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cervejaAlém de ser uma opção para driblar o calor, a cerveja, quando consumida moderadamente, tem ótimos benefícios para a saúde. O responsável pelos efeitos positivos da bebida é o lúpulo, planta utilizada para lhe conferir amargor. Ele também é utilizado como composto medicinal no tratamento de insônia, nervosismo, dor de cabeça e falta de apetite. E não para por aí: uma pesquisa publicada na revista Chemistry & Biodiversity comprovou que o lúpulo possui até mesmo ação anti-inflamatória.

 

Durante o estudo, os pesquisadores isolaram 13 compostos da planta. Treze deles foram aplicados em ratos para a comparação com um medicamento anti-inflamatório comercializado atualmente (indometacina). Depois das análises, ficou comprovado que 11 dos 13 compostos analisados apresentavam ação anti-inflamatória semelhante à do remédio. Outros dois compostos da planta foram capazes de retardar a formação de tumores de pele, reduzir sua quantidade e até diminuir a incidência do câncer de pele em ratos.

 

Outra pesquisa avaliou o efeito do lúpulo na prevenção do desenvolvimento do câncer de mama. Através da aplicação do extrato de lúpulo em uma linhagem de células mamárias, cultivadas em laboratório, que estão mais propensas a desenvolver esse tipo de câncer, foi mostrado que ele é capaz de inibir a formação de algumas substâncias que favorecem o aparecimento de tumores, além de dificultar a transformação das células em ameaças cancerígenas.

 

Outro benefício comprovado do lúpulo é sua ação neuroprotetora. Ela encontra-se no xanthohumol, principal flavonóide presente na planta e que, em testes com ratos, mostrou-se capaz de melhorar o fluxo sanguíneo cerebral, inibir respostas inflamatórias, morte celular programada e formação de coágulos.

 

Segundo a ciência, o lúpulo teria até efeito antiobesidade, já que o extrato da planta inibiu o aumento tanto do peso corporal, quanto do peso do tecido adiposo em ratos com uma dieta rica em gorduras. A experiência, que durou 20 semanas, mostrou que o lúpulo foi capaz ainda de reduzir o tamanho das células gordurosas e do acúmulo de gordura no fígado. O extrato de lúpulo também melhorou a intolerância à glicose, contribuindo para evitar o desenvolvimento de diabetes.

 

 

Terra

Há duas coisas que as pessoas que sofrem de doenças do coração e dos vasos sanguíneos ou que correm risco de desenvolvê-las devem controlar em especial: a gordura, que caracteriza os alimentos que contêm abundante colesterol e outros lipídios que se acumulam nas artérias; e os salgados, aqueles produtos ricos em sódio, um mineral que eleva a pressão sanguínea.

 

Menos conhecidos, no entanto, são os efeitos nocivos de um terceiro "saboroso inimigo" da saúde cardiovascular: o doce. Disso não só se deduz que é preciso fechar a boca para batatas fritas, manteiga, carnes vermelhas e produtos pré-cozidos, mas também para aqueles abundantes em açúcares.

 

Uma dieta saudável para a circulação não só deve ser moderada em sódio, o que eleva a pressão sanguínea, mas também em doces, de acordo com as últimas recomendações da Associação do Coração dos Estados Unidos, que aconselha reduzir o consumo de açúcar porque muita gente supera os 25 gramas diários aconselhados para a mulher e os 37,5 recomendados ao homem.

 

açucarOs pesquisadores da American Heart Association (AHA, na sigla em inglês) apontam especialmente para as bebidas gasosas e refrescos: A fonte número um de açúcar acrescentado na dieta, nos EUA e também uma das principais fontes de açúcares adicionais em muitos outros países onde estes refrescos são amplamente consumidos.

 

"Pela primeira vez fazemos recomendações específicas sobre a quantidade desta substância que pode ser consumida, porque não só torna as pessoas mais obesas, mas é culpado de diabetes, tensão arterial elevada, doenças coronárias e ataques cardíacos", assinalou a médica Rachel Jonsson, autora da pesquisa em que se baseiam as novas recomendações da AHA.

 

Segundo Rachel, os rótulos na comida empacotada nos EUA não distinguem entre os açúcares naturais e os acrescentados, embora qualquer produto etiquetado como "xarope" na lista de ingredientes provavelmente tenha açúcar acrescentado.

 

O excesso de açúcar não só influi na obesidade, mas também tem parte de responsabilidade no diabetes, na pressão arterial elevada, nas doenças coronárias e nos ataques cardíacos, de acordo com relatório publicado na revista Circulation.

 

Segundo outra pesquisa da Universidade de Emory (EUA) também publicada em Circulation, um consumo elevado na adolescência de açúcares acrescentados (qualquer adoçante calórico que se acrescenta a alimentos ou bebidas durante sua produção ou pelo próprio consumidor) poderia elevar o risco cardíaco quando se chega à vida adulta.

 

Os adolescentes que consomem quantidades altas de açúcares acrescentados nas bebidas e nos alimentos são mais propensos a ter perfis de colesterol e triglicerídeos que podem levar a uma doença cardíaca em anos posteriores da vida, de acordo com o trabalho de Emory.

