• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

Uma nova pesquisa traz notícias assustadoras: celulares podem ter 10 vezes mais bactérias do que a maioria dos assentos sanitários.

 

“Eles têm um bocado de (bactérias) neles. Quando foi a última vez que você limpou o seu celular?”, questiona Charles Gerba, pesquisador da Universidade do Arizona.

 

Vasos sanitários são frequentemente higienizados, já que as pessoas associam banheiros a germes e bactérias. Celulares e outros objetos utilizados no cotidiano raramente são incluídos em rotinas de limpeza.

 

Porém, o pesquisador alerta que os germes no telefone não são o problema. É o compartilhamento do aparelho que pode disseminar doenças.

 

Telefones celulares são algo que exigem contato constante com seus donos, ficando próximos às suas faces e bocas. Por serem eletrônicos, as pessoas podem não se sentir seguras em limpá-los, com medo de causar algum dano ao objeto.

 

O mesmo acontece com controles remotos. Assim como os celulares, eles são compartilhados e são usados por pessoas doentes. A capacidade que eles têm de espalhar germes é ainda maior do que a de telefones. Outros objetos que também oferecem riscos de contaminação são carrinhos de compras, botões de primeiro andar de elevadores e telefones de escritórios.

 

Para evitar a contaminação através de celulares, Gerba aconselha que as pessoas não os dividam e os limpem frequentemente com lenços antibacterianos.

 

 

Live Science

dormiQuem nunca sentiu uma vontade incontrolável de cochilar depois do almoço? Se no Brasil, tirar uma soneca pode ainda ser visto como uma prática preguiçosa, médicos especialistas no sono computam esses minutinhos a mais com o travesseiro como um tempo preciso no seu dia.

 

A sesta, tradição europeia, fortalece a memória, aumenta a concentração, além de melhorar a parte motora, evitando acidentes de trabalho, como explica o Doutor Fernando Morgadinho, neurologista do Instituto do Sono.

 

“Vivemos em uma sociedade que nos priva do sono, dormimos menos do que deveríamos. Repousar após o almoço recarrega as energias e nos torna mais produtivos.

 

Contudo, é importante estar atento à duração deste descanso vespertino. O excesso de cansaço pode significar que a qualidade do sono noturno não anda bem, complementa Morgadinho.

 

“O ideal é que o cochilo não ultrapasse os 40 minutos, pois nessa fase o sono é leve. A sesta não substitui uma noite de sono, ela complementa”.

 

 

R7

pilulaDevido aos fortes sintomas da tensão pré-menstrual, ao desconforto e até por praticidade, cada vez mais mulheres optam por não menstruar. Para isso, são utilizadas pílulas anticoncepcionais específicas, conhecidas como pílulas de uso contínuo. Mas esse tipo de tratamento pode influenciar de alguma forma a fertilidade da mulher?

 

Carolina Ambrogini, ginecologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que não. "Isso é um mito. Tanto a pílula contínua, como o anticoncepcional convencional não apresentam efeito acumulativo. A partir do momento que a mulher toma o último comprimido, ele age por 24 horas no organismo e depois é eliminado."

 

Por isso, não há relação direta entre o tempo que as mulheres demoram para engravidar após parar com a pílula e um suposto efeito cumulativo dos anticoncepcionais. "Essa demora está muito mais ligada ao emocional e à idade da mulher. As mulheres hoje estão engravidando cada vez mais tarde, e a idade conta muito", explica Carolina.

 

Como a pílula funciona

Por inibir a menstruação, a pílula de uso contínuo é indicada para pacientes que têm endometriose, cólicas intensas, fluxo menstrual muito grande ou que sofram com os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM).

 

Ela age no organismo da mesma forma que as pílulas convencionais. A diferença é que apresenta uma dosagem maior do hormônio estrogênio, e que não são efetuadas pausas entre as cartelas. "Quando a mulher faz a pausa do anticoncepcional, ela não tem uma menstruação e sim um sangramento de privação. Como essa pílula não tem pausas, ela mantém o nível hormonal estável e o sangramento não ocorre", aponta.

 

Carolina alerta que nem sempre o tratamento tem o resultado esperado. "Não é para todo mundo que dá certo. Algumas podem ter escape. Não funciona em 100% dos casos, vai depender da mulher", afirma.

 

 

Cross Content

dentesUma pesquisa científica apresentada esta semana afirma que óleo de coco ajuda a combater uma bactéria responsável pela queda de dentes e que o produto poderia ser usado em artigos de higiene bucal.

 

Cientistas irlandeses do Instituto Athlone de Technologia, de Dublin, dizem que o produto, após ser tratado com enzimas, impediu a evolução da bactéria Streptococcus, que é uma das maiores causadoras da queda da dentição.

 

A deterioração dos dentes é um problema que atualmente afeta de 60% a 90% das crianças de países industrializados.

 

Aftas

Em uma palestra na Conferência da Sociedade de Microbiologia, foram apresentados os resultados da pesquisa que testou os impactos dos óleos de coco, de oliva e vegetal nos seus estados naturais e após tratamentos com enzimas, em um processo similar a digestão.

 

O óleo de coco foi o único que conseguiu conter a bactéria que é encontrada na região bucal. Além disso, outro benefício apontado é que ele pode evitar aftas.

 

O pesquisador do Instituto Athlone de Technologia, Damien Brady, disse que o produto funciona bem em baixas concentrações e pode ser uma alternativa atraente ao uso de aditivos químicos.

 

'Com o aumento da resistência bacteriana, é importante que nós voltemos a nossa atenção para o combate a infecções de micro-organismos', disse.

 

A pesquisa irlandesa está estudando ainda formas de controlar a evolução bacteriana no intestino humano e a descoberta pode ter implicações na saúde do sistema digestivo.

 

 

BBC Brasil