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O Saúde Não Tem Preço – marca do Aqui Tem Farmácia Popular – beneficia cada vez mais brasileiros e amplia o acesso ao tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). No Piauí, a iniciativa garantiu medicamentos gratuitos para mais de 62 mil. No estado, o número de pessoas assistidas com a oferta de medicamentos para diabetes e hipertensão aumentou em 1474% desde o início da gratuidade.

O total mensal de atendimentos passou de 1.654, em janeiro de 2011, para 26 mil, em agosto de 2012. Em todo o País, 10,7 milhões pessoas já foram beneficiadas desde o início da gratuidade (diabetes e hipertensão).

 

Em junho deste ano, com intuito de aumentar o acesso e diminuir o número de internações por asma, o governo federal decidiu incluir no Saúde Não Tem Preço três medicamentos para asma, beneficiando 204 mil pessoas em três meses. Desses, 278 estão no Piauí, aumento de 104%. Ao total, são 17 medicamentos gratuitos para diabetes, hipertensão e asma.

 

Em todo o País, são mais de 20 mil farmácias, entre públicas e particulares credenciadas, que distribuem os medicamentos. No Piauí, são 87 estabelecimentos. Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica dentro do prazo de validade. Pessoas com mais de 60 anos ou com dificuldades de locomoção ficam dispensadas da presença física, podendo o medicamento ser retirado com procuração por familiares ou amigos.

 

FARMÁCIA POPULAR – Criado em 2004 para ampliar o acesso da população a medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos, o programa Farmácia Popular do Brasil oferta medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto. São medicamentos para o tratamento de doenças como colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, além de contraceptivos e fraldas geriátricas.

 

No último ano, o programa registrou um crescimento de 300% no número de pessoas beneficiadas, saltando de 1,2 milhão em janeiro de 2011 para cinco milhões em agosto de 2012. Já no Piauí, o aumento foi 1.124%, passando de 2.594 atendidos em janeiro, para 31.753 em agosto.

 

O número de farmácias que ofertam esses medicamentos também aumentou. A participação das farmácias privadas credenciadas cresceu de 14 mil, no ano passado, para cerca de 20 mil em 2012. No mesmo período, o número de municípios cobertos com farmácias credenciadas passou de 2.467 para 3.353. Desses, 1.060 são municípios de extrema pobreza -- eram 578, em 2011. A meta é contemplar mais 1.305 municípios de extrema pobreza até 2014.

 

Na rede pública de saúde, o ministério ampliou a quantidade de produtos da lista de medicamentos do SUS de 342, em 2008, para 550, em 2010. Este ano, a lista já soma 810 itens.

 

 

 Ascom/MS