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Além de não resolver os problemas, excesso de bebida pode tornar mais difícil que a pessoa se recupere de experiências traumáticas, aumentando o risco de transtorno de estresse pós-traumático. As descobertas são de pesquisadores do Instituto Nacional de Abuso do Álcool e Alcoolismo, e do Centro de Bowles de Estudos do Álcool, ambos nos Estados Unidos, e foram divulgadas pelo jornal Daily Mail.

 

Ao longo de um mês, os cientistas deram a alguns ratos doses de álcool e os compararam a outros que não tiveram acesso à bebida. Então, usaram leves choques elétricos para que os animais temessem um som específico. Quando o barulho começou a não vir acompanhado pelo choque, os que não tiveram acesso ao álcool gradualmente passaram a não temê-lo, enquanto os outros não pararam de ficar “congelados” no lugar aguardando o incômodo.

 

Depois, a equipe avaliou o cérebro dos ratos. Constatou que as células nervosas no córtex pré-frontal dos expostos ao álcool funcionava de maneira diferente. Fora isso, a atividade de um receptor-chave, o NMDA, foi suprimida nos que receberam doses elevadas do líquido.

 

O padrão é semelhante ao que é visto em pacientes com estresse pós-traumático, que têm dificuldade para superar o medo, mesmo quando não estão mais em uma situação perigosa. A explicação seria que a exposição crônica ao álcool pode causar um déficit na forma como os centros cerebrais cognitivos controlam os centros cerebrais emocionais.

 

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