Com o percentual de 95% da meta vacinal ainda não atingido, o Ministério da Saúde determinou que a Fundação Municipal de Saúde, prorrogasse até o dia 13 de julho o encerramento da Campanha de Vacina contra a Poliomielite.
Na capital, até esta sexta-feira, 06, foram vacinados apenas 89,69% da meta, o que corresponde a 56.279 crianças imunizadas. Para alcançar a meta é necessário que os pais ou responsáveis de crianças menores de cinco anos de idade levem seus filhos às salas de vacina das unidades de saúde do município para serem imunizados.
De acordo com a coordenadora de Ações Assistenciais da FMS, Amariles Borba, faltam ainda serem vacinadas 6.471 crianças e é importante que os pais ou responsáveis não deixem para depois a vacina, pois no decorrer do ano, a circulação de pessoas torna viável a transmissão da doença.
“Não devemos nos esquecer que o vírus selvagem da pólio, já há alguns anos, vem avançando no mundo e, que apesar de o Brasil estar livre da poliomielite há mais de 20 anos, é importante que os pais levem seus filhos a sala de vacina, mais próxima da sua residência para garantir a imunização contra a doença, pois ainda existem 35 países que apresentam registros da pólio e com a entrada e saída de pessoas de todo os países, principalmente agora com as Olimpíadas em Londres, é fundamental que todas as crianças estejam imunizadas, pois pode ocorrer à reintrodução do vírus no país”, adverte Amariles Borba.
A paralisia infantil é uma doença grave, que não tem tratamento e que pode deixar seqüelas, ocasionado uma deficiência e até mesmo a morte do indivíduo. Considerada como uma doença infecciosa viral aguda e caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, que se manifesta com infecções inoperantes ou assintomáticas pode ser transmitida por meio do contato direto pelas vias fecal-oral com objetos, alimentos e água contaminados por fezes de doentes ou de portadores podem ser transmitida a doença.
Para a coordenadora de Ações Assistenciais da FMS, a vacinação da criança deve ser entendida como uma ação de cidadania, com uma atitude de responsabilidade para quem quer o bem do próprio filho. “As crianças que já foram vacinadas, mas que ainda são menores de cinco anos podem ser imunizadas contra a pólio. São apenas duas gotinhas e somente atingindo esse percentual, vamos conseguir construir uma barreira de proteção, porque o vírus circula, mas é impedido de disseminar a doença quando encontra em determinado ambiente essa rede preventiva”, ressalta Amariles Borba.
Além disso, o desenvolvimento da Capital é tido com um ponto importante para possíveis investimentos empresarial, pois nos dias de hoje, todo empreendedor busca saber os indicadores sociais do município, incluindo a saúde, assim, é fundamental a manutenção da erradicação da pólio em Teresina.
Ascom/FMS