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ernaniO secretário de estado da saúde, Ernani Maia, participou nessa quarta-feira, 27, de sua primeira reunião no Conselho Estadual de Saúde do Piauí (CES). Na pauta, a discussão de vários assuntos como a prorrogação das inscrições do pleito eleitoral do CES, que se estenderá até o dia 13 julho com previsão para o resultado final no dia 1º de Agosto e a política de Atenção à Saúde de Pessoa com Deficiência, além de uma proposta para realização do Seminário de Conselheiros de Saúde em Barras.


Ernani Maia destacou a importância dos conselheiros estarem trabalhando ativamente junto à Sesapi. “Esta nova equipe veio dar continuidade ao trabalho da ex-secretária Lilian Martins, que sempre pediu empenho nas melhorias da saúde pública. Viemos complementar o pedido do governador Wilson Martins de que deveremos falar menos e agir mais, portanto, queremos trabalhar juntos com os conselheiros, gestores e profissionais para dar resultados reais a nossa população”, destacou.


O secretário falou ainda da importância da eleição do CES. Para ele, é primordial que qualquer membro, desde que esteja apto a concorrer a presidência da entidade, possa candidatar-se e gerir o conselho de forma responsável e democrática.


“O conselho tem como uma  de suas principais funções fortalecer o controle social das atividades apontadas nas pautas e pelos conselheiros. Estamos a cada dia investindo para termos pessoas capacitadas para conhecer as regras que regulamentam o setor de saúde e assim levar resultados positivos para os hospitais do nosso Estado”, disse.


O CES se reúne todas as quartas-feiras no prédio da Facime. Na abertura da reunião ordinária de Nº 163, os 26 integrantes da entidade deram boas vindas ao secretário Ernani Maia e ao novo superintendente de atenção à saúde, Pedro Leopoldino.




Sesapi

Cientistas dos Estados Unidos desenvolveram uma vacina inovadora capaz de combater a dependência de nicotina.


A abordagem, testada com sucesso em camundongos, ativa a produção de anticorpos que impedem que a nicotina entre no sangue e chegue ao cérebro e ao coração.


"A pesquisa mostra que a vacina inovadora é a melhor maneira de tratar a dependência crônica da nicotina. Os anticorpos trabalham como o personagem de videogame ' Pac Man' , limpando o sangue conforme necessário antes que a nicotina possa ter qualquer efeito biológico", explica o pesquisador principal do estudo, Ronald G. Crystal, do Weill Cornell Medical College.


Vacinas contra a nicotina previamente testadas falharam em testes clínicos porque todas elas entregam diretamente anticorpos contra a substância, que só duram algumas semanas e exigem injeções repetidas e caras. Além disso, este tipo de vacina teve resultados inconsistentes, talvez porque a dose necessária possa ser diferente para cada pessoa.


Cerca de 20% dos adultos americanos fumam. Embora os 4 mil produtos químicos presentes no cigarro causem outros problemas de saúde responsáveis por uma em cada cinco mortes nos EUA, a nicotina do tabaco é que mantém o vício.


Como funciona

Para o trabalho, os pesquisadores produziram uma ' vacina genética' com a ajuda do sequenciamento genético de um anticorpo da nicotina criado artificialmente.


Os pesquisadores colocaram o anticorpo em um vírus adeno-associado (AAV), projetado para não ser prejudicial. Eles também incluíram uma informação que dirigiu a vacina para os hepatócitos, células do fígado.


A sequência genética do anticorpo em seguida, se insere no núcleo dos hepatócitos e estas células começam a produzir um fluxo constante dos anticorpos, juntamente com todas as outras moléculas que eles produzem.


A equipe testou a vacina em camundongos experimentais: alguns foram tratados apenas com a substância do tabaco, outros receberam o produto químico junto com a vacina.


Os resultados mostraram que os animais que não receberam a dose experimental tiveram a pressão sanguínea e atividade do coração reduzidas, sinais de que a nicotina alcançou o cérebro e o sistema cardiovascular.


Já os roedores que receberam a vacina, destacam os pesquisadores, não sofreram alterações em suas funções biológicas.


A equipe agora se prepara para testar a abordagem novamente em camundongos e pela primeira vez em primatas e seres humanos no futuro.


Segundo Cristal, se bem sucedida, a vacina seria melhor se usada em fumantes que estão empenhados em desistir. Ele sugere ainda que a abordagem poderia ser aplicada para prevenir o vício em pessoas que nunca fumaram, da mesma maneira que as vacinas são utilizadas agora para evitar doenças infecciosas.



R7

coca0colaaA Coca-Cola manifestou-se nesta quarta-feira, 27, sobre a polêmica do corante caramelo IV em seus produtos, que teria em sua composição 4-metil-imidazol (4-MI), que pode ser cancerígena. O refrigerante vendido no Brasil tem 263 mg do corante cancerígeno em 350 ml de bebida — ou nove vezes o limite diário permitido de 4-MI, de acordo com um estudo feito pelo Centro de Pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest), de Washington. Segundo o governo da Califórnia, este limite seria de 39 mg.

 

No entanto, a Coca disse hoje que o uso do caramelo IV está de acordo com as normas definidas "internacionalmente pela Comissão do Codex Alimentarius, e nacionalmente pela Anvisa. Assim, a quantidade de 4-MI ingerida pelo consumo de refrigerantes não é considerada significativa ou indicativa de risco à saúde humana".

 

— Em entendimento compartilhado pelas autoridades sanitárias dos EUA (FDA) e da Europa (EFSA), a Anvisa define que uma pessoa adulta teria que consumir diariamente 80 litros de refrigerante que contenha corante caramelo IV para ultrapassar os limites estabelecidos pelos comitês científicos internacionais e pela agência brasileira.

 

Para dar mais força ao argumento, a Coca diz que o café tem mais 4-MI que seu refrigerante.

 

— Os níveis de 4-MI encontrados em cafés, por exemplo, são maiores que os obtidos em refrigerantes, segundo a Anvisa. Apesar de os cafés não terem adição de corante caramelo, o 4-MI pode ser formado durante a torrefação dos grãos, bem como em outros alimentos submetidos a aquecimento, inclusive no preparo caseiro.


R7

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental, está promovendo nesta de quarta-feira, 27,  a primeira reunião para avaliar o inquérito nacional sobre a prevalência da Esquistossomose e Geo-helmintoses. O encontro será na sala da coordenação, e conta com a presença do coordenador nacional do Inquérito, Naftale Katz, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de Minas Gerais, além do coordenador da regional Nordeste II (MA, PI, PB, SE e BA), Fernando Bezerra, da Universidade Federal do Ceará (UFCE).

O inquérito é demandado pelo Ministério da Saúde, sob a coordenação da Fiocruz de Minas Gerais, com abrangência em 542 municípios, distribuídos nas 27 unidades da Federação. No Piauí, 19 cidades foram selecionadas para a pesquisa, cujos resultados parciais serão apresentados nessa quinta-feira, 28.

 Os municípios estão divididos em áreas Endêmicas (Pio IX e Picos) e área não Endêmica (Teresina, Paulistana, Lagoinha do Piauí, São Miguel do Tapuio, Ilha Grande, Inhuma, Jerumenha, Piracuruca, São Félix do Piauí, Miguel Alves, Altos, Wall Ferraz, Batalha, Bocaina, São João do Arraial, Luís Correia e Floriano).

 

O objetivo principal, além de garantir mais saúde e qualidade de vida, é conhecer a prevalência da Esquistossomose mansoni, Ascaridíase, Trichuríase e Ancilostomíase no Brasil.

 

Sesapi

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