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cafe copy copyBebedores moderados de café têm risco 11% menor de insuficiência cardíaca. É o que sugere estudo conduzido no Beth Israel Deaconess Medical Center, nos Estados Unidos.


"Nossos resultados mostraram um possível benefício, mas, como com tantas outras coisas que nós consumimos isso realmente depende da quantidade de café que você bebe", diz a autora do estudo, Elizabeth Mostofsky. Segundo ela, em comparação com ausência de consumo, a proteção mais forte foi entre pessoas que bebiam cerca de duas porções de 236 ml por dia de café, o que equivale a aproximadamente dois copos americanos (250 ml)


Dados foram analisados a partir de cinco estudos anteriores - quatro realizados na Suécia e um na Finlândia, que examinaram a associação entre consumo de café e insuficiência cardíaca. Os dados se referem a relatos de 140, 220 participantes e envolveu 6.522 eventos de insuficiência cardíaca.


Em resumo da literatura publicada, os autores encontraram uma "relação estatisticamente significativa - J-shaped -" entre o consumo habitual de café e insuficiência cardíaca, na qual os benefícios de proteção começam a aumentar até o consumo aproximado de dois copos americanos por dia (472 ml).


Resultados apontam que o fator de proteção começa a apresentar queda lenta à medida que o consumo aumenta além dos dois copos diários. O consumo de aproximadamente cinco copos americanos já não está relacionado a nenhuma proteção contra insuficiência cardíaca, podendo levar a prejuízos à saúde.


Não está claro por que o consumo moderado de café fornece proteção contra insuficiência cardíaca, mas os pesquisadores dizem que parte da resposta pode estar na intersecção entre o consumo regular de café e dois dos fatores de risco para insuficiência cardíaca, diabetes e pressão arterial elevada.


"Há uma boa quantidade de pesquisas que mostram que beber café reduz o risco de diabetes tipo 2", diz o autor sênior do estudo Murray Mittleman."É lógico que se você diminuir o risco de diabetes, você também diminuir o risco de insuficiência cardíaca."


Também pode haver um benefício na pressão arterial. Estudos têm mostrado consistentemente que consumo leve de café e cafeína aumenta a pressão arterial. "Mas em que escala moderada do consumo, as pessoas tendem a desenvolver uma tolerância onde beber café não representa um risco e pode até proteger contra a elevação da pressão arterial", diz Mittleman.


Segundo, Mostofsky mais pesquisas são necessárias para identificar mais claramente os efeitos do café sobre a insuficiência cardíaca. "Mas no curto prazo, esses dados podem justificar uma mudança com as diretrizes para refletir que o consumo de café, com moderação, pode proporcionar alguma proteção contra a insuficiência cardíaca", conclui a pesquisadora.




R7

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que o risco de transmissão do HIV aumenta três vezes para mulheres com vaginose bacteriana, doença comum em que o equilíbrio normal de bactérias na vagina é rompido.


Os resultados, publicados na PLoS Medicine, apontam para necessidade de pesquisas adicionais para melhorar o diagnóstico e o tratamento da vaginose bacteriana, extremamente comum na África subsaariana, região com a mais alta carga de HIV.


"Pesquisas anteriores mostraram que a vaginose bacteriana pode aumentar o risco de as mulheres se infectarem com o HIV, tanto quanto em 60%. O nosso estudo é o primeiro a mostrar que o risco de transmissão do HIV para os parceiros também é elevado", afirma o autor do estudo Craig R. Cohen.


Para a nova pesquisa, a equipe avaliou a associação entre vaginose bacteriana e o risco de transmissão do HIV em 2.236 mulheres HIV positivas e seus parceiros não infectados do sexo masculino de sete países africanos.


Depois de controlar fatores sócio demográficos, comportamento sexual, circuncisão masculina, infecções sexualmente transmissíveis, gravidez e os níveis de HIV no sangue das mulheres infectadas, a vaginose bacteriana foi associada com um risco três vezes maior de transmissão do HIV de mulheres para homens.


"Olhamos para a quantidade aumentada de HIV no trato genital, mas isso não foi suficiente para explicar o aumento do risco de transmissão do HIV. É possível que a vaginose bacteriana cause inflamação e que isso possa ser um fator. Nós realmente não sabemos ainda a relação entre a flora vaginal e a inflamação", afirma Cohen.


Segundo os pesquisadores, é provável que a partilha da microbiota entre o trato genital e mulheres e homens possa estar envolvida como causa do maior risco de transmissão. "A partilha da flora permanece mal compreendida e é uma área importante para futuras pesquisas", observa Cohen.


A equipe acredita que a melhor compreensão do papel da flora vaginal e o desenvolvimento de mais terapias para a vaginose bacteriana, seria um impulso significativo para a saúde das mulheres em geral, bem como iria auxiliar a reduzir a transmissão do HIV.


A vaginose bacteriana é uma condição em que o equilíbrio normal de microorganismos naturalmente encontrados na vagina é alterado. A quantidade de bactérias úteis é reduzida e aparecem mais bactérias prejudiciais. Além de aumentar o risco de se infectar com o HIV, a condição pode aumentar o risco de contrair outras doenças sexualmente transmissíveis e aumentar o risco de parto prematuro.



R7

Mulheres que consomem diariamente baixa quantidade de carboidratos e alta quantia de proteínas têm risco maior de serem atingidas por doenças cardiovasculares ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), aponta estudo divulgado no site do “British Medical Journal”.


Segundo a publicação, mesmo com uma baixa amostragem de casos (5 a cada grupo de 10 mil mulheres por ano), os autores afirmam que tal índice representa um aumento de 28% na quantidade de casos e que esses resultados preocupam, já que uma grande parcela de mulheres jovens segue este padrão alimentar.


As dietas com baixo carboidrato e alto consumo de proteínas são utilizadas para controle do peso corporal. Embora aceitáveis por nutricionistas, que orientam de forma correta esta dieta, nem sempre o público cumpre o que foi recomendado.


São aceitos, por exemplo, consumo de proteínas desde que elas venham de fontes vegetais, como nozes, e redução de carboidratos insalubres à saúde, provenientes de guloseimas ou bebidas açucaradas.



G1

Um homem de 44 anos é o primeiro paciente do mundo a ser submetido a um transplante de fígado em uma operação realizada integralmente por um robô, que, por sua vez, era manipulado a distância por uma equipe médica do Ismett (Instituto Mediterrâneo de Transplantes) de Palermo, na Itália.

 

Formada por dezenas de médicos e enfermeiros, a equipe médica controlava os movimentos do robô através de um computador e com base na imagem tridimensional da cavidade abdominal do paciente, informou nesta terça-feira o jornal "La Stampa".

 

Esta inusitada intervenção abre um novo caminho em direção às operações, que, com base nesta nova técnica, podem ter seus riscos reduzidos, afirmaram os médicos envolvidos no procedimento. Apesar do uso de robôs serem cada vez mais habitual nas salas de cirurgia, a novidade deste caso é que os médicos coordenavam o processo a distância.

 

Desta forma, o robô, batizado como "Da Vinci", realizou cinco incisões de menos de um centímetro e uma de nove para extrair uma parte do fígado da doadora, a mesma transplantada com sucesso no paciente doente, que sofria de cirrose hepática e cuja vida dependia do sucesso da operação.

 

Segundo a equipe médica, que contou com a colaboração da clínica universitária Cisanello de Pisa, o doador, irmão do doente, demorou nove dias para se recuperar, enquanto o receptor precisou de um pouco mais de tempo para se recuperar.


EFE

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