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Crianças de seis meses a cinco anos de idade vão receber a primeira dose do suplemento de Vitamina A em agosto deste ano, durante a campanha de vacinação contra a Poliomielite. A nível estadual, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) já está contatando os gestores municipais, através das Regionais de Saúde, para o recebimento das vacinas.


No Brasil, cerca de 20% das crianças nessa faixa etária sofrem com a falta da vitamina. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A é realizado pelo Ministério da Saúde, com apoio dos Estados, e busca reduzir e erradicar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de seis meses a cinco anos, e mulheres no pós - parto imediato (antes da alta hospitalar), residentes em regiões consideradas de risco. São consideradas áreas de risco a região Nordeste, o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e o Vale do Ribeira, em São Paulo. 

 

No Piauí, o Programa vem surtindo efeitos positivos por conta da cobertura alcançada através das ações desenvolvidas pela Sesapi e dos municípios. A meta e o percentual de cobertura do programa no ano de 2011, no Piauí, atingiram 35.075 crianças de seis a 11 meses, o que totaliza 92,38% deste público. Já as crianças de 12 a 59 meses, a 1ª dose totalizou 253.177, atingindo o percentual de 43,85%; a 2ª foram 151.905 vacinas aplicadas, resultando em 25,50% do público. No caso das gestantes puérperas, no pós-parto imediato, foram vacinadas 18.271, 165,43%. Neste ano, a expectativa é de que os números se repitam ou sejam ultrapassados em pelo menos 5% de cada público-alvo.
 


Atualmente, a Assistência Farmacêutica estadual é o órgão da Sesapi responsável pelo recebimento dos suplementos de Vitamina A, diretamente do Ministério da Saúde, e a Coordenação de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, posteriormente, envia a todos os 224 municípios, através das Coordenações Regionais de Saúde.

 

Para a nutricionista da Sesapi, Juzilene Lopes, o trabalho de distribuição das vacinas tem sido satisfatório por conta de uma parceria entre o Estado e os municípios. “O programa de vacinação aqui no Estado sempre ocorre de forma satisfatória porque as Regionais trabalham em conjunto com a Sesapi e isso traz benefícios para as crianças e para as gestantes”, destaca.




Sesapi



estressenagravidezMulheres grávidas que sofrem de estresse são 60% mais prováveis de ter bebês com problemas de saúde, de acordo com pesquisadores da Princeton University, nos Estados Unidos.


Os resultados sugerem que situações estressantes deixam crianças em maior risco de problemas respiratórios como a síndrome de aspiração de mecônio, aumentando a necessidade de um respirador artificial na primeira meia hora de vida. A condição ocorre após os bebês respirarem em uma mistura de mecônio, ou as primeiras fezes, e do líquido amniótico no momento do parto.


Para o trabalho, os pesquisadores analisaram os registros de nascimento e informações meteorológicas para encontrar crianças nascidas no Texas entre 1996 e 2008 cujas mães estavam no caminho de uma grande tempestade tropical ou furacão durante a gravidez.


A saúde das crianças ao nascer foi comparada com a de irmãos, cuja gestação não coincidiu com um evento climático grave.


Eles descobriram que as mães que viviam dentro de 30 km do caminho de um furacão durante o terceiro trimestre da gravidez foram 60% mais propensas a ter um bebê com problemas de saúde.


Um aumento do risco também foi encontrado após a exposição ao estresse causado por mudanças climáticas no primeiro trimestre.


Os pesquisadores acreditam que os resultados poderiam ser causados por um aumento nos hormônios do estresse em função da tempestade.


"Provavelmente, o achado mais importante do nosso estudo é que ele revela que ser submetido a estresse na gravidez realmente tem algum efeito negativo sobre o bebê, mas que o efeito é mais sutil do que alguns estudos anteriores sugeriram", conclui a pesquisadora Janet Currie.



R7

Remoção do apêndice não afeta as chances de uma mulher engravidar. A afirmação é pesquisadores da Universidade de Dundee, no Reino Unido. Na verdade, o estudo descobriu que mulheres que tiveram o apêndice removido eram mais propensas a engravidar mais tarde do que as que não foram submetidas à cirurgia.


O procedimento é uma das cirurgias mais comuns e geralmente é feita para tratar apendicite, uma inflamação potencialmente fatal do apêndice.


Estudos anteriores estabelecem ligação entre apendicite, rompimento do apêndice e infecções pélvicas graves após apendicectomias a risco de infertilidade. Alguns relatórios sugerem também que o trauma cirúrgico de apendicite por si só tem potencial para prejudicar a fertilidade de uma mulher, possivelmente porque o procedimento pode deixar uma cicatriz que adere às trompas de Falópio que se configura como um obstáculo para o óvulo a caminho do útero.


