A campanha contra a febre aftosa em Barão de Grajaú-MA está ocorrendo sem sucesso. Desde o início dessa nova etapa apenas 15 dos criadores de gado no município e região apareceram para vacinar o seu rebanho. A situação é preocupante, isso de acordo com o Joselito Carvalho, que coordena a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED-MA) no município.
O nosso índice de vacinação até 19 de novembro, está baixo, pois de acordo com o nosso levantamento feito até o último dia 15, somente quinze criadores tinham aparecido no nosso escritório para comprovar a vacinação, disse ele, afirmando que se falando em número, esses dados correspondem a apenas 4% da vacinação do rebanho no município baronense.
Com o objetivo de que haja uma ação dos criadores voltada à vacinação, Joselito afirmou que houve uma campanha na mídia local, mas nem assim, eles apareceram.
Ele fez um apelo, “por favor os criadores que ainda não vacinaram, que ainda não compraram a vacina que comprem, realizem a vacinação no seu gado e venham comprovar, porque o nosso período e de 1º a 30 de novembro com o prazo de até 15 de dezembro para comprovação, enfatizou. No município existem 468 criadores de gado.
Pesquisadores portugueses e brasileiros descobriram que o desenvolvimento de formas severas de malária pode ser prevenido por um mecanismo simples que controla o acúmulo de ferro nos tecidos do organismo.
Eles descobriram que a expressão de um gene que neutraliza o ferro dentro das células, chamado H-Ferritina, reduz o estresse oxidativo, prevenindo danos no tecido e a morte do organismo infectado.
Os cientistas acreditam que este mecanismo protetor pode servir como uma nova estratégia terapêutica contra a malária. A pesquisa foi publicada na revista Cell Host & Microbe.
A malária é uma doença causada por infecção com o parasita Plasmodium. Uma vez infectados, os indivíduos ativam uma série de mecanismos de defesa que visam a eliminação do parasita.
No entanto, estas estratégias não parecem ser totalmente eficientes em evitar as formas severas da doença e, eventualmente, a morte. Pesquisas anteriores mostraram que outra estratégia de defesa natural que dá tolerância à malária, reduzindo o grau de severidade da doença sem atingir o parasita.
Este novo estudo mostra que esta estratégia de defesa envolve a regulação do metabolismo do ferro no organismo infectado. Os pesquisadores já sabiam que a limitação da quantidade de ferro disponível aos parasitas pode diminuir a virulência, isto é, capacidade de causar a doença.
No entanto, esta estratégia de defesa tem um preço, essencialmente o acúmulo de ferro em tecidos e órgãos do organismo infectado. Isto pode conduzir a danos nos tecidos, potenciando a severidade da doença em vez de reduzir.
Agora, em colaboração com pesquisadores da Fiocruz no Brasil, Miguel Soares e sua equipe no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), em Portugal, descobriram que o organismo pode superar este problema através da indução da expressão de H-Ferritina, que elimina o ferro do tecido.
O efeito protetor da Ferritina preveniu o desenvolvimento de formas severas e geralmente letais da malária em ratos. Os resultados obtidos mostram que, entre os indivíduos infectados, aqueles que tinham os níveis mais altos de Ferritina apresentavam formas menos severas da doença.
Estas observações, em conjunto com os resultados obtidos nos ensaios em animais, mostram que a Ferritina confere proteção à malária sem interferir diretamente com o parasita que causa a doença, ou seja, a Ferritina confere tolerância à malária.
"Nosso trabalho sugere que os indivíduos que expressam níveis mais baixos de Ferritina podem estar em maior risco de desenvolver formas graves de malária. Além disso, o estudo também apoia a teoria de que a proteção contra a malária, bem como outras doenças infecciosas, pode operar sem visar diretamente o agente causador da doença, ou seja, o Plasmodium. Em vez disso, esta estratégia de defesa funciona protegendo as células, tecidos e órgãos em hospedeiros infectados de uma disfunção, limitando assim a gravidade da doença", conclui Soares.
