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hgv copyCento e cinco pessoas procuraram o Ambulatório Integrado do Hospital Getúlio Vargas (HGV), nesse sábado, 30, para participarem da Campanha de Prevenção ao Câncer de Boca e HPV, cujo objetivo foi alertar a população e identificar possíveis casos suspeitos de um dos tipos mais evitáveis de câncer. A ação aconteceu de 8:00h às 12:00h e contou com a participação de médicos, dentistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem.


Segundo a médica oncologista e coordenadora da campanha, Kátya Marabuco, todos que compareceram ao Ambulatório do HGV foram examinados clinicamente, e aqueles que apresentaram algum tipo de lesão suspeita foram orientados a retornarem ao Hospital para a realização de biópsia, procedimento no qual se colhe uma amostra do tecido. Os casos confirmados como positivo serão encaminhados imediatamente para tratamento.


A médica chama a atenção para a importância de se diagnosticar precocemente uma lesão com potencial de se transformar em câncer, ou mesmo diagnosticar o câncer já instalado em estágio inicial, que pode ser feito com auxílio de um profissional médico ou ainda por meio do autoexame.


"O principal sintoma do câncer bucal é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em até uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais e indolores, que podem sangrar ou não, e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Já em nível avançado, o câncer de boca tem como sintomas dificuldade da fala, do ato de mastigar e da deglutição, emagrecimento acentuado, dor, e a presença de linfadenomegalia cervical (íngua no pescoço)", explica.


Ainda de acordo com Kátya Marabuco, estudos mostram que o câncer bucal atinge mais indivíduos do sexo masculino acima dos 30 anos de idade, mas que os números estão mudando, pois a quantidade de mulheres que fazem uso do tabaco e do álcool é crescente, assim, o número de casos de câncer de boca no sexo feminino tem aumentado muito com o passar dos anos.


"Evitar o fumo e o álcool, manter a higiene bucal, fazer uma consulta odontológica pelo menos uma vez por ano e ter uma dieta saudável rica em frutas e vegetais, são boas dicas para prevenir o câncer bucal. Outra recomendação importante é evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar ou chapéu de aba longa)", enfatiza.


O aposentado Roberval Pereira Nascimento, 74 anos, diz que não bebe e não fuma, mas mesmo assim resolveu participar da campanha em nome da boa saúde. "Fui avaliado e a médica disse que eu não tenho nada, que estou muito bem. Estou tranquilo, por isso procuro levar uma vida cultivando hábitos saudáveis como não beber e não fumar, e aconselho que todos façam o mesmo", enfatiza.



Governo do Estado


Um novo estudo feito por pesquisadores holandeses e britânicos mostra que a privação de sono pode ter os mesmos efeitos do estresse sobre o nosso sistema imunológico.


Os autores compararam 15 homens jovens em condições normais, de oito horas de sono durante uma semana, e após 29 horas acordados.


Foram analisados os glóbulos brancos (células de defesa) do sangue dos participantes. As maiores alterações foram observadas em células conhecidas como granulócitos, que aumentaram principalmente à noite.


Os voluntários foram expostos a pelo menos 15 minutos de luz ao ar livre na primeira 1:30h após acordarem e proibidos de usar cafeína, álcool ou medicamentos nos últimos três dias da pesquisa. Tudo isso foi feito para estabilizar o relógio biológico dessas pessoas e minimizar a privação de sono antes do estudo intensivo em laboratório.


Segundo a principal autora, Katrin Ackermann, trabalhos futuros devem revelar os mecanismos moleculares por trás dessa resposta imediata ao estresse físico e mostrar qual é o papel deles no desenvolvimento de doenças associadas à perda crônica do sono. Profissionais que trabalham por turnos e sofrem mais com esse problema poderiam ser os maiores beneficiados.


Estudos anteriores já têm associado à restrição e a privação do sono com o desenvolvimento de doenças crônicas como obesidade, diabetes e hipertensão. Outros também evidenciam que dormir bem ajuda a manter o funcionamento do sistema imunológico.



G1

A utilização de células-tronco do sangue do cordão umbilical vem apresentando importantes resultados clínicos na reversão do Diabetes Tipo 1, em doenças neurológicas, como a paralisia cerebral, e até mesmo na cura da AIDS. Esses resultados foram apresentados no mais importante evento médico da área, o Cord Blood Symposium, realizado em São Francisco, nos Estados Unidos, em junho.



