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Termina nesta sexta-feira, 06, em todo o país, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Das 14,1 milhões de crianças que formam o público alvo, quase 13 milhões já foram imunizadas. O número representa 91,65% de todos os menores de até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Pais e responsáveis têm até o final da tarde de hoje para levar suas crianças aos postos de vacinação de todo o país.


O desempenho por grupo de idade, até o momento, foi melhor entre os menores de um ano de idade, atingindo 97,86%, o que representa mais de 2,8 milhões de crianças. Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná já superaram a meta de vacinação. Os estados e municípios que não conseguirem atingir a cobertura vacinal ideal devem avaliar a necessidade de continuar a vacinação até cumprirem a meta proposta pelo Ministério da Saúde, que é de 95% de cobertura.


A campanha segue em ritmo satisfatório segundo a avaliação da coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues. Mesmo assim, ela reforça a necessidade de manter  a alta cobertura vacinal que ajudou a erradicar a doença no Brasil.


O Ministério da Saúde repassou 21,2 milhões de doses da vacina para as secretarias estaduais e municipais de saúde. Além disso, o Ministério da Saúde também repassou R$ 37,2 milhões, por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos dos estados e dos municípios para operacionalização das campanhas.


POLIOMIELITE

A paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge principalmente crianças de até cinco anos. É caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito, principalmente nos membros inferiores. Sua transmissão ocorre pelo Poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local favorecem a transmissão.


O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.


ELIMINAÇÃO

O último caso da doença no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Embora não haja circulação do vírus no Brasil, neste ano, 16 países registraram casos de paralisia infantil e, em três deles, a doença é endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.


A aplicação das gotinhas tem como objetivo manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, estabelecendo proteção coletiva com a vacinação de todas as crianças menores de cinco anos no mesmo período. Esta estratégia também permite a disseminação do vírus vacinal no meio ambiente, ajudando a criar a imunidade de grupo. É importante ressaltar que não existe tratamento para a pólio, apenas a prevenção por meio da vacina.


A equipe planeja, agora, lançar um projeto criar e testar anticorpos específicos para a versão humana das moléculas CD4 e CD8.




Agência Saúde

Cientistas da University of North Carolina School of Medicine, nos Estados Unidos, desenvolveram injeções de anticorpos que rapidamente revertem o aparecimento do diabetes tipo I em camundongos geneticamente criados para desenvolver a doença.


Os resultados, publicados na revista Diabetes, mostram que apenas duas aplicações mantiveram a remissão da doença indefinidamente sem prejudicar o sistema imune dos animais.


A pesquisa sugere pela primeira vez que o uso da imunoterapia pode algum dia ser capaz de reverter o aparecimento do diabetes recém-diagnosticado.


Esta forma de diabetes, anteriormente conhecida como diabetes mellitus insulino-dependente, é uma doença autoimune na qual as células T imunes do próprio corpo atacam e destroem as células produtoras de insulina no pâncreas.


O sistema imunológico consiste de células T que são necessárias para manter a imunidade contra diferentes agentes patogênicos bacterianos e virais. Nas pessoas que desenvolvem diabetes tipo 1, células T auto reativas que ativamente destroem as células beta não são combatidas como em pessoas saudáveis.


"Clinicamente, houve alguns resultados promissores utilizando outros anticorpos em pacientes recém-diagnosticados com diabetes tipo 1, mas o processo da doença é bloqueado apenas por um curto período de tempo. Estes anticorpos não discriminam entre as células T normais e aquelas auto reativas. Portanto, as células T envolvidas na manutenção da função imune normal também vão ser eliminadas", observa Roland Tisch.


Tisch de seus colegas começaram a estudar "anticorpos de não empobrecimento" que se ligam a proteínas específicas conhecidas como CD4 e CD8 expressas por todas as células T.


A equipe quis, então, determinar se estes anticorpos poderiam ter efeito terapêutico em camundongos diabéticos.


Eles descobriram que em alguns ratos recentemente diagnosticados, os níveis de açúcar no sangue voltaram ao normal dentro de 48 horas de tratamento. Dentro de cinco dias, cerca de 80% dos animais tinham sido submetidos à remissão do diabetes.


"O efeito protetor é muito rápido, e uma vez estabelecido, é de longo prazo. Seguimos os animais por 400 dias e a maioria permaneceu livre da doença. E, embora os anticorpos tenham sido eliminados do organismo dos animais em 2 a 3 semanas após o tratamento, o efeito protetor persistiu", observa Tisch.


Segundo os pesquisadores, os anticorpos tiveram um efeito muito seletivo sobre as células T que mediaram a destruição das células beta. Após o tratamento, todas as células T normalmente vistas no pâncreas ou nos tecidos associados com o pâncreas haviam sido eliminadas. No entanto, as células T encontradas em outros tecidos e no sangue não foram afetadas.




Isaude.net

resfriadoPessoas com filhos têm menos chances de pegar resfriados, de acordo com um estudo da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. E quanto mais crianças têm, maior é a resistência. Benefícios psicológicos da paternidade é uma possível explicação. Os dados são do jornal Daily Mail.


Os cientistas expuseram 795 adultos saudáveis, entre 18 e 55 anos, a um vírus que provoca o resfriado comum e analisaram muitos dados, como quantidade de filhos, raça, idade, sexo, estado civil, escolaridade.


Constataram que os pais apresentam probabilidade 52% menor de desenvolver a doença. E a quantidade de descendentes realmente faz a diferença. Os com um ou dois tinham 48% menos risco de adoecer, enquanto os com três ou mais apresentaram 61% menos chances.


“Como nós controlamos a imunidade ao vírus, sabemos que essas diferenças não ocorrem apenas porque os pais eram mais prováveis de terem sido expostos ao vírus por meio de seus filhos”, disse o pesquisador Sheldon Cohen. “Além disso, os pais e não-pais mostraram poucas diferenças e as que existiam não poderiam explicar o benefício da paternidade. Esperamos que o benefício psicológico da paternidade, que não medimos, possa ser o responsável”, completou.



Ponto a Ponto ideias

O Piauí apresenta a maior cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil. O Estado aparece em primeiro lugar no ranking com uma cobertura de 96,27% da sua população, o que corresponde a quase três milhões de pessoas. Em segundo lugar aparece o estado da Paraíba com 92,83%. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde referente ao levantamento feito em todo o país em abril deste ano.

 


Os demais estados do Nordeste apresentaram os seguintes percentuais: Maranhão (77,19%), Ceará (69,49%), Rio Grande do Norte (76,61%), Bahia (60,77%), Pernambuco (68,58%), Alagoas (84,97%) e Sergipe (84,97%). O Distrito Federal apresentou a pior cobertura com apenas 16,21% da sua população.


O Programa Saúde da Família foi criado há 18 anos, e ao longo desse tempo teve sempre como uma estratégia uma reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. As prefeituras possuem importante papel dentro da implantação desse programa nos seus municípios.

 


Todos os 224 municípios no Estado apresentam equipes do PSF. Cada equipe deve possuir no mínimo um médico, um enfermeiro, uma auxiliar de enfermagem e entre quatro e 12 agentes comunitários de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada dentro dos municípios.


As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. Inclui-se nessa lista pré-natal, incentivo à vacinação, diagnóstico e controle de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e planejamento familiar.



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