Crianças pequenas que frequentam creche são 50% mais propensas a ter excesso de peso em comparação com aquelas que ficam em casa com os pais, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Montreal no Canadá.
Diferença não foi explicada por fatores de risco conhecidos, como o nível socioeconômico dos pais, aleitamento materno, índice de massa corporal da mãe, ou status de emprego da mãe.
"Descobrimos que as crianças que ficavam em creches entre os 2 e 4 anos tinham cerca de 50% mais chances de estar acima do peso ou obesas entre os 4 e 10 anos de idade em comparação com aquelas que ficavam em casa", afirma a líder da pesquisa Marie-Claude Geoffroy.
Os pesquisadores estudaram 1.649 famílias com crianças nascidas entre 1997 e 1998 em Québec. As mães foram entrevistadas sobre o cuidado dos filhos nas idades de 1 ano e meio, 2 anos e meio, 3 anos e meio e 4 anos.
As crianças foram classificadas de acordo com o tipo de atendimento em que passaram mais tempo, ou seja, em uma creche, com um membro da família, com uma babá, ou com os pais.
Durante os seis anos que se seguiram, os pesquisadores mediram o peso e a altura das crianças. Crianças com excesso de peso ou obesidade foram identificadas de acordo com as normas internacionais da IOTF.
Análises de número de horas sugeriram ainda que cada 5 horas a mais na creche aumentou as chances de excesso de peso na primeira década da vida em 9%.
Até à data, os mecanismos responsáveis pelo aumento da proporção de crianças com excesso de peso em algumas situações de acolhimento infantis permanece desconhecida.
Os pesquisadores acreditam que a creche tem o potencial para reduzir problemas de peso em crianças, possivelmente através da promoção do exercício e da alimentação saudável.
"Os pais não precisam se preocupar, no entanto, sugiro que eles garantam que seus filhos comam bem e pratiquem bastante atividade física, seja em casa ou na creche", afirma a coautora da pesquisa Sylvana Côté.
Segundo os pesquisadores, mais estudos são necessários para esclarecer a relação entre excesso de peso e a permanência em creches.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterou os critérios para definir alimentos light e informações nutricionais nos rótulos dos produtos, que incluem termos como "alto/baixo teor, rico em, fonte de, e não contém".
A decisão vai valer para o que for fabricado no país a partir de 1º de janeiro de 2014. E a medida também servirá para ajustar as normas do Brasil com as do Mercosul, o que deve facilitar a circulação dos itens exportados.
As novas regras valem para alimentos com gorduras trans, ômega 3, 6 e 9, e sem adição de sal. Além disso, para que os esclarecimentos e as advertências fiquem visíveis nas embalagens, as marcas devem usar o mesmo tipo de letra do restante do rótulo, com pelo menos metade do tamanho das outras informações e cor contrastante com o fundo.
Segundo a resolução da Anvisa, alimentos só poderão ser chamados de light se tiverem algum nutriente reduzido na composição, em comparação ao produto convencional.
A resolução, porém, não abrange alimentos para fins especiais, águas envasadas, sal de mesa, bebidas alcoólicas, aditivos, especiarias, vinagre, café, erva-mate e outras espécies vegetais usadas no preparo de chás.
Para o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, os novos critérios devem melhorar o entendimento e a identificação dos produtos pelos consumidores e pelos profissionais de saúde. Isso pretende evitar práticas enganosas, como uma marca que usa proteínas incompletas ou de baixa qualidade alegar que seja fonte de proteínas.
Barbano explica que um exemplo típico são os óleos vegetais que dizem não conter colesterol. Nesse caso, nenhum óleo vegetal fabricado pela indústria brasileira apresenta colesterol, ou seja, essa não é uma característica específica de uma marca ou outra.
Para que a medida seja aplicada, a Anvisa também mudou a base de cálculo das informações nutricionais. Antes, os critérios eram definidos a cada 100 g ou 100 ml de alimento. Agora, será estabelecida uma porção.