 

O trabalho americano também mostrou que os adolescentes com sobrepeso ou obesidade e que consomem abundante açúcar acrescentado têm maiores sinais de resistência à insulina, uma situação metabólica que costuma preceder ao diabetes.

 

"O açúcar às vezes está presente nos lugares mais surpreendentes e em alimentos que aparentemente não o contêm", explicou Adoración Rodríguez García, especialista em gastronomia e nutrição e diretora de conteúdos do portal especializado Nutriguía, em referência ao chamado "açúcar oculto".

 

"Por exemplo, é pouco conhecido que, grama a grama, os molhos para churrasco e o ketchup, podem ser mais doces que um sorvete de creme e que cada colherada de qualquer destes dois condimentos contém o equivalente a pelo menos uma colher de chá acumulada de açúcar", prosseguiu Adoración.

 

"Um iogurte de baunilha com framboesas com baixa gordura pode conter mais de dez colherinhas de açúcar, um suco engarrafado pode conter a mesma quantidade de açúcar que uma barrinha de cereal. Se consumimos estes e outros produtos similares com açúcar oculto podemos receber dezenas de calorias extras em nossa dieta diária de forma despercebida", segundo a especialista.

 

"E isso, levando em conta só o açúcar acrescentado, sem considerar outros alimentos como os sucos de frutas exprimidos, que possuem açúcar de forma natural. Se lhes acrescentar açúcar refinado, ou adoçar com frutose, mel ou açúcar mascavo, muitos produtos escondem uma boa quantidade de calorias vazias", acrescentou a especialista da Nutriguía.

 

Por isso, Adoración aconselhou ler os rótulos dos produtos com atenção, inclusive daqueles alimentos que não são doces, para comprovar seu conteúdo em açúcar, levando em conta que "as palavras terminadas em 'ose' indicam a presença de açúcares, os quais estão presentes com outros nomes em uma centena de substâncias para adoçar".

 

"Não se trata de desenvolver uma fobia ao açúcar nem eliminá-lo de nossa vida, porque ele não é um monstro nutricional, mas de consumi-lo com moderação", finalizou a especialista.

 

 

EFE

leiteNa hora de fazer dieta, é comum que algumas pessoas substituam o leite integral pelo desnatado, mas acredite, essa troca não vale a pena. Isso porque, de acordo com especialistas, a bebida integral possui substâncias que ajudam a perder a gordurinha abdominal.

 

Uma pesquisa da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mostrou que o leite integral é mais eficiente do que o desnatado para reduzir os centímetros da barriga. Isso porque ele tem uma maior concentração de ácidos graxos insaturados e alguns saturados, conhecidos como “gorduras boas”.

 

Para conseguir os resultados desejados, porém, é preciso consumi-lo com moderação. Segundo a equipe de nutrição do Oba Hortifruti, o leite pode auxiliar na dieta se for ingerido na quantidade indicada. O ideal é de duas a três porções por dia, dividindo entre leite e seus derivados. Por exemplo, tomar um copo de leite no café da manhã, uma fatia de queijo no lanche e um copo de leite antes de dormir.

 

Além de proteínas e minerais, o leite também tem vitamina A, que mantém a normalidade da visão e da pele, e a D, que ajuda na absorção do cálcio e influencia no fortalecimento dos ossos.

 

 

Terra

O mês de outubro traz campanhas de conscientização do câncer de mama e, apesar de muitas pessoas buscarem incorporar hábitos de prevenção dessa e de outras doenças em suas vidas, uma parte básica da rotina de todos pode trazer o risco do desenvolvimento desse tipo de câncer – o uso de produtos de limpeza.

 

Poucas pessoas sabem que algumas das substâncias que compõe produtos de uso cotidiano podem causar danos ao organismo. Assim, elas podem estar se protegendo ao adotarem uma alimentação saudável, a prática de exercícios físicos e outras atitudes preventivas, mas ao mesmo tempo elas se colocam em risco através do uso desses produtos.

 

As toxinas são armazenadas na gordura do corpo, o que faz com que as mulheres sejam mais suscetíveis a esses danos. Elas naturalmente possuem mais células de gordura do que os homens.

 

“Milhares de químicos são colocados em produtos convencionais para o lar para criarem fragrâncias. Quanto mais gordura você tiver, mais químicos você terá no seu corpo”, explica Jeanne Rizzo, do Breast Cancer Fund dos Estados Unidos.

 

A comunidade médica destina uma grande parte dos seus recursos para a descoberta de novos tratamentos e para a cura do câncer. Rizzo defende que, em grande parte, a própria sociedade pode ser a causadora dessa doença, e que a prevenção seria mais eficiente.

 

“É um ciclo muito vicioso. Nós precisamos focar a pesquisa na prevenção. Uma mudança de paradigma é criticamente (necessária)”, ela diz.

 

Outra medida interessante seria que os fabricantes fossem obrigados a declarar que os produtos incluem substâncias nocivas. Dessa forma os consumidores estariam cientes dos riscos que correm e poderiam fazer escolhas mais benéficas para si mesmos e suas famílias.

 

 Fonte: Metro US