Presentes ao encontro, os diretores do primeiro banco de células-tronco de sangue do cordão umbilical de São Paulo, a Criogênesis, Dr. Nelson Tatsui e Luiz César Espirandelli, puderam acompanhar a exposição das mais avançadas técnicas na utilização de células-tronco do cordão umbilical e garantem que o Brasil está preparado em infraestrutura e capacitação científica para o tratamento dessas doenças.



Os modelos científicos adotados aqui no Brasil mostram que estamos no caminho certo e que também podemos obter bons resultados clínicos, afirma Nelson Tatsui, diretor técnico da Criogênesis, médico do Hospital das Clínicas e do setor de transfusão e coleta de células-tronco da Faculdade de Medicina da USP.



Durante o Cord Blood Symposium 2012 foram apresentados além de casos de reversão do Diabetes 1, de doenças neurodegenerativas e cura da AIDS técnicas de transplante do sangue do cordão umbilical em doenças hematológicas em adultos. É cada vez mais frequente a utilização de dois cordões umbilicais e de técnicas de expansão celular, já que no caso de adultos é necessário um número maior de células-tronco para o sucesso do transplante, informa Nelson Tatsui.



Alguns especialistas brasileiros representando bancos privados e o banco público de células-tronco do sangue do cordão umbilical estiveram presentes ao simpósio. Foi uma grande oportunidade para trocarmos experiências e informações sobre Medicina Regenerativa e Terapia Celular. O que vimos no simpósio só confirma a qualidade do trabalho realizado no Brasil, diz Luiz César Espirandelli, anestesiologista, médico do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e um dos diretores da Criogênesis.



Primeiro banco de células-tronco de sangue do cordão umbilical de São Paulo, a Criogênesis, que também conta com uma área de Medicina Reprodutiva, prevê investimentos globais da ordem de R$ 2 milhões em 2012 e 2013. Os investimentos contemplam infraestrutura, software, novos equipamentos, pessoal e novos escritórios, como o do Rio de Janeiro, inaugurado em janeiro último.



A Criogênesis pretende iniciar ainda este ano em suas próprias instalações os serviços de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e Fotoférese Extracorpórea. O PRP é um produto terapêutico autólogo feito a partir do sangue periférico, com altas concentrações de plaquetas que, colocadas no local de uma cirurgia, estimulam o desenvolvimento de células-tronco e a regeneração de tecidos lesionados.



Segundo o Dr. Luiz César Espirandelli a Fotoférese Extracorpórea é indicada para o tratamento de doenças autoimunes mediadas por células T e como forma de se evitar a rejeição de órgãos sólidos transplantados.



Já temos tudo pronto para iniciar esses serviços e estamos aguardando apenas a autorização da ANVISA, completa Nelson Tatsui.



R7

 

 

 

menopausa copyMenopausa antes dos 46 anos pode trazer problemas. De acordo com uma pesquisa da Universidade do Alabama, dos Estados Unidos, as mulheres que enfrentam essa situação passam a ter duas vezes mais chances de ter ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC). Os dados são do jornal Daily Mail.


O levantamento avaliou 2 509 americanas sem doença cardiovascular, que foram acompanhadas por cinco anos. Cerca de 700 (28%) pararam de menstruar antes dos 46, sendo que a média de idade para entrar na menopausa é 51. Os cientistas constataram que 3,3% das participantes com menopausa precoce sofreram paradas ou ataques cardíacos ou morreram de patologias do coração.


Enquanto isso, apenas 1,5% do grupo que não parou de menstruar de forma precoce tiveram problemas coronarianos. Além disso, 2,6% das mulheres com menopausa antes dos 46 tiveram um AVC, em comparação com 1% do outro grupo.


Não está claro o porquê da menopausa precoce estar ligada a enfermidades cardiovasculares. Alguns pesquisadores teorizam que seja por conta da queda do estrogênio, mas um estudo sobre reposição hormonal foi interrompido porque as voluntárias mostraram maior risco de doenças cardíacas e alguns tipos de câncer. "Pode ser uma associação genética, em que os genes que estão relacionados com a função ovariana também podem estar associados com doença cardiovascular”, disse a autora principal, Melissa Wellons.



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