Educação alimentar traz resultados a médio e longo prazo, ainda que alguns proveitos possam ser vistos durante ou no final de uma dieta, mostra uma pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), da Universidade de São Paulo (USP). Licenciada em ciências, a pesquisadora Vanilde de Castro analisou no doutorado mudanças de comportamento em adultos com excesso de peso, após participarem de um Programa de Educação Alimentar coordenado pela EERP, e os fatores que facilitaram a manutenção dos hábitos adquiridos após a participação.
As mudanças investigadas foram quanto aos hábitos de vida - consumo de álcool, cigarro e prática de atividade física -, à alimentação e às alterações de peso, cintura e quadril. Conforme a Agência USP de Notícias, a pesquisadora dividiu os participantes do programa em dois grupos. Um com pessoas que finalizaram o programa, chamados de Grupo Intervenção, que tiveram frequência mínima de 70%. Os resultados mostraram que esses realizaram mais mudanças comportamentais do que aqueles do chamado de Grupo Abandono, que tiveram frequência igual ou inferior a 30%.
Estadão