Uma pesquisa publicada nessa segunda-feira, 10, mostra, pela primeira vez, que é possível desenvolver uma vacina segura e eficaz contra a dengue. Hoje, não
existe nenhuma vacina ou remédio contra o vírus da dengue. A prevenção é feita sobre o mosquito transmissor – Aedes aegypti – e o tratamento da doença é apenas sobre os sintomas, com medicamentos para aliviar a febre e as dores no corpo.
A conclusão de que uma vacina está mais perto de ser lançada veio depois de testes feitos com mais de 4 mil crianças na Tailândia. Foi a terceira fase de testes de uma vacina candidata desenvolvida por pesquisadores do laboratório Sanofi Pasteur, e os resultados foram publicados pela revista médica “Lancet”.
Essa é última etapa de exames pela qual um medicamento precisa passar antes de entrar no mercado. Antes disso, ele deve ter bons resultados em animais e em etapas menores com humanos. A Tailândia foi escolhida porque é uma região onde a doença é endêmica – a mesma vacina também está sendo testada no Brasil.
Embora os pesquisadores estejam animados, a vacina ainda não é capaz de prevenir a dengue de uma forma geral. Um dos grandes desafios do combate ao vírus da dengue são suas variações. Existem quatro subtipos do vírus, e para cada um deles é preciso fazer uma vacina específica. Os quatro têm o mesmo potencial de provocar a doença e o mesmo perigo.
A vacina candidata testada na Tailândia contém em uma única dose a mistura das quatro vacinas contra cada subtipo do vírus. Contra os vírus tipo 1, 3 e 4, a taxa de imunização ficou entre 60% e 90% – o que os médicos consideram uma vacina eficaz. Além disso, não foram registrados efeitos colaterais significativos.
No entanto, foi registrado um número relativamente alto de casos de dengue provocados pelo vírus tipo 2, um sinal de que a vacina não funcionou contra esse alvo específico.
Os produtores da vacina ainda esperam pelos resultados da pesquisa na América Latina, com mais de 30 mil voluntários, para saber se a vacina poderá ser aprovada. Esses estudos devem ser concluídos em 2014.
G1
usuários da maconha que devem considerar esse risco, mas também, os médicos que administram a droga para fins terapêuticos em pacientes jovens do sexo masculino.
fones de ouvido. Entretanto, a popularização desse acessório preocupa especialistas que afirmam que o uso excessivo do fone pode resultar em perda auditiva leve ou, em casos mais graves, em surdez.
Ao monitorar e reestruturar seus hospitais regionais e estaduais, a Secretaria de Estado da Saúde vem também apoiando e acompanhando, desde agosto de 2011, os hospitais municipalizados. O objetivo é diagnosticar problemas que dificultam o bom andamento dos serviços de saúde.