, 21, na redação do piauinoticias.com. Formado pela Faculdade de Ensino Superior de Floriano, Helder Andrade afirmou que há um projeto que será colocado em prática que deve dá uma impulsionada na área da saúde local e regional.
 
 


Formando ainda na primeira turma da Faculdade citada acima o enfermeiro afirmou que atualmente um grupo de profissionais vem atendendo na Clida, situação que inclui o médico Osmundo Andrade (Urologia e Cirurgia Geral), Genival Moura (Clinica Média e Obstetrícia), Antonia Andrade (Psicóloga Clinica) e Hélder Andrade (Enfermeiro). “Nossos pacientes são atendidos nas áreas de medicina do trabalho, eletrocardiograma digital, eletroenfacelograma, ultrassonografia geral, espirometria e biópsia de próstata guiada por ultrassom”, colocou o enfermeiro que se recupera de acidente de trânsito sofrido há mais de um ano.

Da redação

dor copySe você sente dor, saiba que não está sozinho. Estatísticas mundiais indicam que cerca de 30% da população sofre com algum tipo de mazelas desse tipo. No Brasil, isso representa cerca de 50 milhões de habitantes que carregam alguma dor.

Não é por nada que é este o principal motivo que leva as pessoas ao consultório médico - 80% delas estão lá porque sentiram alguma espécie de dor. Ou seja: dor (quase) todo mundo já sentiu, em maior ou menor grau. Mas o que é exatamente essa sensação? Como a dor é desencadeada no corpo humano? Quando se torna necessária a busca de tratamento? Dá para medir a dor?

A dor é um alerta

Você aí que acha que sentir dor é algo ruim, acredite: seria pior sem ela. A dor é um sinal de alerta, de que algo está errado, seja ela causada por uma doença, uma inflamação ou uma defesa. Perceber rapidamente que, ao colocar o dedo em um café quente é preciso tirá-lo dali para evitar estragos maiores, é resultado de um estímulo – a dor - que vai até o cérebro e provoca reações de defesa e proteção, explica Lucia Miranda Monteiro dos Santos, chefe do Serviço de Tratamento de Dor e Medicina Paliativa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Sem esta percepção, dificilmente saberíamos defender ou proteger nosso corpo - quem não sente dor, não sabe que algo anda mal e, no caso do café fervente, a pele queimaria sem que percebêssemos. E aí o estrago estaria feito.

Nociceptores, não por acaso, lembram nocivo. Eles são os responsáveis pela sensação de dor, que pode ser provocada por estímulos térmicos (queimadura), mecânicos (pancadas) ou químicos (ardência causada por um medicamento em um corte, por exemplo). A função desses receptores, segundo Alan Fein, professor de biologia da University of Connecticut Health Center, é transmitir informações aos neurônios sobre a lesão. “Os receptores individuais podem ser considerados como uma ‘caixa-preta’, que transforma o estímulo em um sinal apropriado para as células nervosas subsequentes”, explica o especialista no livro

Nociceptores - as células que sentem dor.

 No caso de queimaduras, por exemplo, existem os termoreceptores instalados na pele, que são acionados por estímulos acima de um certo limiar de temperatura. Há o estímulo não nociceptivo, que não provoca dor, e os nociceptivos, que causam. Tudo depende da intensidade. Caso ocorra um estímulo de intensidade maior a que suportamos, há um disparo no sistema nervoso: uma fibra nervosa leva esta informação até o sistema nervoso central - da pele até a medula e da medula até o cérebro – que registra a dor, provoca a reação motora de tirar a mão da chapa quente, por exemplo, o sentimento em relação àquela dor, sua codificação, e a quantifica. Este é o “caminho de ida” da dor.

 

Terra

Tratamentos hormonais aos 40 ou 50 anos têm ajudado homens e principalmente mulheres a aliviar os efeitos do envelhecimento. Com a reposição de estrógeno e progesterona, por exemplo, o corpo feminino passa melhor pela menopausa, sem tantos sintomas indesejáveis.



Esse assunto, porém, provoca muitas dúvidas. Muitas mulheres têm medo de desenvolver câncer de mama ou útero. Segundo os ginecologistas José Bento e Nilson Roberto de Melo, cada caso deve ser avaliado individualmente sobre as eventuais indicações ou contraindicações.



A reposição hormonal pode ser feita com dosagens relativamente baixas, por via oral ou transdérmica (adesivos sobre a pele, gel ou cremes). Neste último, os hormônios são absorvidos pela pele, caem na corrente sanguínea e se espalham pelo corpo. A vantagem do hormônio não-oral, segundo José Bento, é que ele não agride o fígado. Já os cremes e géis penetram na pele, caem na circulação e percorrem o organismo.



O sistema hormonal é o “maestro” do corpo. Portanto, um desequilíbrio pode desencadear doenças e acelerar o processo de envelhecimento.



