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famaciaOnze municípios piauienses serão contemplados com implantação de farmácias de medicamentos excepcionais, distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A determinação é do Ministério da Saúde, que já encaminhou os recursos. Visando uma melhor utilização da verba,  técnicos do Ministério da Saúde realizaram uma oficina com representantes das 11 cidades, na manhã desta quinta-feira, 01.

 

O encontro aconteceu no auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), localizado na zona Norte de Teresina. De acordo com a coordenadora estadual de Assistência Farmacêutica, Natalya Aires, essa medida é fruto de uma auditoria realizada pelo Dnasus, na qual apontou um mau armazenamento e cuidado dos medicamentos nos municípios. “A inspeção aconteceu em todos os municípios do país, de imediato, 403 municípios serão contemplados com a implantação da farmácia, sendo que desses, onze são no Piauí” explica.

 

Os recursos, orçados em 11 mil reais, são destinados à estrutura física, contratação de pessoal, compra de equipamentos e aparelhos eletrônicos como condicionadores de ar e computadores. O farmacêutico responsável pela distribuição de medicamento na região de Manoel Emídio, Rafael Veloso, comenta que a implantação dessas farmácias servirá para melhorar a vida útil do medicamento e oferecer melhor condição de trabalho. “A farmácia funciona em uma sala que abrange mais dois setores. Com a compra de um aparelho de  ar condicionado e mais um computador, os trabalhos serão otimizados e os medicamentos melhor armazenados” declara.

 

Além de Manoel Emídio, localizado a 347 quilômetros da capital Teresina, os municípios contemplados nessa etapa são:  Assunção do Piauí, Buriti dos Montes, Caracol, Cristalândia do Piauí, Currais, Guaribas, Julio Borges, Jurema, Pau D’arco do Piauí e Redenção do Gurguéia.

 

A coordenadora Natalya Aires acrescenta que a proposta do Ministério é expandir a implantação dessas farmácias para todos os municípios do país. “Essa etapa abrange os mais emergenciais, pois dessa vez a implantação se deu de forma decrescente. Mas, até o final do próximo ano, o Ministério da Saúde quer contar com essas farmácias equipadas em todo o país”, finaliza.

 

 

govpi

Um medicamento desenvolvido inicialmente para combater certos tipos de câncer se mostrou promissor contra à recorrência da esclerose em placas, revelam estudos publicados nesta quarta-feira na revista britânica The Lancet. O Alemtuzumab, desenvolvido originalmente para tratar uma forma de leucemia e outros tipos de câncer pelo laboratório Genzyme, do grupo Sanofi, reduziu a taxa de recorrência da esclerose em placas além dos tratamentos disponíveis, segundo testes da fase 3 (estudo de eficácia comparativa) em mais de mil pacientes.

 

Estas recorrências, que se manifestam de forma intermitente com sintomas como fraqueza muscular, problemas de visão e perda de sensibilidade, acabam por invalidar a grande maioria dos pacientes. Nos testes com pacientes não tratados antes, o grupo que recebeu Alemtuzumab teve, em média, quase a metade das recorrências registradas entre os pacientes tratados com interferon - o principal tratamento contra a esclerose em placas - em um período de dois anos (22% contra 40%).

 

Resultados similares foram observados em uma segunda bateria de testes, com pacientes recorrentes sob tratamento, e ambos "oferecem a perspectiva de progresso significativo na qualidade de vida e em um futuro melhor" para as pessoas que sofrem de esclerose em placas, destacou Alastair Compston, da Universidade de Cambridge, principal responsável pelos estudos. A esclerose em placas atinge 100 mil pessoas na Grã-Bretanha, 80 mil na França e 400 mil nos Estados Unidos.

 

Mas o Alemtuzumab, um anticorpo monoclonal, tem sérios efeitos colaterais: infecções, problemas de imunidade envolvendo a tiróide e queda das plaquetas no sangue, destaca o editorial da revista. As autoridades americanas e europeias devem autorizar o Alemtuzumab, sob o nome comercial de Lemtrada, no próximo ano, segundo Genevieve Maul, porta-voz da Universidade de Cambridge.

 

O grupo Sanofi adquiriu em 2011 a Americain Genzyme, que desenvolveu o medicamento contra a leucemia comercializado inicialmente sob o nome de Campath, depois rebatizado de Lemtrada (com dosagem diferente).

 

AFP

Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje, 1º, no Diário Oficial da União libera R$ 7,4 milhões para a produção de próteses dentárias no país. Ao todo, 18protesesdentarias1112012 estados serão contemplados – Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Groso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

 

De acordo com o texto, a decisão foi tomada devido à necessidade de implementação de laboratórios regionais de próteses dentárias, ampliando o acesso às ações de reabilitação em saúde bucal.

 

Os recursos liberados serão incorporados ao Teto Financeiro Anual do Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade dos Estados e Municípios, conforme anexo publicado no Diário Oficial.

 

Agência Brasil

Portaria do Ministério da Saúde que cria o Programa de Mamografia Móvel foi publicada hoje, 31, no Diário Oficial da União. Lançado pelo governo no início do mês, o programa tem como objetivo ampliar a assistência oncológica no país, sobretudo para mulheres carentes com idade entre 50 e 69 anos.

 

Por meio de nota, a pasta informou que o programa consiste na liberação de unidades oncológicas móveis terrestres e fluvial (carretas ou barcos) que vão percorrer locais considerados estratégicos nos municípios, definidos pelas secretarias de Saúde. A estimativa é que essas unidades tenham capacidade de fazer até 800 mamografias por mês.

 

Cada unidade contará com um técnico em radiologia e deverá ser equipada com pelo menos um mamógrafo entre as seguintes opções: mamógrafo com comando simples, mamógrafo com estereotaxia e mamógrafo computadorizado. Dependendo da estrutura do serviço, o gestor também poderá disponibilizar um médico radiologista, um mastologista ou um ginecologista obstetra.

 

De acordo com o ministério, a ideia é que a mulher seja encaminhada ao serviço, preferencialmente, por meio das unidades básicas de saúde. “O gestor local deverá estar preparado para atender às mulheres que apresentarem alterações mamárias, prestando atendimento via atenção básica, com encaminhamento aos serviços especializados de diagnóstico e tratamento”, informou.

 

Os resultados dos exames feitos nas unidades poderão ser entregues no mesmo dia ou por agendamento. Dependendo do tipo de unidade móvel, o resultado também poderá ser enviado via satélite para um estabelecimento de saúde de referência para que um médico especialista faça a avaliação.

 

A oferta do serviço de mamografia móvel se dará por adesão dos gestores locais, que deverão solicitar habilitação no ministério. A pasta destacou que a contratação e a execução do programa serão de responsabilidade dos estados e municípios, cabendo ao governo federal o repasse financeiro referente aos procedimentos realizados aos gestores locais.

 

Dados do ministério indicam que, no primeiro semestre deste ano, foi registrado um aumento de 41% no número de mamografias feitas no Sistema Único de Saúde (SUS) entre mulheres na faixa prioritária (50 a 69 anos) em relação ao mesmo período de 2010. Em relação a 2011, houve aumento de 21%.

 

A pasta informou que, até 2014, vai investir R$ 4,5 bilhões para fortalecer o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Colo do Útero e de Mama. Em 2011, os investimentos no setor somaram R$ 2,1 bilhões e, em 2010, R$ 1,9 bilhão.

 

 

Agência Brasil