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O valor mensal do auxílio-acidente não poderá ser menor que um salário mínimo, se for transformado em lei projeto aprovado nesta quarta-feira, 6, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em decisão terminativa. O auxílio-acidente corresponde a 50% do salário que deu origem ao auxílio-doença do segurado e é pago até a véspera do início da aposentadoria ou até o óbito do segurado. Atualmente, muitos segurados recebem menos do que o piso salarial por esse auxílio, situação considerada inconstitucional pelo autor do projeto (PLS 476/08), senador Paulo Paim (PT-RS).

 

O parlamentar observa que a Constituição Federal “estabelece que nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo”.

 

O relator, senador Cícero Lucena (PSDB-PB), concorda com Paulo Paim.

 

– É claro que o auxílio-acidente substitui a renda (salário de contribuição), pois impede que o segurado desempenhe com completa autonomia sua atividade profissional. E o mínimo de retribuição nestes casos não pode estar em patamar inferior ao do salário-mínimo – argumentou.

 

Cícero Lucena informou que, entre 2005 e 2010, foram registrados no país 3,8 milhões de acidente de trabalho que resultaram na morte de 16,5 mil pessoas e geraram a incapacidade de 74,7 mil trabalhadores. “Estamos em quarto lugar no mundo em ocorrências desta natureza”, frisou.

 

Ainda de acordo com voto de Cícero Lucena, lido pelo relator ad hoc Cyro Miranda (PSDB-GO), o Ministério da Previdência Social se manifestou contra a aprovação da matéria, por gerar aumento de despesa e pela duração média desses benefícios, em torno de 17,7 anos. Mas Lucena considera esse gasto irrisório (cerca de R$ 31 milhões), em relação à arrecadação da Previdência Social (cerca de R$ 60 bilhões), e não vê motivos de ordem financeira que impeçam a aprovação da proposta.

 

Os senadores da CAS aprovaram duas emendas de redação, apresentadas por Cícero Lucena para aprimorar o texto do projeto.


Agência Senado

bbcmaconhaEspecialistas alertam que o público perigosamente subestima os riscos de saúde ligados a fumar maconha. A British Lung Foundation realizou um levantamento de 1.000 adultos e constatou que um terço erroneamente acredita que a cannabis não prejudica a saúde. E 88% pensavam incorretamente que cigarros de tabaco seriam mais prejudiciais do que os de maconha - quando um cigarro de maconha traz os mesmos riscos de um maço de cigarros.

 

A British Lung Foundation afirma quer a falta de consciência é 'alarmante'.

 

Amplamente utilizado

Os números mais recentes mostram que 30% das pessoas entre 16 e 59 anos de idade na Inglaterra e no País de Gales usaram cannabis em suas vidas. Um novo relatório do BLF diz que há ligações científicas entre fumar maconha e a ocorrência de tuberculose, bronquite aguda e câncer de pulmão.

 

O uso de cannabis também tem sido associado ao aumento da possibilidade de o usuário desenvolver problemas de saúde mental, como a esquizofrenia.

 

Parte da razão para isso, dizem os especialistas, é que as pessoas, ao fumar maconha, fazem inalações mais profundas e mantêm a fumaça por mais tempo do que quando fumam cigarros de tabaco. Isso significa que alguém fumando um cigarro de maconha traga quatro vezes mais alcatrão do que com um cigarro de tabaco, e cinco vezes mais monóxido de carbono, diz a BLF.

 

A pesquisa descobriu que particularmente os jovens desconhecem os riscos.

 

'Campanha pública'

Quase 40% dos entrevistados com até 35 anos de idade - a faixa etária mais propensa a ter fumado cannabis - acreditam que maconha não é prejudicial.

 

No entanto, cada cigarro de cannabis aumenta suas chances de desenvolver câncer de pulmão para o equivalente aos riscos de quem fuma um pacote inteiro de 20 cigarros de tabaco, a BLF advertiu. A chefe-executiva da BLF, Helena Shovelton, disse: 'É alarmante que, enquanto pesquisas continuam a revelar as múltiplas consequências para a saúde do uso de maconha, ainda há uma perigosa falta de sensibilização do público sobre o quão prejudicial esta droga pode ser.'

 

'Este não é um problema de nicho - a cannabis é uma das drogas recreativas mais utilizadas no Reino Unido, já que quase um terço da população afirma ter provado.'

 

'Precisamos, portanto, de uma campanha de saúde pública - à semelhança das que têm ajudado a aumentar a conscientização sobre os perigos de se comer alimentos gordurosos ou fumar tabaco - para finalmente acabar com o mito de que fumar maconha é de algum modo um passatempo seguro.'

 

O relatório do BLF recomenda a adoção de um programa de educação pública para aumentar a conscientização do impacto de fumar maconha e um maior investimento na pesquisa sobre as consequências para a saúde de seu uso.


BBC Brasil

testedopezinhoComemora-se, nesta quarta-feira, 06, o Dia Nacional do Teste do Pezinho, uma data que foi instituída pelo governo federal para destacar a importância deste exame.



O teste detecta doenças congênitas como, fenilcetonúria, hipotireoidismo, anemia falciforme e fibrose cística que somente apresentam sinais nos primeiros meses de vida e, em alguns casos, podem levar a um retardo mental.



Durante o procedimento, o material pode ser colhido em uma única picada, rápida e quase indolor, no recém-nascido. Vale ressaltar que, caso alguma doença seja diagnosticada, o bebê precisa passar por outros exames confirmatórios e ter um acompanhamento médico.




R7

exame copyCientistas norte-americanos descobriram que um simples exame de sangue pode melhorar a qualidade do diagnóstico e o tratamento de pacientes com câncer de mama em estágio inicial, segundo estudo publicado na revista “The Lancet Oncology”.



A conclusão partiu de um trabalho anterior do Departamento de Cirurgia Oncológica, da Universidade do Texas, que já havia identificado a presença de células cancerígenas no sangue de pacientes com câncer de mama metastático, isto é, quando as células doentes já tinham se espalhado para além da mama.



Tumores geralmente se espalham pelo sistema linfático em vez da corrente sanguínea. Por isso essa pesquisa já havia representado uma mudança significativa no diagnóstico de câncer e em sua caracterização.



A partir dessa análise, o professor Anthony Lucci, do Departamento de Cirurgia Oncológica, da Universidade do Texas, investigou se as mesmas células cancerígenas poderiam ser encontradas no sangue de pacientes com a doença no estágio inicial.



Ao supervisionar 302 pessoas com câncer de mama, os pesquisadores identificaram as células cancerígenas no sangue de 24% das pessoas estudadas, entre as quais pacientes no estágio inicial. Entre os pacientes que apresentaram maior concentração dessas células no sangue, 31% morreram ou voltaram a ter a doença.



A descoberta aumentou a esperança de que exames de sangue possam ser usados para melhorar o diagnóstico e o tratamento em pacientes com câncer de mama inicial. Já que quanto mais rápido for feito o diagnóstico no estágio inicial da doença, maiores são as chances do paciente sobreviver.



"[...] Esta informação pode ser útil para sabermos o estágio da doença e na identificação de pacientes que poderiam se beneficiar com terapias adicionais", disse Lucci.




G1

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