Função de cada hormônio:

- DHEA: regula o estresse
- Testosterona: regula a libido, a potência sexual, o coração, o tecido gorduroso e a musculatura
- Estrógeno e progesterona: regula a libido, o coração, o tecido gorduroso e a densidade óssea
- Pregnenolona: regula a memória e o metabolismo neuronal
- T3 e T4: regula o metabolismo corporal, o peso, a energia, a pele, os cabelos, as unhas e o funcionamento intestinal
- Melatonina: regula receptores hormonais, o sistema imune e a qualidade do sono



As taxas hormonais não caem porque envelhecemos, mas envelhecemos porque o corpo para de produzir as quantidades suficientes de hormônios. E eles não começam a cair ao mesmo tempo.



Esse nível nos homens começa a cair oito anos antes das mulheres, mas neles a redução é mais lenta. A mulher passa praticamente três quartos da vida sob forte influência do sistema endócrino e se torna bem mais suscetível a flutuações hormonais.



O estrógeno reduz 30% aos 50 anos, com flutuações na menopausa. Já a progesterona tem queda de 75% entre os 35 e 50 anos, com contínuo declínio. Após a menopausa, ela praticamente desaparece. Tem a finalidade de manter a gravidez, além de proteger contra o câncer de endométrio (interior do útero).



A testosterona baixa 40% entre os 40 e 60 anos e, aos 80 anos, é praticamente zero. O DHEA diminui 50% entre os 25 e 50 anos. E, aproximadamente aos 75 anos, ele cai mais 50%.



Na menopausa, as mulheres ganham mais gordura na barriga e consequentemente aumentam as chances de ter um infarto. Muitas mantêm o mesmo peso, mesmo tendo menos músculos e mais gordura.



A queda do estrógeno causa uma “masculinização” no corpo da mulher. Ela deixa de ter curvas acentuadas, no formato pera, e passa a ter o corpo mais quadrado, em forma de maçã.



O metabolismo mais lento também propicia o aumento da massa gorda. Mulheres que não podem fazer reposição devem seguir uma dieta com baixa caloria e muita atividade física para controlar o peso.



Dicas de hábitos saudáveis:

- Tenha uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, vegetais, cálcio e peixes
- Limite o consumo de carne vermelha a uma ou duas porções por semana
- Aumente o consumo de soja, tofu, linhaça e semente de abóbora
- Evite frituras, gorduras, massas, doces, sal e café
- Beba muito líquido: no mínimo oito copos de água por dia
- Faça atividade física
- Procure um médico para acompanhar suas taxas hormonais
- Pare de fumar e diminua o consumo de bebida alcoólica
- Durma bem, de sete a oito horas por dia




G1

 

Uma pesquisa conduzida por uma cientista brasileira conseguiu devolver parte da visão a camundongos cegos. Os animais usados na experiência tinham uma lesão no nervo óptico, semelhante à que ocorre no glaucoma, entre os seres humanos. Os resultados foram apresentados na edição desta terça-feira, 22, da revista da Academia Americana de Ciências, a PNAS.

 

O estudo foi conduzido por Silmara de Lima, aluna de doutorado no programa de ciências morfológicas do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela foi orientada por Ana Maria Blanco Martinez, e a pesquisa contou com a parceria da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

 

Os roedores não recuperaram a visão completamente, mas tiveram de volta três importantes reflexos visuais. Pela luz, eles foram capazes de distinguir dia e noite. Eles também adquiriram um pouco de acuidade visual, que é a capacidade de acompanhar o movimento de objetos. Além disso, recuperaram a noção de profundidade.

 

Para devolver essas funções, os pesquisadores tiveram que recuperar completamente os neurônios do nervo óptico e reconectá-los às células que levam os sinais ao cérebro. A façanha foi obtida com a aplicação casada de três técnicas que, separadas, tinham sucesso parcial comprovado.

 

Três técnicas

Uma dessas técnicas causa uma inflamação controlada dentro do olho. As células de defesa vão até o local combater a inflamação. Essas células secretam substâncias conhecidas como fatores tróficos, dentro do olho, que estimulam o neurônio a se regenerar. Outra técnica usada consiste em injetar dentro do olho uma substância chamada AMPc. Essa molécula facilita a ligação entre os fatores tróficos e os neurônios e, portanto, potencializa a primeira técnica. A substância existe naturalmente no olho, mas a injeção acelera o processo.

 

A terceira técnica utilizada foi a retirada de um gene chamado PTEN. O gene, que foi removido já na fase adulta com ajuda de um vírus, produz uma proteína que impede a regeneração do neurônio. Sem essa proteína, e com as outras duas técnicas, os neurônios puderam se regenerar completamente.

 

Aplicações

“É um resultado muito importante porque dá um sinal do que pode ser feito para tratamento em humanos”, apontou Silmara, ressaltando que um longo caminho ainda precisa ser percorrido até lá. Porém, ao mesmo tempo em que pede cautela com a atual descoberta, a autora aponta que os usos futuros podem ir além dos tratamentos dos olhos.

 

“O nervo óptico serve como modelo para outras partes do sistema nervoso, como o cérebro e a medula”, afirmou. “O que a gente viu que o axônio [parte do neurônio que conduz os sinais elétricos] pode se regenerar em distâncias muito longas. Isso sugere que nós podemos fazer o mesmo tratamento na medula”, indicou. O uso de técnicas regenerativas do sistema nervoso nessa parte no corpo poderia levar ao tratamento de paraplégicos, por exemplo.

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