Há diversas causas para o aborto e, por isso, qualquer ocorrência deve ser investigada por um médico, como alertaram o ginecologista José Bento e o urologista Sandro Esteves no Bem Estar desta quinta-feira, 6. Alterações como doenças sexualmente transmissíveis, poluição, obesidade, estresse, uso de drogas, cigarros ou medicamentos podem prejudicar a fertilidade e aumentam o risco de aborto. Estima-se que 15% das gestações terminam em aborto até o 3º mês e isso acontece principalmente por causa da genética. Esse problema se chama cromossomopatia, uma alteração na sequência de DNA. O corpo aborta para evitar que o bebê nasça com má-formação.
O risco é maior nas mulheres mais velhas, que têm células envelhecidas que provocam alterações cromossômicas mais freqüentes. Até os 30 anos, as chances de aborto espontâneo são de 10%; após os 40 anos, essa porcentagem aumenta para 40%. Há também outras causas de aborto, que são as alterações no útero, a rejeição do embrião pela mãe ou infecções como toxoplasmose e sífilis. Segundo um estudo publicado em uma revista médica da Europa, outra causa do aborto é a fragmentação do DNA do espermatozóide, o que aumenta as chances em até três vezes.
O urologista Sandro Esteves informou, no entanto, que o homem com o DNA fragmentado pode melhorar seu espermatozóide com mudanças de comportamento, alimentação e medicamentos. Homens com varizes ao redor dos testículos podem recorrer à cirurgia.
Para investigar a fertilidade, há testes vendidos nas farmácias que identificam o período da ovulação. Esse teste mede o hormônio LH na urina. Se o nível deste hormônio estiver elevado, significa que a mulher irá ovular em até dois dias. O teste de ovulação tem cerca de 80% a 90% de assertividade para detectar a descarga do hormônio LH.
O problema é que nem sempre a descarga do hormônio é acompanhada da ovulação. Existem casos que a hipófise libera o LH, que cai na corrente sanguínea e vai até o ovário, mas mesmo assim o ovário não libera o óvulo. Este é um dos mecanismos de formação de cistos de ovário.
Mas um sinal que pode significar que a mulher está no período fértil é a secreção que sai pela vagina. Ela aumenta, fica mais pegajosa, fluída e a cor tem um tom esbranquiçado. Outro sinal é sentir dor nas laterais do abdômen.
Quem tem o ciclo menstrual regular, pode usar a tabelinha para calcular seu período fértil (veja no infográfico). Mas nos outros casos de ciclo desregulado, o controle deve ser feito em acompanhamento com o médico.
O ginecologista José Bento alertou, no entanto, que o método da tabelinha deve ser feito apenas para mulheres que querem engravidar, mas nunca como método contraceptivo porque, para essa finalidade, pode não funcionar. Segundo ele, caso a mulher tenha uma descarga de adrenalina, ela pode ovular fora do período fértil.
Para as mulheres que usam a tabelinha e querem engravidar, a dica é fazer a relação sexual no período fértil e não necessariamente no dia fértil. O espermatozoide sobrevive até 72 horas dentro da mulher e o óvulo dura 18 horas, o que aumenta o tempo das chances de fecundação.
Disfunção erétil
Os remédios para disfunção erétil são seguros, mas têm efeitos colaterais, como dor de cabeça, alteração visual temporária e calor no rosto. Pessoas com problemas cardíacos que tomam vasodilatadores devem tomar cuidado porque esses remédios para disfunção erétil podem provocar infarto.
Por isso, é importante consultar um médico urologista ou cardiologista antes de optar pelo uso desses medicamentos. Em alguns casos, eles não podem ser tomados com bebida alcoólica.
G1