"Muitos pacientes pensam que podem se tornar inférteis após apendicectomia", diz o pesquisador envolvido no estudo Sami Shimi. "No entanto, quando estudei os relatórios que suportam esta tese, percebi que eram muito inconsistentes."


A equipe de Shimi então decidiu fazer um estudo maior, utilizando um banco de dados de grande porte. Os pesquisadores então utilizaram um dos maiores repositórios digitais de registros médicos do mundo, o General Practice Research Database, no Reino Unido.


Eles descobriram que das mais de 76 mil mulheres que haviam sido submetidas a uma apendicectomia, 39% tiveram uma primeira gravidez na década seguinte ao procedimento.


A taxa para o dobro de mulheres que não foram submetidas ao procedimento foi de 28%. Embora o tempo de acompanhamento tenha sido ligeiramente mais curto para este grupo, a diferença de fertilidade se manteve após a contabilização de idade, do uso de controle de natalidade, do número de internações anteriores e outros fatores.


Shimi observa que os resultados mostram que as mulheres que precisam de uma apendicectomia não devem se preocupar com problemas de fertilidade. Segundo ele, os temores sobre a infertilidade após o procedimento são infundados. “Por outro lado, não estamos dizendo que as mulheres devem ter uma apendicectomia para aumentar suas chances de fertilidade”, conclui o pesquisador.



R7

Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde revelou que Piauí, entre os estados brasileiros, é o que registra maior percentual de gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com vítimas de acidentes de moto. Os números mostram que 84,26% dos cerca de R$ 3 milhões destinados a vítimas do trânsito no estado foram usados para atender pessoas acidentadas que estavam em motos.

 

Os dados também apontam que o aumento nos gastos com acidentes com motociclistas tem sido um problema nacional. Quase metade dos gastos do SUS com vítimas de acidentes de trânsito no Brasil foi destinada ao atendimento de motociclistas em 2011. Ao todo, foram investidos 48,07% de aproximadamente R$ 200,3 milhões. Um dos motivos é o aumento de 95,32% nas internações de motociclistas acidentados entre 2008 e 2011. No mesmo período, como já havia sido divulgado pela pasta, os gastos no atendimento a usuários de motocicletas cresceram 113% em todo o País.

 

A região Norte é a segunda colocada no maior percentual de gastos: 68,65% dos cerca de R$ 7,6 milhões investidos no ano com pacientes que sofreram acidentes foram destinados aos motociclistas. No Pará, eles foram responsáveis por 83,77% dos gatos de R$ 3,4 milhões em 2011.

 

Já a região Nordeste também apresenta o estado que teve o maior aumento nos gastos nos últimos quatro anos. Em Pernambuco, o custo subiu 1.286% de 2008 a 2011, passando de R$ 184 mil para R$ 2,5 milhões.

 

Segundo os dados do ministério, São Paulo tem o maior número de internações por ano. Das 19.792 vítimas de acidente hospitalizadas em 2011, 48,1% eram usuários de motos. No ano passado, o Estado gastou com motocilistas 28% do total repassado pelo ministério para acidentes de trânsito, ou 26,9 milhões.

 

Fatores

O excesso de velocidade, o consumo de bebida alcoólica antes de dirigir e a imprudência são apontados pelo ministério como fatores que têm contribuído para o aumento de acidentes envolvendo motociclistas. O incremento na frota de veículos também é responsável pelo crescimento das estatísticas nada animadoras.

 

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), entre 2008 e 2010, o número de motocicletas foi ampliado em 27% – de 13.079.701 para 16.622.937. Consequentemente, houve elevação na proporção destas em relação ao total de veículos automotores no País de 24% para 25,5%.

 

Prevenção

Questionado diante do avanço das mortes, o ministério respondeu que o governo federal expandiu o Projeto Vida no Trânsito a todas as capitais brasileiras para tentar frear esses números. Com recursos do Ministério da Saúde, as capitais poderão ampliar as políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações a partir de fatores de risco. Em 2010, o projeto foi implantado em cinco capitais – Palmas, Teresina, Campo Grande, Belo Horizonte e Curitiba -, que conseguiram melhoras nestes indicadores.

 

Epidemia

“O Brasil está definitivamente vivendo uma epidemia de acidentes de trânsito e o aumento dos atendimentos envolvendo motociclistas é a prova disso. Estamos trabalhando para aperfeiçoar os serviços de urgência no SUS, mas é inegável que esta epidemia está pressionando a rede pública”, avaliou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha quando os primeiros dados sobre os acidentes com motocicletas foram divulgados.

“A elevação dos acidentes envolvendo motociclistas fez com que, pela primeira vez na história, a taxa de mortalidade deste grupo superasse a de pedestres (5,1 /100 mil) e a de outros veículos automotores (5,4/100 mil), como carros, ônibus e caminhões”, disse ainda o ministro.

 

Monitoramento

O Ministério da Saúde monitora mortes e internações por acidentes de trânsito a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), respectivamente.


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